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13.

Olivia observou o garoto por alguns instantes, uma pontada de desconfiança percorrendo seus pensamentos enquanto ele se virava de costas para conversar com os dois delinquentes que carregavam o terráqueo. Seus olhos se fixaram em Finn, desacordado e vulnerável, e ela respirou fundo, tentando conter a enxurrada de emoções que ameaçava transbordar.

Tudo parecia passar como um borrão. Enquanto Abby guiava Clarke na tentativa desesperada de salvar Finn através do rádio, Bellamy e os outros delinquentes levavam o terráqueo para o segundo nível da nave. Octavia assistia à cena com uma mistura de fúria e incredulidade, incapaz de aceitar a decisão impulsiva de seu irmão. Ela se recusava a acreditar que Bellamy iria tão longe a ponto de torturar o terráqueo em busca de respostas.

Olivia estava imersa nas orientações de Abby para Clarke, tão absorvida pela tensão da situação que mal percebeu Octavia subindo as escadas em direção ao nível da nave onde Bellamy havia levado o Terráqueo. Um franzir de sobrancelhas revelou sua confusão diante das ações da jovem Blake, enquanto tentava decifrar o que ela tinha em mente. Com um rápido suspiro, Olivia decidiu não ficar para trás e seguiu Octavia de perto, seus passos ecoando nas escadas metálicas enquanto ela se preparava para o que quer que estivesse por vir.

— Amarre-o com mais firmeza — ordenou Bellamy, suas palavras cortantes ecoando na sala. De costas para a escada, ele não percebeu quando as garotas chegaram. Sua voz firme e decidida deixava claro que não havia espaço para hesitação ou erros. — A última coisa que precisamos é que esse canalha escape por causa de um descuido. — continuou ele, sem demonstrar piedade ou vacilação em suas ordens. O semblante determinado de Bellamy revelava que ele não estava ali para brincadeiras, mas sim para garantir que suas decisões fossem seguidas à risca.

Arrepios percorreram a espinha de Olivia ao ver o grande homem amarrado daquele jeito. Seu rosto estava marcado por ferimentos, alguns ainda sangrando, e ele se contorcia ligeiramente, numa tentativa desesperada de se libertar. O coração de Olivia se apertou com compaixão diante da visão, enquanto ela lutava para conter a angústia que crescia dentro dela.

A expressão do terráqueo ganhou uma pitada de surpresa ao avistar Octavia ali, e Bellamy percebeu, girando-se abruptamente para encarar as garotas. Octavia continuou a se aproximar lentamente do homem, mesmo diante da interdição imposta por seu irmão.

— Octavia, afaste-se daqui — ordenou Bellamy com firmeza, sua voz ecoando com autoridade na sala.

— Eu disse que ele estava me protegendo — Octavia afirmou com determinação, seu olhar fixo no terráqueo. A postura decidida dela intrigou Olivia, enquanto ambas as partes mantinham um contato visual intenso. A mente de Olivia começou a girar com dúvidas, questionando se aquele homem poderia ser um dos terráqueos responsáveis pela captura de Jasper. — Não precisava fazer isso.

— Isso não tem nada a ver com você — disse Bellamy, alternando seu olhar entre Octavia e, curiosamente, Olivia, que estava logo atrás da irmã mais nova. — Estou fazendo isso por todos nós. — declarou ele com convicção, sua voz ressoando com determinação enquanto ele tentava justificar suas ações perante as duas garotas.

— Fez isso por nós? — Octavia questionou, seu olhar fixo no terráqueo machucado e cruelmente preso. A expressão da garota era uma mistura tumultuada de emoções: raiva, surpresa e tristeza entrelaçadas em seu rosto. Cada sentimento parecia lutar por domínio enquanto ela processava a situação diante dela.

— Fiz isso por Finn e Jasper. — disse Bellamy, virando seu olhar para o terráqueo. Seus olhos transmitiam uma mistura de raiva e desejo de vingança. — E por Diggs, John e Roma. — o nome dos companheiros caídos foi pronunciado com uma reverência sombria, cada sílaba carregada de pesar e determinação.

— Não foi ele! — Octavia afirmou com firmeza, referindo-se aos feridos e aos mortos dos mencionados por Bellamy.

— Você não sabe! Precisamos saber o que estamos enfrentando. Quantos são, e por que estão nos matando — Bellamy insistiu, sua paciência quase atingindo o limite. O terráqueo balançava a cabeça negativamente ao ouvir as palavras de Bellamy, como se estivesse quase desacreditado. — E ele vai nos contar isso, agora.

A tensão na sala atingiu um novo patamar enquanto todos aguardavam a resposta do prisioneiro, cada segundo pesando como uma eternidade. Bellamy avançou em direção ao terráqueo, uma aura de raiva envolvendo cada passo que ele dava. Octavia reagiu instintivamente, agarrando o braço do irmão e puxando-o com força, em uma tentativa desesperada de impedi-lo.

— Não, Bellamy! Por favor! — ela quase implorou, sua voz carregada de emoção e angústia diante da perspectiva sombria que se desenrolava diante deles.

— Tirem-na daqui! — ordenou Bellamy com firmeza, sua voz cortante ecoando na sala. Ele se virou para Olivia, que observava a cena com um semblante sério e atento. — Vai defender o terráqueo também, Kane? — ele dirigiu sua pergunta a Olivia, buscando uma confirmação.

Olivia ponderou cuidadosamente antes de responder. Enquanto os delinquentes seguiam as ordens de Bellamy e removiam Octavia da sala, ela estudou o rosto do terráqueo em busca de qualquer sinal de algo além do sangue e dos traços masculinos, mas não encontrou nada além disso. Após um longo suspiro, ela dirigiu-se a Bellamy.

— Não, Bellamy. Não vou defendê-lo — afirmou ela com firmeza. Bellamy assentiu com a cabeça ao ouvir sua resposta. — Mas também não concordo com você. Não precisa torturá-lo, já tentou, sabe... conversar?

A sugestão de Olivia pairou no ar, carregada de uma promessa de potencial entendimento e resolução pacífica, contrastando com a abordagem agressiva de Bellamy.

— Acho que ele não entende nossa língua — comentou Octavia, após conseguir fazer com que os delinquentes a soltassem. — Ele não vai entender você. — o comentário de Octavia trouxe uma nova perspectiva para a situação. Se o terráqueo não entendesse sua língua, a comunicação seria ainda mais desafiadora. A incerteza pairava no ar enquanto eles buscavam uma maneira de lidar com a situação delicada diante deles.

Bellamy encarou o homem à sua frente por alguns segundos, ponderando sobre a sugestão de Octavia. Se a comunicação verbal não fosse uma opção viável, restava-lhes uma linguagem mais primordial, mais visceral. Uma linguagem que transcendia as palavras e se expressava através de ações. Com uma expressão determinada, Bellamy tomou uma decisão. Se o homem não fosse entender suas palavras, então eles teriam que se comunicar de uma maneira diferente. Uma mais violenta. Bellamy fixou seu olhar no homem à sua frente, seu tom de voz agora carregado de desafio.

— Eu acho que ele vai me entender, sim — declarou, sua determinação evidente em cada palavra. A confiança de Bellamy em sua capacidade de se fazer entender, mesmo em meio à adversidade, ecoou na sala, desafiando qualquer dúvida que pudesse pairar no ar.

Depois de alguns minutos de tensão e tentativas infrutíferas de diálogo, Olivia ainda observava atentamente o comportamento do terráqueo. Ela brincava com o próprio colar, movendo o indicador ao redor dele como uma forma de aliviar a ansiedade que começava a se acumular dentro dela. Em sua mente, ela agradecia silenciosamente ao seu pai por tê-la deixado com aquele colar, que agora se tornava um conforto em meio ao caos.

De repente, um estrondo ensurdecedor ecoou pela nave, acompanhado pelo balançar violento da mesma. Os delinquentes foram pegos de surpresa, enquanto Bellamy se virava rapidamente na direção da escotilha da nave, tentando vislumbrar o que estava acontecendo no nível abaixo.

— Que diabos foi isso? — Bellamy exclamou, sua voz carregada de preocupação e urgência. — Estamos sendo atacados ou não? — o caos repentino lançou uma sombra de incerteza sobre a situação já tensa. Bellamy estava determinado a descobrir a origem do estrondo e se a nave estava enfrentando algum tipo de ameaça iminente. A ansiedade pairava no ar enquanto todos aguardavam por respostas.

— Danos da tempestade. Estamos bem — afirmou o delinquente que acabara de subir até o nível deles, trazendo um alívio palpável para a sala. Olivia deixou escapar um suspiro audível de seus lábios, como se o peso que estava sobre seus ombros devido à tensão do momento tivesse sido repentinamente aliviado. A confirmação de que estavam seguros por enquanto trouxe um breve momento de tranquilidade, permitindo que todos pudessem respirar aliviados antes de retomar o controle da situação.

Bellamy, então, voltou sua atenção ao terráqueo. As tentativas, obviamente falhas, de extrair as informações desejadas do prisioneiro eram numerosas, mas ele não estava disposto a desistir tão facilmente. Determinado a buscar vingança, Bellamy estava determinado a extrair qualquer informação que pudesse ajudar na sua causa, custasse o que custasse.

A expressão de Bellamy era uma mistura sombria de determinação e desafio, seus olhos fixos no prisioneiro com uma intensidade que deixava claro que ele não recuaria até alcançar seu objetivo.

— Vamos tentar mais uma vez — disse Bellamy, aproximando-se do terráqueo com determinação.

— Vai torturá-lo mais uma vez? — Olivia perguntou, sua voz carregada de ironia. — Ele não vai te responder. — a observação de Olivia carregava um peso de razão, refletindo sua descrença nas táticas agressivas de Bellamy para obter informações. A tensão entre os presentes era palpável, enquanto todos aguardavam para ver como a situação se desenrolaria dessa vez. Bellamy decidiu ignorar as palavras irônicas de Olivia e concentrou-se no homem à sua frente.

— Qual é o seu nome? — Blake perguntou, talvez pela terceira vez. Era evidente que não receberia resposta. — Onde é o seu acampamento? Quantos vocês são? — apesar da falta de resposta, Bellamy continuou a fazer as perguntas, sua determinação inabalável enquanto buscava desesperadamente qualquer pista que pudesse ajudar a entender a ameaça que enfrentavam. O silêncio do prisioneiro era ensurdecedor, mas Bellamy não estava disposto a desistir tão facilmente.

Olivia suspirou fundo, consciente de sua crescente impaciência diante do plano de Bellamy. Ela sabia, sem dúvida alguma, que a violência não seria eficaz para fazer o terráqueo falar o que Bellamy queria ouvir. Em um esforço para manter a calma e evitar o estresse, Olivia começou a estralar os próprios dedos, desviando o olhar para lugares aleatórios na sala. Qualquer coisa para desviar sua atenção da situação angustiante que se desenrolava diante dela.

Olivia decidiu agir. Ela se ajoelhou no chão da nave e começou a mexer nas coisas do terráqueo. Encontrou um livro com desenhos estranhos e, em seguida, uma pequena caixa contendo vários frascos. Ao examinar a caixa com curiosidade, franzindo o cenho diante do que encontrara, Olivia chamou por Bellamy.

— Bellamy — sua voz cortou o ar da sala, chamando a atenção do garoto em menos de um segundo. Ele virou-se para olhá-la. — Venha aqui.

Bellamy avançou até Olivia sem hesitar, seus passos largos e a testa coberta de suor indicavam sua urgência. Olivia, que estava examinando os frascos, percebeu a chegada de Bellamy enquanto ele se aproximava. Levantando a pequena caixa com os frascos, ela mostrou para Bellamy.

— O que você acha que isso é? — ela perguntou, sua voz carregada de curiosidade e incerteza, enquanto os dois observavam os frascos com cautela. A atmosfera estava tensa, ambos cientes da importância do que poderia estar contido naqueles pequenos recipientes.

— Só o diabo sabe, com essa gente — resmungou Bellamy, seu olhar furioso e testa franzida voltados para o terráqueo. Ele pegou o mesmo livro que Olivia havia visto antes, o que causou uma movimentação estranha no prisioneiro. Olivia achou suspeito, especialmente porque quando ela pegou o livro, não houve reação, mas com Bellamy foi diferente.

A discrepância na reação do terráqueo levantou suspeitas, alimentando a crescente sensação de desconfiança que pairava na sala. Bellamy permanecia tenso, seus olhos fixos no prisioneiro enquanto ele tentava decifrar o que estava acontecendo.

— Acho que encontramos algo que ele não quer que vejamos, Kane — disse Bellamy, enquanto abria o livro. Um sorriso pequeno e ladino começava a se formar em seus lábios. Ele folheava as páginas sem muito interesse aparente.

— Isso não parece maligno, não é? — Olivia perguntou, examinando os desenhos que preenchiam as páginas. Para ela, os desenhos pareciam aleatórios e sem sentido aparente.

Bellamy continuava a folhear as páginas rapidamente até encontrar o desenho de uma garota. A princípio, achou estranho, mas quando percebeu que a garota era Octavia, uma sensação de desconforto e intriga tomou conta dele. O que aquilo significava? Por que Octavia estava retratada no livro do terráqueo? Essas perguntas ecoavam na mente de Bellamy, alimentando sua crescente inquietação. Ele se virou para o prisioneiro com uma expressão intensa, questionando-se quanto tempo o terráqueo os observava e por que Octavia era o foco de seu interesse. A sala ficou imersa em silêncio enquanto todos aguardavam ansiosamente por respostas.

Olivia folheou mais uma página do livro, mesmo com o livro ainda nas mãos de Bellamy. Naquela página, havia riscos marcados, 102 no total. Olivia franziu a testa, perplexa, e fez contato visual com Bellamy, que exibia uma expressão de fúria e confusão. A descoberta dos riscos na página aumentou ainda mais a tensão na sala. O que aqueles riscos poderiam significar? Por que eles estavam ali? As perguntas pairavam no ar, sem respostas imediatas à vista. Bellamy e Olivia compartilharam um olhar de perplexidade, ambos cientes de que estavam diante de algo muito maior do que haviam imaginado.

Na página ao lado, um desenho detalhado do acampamento dos delinquentes chamou a atenção de Olivia. Ela engoliu em seco, sentindo um arrepio percorrer sua espinha ao reconhecer os contornos familiares do local onde estavam.

— É o nosso acampamento — ela murmurou, seu olhar se encontrando com o de Bellamy, que também exibia uma expressão de surpresa e preocupação. — Suponho que, se contarmos todas as marcas, dará 102. E dez estão riscadas — continuou Olivia, compartilhando sua descoberta com Bellamy enquanto eles trocavam olhares tensos.

Bellamy suspirou profundamente, o semblante tenso, e fechou o livro abruptamente, como se temesse o que mais poderiam encontrar em suas páginas. O silêncio pesado preenchia a sala, enquanto todos processavam a revelação perturbadora que acabavam de fazer.

— É o número de pessoas que perdemos — disse Bellamy, sua voz carregada de pesar e determinação enquanto se levantava e se aproximava do terráqueo. — Eles estão nos vigiando desde que chegamos aqui.

A revelação de Bellamy ecoou na sala, lançando uma sombra de preocupação sobre todos os presentes. A ideia de que estavam sendo observados por tanto tempo, sem saber, aumentava ainda mais a sensação de vulnerabilidade e incerteza que os envolvia. O silêncio pairava na sala, enquanto cada um absorvia a gravidade da situação.

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