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A AULA HAVIA SIDO INTERROMPIDA POR
Draco Malfoy, que vinha todo sorridente até a sala de sua filha alegando ter um recado para dar.
- Bom dia alunos, vim avisar que a partir de hoje as nossas aulas de defesa contra arte das trevas irão voltar - A cada palavra era um sorriso de muito orgulho - Apresento a vocês Theodore Nott, o novo professor. Gostaria de dizer alguma coisa para a turma?.
Todos os professores de defesa contra arte das trevas sempre pediam a demissão em menos de dois meses.
E acabava que nós, alunos ficávamos sem professor.
O homem deu um sorriso lascivo.
- Apenas quero que todos nós possamos nos dar muito bem até o final do ano.
- E como todos sabem, o cargo de monitor da casa sonserina ficou vazio após o antigo professor sair, e agora quem o ocupará será Theodore.
A professora substituta seguia meu pai para fora da sala.
Quem diria em? Um dos piores de sua época que odiava pisar na sala de aula, agora era professor.
Alguns murmurinhos era notório.
Alicent me cutucou, e quando obteve minha atenção sussurrou.
- Que professor bonitão - Disse quase inaudível -
Arrancou um sorriso de minha parte.
- Realmente - Olhava para o novo professor que começava a dar sua aula -
Theodore sentia um par de olhos específicos, que o fitavam cheio de luxúria.
Direcionou o olhar até a loira, que o fitava.
Uma Malfoy, apenas pelo cabelo e a postura que se tinha já era de se imaginar, Draco realmente não brincava em serviço.
- Senhortita Malfoy, poderia responder essa pergunta? - Disse com uma expressão neutra -
- Sobre o que se trataria essa pergunta, professor?
- Um tom provocativo não passou despercebido por Nott ao ouvir a resposta da loira -
- Em sua opinião, qual das três maldições imperdoáveis - A encarava sem pudor algum - Seria a melhor ou pior?.
Ajeitei minha postura, e cruzei as pernas e me inclinei na mesa apoiando os meus braços e o encarando.
- A maldição Cruciatos - Respondeu sem delongas - A pessoa sofre uma das piores torturas possíveis, é bem interessante - Deu um sorrisinho - Mas a maldição imperius não fica muito atrás, ela também é muito fascinante. Faz com que a vítima que esteja sobre o efeito do lançador faça o que ele quiser, pensa uma pessoa que você ama lhe atacar por causa de um feitiço?.
- São bem interessantes mesmo, mas por que não escolheu a maldição da morte? - Perguntou -
- Porque essa não tem tortura, ou sofrimento - Disse simples - A pessoa apenas morre de uma vez.
- Certo, obrigado senhorita Malfoy.
- Não é de se esperar menos de um Malfoy né - Uma terceira voz, disse -
- Como? - Theodore se virou para encarar a figura de uma garota -
- Filha do diretor, não é de se esperar menos - O respondeu - Enquanto todos nós estávamos com professores de merda, ela tinha o pai. Que é muito inteligente por sinal, afinal ninguém vira diretor ou até mesmo professor sem ter algum conhecimento.
Theodore queria rir, assim como Alicent e Amelia.
Se soubessem que Draco havia comprado o cargo de diretor, não achariam tudo isso.
E se soubessem também que Theodore apenas aceitou o cargo de professor de defesa contra artes das trevas, depois de muita insistência de Malfoy.
Bom, acho que todos ficariam surpresos.
- Qual o seu nome senhorita? - Perguntou curioso -
- Kyara Greengrass - Disse com um sorriso vencedor após dizer seu nome, com orgulho -
- Filha da Daphne.
- O senhor conhece a minha mãe? - Um brilho surgiu no olhar da garota -
- Claro.
Puta se conhece de longe.
Foi o que ele pensou.
Que coisa feia professor, xingar a mãe de uma aluna é meio antiético né?.
Se assustou após ouvir a pequena voz em sua mente, direcionou o olhar novamente para a Malfoy.
Saía da minha mente, agora.
E seu eu não quiser? Vai contar para o meu pai?
O sorriso da garota só ficava mais convivente a cada segundo.
- Irei passar uma tarefa de casa a todos vocês - Disse autoritário -
- Ah não professor - Alicent choramingou -
- Sobre o que seria a tarefa? - Daphne lhe perguntou -
- Quero que na próxima aula me tragam um trabalho com a explicação de uma poção.
- E qual seria?.
- Pasta laranja para curar queimaduras.
- Isso é injusto! - Protestou um aluno da grifinória - Não temos quase nenhum conhecimento sobre poções, e você passa um dever como esse?!
- Justamente para mim saber até onde vocês sabem.
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