Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 37

Capítulo Reescrito ✓

__________________________________________________

Mew estava pensativo, rodando um anel no dedo segurando seu pingente de sol do colar que sempre usava. Sua mente vagava sobre os últimos acontecimentos, e principalmente sobre tudo o que conseguiram de David.

Absolutamente nada.

Não acharam nada, ninguém, nenhum rastro. Era como se David tivesse apenas surgido ali.

A história do beta era simples e não muita rica em detalhes. Ele havia fugido de pessoas que queriam fazê-lo mal, se escondeu em uma vila onde um ômega aleatório o deu a localização do bando e disse que Gulf o ajudaria. David veio parar ali magicamente, e coincidência ou não, Gulf o encontrou.

Mew e uma grande maioria não acreditavam que ele estava falando a verdade, mas também não existiam muitas provas de que era mentira.

Sem falar que muitos que interagiram com David estavam crentes que o beta poderia ter mentido unicamente por que não queria ser mandado embora, e outros que acharam essa uma explicação plausível, acreditaram.

David estava ali a vários dias, e além de ir ao mercado e lavar roupas, ninguém via ele fazendo nada de diferente. Existem aqueles que fofocam sobre como a ômega Samantha estava se dando bem com o beta, e em como o beta parecia ser um ótimo parceiro por ser prestativo e muito grato a todos.

Mew se lembra das palavras de Gulf quando seu ômega defendeu David e apenas suspira fitando a pequena bagunça de mapas sobre sua mesa.

Mew não confiava nele, não acreditava nele, tinha o péssimo hábito de ver David usar uma máscara de bom moço e gostaria muito de poder expulsar o beta de uma vez. Talvez a ponta pés na primeira oportunidade, ou quem sabe quando o beta sorri exagerado para Gulf.

Estaria sendo muito rude se fizesse isso? Talvez sim, talvez não... A única certeza aqui é que tem caroço nesse angu, e Mew vai descobrir o que é.

— Licença que eu tô entrando! — Dominic entra na sala de Mew com os olhos grudados em uns papéis e fecha a porta atrás de si com o calcanhar.

O ômega tem sido a companhia mais frequente de Mew ultimamente unicamente por ser o único atrevido o suficiente para falar com ele sem ser tão formal ou demonstrar nervosismo.

Mew não diz nada e espera Dominic falar já que as pessoas deixam tudo com ele para ser repassado para Mew.

— Achei algo que você vai gostar! Dessa vez parece que progredimos! — Dominic oferece os papéis a Mew, e quando ele vai pegá-los, ele os puxa de volta. Mew o encara sem paciência e Dominic faz biquinho. — Eu me esforcei para conseguir isso, não ganho nem um beijinho??

Mew se levanta e apenas pega os papéis das mãos de Dominic e caminha na sala foleando tudo. A maioria eram fotos e mais fotos de alguma espécie de acampamento, e o que havia escrito era um pequeno relatório falando sobre essas pequenas aglomerações de pessoas que viviam se mudando de tempo em tempo.

— O que é isso?

— Nosso querido beta pode ter esbarrado com um desses grupos, ou quem sabe ele possa ter vindo de um deles! — Dominic fala de braços cruzados apoiado na mesa de Mew enquanto o observa. — Eles não possuem vínculo nenhum, são apenas viajantes que ficam algum tempo e depois vão embora para sabe se lá onde. Pode ser que um deles tenha dado a localização do bando já que alguns desses viajantes geralmente param em bandos para abastecer e depois seguem viagem. — Mew ouvia atentamente. — Alguns lobos que abandonaram suas terras ou foram punidos com o exílio estão aí.

— A parte em que o beta tenha esbarrado com uma dessas vilas temporárias pode ser real, mas nada explica terem mencionado o nome do meu ômega no meio disso.

— Algum deles pode ter conhecido sua bonequinha enquanto esteve aqui, e como Gulf é muito prestativo, eu tenho quase certeza que o viajante pode ter dito que Gulf poderia ajudar. — Dominic não sabe, mas ainda pode ser uma explicação com nexo.

— É só isso? — Mew pergunta quando não acha mais nada útil.

— Bem, na verdade a equipe que fez a busca por essas pessoas conseguiu mais algumas coisas, mas são apenas histórias passadas de pai pra filho dentro desses grupos.

— E quais seriam elas? — Mew não estava realmente interessado, mas ele deveria estar a pá de tudo caso precisasse repassar algo para Nathan.

— Algo como profecias, lendas, rituais, histórias para criança dormir...

— Alguma coisa que faça ligação com o beta? Se não, isso é inútil para nós.

— Lobos revoltados que buscam vingança dos principais bandos seria considerado útil? Talvez possamos fazer uma ligação entre eles... — Dominic fala olhando as unhas.

Mew na mesma hora se interessa e Dominic sorri. O ômega anda meio presunçoso pelo cômodo e toca em tudo que existe ali dentro, e quando chega próximo de Mew, o alfa se afasta detestando ter que sentir o cheiro de Dominic.

Ele com certeza fará uma regra sobre ômegas de fora usarem inibidores para evitar deixar seu cheiro ruim em sua sala.

— Nos contaram histórias que mais pareciam boatos sobre uma pequena ordem de lobos exilados terem se unido para atacar todos ao mesmo tempo, todos os bandos e seus líderes. O alvo seria os mais fracos, e depois os "mais fortes" para se aproveitarem do caos.

— Isso já aconteceu. — Mew aperta os punhos odiando se lembrar do ataque.

— Mas! — Dominic ergue um dedo. — Parece que algumas pessoas que desistiram dessa ideia para se juntar aos viajantes deixou claro que os planos não acabam por aí, e que estavam querendo causar estrago maior.

— Que tipo?

— Começando de dentro. — Dominic fala simples. — Imagina o que pode acontecer tendo alguém deles infiltrado aqui? Um caos! Se eles souberem onde atacar, então é certo que muita merda pode acontecer, e não é algo exclusivo para os Suppasit.

Mew automaticamente pensa em David e em como aquele beta era o maior suspeito, o único que chegou ali sem mais nem menos e com uma história estranha.

— Como exatamente vocês conseguiram fazer essas pessoas falarem? Elas estavam tão dispostas a denunciar os seus?

Dominic sorri ladino sacando sua faca enrolada em um lenço malmente manchado de sangue. Mew franze o cenho observando Dominic muito contente ao mostrar isso.

— Eles não queriam abrir o bico por causa de alguma coisa sobre lealdade e blá blá blá, então eu tive que fazê-los falar. Levá-los até a base mais próxima foi fácil, o difícil foi ter paciência com eles.

Mew dá de ombros e pede para Dominic dar mais detalhes sobre isso, e em seguida informa aos seus subordinados que eles deveriam começar a caçar o "visto" de todos aqueles que não são nascidos no bando Suppasit e vieram de fora.

Dominic já estava enviando uma mensagem para que seu líder também comece a fazer o mesmo, ninguém queria ser pego no elemento surpresa de novo.

[...]

Voltando para casa após quase rosnar para Dominic quando o ômega tentou abraça-lo novamente com a desculpa de uma despedida amigável, mesmo que ainda fossem se ver no outro dia, Mew entrou em casa um pouco cansado vendo Gulf com as pernas em cima do braço do sofá muito bem jogado com seu telefone em mãos.

— Estou em casa. — Avisou removendo o casaco deixando um beijo na testa do parceiro que parecia muito distraído em seu joguinho de celular.

— Bem vindo de volta! — Gulf respondeu sem olhar Mew.

O Suppasit apenas o deixou para subir e tomar um banho antes de sequestrar Gulf para seu colo e passar as próximas horas com ele no sofá.

No banheiro do quarto, Mew observou a bagunça na cama antes de entrar e notou mais umas cinco peças de roupas suas, que ele não havia deixado ali, todas amontoadas no meio dos panos. Mew não sabia se deveria falar com Gulf sobre isso ou apenas assumir que ele precisava disso por causa do heat.

Mew não é especialista em ômegas, mas conhece alguns truques pois sua mãe sempre falou de como sempre fazia pequenos amontoados quando a época dela atrasava dois ou um dia.

Segundo a especialista Heji, isso ajudava a "chamar" de volta seu heat fugido, como a mulher dizia.

— É coisa de ômega... — Deu de ombros entrando no chuveiro após se despir.

Não havia muito no que pensar enquanto tirava o cansaço e estresse do dia na ducha, então Mew deixou uma nota mental para si mesmo sobre finalmente visitarem seus pais.

Ele gostaria de tirar alguns dias de folga, passar uns fins de semana em sua antiga casa e quem sabe não usar esse tempo para finalmente tirar aquela caixinha do esconderijo e deixar que o que está bem guardado em seu interior enfeite o dedo de seu parceiro.

Com esse pensamento, Mew sai do chuveiro enrolado na toalha deixando que as gotas de água que caem de seus fios molhem o piso. Em uma busca comum para encontrar seus analgésicos que sempre toma ao sentir dores de cabeça, Mew abre a última gaveta com o pé e fica alguns segundos vagando os olhos pelas várias e várias caixas de remédios espalhados ali.

Alguns em específico chamam sua atenção quando ele nota três caixas com uma embalagem suspeita de um teste.

Ele se aproxima apenas para olhar mais de perto, e a essa distância ele pode ver que na realidade são três de três marcas diferentes. Mew não diz nada e pega o que é do seu interesse e fecha a gaveta novamente um pouco estranho.

O analgésico foi deixado na pia, Mew se olha no espelho do banheiro e apenas sai andando tranquilamente como se não tivesse visto nada.

[...]

Ao descer as escadas, Gulf ainda está devidamente preguiçoso no sofá com seu telefone na mesma posição de antes. Mew se aproxima e rouba o aparelho das mãos do parceiro ouvindo o Kanawut reclamar, e sem esperar ser questionado do por que fez isso, Mew se senta no espaço vago e senta Gulf em seu colo de maneira que suas pernas fiquem de lado.

— Licença!? — Gulf diz meio revoltado e sem entender nada.

Mew o ignora enfiando o rosto em seu pescoço fazendo Gulf se contorcer todinho ao mesmo tempo que gosta disso.

— Assim de repente? — Pergunta quando ele se afasta.

— Você é cheiroso, a culpa não é minha. — Mew fala voltando ao que estava fazendo.

Gulf não consegue achar isso ruim e logo se entrega ao momento deixando Mew fungar seu pescoço e espalhar alguns beijos aleatórios no local. Mew já sentia essa mudança no cheiro de Gulf antes, mas pensou que ele fosse aumentar a medida que sua época ficava mais próximo.

Só que não aconteceu, e agora ele estaria investigando isso ele mesmo, e a todo momento a imagem daquelas caixas voltavam em sua mente o fazendo ficar ansioso pelo que Gulf poderia falar.

— Por que está me cheirando feito um cachorro Mew!?

— Você está doce, eu posso sentir a mudança. — Mew fala de olhos fechados com o nariz na glândula aromática do outro.

— É o que geralmente acontece quando entro em heat, isso não deveria ser uma surpresa! — Gulf fala óbvio segurando o rosto do parceiro para beija-lo brevemente.

Mew discordava de Gulf. O Kanawut não sentia seu próprio cheiro como Mew, então ele sim sabia dizer quando era ou não o mesmo.

— Não, é bem mais forte. — Mew vira Gulf no sofá deitando o parceiro para sentir melhor seu cheiro no corpo todo. O Kanawut até da um gritinho por ter sido pego de surpresa no movimento rápido, e ri muito pois faz cócegas. — Está mais leve... — Mew funga de novo feito um cachorro com os olhos fechados. — Sútil... Definitivamente mudou.

Mew abriu os olhos e Gulf o empurrou devagar para se sentar comportado no sofá. Com tudo o que Mew disse, Gulf ficou bem nervoso e sorriu sem dentes jogando os fios para trás. Ele ainda não havia resolvido esse assunto, e não queria alarmar seu parceiro por nada.

— O supressor pode não ter funcionado muito bem, ele deve ter retardado o meu heat e deixado meu cheiro todo desbalanceado. — Seria uma explicação plausível e cheia de lógica se não fosse o fato de que o Kanawut não havia tomado um único supressor.

Mew encara Gulf durante um tempo e o outro espera que ele acredite e não faça perguntas.

— Você tem razão. — Mew aceita isso tranquilamente se lembrando de não ver as caixas dos supressores abertas. Mas ele não achou necessário mencionar isso. — Amanhã vamos sem falta a casa dos nossos pais. Seria bom passar um fim de semana na casa onde crescemos.

Gulf fica muito entusiasmado com isso.

— Claro! Eu queria mesmo falar com minha mãe.

— Sobre o que?

— Ahh, preciso tirar algumas dúvidas com ela sobre uma coisa... — Mew parecia esperar que Gulf falasse o que era essa coisa e o Kanawut continua: — Coisas de ômega, você não entenderia.

Mew assente com a cabeça e volta a puxar Gulf para seus braços o apertando até ele reclamar que está preso. Mew o solta unicamente para que ele possa pegar o controle da TV, e enquanto fala sobre a série que iria colocar para assistirem, Mew fica viajando nos próprios pensamentos sem solta-lo nem por um segundo.

[...]

No meio da noite, Mew permanecia de olhos abertos e braços cruzados atrás da cabeça. Gulf ao seu lado estava dormindo tranquilamente com um único braço atrás da cabeça e o outro em cima do corpo.

Mew não queria acorda-lo, então furtivamente se moveu para poder observa-lo melhor.

Parecia um louco fazendo isso, mas alguma coisa o deixava inquieto, e pensar que talvez, mas só talvez seu lobo soubesse de algo e queria alertá-lo sobre isso igual quando sentia que Gulf seria um ômega, o fez se sentir em cima do muro por ter uma certeza e ao mesmo tempo ter medo dela.

— Gulf... — Mew tocou a palma na barriga de Gulf com uma leveza que parecia que estava tentando tocar uma bolha de sabão sem estoura-la.

Ele queria saber por que só estava se sentindo assim agora, se foi pelos testes que viu e ficou paranóico, ou se o gatilho foi Gulf e seus pequenos sinais ao longo dos dias. Alguma coisa estava errada e ele sabia, mas nunca imaginaria que seria isso. Mew não queria concluir nada, não queria dar alarme falso então removeu suavemente sua mão do local e voltou a se deitar. Sua mente sempre vagando longe em possibilidades e mais possibilidades.

— Se você os comprou — Olhou para Gulf. —, é por que também sente o mesmo, não é?

Disse baixo apenas para si mesmo, sorrindo pois seu ômega devia estar do mesmo jeito que ele.

__________________________________________________

Continua...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro