𝙎𝙪𝙣𝙬𝙤𝙤

⎯ Oi vovó. ⎯ Falo doce com a mesma ao chegar em sua sala.

⎯ Oh, Sunwoo meu querido. ⎯ Ela vem me abraçar.

⎯ Como a senhora está?.

⎯ Bem, mas não gosto desse homem na minha casa 24hrs me vigiando. ⎯ Ela fala pela milésima vez apontando para o segurança em que Suho colocou na casa da minha avó.

⎯ Está tudo bem vovó, eu prometo que ele irá sair logo. Onde está Liz?.

⎯ No quarto como sempre. Ela sente saudades.

⎯ Vou lá falar com ela. ⎯ me levanto e vou até o quarto de Liz. Bato na porta e escuto um "Pode entrar" dela.

⎯ É assim que você recebe seu pai? Com um "Pode entrar" sem ânimo algum?.⎯ brinco com ela que corri para os meus braços.

⎯ Papai! ⎯ Ela me abraça forte.

⎯ Oi meu amor, como você está? ⎯ a pego em meus braços e beijo sua bochecha.

⎯ Estou bem, mas, quando vou poder morar com você?.

⎯ Em breve meu amor, não se preocupe, papai está ajeitando algumas coisas e irá dar certo. Eu prometo. ⎯ A coloco no chão.

⎯ Promete mesmo?.

⎯ Prometo.

⎯ Certeza?.

⎯ Absoluta.

⎯ Promessa de dedinho. ⎯ Ela me mostra seu dedo mindinho e eu entrelaça o meu com o dela. ⎯ Eu te amo papai. ⎯ ela me abraça novamente.

⎯ Eu também te amo, amo muito. ⎯ aperto meu abraço. Em meio o abraço noto que em seu braço havia uma mancha, parecia que alguém havia apertado seu braço com muita força. ⎯ O que foi isso Liz? ⎯ aponto para a marca.

⎯ Ah, isso foi... foi... ⎯ Ela fica pensativa. Liz nunca foi boa em mentir.

⎯ Quem fez isso?.

⎯ O homem lá fora. Eu fui teimosa com ele.

⎯ Papai já volta tá? Não saia do quarto. ⎯ Ela faz um sim com a cabeça e então eu saio. Eu falei para eles não tocarem em nenhuma delas duas!.

Vou até o idiota que estava na sala com a minha avó e o chamo para conversar do lado de fora. Ele era alto, em torno dos 1,87. Forte e com certeza sabia algumas lutas. Eu séria partido ao meio por ele? Séria, mas eu não irei deixar ele tocar na minha filha e nem na minha avó.

⎯ Por que tocou na Liz?!.

⎯ Ela é muito insuportável.

⎯ Insuportável é sua mãe seu infeliz! O trato era não tocar em nenhum delas e eu fazia tudo o que o idiota do seu chefe manda.

⎯ Não me importo. ⎯ Ele dá de ombros.

⎯ Não se importa?. ⎯ Injeto um soco em sua cara que por conta de sua mandíbula forte minha mão doeu um pouco.

Ele me encara furiosa e pega em meu pescoço. Eu chuto sua barriga o fazendo dar facilidade para que eu possa me soltar de suas mãos. Ele me dá um chute forte me fazendo cair no chão. Meu abdômen começa a doer sem parar e eu tenho vontade de vomitar.

⎯ Reclame com o chefe, não comigo. ⎯ Ele sai.

[...]

Ao chegar em casa encontro a casa vazia, Jiwon não está. A presença dela faz falta, queria muito um colo feminino nesse momento. Meu abdômen ainda doia bastante. Me sento no sofá e levanto a camisa vendo um hematoma roxo em minha barriga. Droga. Descanso minha cabeça no topo do sofá e fecho os olhos pensado em quanto tempo isso irá durar para poder libertar aquelas duas.

⎯ Está de volta? ⎯ Escuto a voz de Jiwon então abro meus olhos e a encaro.

⎯ Onde esteve?.

⎯ Com as meninas.

⎯ Vem cá. ⎯ Dou dois tapinhas em minha perna e ela vem. Ela senta de lado e eu a abraço mas... ⎯ estava com ele de novo?.

⎯ Vai começar?.

⎯ Estava?.

⎯ Estava. Passamos a tarde juntos.

⎯ O que iria fazer agora?.

⎯ Tomar banho.

⎯ Pode ir então. ⎯ me ajeito no sofá e ela se levanta.

⎯ Tá...⎯ Ela fala estranhando e então sai.

Eu não consigo, eu tento mas não consigo. O que eles dois tem? Estão namorando? Já se beijaram? Ela já dormiu com ele?! Quem diabos é esse desgraçado!?

𝙅𝙞𝙬𝙤𝙣

Admito que estranhei muito Sunwoo ter me deixado ir sem ter falado nada. Dá última vez ele ficou furioso. Enfim, vamos aproveitar sua boa vontade.

Entro no banheiro e retiro todas as minhas roupas. Entro no box e ligo o chuveiro sentindo a água gelada tocar e minha pele. Ah... Hoje o dia foi ótimo, nos divertimos muito. Fomos a um parque bem legal, ele é muito engraçado, é ótimo estar com ele.

No momento em que eu desligo o chuveiro para pegar o sabonete Sunwoo entra no banheiro. Mas que...

⎯ O que Véio fazer aqui? ⎯ pego a toalha de uma vez.

Ele revira os olhos e vem até mim ele arranca minha toalha e a joga no chão atrás dele. Ele sobe sua mão até a minha nuca e puxa meu cabelo dali me fazendo levantar mais a cabeça e então beija o local. Sua boca era quente, diferente da água gelada do chuveiro.

Ele morde o local com força e eu sinto um líquido descer, tenho 90% de certeza que era meu sangue. Ele me vira de costas para ele prensando meu corpo na parede gelada. Ele beija do meu ombro até em baixo e como sempre eu me arrepio inteira. Ele transfere um tapa em minha bunda, e mais outro, outro e mais 4. Já estava ardendo bastante, estava quase dormente. Nesses momentos eu não consigo falar nem me mover, e eu não entendo o por quê.

Sinto seus dedos irem para as minhas partes íntimas mas não as de sempre, isso me deixou mais nervosa ainda. Saio de perto dele mas ele me joga na outra parede colocando um de seus braços na parede me impedindo de sair. Aproveito que ele estava de baixo do chuveiro e então eu ligo. A água cai nele e ele somente fecha seus olhos, mas quando abri seu olhar estava diferente, estava intenso e profundo. Essa visão... Sua roupa molhada marcando seu bom corpo, seus cabelos molhados, esse olhar e a água caindo sobre sua pele... Eu não aguentaria segurar somente com essa visão.

Ele desliga o chuveiro e segura minhas mãos para cima. Ele coloca seus dedo em minha intimidade apertando com muita força. Eu fecho os olhos e faço uma careta com dor. Ele adentra três dedos de uma vez e me dá vontade de gritar. Ele faz movimentos extremamente rápido e eu me contorço inteira. Ele para e eu fico com muita vontade de mais. Ele desce ficando cara a cara com minha intimidade e logo colocando sua língua no local me levando a loucura. Eu estava quase, muito perto, minhas pernas já estava tremendo e no momento ele para. Ele simplesmente para e sai do banheiro. Droga... e agora? O que eu faço?

E se... não! Eu não vou fazer isso! Mas... isso é uma tortura! AAAAAAAHHH Como pode ser tão... não Jiwon, você não vai fazer isso, não vai. Por que ele fez isso? Isso dói!.