♞ C̶a̶p̶í̶t̶u̶l̶o̶ 14 ♟
| 𝗡 𝗽𝗼𝘃'𝘀 | •
❛𝘛𝘦𝘯𝘩𝘰 𝘤𝘪𝘶́𝘮𝘦𝘴, 𝘴𝘪𝘮, 𝘦 𝘢𝘮𝘰𝘳 𝘦𝘮 𝘦𝘹𝘤𝘦𝘴𝘴𝘰❛
𝗖𝗢𝗠 𝗦𝗘 𝗙𝗢𝗦𝗦𝗘 um casal, os dois dividiram a comida e também a bebida. Eles comemoraram chamando atenção das outras pessoas que olhavam estranho para eles, que não ligava em nenhum momento. Não era apenas uma simples comemoração, e sim um dia marcante para ambos que demonstravam interesse um no outro, mas que não tinham coragem suficiente para se confessarem. Depois de um tempo conversando sobre a empresa, resolveram falar sobre suas vidas pessoais. Fernando se encantou ainda mais por sua amada e precisava saber de uma vez por todas qual era a relação que ela tinha com o Thomás Moura.
―― Por que quer saber sobre ele, seu Fernando? ――Ela riu, arqueando as sobrancelhas―― Você está esquisito. Não deveria beber tanto!
―― Só estou curioso. ――Ele sorriu, colocando mais um pouco de champanhe no copo dele―― Hahaha não vai me dizer?
―― O Thomás é apenas meu amigo.
𝗙𝗘𝗥𝗡𝗔𝗡𝗗𝗢 𝗔𝗕𝗥𝗜𝗨 𝗨𝗠 𝗘𝗡𝗢𝗥𝗠𝗘 𝗦𝗢𝗥𝗥𝗜𝗦𝗢.
―― Amigo? ――Ele se inclinou para frente―― Isso quer dizer que vocês não têm uma relação?
―― Eu e o Thomás? Ele é como um irmão para mim desde a faculdade hihihi. ――Ela olhou para o lado um pouco triste―― E também ninguém vai querer sair comigo...
𝗙𝗘𝗥𝗡𝗔𝗡𝗗𝗢 𝗦𝗘 𝗦𝗘𝗡𝗧𝗜𝗨 mal escutando aquelas palavras. Ele bebeu mais um pouco de sua bebida, querendo ter coragem para se confessar antes que a visse chorando ali, e o machucasse ainda mais.
―― Lety não fala assim. ――Ele sorriu, tentando chamá-la a atenção―― Você é muito linda!
―― Seu Fernando você sabe que não é verdade. ――Ela foi sincera com as palavras―― Eu sou feia e o senhor só está aqui, por que conseguimos o empréstimo.
―― Lety você não entende. Eu te...
―― Seu Fernando não precisa. ――Ela o interrompeu―― Por que não vamos falar sobre o senhor e as suas namoradas?
―― Minhas namoradas? Lety o que eu tenho para te dizer mais importante...
―― Seu Fernando ouvir boatos que já namorou a Márcia Villarroel. ――Ela o interrompeu de novo―― É verdade?
―― É, mas por que vamos falar sobre ela? Eu prefiro falar sobre você que é mais importante. ――Os dois riram alto―― Lety você gosta de alguém?
𝗟𝗘𝗧𝗜́𝗖𝗜𝗔 𝗙𝗜𝗖𝗢𝗨 sem jeito e mudou de assunto rapidinho sem que ele percebesse o nervosismo dela. Depois de idas e voltas com os champanhes, os dois ficaram bêbados e as horas se passaram voando que nenhum dos dois perceberam de tão conectados que estavam.
―― Seu Fernando eu acho que você deve estar bêbado! ――Ela gargalhou bebendo um pouquinho―― E acho que estou vendo dois seu Fernando hihihi.
―― Lety! Eu não sou o único que já estou bêbado hahaha. ――Ele tentou se levantar mas ela não permitiu―― Lety! Uma coisa eu posso garantir que eu não amo mais a Márcia Villarroel.
―― O quê? É... Você não pode se levantar! ――Ela o ajeitou com carinho―― Seu Fernando tem certeza do que você disse?
―― Sobre o quê? ――Ele olhou confuso.
―― Sobre a Márcia... Villarroel.
―― Ah, claro que sim! ――Ele riu, em seguida ficou triste―― Mas eu gosto de uma que não gosta de mim.
―― Tadinho do seu Fernando hihihi.
―― Mas eu não vou perdê-la tão fácil assim. ――Ele bateu no peitoral―― Escutou isso, Lety?
―― Quem é ela? ――Ela perguntou curiosa, o encarando fixa.
―― Eu não vou dizer! ――Ele riu.
―― É a Alice?
―― Não!
―― Isadora?
―― Não!
―― Carolina?
―― Lety, por que você quer saber hein? ――Ele apontou para ela―― Será que tá com ciúmes?
―― Hihihi, seu Fernando, acho que estamos bêbados! Nós já passamos da conta...
―― Eu também acho hihihi. ――Ele imitou a risada dela―― E acho que o restaurante já está fechando Lety!
―― Seu Fernando nós somos os únicos que estão no restaurante ainda pois o restante já foram embora hihihi. ――Ela pegou o copo da bebida dele―― Já sei! Nós podemos ficar do lado de dentro quando eles fecharem e vamos comer todas as guloseimas! O que acha?
―― Que danadinha, hein senhorita Padilha? Quer me dar um prejuízo muito grande é? ――Os dois riram animados―― Mas eu adoraria comer todas as guloseimas com você ao meu lado!
𝗗𝗢 𝗕𝗔𝗟𝗖𝗔̃𝗢 o gerente e o garçom ficavam olhando para o relógio, para assim os dispensarem no horário certo.
―― Lety, você não acha o Pedrinho parecido com o Lula molusco não? ――Ele sussurrou―― Até o focinho hahaha.
―― Tenha modos, seu Fernando. ――Ela riu―― Quem é Pedrinho?
―― Aquele garçom ali. ――Ele apontou sorrindo―― Não acha?
―― Só um pouquinho hihihi.
―― Tá bom, tá bom... Eu vou ligar agora para alguém vir nos buscar e não precisa ficar gritando comigo, ok? ――Ele se levantou pegando o celular do bolso. ―― Será que o Omar vai nos atender? Ele vai ter que nos levar para casa.
―― Vai me levar para sua casa? ――Ela perguntou animada.
―― Não sua danadinha. ――ele riu, mostrando os dentes―― Eu vou te levar para sua casa pois não quero criar problemas com o senhor Erasmo e nem com a dona Julieta. ――Em seguida apontou para ela―― E depois eu vou para a minha.
―― Eu preferia ir para sua casa. ――Ela disse sem perceber direito, e se ela não estivesse bêbada ele a teria levado com muito prazer―― Eu ia amar!
―― Ei, Lety, você está falando umas coisas sem sentido. ――Ele a ajudou a se levantar mesmo com dificuldade―― Cuidado para não me contar seus segredinhos.
―― Eu não vou hihihi. ――Ela riu, próxima dele.
―― Agora vamos sair do restaurante e chamar um táxi já que o imbecil do Carvarral não respondeu a minha mensagem ainda.
―― Tá bom, meu amor! ――Ela respondeu olhando para ele―― Eu faço o que você quiser!
𝗔𝗤𝗨𝗘𝗟𝗔𝗦 𝗣𝗔𝗟𝗔𝗩𝗥𝗔𝗦 aqueceram o coração de Fernando e ele sentiu seu coração acelerar e um enorme desejo por ela com a sua doçura e nobreza. Ele nunca havia sentido isso por outra mulher, e sabia que isso era o único porque ela havia conseguido despertar sentimentos desconhecidos.
―― Padrão você precisa de ajuda? ――Pedrinho perguntou, interrompendo seus pensamentos―― Vem eu posso ajudar com ela.
―― Não, não Pedrinho! Eu mesmo posso segurá-la. ――Ele passou o braço em volta do pescoço dela, apoiando com cuidado―― Viu? Não preciso da sua ajudinha.
―― Que ciumento, seu Fernando hihihi não esperava isso do senhor! ――Letícia sorriu gostando da aproximação dele―― Seu ciumentinho hihihi aonde é que vamos mesmo?
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