- Como?!- ainda não estava acreditando em suas palavras.

- É simples. Finja ser minha namorada quando eu precisar para a minha família.

- Por que eu? Você tem tantas putas por ai.

- Você vem de uma boa família, é inteligente, Bonita e está em uma  boa faculdade. Você é "Perfeita" para um sogro e uma sogra.

- A perfeição não existe.

- Então eu não existo?.- reviro meus olhos.- Enfim, ou é pegar ou largar. Se largar, não me procure mais, se não, mesmo que você implorar, eu não vou deixar escapar.

- E se eu pegar?.

- Eu a ajudarei a quebrar o contrato sem nenhum problema para os dois lados. Acredite, eu posso fazer isso.

- Ok, aceito.

- Me encontre amanhã, na Saída de sua faculdade.- ele ia se afastando mas volta.

Ele retira sua jaqueta e me afasta da parede. Ele amarra sua jaqueta em minha cintura e junta nossos corpos.

- Se você me der um bolo amanhã, saiba que eu a buscaria até no inferno.

- Sei cumprir com minhas palavras.

- Espero.- ele me larga e então sai.

Não tem como não ser mais idiota que isso.

- O que foi?- Falo entrando na casa.

- Nada. Só estava com saudades.- ele fala guardando algumas coisas.

- Vamos parar de ser falso?.

- Você não é nada romântica.

- Com você não. - me sento em uma cadeira perto do balcão.- Aliás... amanhã é quarta,você vai...

- Não se preocupe. Sairemos daqui as 9 da manhã. Acorde cedo.

- Como ele está?.

- Não muito mal, mas também não muito bem. Ontém ele teve uma pequena recaída.

- Teve?- Fico preocupada.

- Sim. Mas ele ainda pode ser salvo.

- Espero.

- Por que gosta tanto dele?.

- vou tomar banho.- me levanto e saio.

Nunca que me sentiria a vontade de me abrir para ele.