14- Explosão
James subiu as escadas atrás da irmã, e viu ela bater a porta com força, demorou um tempo para bater na porta da irmã, James ficou andando em círculos pelo primeiro andar da casa
-Posso falar com ela?- Remus apareceu atrás de James
-Tem certeza Monny?- James disse coçando a cabeça- Hazel é complicada e deve estar com raiva
-Confia em mim- Remus pediu e James cedeu e desceu as escadas
Lupin suspirou e bateu na porta
-Vai embora Mãe!- Hazel gritou e Remus abriu a porta
-Sou eu- Remus disse e Hazel estava de costas, ela olhou ele de canto de olho, a garota dobrava algumas roupas e guardava na mala- Aonde vai?
-Por que está aqui?- Hazel disse fria- Não vou pedir desculpas para Sirius
-Sei que não vai, você não é dessas- Remus disse- Sabe por que estou aqui?
-Não, por isso estou te perguntando- Hazel agora jogou uma calça na mala com raiva
-Quando você me alfinetou eu não liguei, por que sabia que não era você falando
-Sim verdade, sou Barto Crouch usando a poção polissuco- Hazel foi irônica e Remus riu e até ela também, mas depois se calou e se amaldiçoou por rir
-Quando você fica com raiva, ela te cega Hazel- Remus disse- Como quando jogou todo seu suco no cabelo de Peter por que ele ficou se gabando por vencer você no jogo de cartas, ou quando você rasgou toda sua prova na cara do professor por que ele debochou de você
-Ainda bem que foi demitido- A garota sussurrou e finalmente se permitiu sorrir sem culpa
-Quando você me deu soco por que defendi Sirius, e quando se juntou com Regulus para acabar com os marotos
Finalmente Hazel olhou para Lupin o garoto pôde jurar que os olhos de Hazel de verde foram para vermelho, ela sacou a varinha e colocou na garganta de Lupin que viu a vida passar diante dos seus olhos, ele sabia que Hazia podia mata-lo e colocar a culpa até no próprio irmão, forjar sua morte junto com a dele ou até assumir a culpa e alegar insanidade
Tudo que Remus pensou passou pela mente de Hazel Potter, e ainda pior
-Não vou negar o que fiz Lupin, quem mais sabe? Quem te contou?
-Hazel eu não contei ninguém, eu não sou tão burro, melhor da turma lembra?- Remus falou em tom de brincadeira que fez Hazel pressionar a varinha na garganta do ex melhor amigo- Você não me mataria né
-Isto é uma piada para você Remus?- Ela pressionou ainda mais a varinha, Remus estava quase parando de respirar- Sabe o que posso fazer com você? Você deveria ter medo de mim Lupin
-Hazel- Ele sussurrou quase sem ar, Hazel aliviou a pressão e Remus respirou desesperado, Hazel se divertiu com isso e deu um sorrisinho- Eu descobri sozinho, eu juro, ninguém sabe, por favor acredita em mim
Hazel tirou totalmente a varinha e Remus acariciou o pescoço, ela saiu de perto da cadeira onde Lupin estava sentando e pegou a carta que Regulus a enviou
-Me diga sobre Rachel na ordem- Remus respirou fundo
-Marlene e Lilian a convenceram a entrar na ordem, ela parecia meio receosa- Remus se sentiu mal por fazer fofoca, mas notou que Hazel pareceu satisfeita
-Tem mais alguma coisinha que gostaria de me dizer Remus?- Hazel disse sugestiva, ela queria o pedido de desculpas, ela queria rir do pedido, humilhar Lupin, mas uma parte dela iria aceitar e perdoar com certeza a parte da mãe
-Sim Hazel, olha, não tem como justificar o injustificável, não tem como justificar a traição que eu fiz com você, eu sinto muito, eu sou uma pessoa horrível e eu admito isso- Hazel estreitou os olhos
-É melhor você ir embora Remus, quero ficar sozinha
-Mas Ivy- Remus disse o apelido que ele inventou para Hazel e ela virou de costas novamente
-Eu ja disse para ir embora Remus, vá logo- Hazel apontou para a porta
-Não vou debater mais com você, só saiba que sinto muito- Remus fechou a porta calmamente, Hazel terminou de dobrar as roupas e fechou a mala
- Vai se ferrar- Hazel disse quando teve certeza que estava sozinha, Hazel jogou a mala pela janela e viu a distância que deveria se jogar, não iria morrer nem quebrar uma perna, seu plano era fugir, ela achou bobo, mas ia ser uma saída triunfal para mostrar o quanto estava brava
Pegou uma caixa e colocou seus porta retrato e vinil's falou baixinho o feitiço Wingardium leviosa e desceu com cuidado a caixa, ouviu batidas na porta
-Hazel? Podemos conversar filha?- Era a voz de sua mãe, mas reconheceu as batidas sendo do seu pai, os dois juntos, ótimo
Ela suspirou e tomou coragem, e se jogou da janela, mas antes de cair como se estivesse em câmera lenta ela gritou
-Bombardia- Apontando para janela do quarto destruindo-o, Hazel caiu e viu tudo preto por mais ou menos 2 minutos
Hazel Potter
Quando minha consciência voltou em meio a neve, peças quebradas do meu relógio e gostas de sangue vindo da minha mão, abri os olhos e pude ouvir minha mãe me gritando, não tinha ninguém, então imagino que acharam que eu me matei com a explosão? Que anti climático
Levantei e a caixa pequena que estava levando meus porta retratos e vinis, peguei a mala e me virei de costas e pode ver James me olhando em silêncio incrédulo
-Gostou da saída triunfal?- Eu disse e ele desmanchou a cara de raiva que ele tinha e riu
-Obvio, volta nas férias de verão?- Ele perguntou e eu sorri para meu irmão
-Claro que sim, mande Sirius se foder por mim e diga a nossa mãe que não morri
-Pode deixar maninha, se cuida, manda um abraço para a Adhara- Pisquei pra ele e andei pelas casas de concreto até ir para a estação de trem, lá comprei um bom livro e sentei em um vagão vazio
Olhei para a janela e o clima era cinzeto, tive tempo de escrever a carta resposta para Regulus e também pensar sobre Rachel, será que Katie e Simon sabiam? Por que eles não me falaram nada? Como Reggie descobriu isso?
Bom, este tempo todo que pensei e repensei foi o tempo bastante para chegar na estação da casa de Adhara, caminhei um pouco sentindo saudades de Addy tagarelando que nem via o caminho passar
Toquei a campainha da mansão de Adhara e a mãe dela atendeu
-Hazel? Aconteceu alguma coisa querida?- A mãe de Addy disse e colocou a mão no meu ombro, ela viu minha mala e a caixa na minha mão- Vamos entre
-Hazel que surpresa, voltou cedo!- Addy disse animada quando cheguei na sala
-Planejaram isso não foi?- O pai de Addy disse em um tom brincalhão
- Na verdade tios, eu meio que fui saí de casa
-Te expulsaram?- A mãe de Adhara disse e pediu para eu sentar no sofá
Expliquei tudo para eles e como imaginei me deixaram ficar, insisti para ficar no mesmo quarto de Addy, ela estava com o cabelo preso em uma trança e fez o mesmo no meu cabelo
Enquanta ela fazia isso, enviei pela coruja de estimação de Addy, minha carta para Regulus
Eu amo tanto Regulus, que chega a doer, amo seus olhos azuis profundos como o oceano indomável assim como a alma dele, difíceis de decifrar e intrigantes
Lembro-me de quando caí da janela e lancei o feitiço, pensei como ele me olharia preocupado se eu me machucasse
Agora deitada no colchão macio da casa de Adhara penso em Regulus, e penso se ele também está pensando em mim
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