Capítulo 11
Noite de chuva.

APÓS A TARDE DE LAZER QUE O GRUPO
de amigos tiveram eles voltaram a Hogwarts. E Nott já havia ido para casa.

Maitê se encontrava em seu dormitório com Astória, reclamando da vida alheia.

- Eu simplesmente não entendo ele! - Grunhiu irritada - Aquele loiro oxigenado de merda.

A loira tentava conter as risadas, mas era impossível.

- Vocês conversaram pelo menos? - Enrolava uma mecha de cabelo no dedo -

- Sim, tentamos na real - Se jogou na cama frustrada - Ele me chamou de maluca e lunatica. Disse que estou paranoia e que sou muito ciumenta. - Dizia com sarcasmo -

- Mas o que você viu exatamente, pra te levar a conclusão de que ele e Hermione tem algo?.

- Pensa comigo - Sentou na cama encarando a loira - Ele implicava com ela, eram igual cão e gato e do nada ele começa a tratá-la bem. Meio suspeito não?.

Maitê sentiu uma pontada de indireta, mas resolveu ignorar.

- Mas isso não tem nada haver Astória - Olhava com tédio para a amiga - Eu e Theo implicávamos um com o outro e agora estamos bem.

Astória lançou um olhar para a garota.

- Por isso mesmo, é muito estranho - A loira já estava cansada desse assunto -

Pansy estava no dormitório de Mattheo e Draco estava na comunal. Pelo o que Astória disse.

[...]

O natal se aproximava rapidamente e com ele vinha o clima frio.

E Maitê estava cada vez mais frustrada, quanto mais perto chegava o natal mais a garota surtava.

Chegou aos ouvidos da loira que Siriús Black foi inocentado. E que ele é o padrinho de Harry.

- Amore mio - Theo a chamava - Você sabia que fica muito bonita irritada?.

- E você  fica melhor de boca fechada - Rebateu curta e grossa -

Theo ficava cada vez mais confuso, uma hora ela demonstrava afeto e na outra era ignorante como um ogro.

- Vou sair pra tomar um ar - Disse ao garoto enquanto pegava uma capa de chuva -

- Mas está chovendo! - Alertou a garota -

- Peguei uma capa de chuva, não irei demorar.

Mentira.

Ela nem iria voltar ao dormitório nessa noite.

A garota andava até o lago negro, não se importava com a chuva. Era só chuva.

Não faria mal algum se ficasse molhada.

Se sentou abaixo da árvore e encarava o lago.

A cabeça da mesma parecia que saía fumaça, de tantos pensamentos.

- Vai acabar pegando uma gripe - Se virou para o lado vendo Riddle com um cigarro entre os dedos -

- Pouco me importa- Deu de ombros e observava o garoto se sentar ao seu lado - E você está fumando um cigarro molhado, estranho não?.

- Continua sendo um cigarro.

- O que faz aqui Mattheo?. - Perguntava enquanto ainda olhava para o lago -

- O que você faz aqui?.

- Vim tomar um ar - Suspirou - Estava me sentindo sufocada com tudo isso.

- Posso compartilhar um segredo com você? - A fala de Riddle deixou a loira curiosa -

- Claro, sou toda ouvidos - Encolheu as pernas -

- No próximo final de semana é o natal - Falava enquanto jogava o cigarro já apagado devido a chuva no chão - E depois vem as férias, mas antes teremos
um baile. Todo ano tem, você deve seber disso né?.

- Não, eu não fazia a mínima ideia disso
- Confessou -

- Isso não vem ao caso agora loira, a questão é que eu não irei voltar pra escola depois das férias - Disse sem rodeios -

- Por que? - O olhava surpresa -

- Irei me tornar um comensal da morte - Slytherin o olhava com os olhos arregalados -

- Não finja surpresa Maitê, todos nós sabíamos que isso aconteceria - Deu de ombros -

- Eu só não esperava que você iria falar isso, logo pra mim - O olhava -

- Tem algo para contar? Um segredo ou alguma coisa - Se deitou na grama molhada -

- Não tenho nada a esconder Mattheo.

- Ninguém fica estressado atoa não loira, vamos me conte.

- Já disse que não tenho nada pra falar - Se levantou - Irei entrar agora, preciso de um banho.

- Você é uma ótima mentirosa - Falou fazendo a mesma pagar na metade do caminho -

- Como? - Não havia entendido a fala do garoto -

- Pode enganar a todos, mas não a mim - Apontou o dedo para ele mesmo -

- Não estou enganando ninguém Riddle - Se fez de desentendida -

- Não? Então vamos lá me fale um pouco sobre você, ou melhor. Sobre o seu pai - Se aproximou da garota ficando frente a frente com a mesma -

- Não sei do que você está falando - O olhava seriamente -

- Se quer um conselho de amigo mesmo, não conte a ninguém. Você e Snape são bons em ocultar as coisas.

- Não conte isso a ninguém Mattheo - Praguejava mentalmente -

- Pode enganar a todos, menos a mim. Não sou tão burro quanto pensa.

- Eu já entendi - Se irritou - Você é o filho de Voldemort claro que iria descobrir, satisfeito? - Começou a andar mais rápido -

- Você deveria voltar pro seu dormitório - Disse a seguindo -

- Não estou afim, e por que você se importa com isso? Afinal se eu voltar ou não, nem interfere em nada pra você.

- Theo não vai dormir enquanto você não voltar, conheço o amigo que tenho - Adentraram ao grande salão - E você deveria parar com isso.

- Isso o que? - Continuava andando -

- Ficar nessa de joguinho de desinteresse, uma hora demonstra muito e na outra está foda-se.

- Já tenho problemas de mais Riddle, então prefiro apenas ignorar.

- Por medo? - Riu debochando da garota - Seu pai sentiria vergonha se soubesse que a filha dele está com medo de saber o que sente.

- Mas eu não disse nada sobre isso! Que droga Mattheo apenas me deixe em paz - Se virou pronta pra lhe acertar um tapa -

- Calma loira! - Se afastou - Apenas falei o óbvio.

- Então enfie o óbvio no seu... - Parou de falar ao ver que Riddle havia sumido - Mas que merda?.

- Falando sozinha? - Deu um sobressalto ao sentir um hálito quente perto de seu ouvido -

- Theo? - Se virou o encarando, ele vestia apenas uma bermuda, estava sem camisa -

Só aí que se deu conta que estava no corredor dos dormitórios. Mattheo era um desgraçado.

- Você está toda molhada, ficou doida de sair nessa chuva - Puxava a garota para dentro do dormitório -

Ficou calada enquanto observava Nott tirar a capa de chuva da mesma e jogando no cesto de roupas sujas.

- Eu podia fazer isso sozinha - Falou enquanto pegava uma roupa qualquer e ia em direção ao banheiro -

Maitê fechou a porta atrás de si, se despiu jogando o restante das roupas em algum canto do banheiro e abriu a porta do box.

A água quente escorria pelo corpo da Slytherin. Estava cansada de tantos segredos, parecia que iria explodir a qualquer momento.

- Theo! - Chamou Nott ao se dar conta que havia esquecido da sua toalha - Trás a minha toalha fazendo favor! - Pediu -

Demorou em torno de uns cinco minutos até que a porta fosse aberta. O vídeo do box estava embaçado, não dava visão do corpo da garota. Apenas borrões.

- Aqui a sua toalha - Falou abrindo um pouco a porta
do box -

- Pode colocar ela em cima da pia, ou tanto faz - Disse não dando muita importância enquanto enxágua-vá o cabelo -

Recebeu um silêncio como resposta.

- Theo? - O chamou -

- Estou aqui  - Falou abrindo de vez a porta do box -

- O que você está fazendo...- Se assustou ao notar que o garoto estava sem as roupas -

- Você fala demais - Nott levou sua mão para a nuca da loira e a puxou para um beijo, no qual foi correspondido quase no mesmo instante deixando total controle para Theodore que com a mão livre agarrava a cintura de Maitê com força. Com certeza deixaria a marca dos dedos -

- Eu esperei tanto por isso - Murmurou o mais alto entre o beijo -

Os beijos de Nott foram descendo até o pescoço de Maitê. Theodore sentia seu corpo se arrepiar devido a aproximação em que estavam com os corpos colados.

Empurrou um pouco mais Maitê, fazendo com que ela encostasse as costas na parede gelada.

- Theo... - A loira sentia o membro de seu colega de quarto encostando no meio de suas pernas -

Levou a mão que estava na nuca da mesma até o pescoço o apertando firme, o que arrancou um gemido sôfrego da Slytherin.

- Posso? - A voz de Theodore saiu quase como um sussurro -

Maitê sem forças para responder apenas concordou com a cabeça.

Nott fechou os olhos enquanto mordia o lábio inferior, Maitê sentia Theo pincelar lentamente o seu membro em cima de seu ponto sensível, parando bem no seu clitóris e fazendo movimentos circulares preguiçosos no local, até que ele pressionou, repentinamente, com um pouco de mais força em seu clitoris.

- Porra Theo...- Murmurou querendo mais contato -

- Você gostou? - Levantou cabeça e encostou seus lábios no pescoço exposto da loira - Você gostou de quando eu fiz isso? - Pressionou novamente da mesma forma - Será que você vai gostar se eu fizer algo como.... - Ele começou a esfregar seu membro rapidamente em seu clitóris, Maitê abriu a boca em um perfeito "o" enquanto arregalava os olhos.
- Isso? - Continuou com a frase -

- Theo por favor... - Suplicou ao garoto vendo um sorriso malicioso em seus lábios -

- Se doer muito me avise - Dito isso, ele esfregou seu membro até a fenda da garota, sem enrolação nenhuma. Nott enfiou sua glande dentro da mesma de uma vez -

Maitê abaixou sua cabeça a deitando no ombro de Nott, como se tentasse conter os gemidos.

O italiano começou a entrar na loira vagarosamente, aquela ardência se fazia presente junto com a agonia.

- Você é muito apertada - Murmurou o mais velho, enquanto jogava a cabeça pra trás deixando o pescoço exposto dando total acesso para Maitê -

Até que Nott enfiou o resto do seu membro de uma vez na loira, lhe arrancando um grunhido pequeno e curto. A garota levou suas duas mãos para trás de seu pescoço e o abraçou, Theo aproveitou a oportunidade para dar impulso fazendo com que a garota ficasse com as pernas em volta de sua cintura.

O mais alto começou a sair lentamente de dentro da loira, mas não saiu por completo a pegando desprevenida quando estocou com tudo novamente para dentro da garota. Nott soltava gemidos baixos e roucos.

Fazendo mais alguns movimentos lentos como aquele, Theodore começou a acelerar aos poucos.

Os sons úmidos da intimidade de ambos se chocando uma contra outra, era uma das coisas que mais se escutava naquele banheiro. Sem contar a respiração ofegante de ambos, que já estava ficando desregulada.

Um gemido estava prestes a sair dos lábios de Maitê, que tentava com todas as suas forças para não deixá-lo escapar. Mas o problema era que Theo havia começado a estocar mais rápido, o que dificultou o esforço da garota para não gemer.

Sem querer a loira acabou deixando um gemido baixo escapar, mas assim que isso aconteceu Nott a penetrou com força. Batendo sua glande no colo do útero da loira.

- Geme mais um pouco - Disse rente ao ouvido da garota com um sorriso cafajestes estampado em seu rosto -

Logo o mais alto pegou um ritmo e voltou a estocar rápido, ficando impossível da loira segurar os gemidos.

Ela mordia com força o lábio inferior, sentindo seu orgasmos se aproximando.

Os corpos se chocando, sons úmidos do sexo. E o som da água do chuveiro caindo sobre o corpos dos dois.

- Theo eu quero... - Suplicou ao ver um sorriso nos lábios do Nott -

Sem dizer uma palavra, Nott tirou o seu membro de dentro da Slytherin, fazendo um som alto no local, e começou a esfregar sua ponta no clitóris da mesma novamente.

- Eu sei o quanto você tá amando essa atenção, não está? - Começou a esfregar o mais rápido que podia, a única coisa que ela conseguia fazer foi jogar sua cabeça pra trás em uma tentativa de conter os gemidos.

Maitê fechou os olhos com força sentindo aquela adrenalina aumentar de uma vez, chegando seu orgasmo junto com uma certa fraqueza. Sentia seu próprio líquido começar a escorrer de dentro dela para fora, enquanto olhava para o teto do banheiro.

Theodore a desceu de seu colo e logo a mesma sentiu Nott enfiar sua glande novamente e começou a escuta-lo se masturbando. Olhou para baixo e levou suas duas mãos até o membro do garoto e fazia movimentos de vai e vem com rapidez

- Principessa..._ Chamou a atenção da loira que quando se deu conta sentiu os lábios de Nott contra os dela. Ele tirou o sua ponta de dentro da loira -

E e um jato quente de gozo voou para as mãos da loira.

A gente bebe um vinho e fica como? Animada pra escrever.