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09 ₂

Olivia sentiu-se a pessoa mais tola entre todos ali ao resolver infiltrar-se na lista de voluntários.

A garganta ardia, castigada pelos espasmos de vômitos incessantes, e seus olhos, pesados pela exaustão.

— Já cansei de vomitar — ela murmurou, cruzando os braços.

— E eu cansei de ser picado — declarou Miller, sua voz carregada de exasperação.

— Sei que é errado, mas enquanto parecermos cooperativos, estamos ganhando tempo — disse Jasper, exalando uma confiança que talvez fosse apenas esperança disfarçada.

A essa altura, eles já não sabiam mais o que pensar.

— Tempo para o quê? — esbravejou Miller — Se vamos morrer aqui, que seja tentando escapar.

Havia um grupo de sete delinquentes, distribuídos em torno de duas beliches, todos ocupando as camas inferiores. Olivia estava ao lado de Monty, apoiada em um dos ferros da cama.

— Já discutimos isso. Depois da fuga de Clarke, é impossível — bufou Jasper.

— Se é que ela está viva, não é? — comentou uma das delinquentes presentes.

Olivia ergueu uma sobrancelha e coçou a garganta, atraindo imediatamente a atenção de todos ao seu redor.

— Quantas vezes preciso falar que Clarke está viva? Eu literalmente falei com ela! — Olivia esbravejou, descruzando os braços e endireitando a coluna.

— Como podemos ter certeza de que você realmente não bateu a cabeça e está tendo alucinações? — indagou a garota, franzindo o cenho.

— Essas pessoas estão roubando seu sangue, e você está insinuando que eu estou louca? — a voz da Kane começou a elevar-se lentamente, mas cessou quando Monty colocou uma mão em seu ombro. Ela soltou um suspiro — Enfim, precisamos resistir até conseguirem nos resgatar. Só isso.

— Está bem, mas e se não conseguirem? — a mão de Monty retirou-se do ombro de Olivia enquanto ele formulava a pergunta.

— Eles vão conseguir — afirmou Olivia, engolindo em seco — Bellamy tinha um plano insano de se infiltrar aqui de alguma forma — ela gesticulava com as mãos.

— E se isso não acontecer?

— Nós descobrimos a verdade — respondeu Jasper.

— E como fazemos isso? — Miller questionou.

Olivia sorriu de leve, observando as próprias mãos.

— Somos criminosos, não somos? — ela ergueu a cabeça para encarar os jovens ao seu redor — Então, vamos agir como criminosos.

E todos levaram isso muito a sério.

Invadir a sala do diretor Wallace? Eles estavam movidos por pura audácia.

Olivia estava com Miller e Jasper, vigiando para garantir que ninguém se aproximasse. Enquanto isso, Monty e Harper tentavam abrir a porta.

Para a sorte deles, Maya, a garota que Olivia conhecera no dia anterior, parecia realmente estar ao lado deles e cuidava das câmeras de vigilância.

Como por um passe de mágica, ou melhor, graças à genialidade de Monty, conseguiram abrir a porta. Os cinco rapidamente entraram na sala, examinando cada centímetro com os olhos atentos.

— Harper, vigie o corredor — sussurrou Jasper.

— Por que eu tenho que vigiar? — protestou Harper, fazendo uma careta.

— Monty é ótimo com computadores, Miller sabe roubar, e Olivia presta muita atenção aos pequenos detalhes — explicou Jasper, franzindo os lábios após falar.

— Por que você não vigia? — perguntou ela.

— Porque fui eu que criei o plano — respondeu ele, dando de ombros.

Olivia bufou, revirando os olhos. O papel que segurava, examinando distraidamente, foi de encontro ao peito de Jasper, e ela esboçou um leve sorriso ao bater a mão nele.

— Eu vigio, sem problemas — disse ela, sorrindo para Harper antes de abrir cuidadosamente a porta de vidro da sala.

Enquanto os delinquentes realizavam suas tarefas na sala, os olhos de Olivia vagavam pelos corredores, atentos, mas tediosos.

Olivia mentiria se não admitisse que estava preocupada. Não apenas com ela mesma, mas também com todos os seus amigos fora do Monte Weather. Com seu pai, que já estava longe quando ela foi capturada. Com Clarke e Raven. Com Bellamy.

A garota pulou no lugar quando Harper a cutucou na costela. Seus olhos se arregalaram instantaneamente.

— Céus, desculpe, não queria te assustar — disse a loira, fazendo uma careta — Só queria dizer que, se você quiser, pode ir para lá. Jasper está me irritando.

Olivia soltou um riso nervoso e assentiu com a cabeça. Seus passos foram cautelosos até parar ao lado de Jasper, que brincava com uma espada que parecia ter grande importância.

— Jasper! — chamou ela, fazendo-o virar-se bruscamente — O que está fazendo?

— Olhe para esta espada, é impressionante! — ele sorriu.

— Então coloque-a de volta no lugar! — ela franziu o nariz — Não estamos aqui para brincadeiras. Talvez, após nos livrarmos de todos eles, você possa brincar com ela.

Jasper fez uma careta, desconfiado. Às vezes, temia do que Olivia era capaz, já que ela nunca hesitava em agredir alguém quando necessário. Mas, em parte, ele compreendia.

Monty teclava concentrado no computador à sua frente. Miller abria gavetas com a destreza de um mágico. Jasper olhava ao redor, hipnotizado por obras de arte inexistentes na Arca. Olivia rolava os olhos pela sala, tentando entender qual era sua utilidade ali.

— Encontrei algo — murmurou Miller. Jasper e Olivia se entreolharam.

— Eu também. Sou muito bom nisso! — exclamou Monty, animado.

Não demorou para que Olivia se colocasse entre Monty e Miller, enquanto Jasper parava ao lado de Monty.

Os quatro se concentraram no que Monty estava fazendo. Ele havia encontrado uma pasta cheia de fotos. Fotos dos Arkadianos.

Olivia arqueou uma sobrancelha ao avistar uma foto sua, conversando com a Major, vestida com o uniforme da Guarda.

— 'Tá brincando — ela falou pausadamente.

— Desde quando você é da Guarda? — Jasper fez uma careta.

— Esse não é o assunto aqui — Miller revirou os olhos.

Os olhos da morena varreram a mesa, sua testa enrugando-se com o passar dos segundos. Seus olhos ameaçaram a se arregalar quando ela avistou algo familiar.

Sua mão direita foi de encontro com uma pequena caixa preta, com a tampa aberta, ela conhecia muito bem o que tinha dentro.

O colar de sua mãe que seu pai havia lhe dado, ela sabia que tinha algo faltando. Estava com ele antes de ser capturada.

— Isso é seu? — Jasper perguntou, observando a garota pegar o colar.

— É, é meu — o peito dela desceu lentamente, enquanto ela apertava a corrente prata com os dedos.

Quando voltaram ao dormitório dos delinquentes, todos ainda estavam meio atordoados com as informações que haviam descoberto.

Finalmente acreditavam completamente em Olivia: Clarke e os outros estavam vivos. A Estação Alfa estava na Terra, assim como provavelmente todas as outras.

— Miller, tenho certeza de que falei com seu pai enquanto eu estava no acampamento. Ele está bem, apenas preocupado com você — disse Olivia, tentando confortar o garoto aflito sentado à sua frente.

Miller assentiu com a cabeça e arqueou os lábios em um minúsculo sorriso para Olivia. Monty sorriu, antes de erguer um mapa do lugar onde estavam, mostrando-o para eles.

— Esta é a planta de todo o local — disse Monty — Se houver uma saída, nós vamos encontrá-la.

Olivia franziu os lábios, balançando a cabeça. Ela apertava o colar com os dedos, tentando mantê-lo escondido. Se Dante o visse, saberia que eles estiveram em sua sala, mas por algum motivo, ela não conseguia largá-lo.

Sentia-se mais confiante e esperançosa enquanto o segurava.

— Pessoal — chamou Jasper, aproximando-se dos três delinquentes — Harper não apareceu para o café. Vocês a viram por aí?

Jasper parecia assustado. Embora tentasse não demonstrar nenhuma reação, todos podiam perceber o desespero interno que o consumia.

— Depois do escritório do Dante, não — afirmou Miller.

Olivia se levantou, guardando o colar no bolso de seu casaco. Ela relaxou os ombros, tentando manter a postura.

— Então, onde ela está? — perguntou Kane.

Jasper engoliu em seco, piscando algumas vezes antes de responder. Monty e Miller se levantaram também, todos preocupados com a garota.

— E se eles a pegaram? — perguntou Monty, arrependendo-se no mesmo instante.

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