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Capítulo 16

Capítulo Reescrito ✓

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Mew estava irritado, muito, muito irritado. Irritado pois foi obrigado a fazer uma ronda matinal com os membros do conselho do bando de Erick. Mew não queria ir a essa patrulha, Gulf ficou treinando com os outros daquele bando e isso deixou o Suppasit preocupado.

Quando ele saiu, soube que a próxima luta seria entre Dominic e Gulf, e sua preocupação dobrou de tamanho. Ele sabia muito bem que o santo dos dois ômegas não batia, e ainda por cima, Dominic era habilidoso em combate.

"Por favor Gulf, não insista em continuar na luta se estiver machucado..." — Pediu mentalmente sabendo o teimoso que o Kanawut era.

~

Essa ronda pelo território o deixou muito frustrado, e a todo momento as pessoas ficavam falando e jogando indiretas de como Mew tinha cara de líder, e se não fosse isso, ele seria descrito como alguém que poderia ser um ótimo guerreiro no futuro. Mew achou que Nathan se sentiria triste por isso, mas o próprio também estava jogando conversa para cima do primo.

Até onde Mew sabia, Nathan tinha o desejo de ser líder.

— Se divertindo Mew? — Perguntou Thomas ao sobrinho.

— Muito, não imagino lugar melhor para estar do que aqui. — Mew ironizou e depois bufou.

Thomas riu e continuou caminhando olhando para frente, onde seu filho estava conversando com Erick. O outro líder aconselhava Nathan sobre como cuidar de crianças agora que seria pai.

— Está assim por causa do Gulf? — Thomas já havia notado em como Mew se tornava um limão azedo sem Gulf em seu campo de visão.

Deveria ser algo preocupante, mas ele só era um pouco ranzinza.

— Eu tenho certeza de que ele gostaria de ter sido convidado, só acho que foi falta de consideração.

— Bom, eu garanto a você que não tenho nada a ver com a seleção para hoje, eu jamais separaria vocês por tanto tempo.

Mew estreitou os olhos para o tio, mas não disse nada pois ele sabe que Thomas não era o manda chuva no bando Luthor.

— Você gosta muito dele, não é? — Thomas perguntou quando seu sobrinho ficou quieto de novo.

— Óbvio, ele é meu melhor amigo. Crescemos juntos na sombra um do outra a vida toda, como não gostar? Temos os mesmos gostos e objetivos.

Mew falou orgulhoso, mas depois soltou o ar dos pulmões pensando que ele estava sendo ganancioso por querer algo a mais. Thomas percebeu isso e não deixou passar.

— O que foi isso?

— Isso o que? — Mew já estava de mal humor.

— Esse suspiro. — Thomas tinha uma expressão leve no rosto.

— Não suspirei, o senhor está ficando velho e caduco.

— Mew, eu já tive a sua idade, e com dezesseis anos tive a sorte de ter encontrado minha companheira.

— Por que está me contando isso? — Disse já querendo sair dali.

Esse papo de companheiro já estava dando nos nervos. Que irritante eram as pessoas com essa ideia de que ele precisava porque precisava encontrar um companheiro. Ninguém aceitava um não.

— Porque já faz quase quatro messes que você se revelou e seu companheiro também. Normalmente ninguém demora tanto tempo para sentir a conexão, mas vocês conseguem surpreender qualquer um.

Mew franziu o cenho com a fala do tio.

— Calma, o senhor disse que "meu companheiro" também se revelou a quase quatro messes? — Thomas assentiu.

Que diabos!? Ele realmente tinha um?

— E o senhor sabe quem é? — Mew quase caiu para trás ao pisar em um galho de árvore quando seu tio concordou novamente. — Mas...

Thomas comparava Mew a alguém que descobria o vento. Ele admite que foi maldoso ao não contar logo de cara, mas era divertido vê-los grudados sem nem cogitar que poderiam ser parceiros.

— Eu sou o alfa supremo, Mew, sei o que se passa no meu bando.

— Sim, mas isso não explica nada de como o senhor sabe quem é meu parceiro!

— Por que parece desesperado? — Thomas perguntou soando calmo de mais, diferente de Mew que estava para surtar. — Mew, eu abençoei você, e no dia da sua revelação foi o mesmo dia em que tive o prazer de presenciar um alfa reconhecendo seu ômega. É algo incrível para um líder que vê além dos olhos comuns.

Mew engoliu em seco.

— Tio...

— A propósito, seu companheiro sabe escolher presentes. — Thomas puxou o colar que Mew havia ganhado de aniversário. — É um pingente bonito.

E saiu deixando Mew para trás com sua própria incerteza. O garoto tocou o colar na mesma hora e o puxou um pouco apenas para ver MS+GK gravados nele. Mew respirou fundo olhando em volta percebendo que sim, ele não estava sonhando e nem alucinou nada pois seu tio estava mais a frente se juntando a Nathan.

[...]

Bloqueio, ataque, bloqueio, ataque. Assim era resumida a pequena batalha entre Dominic e Gulf. Enquanto Dominic avançava tentando acertar Gulf, o garoto apenas bloqueava seus golpes já que para atacar novamente teria que ser mais rápido que os punhos de Dominic, e o ômega era ágil.

A luta entre eles estava uma vitória para Dominic e uma para Gulf. O segundo round Gulf só ganhou pois no meio de uma chave de braço que Dominic deu em Gulf, o outro ômega teve a ousadia de usar o nome de Mew para provoca-lo.

"— Alguém como Mew Suppasit merece um ômega de verdade ao seu lado, não uma bonequinha de porcelana."

Aquilo foi o suficiente para Gulf se irritar e conseguir tirar Dominic a literais chutes para fora da pequena arena de batalha. As pessoas do lado de fora estavam divididas entre torcer para Gulf e para Dominic, e os mais velhos estavam impressionados com a habilidade dos dois garotos. Eles realmente pareciam querer se matar.

O pior era que isso é a mais pura verdade.

Agora com um ponto para cada, Alexa que contava os minutos anunciava que faltava apenas 10 minutos para o tempo deles acabar, e ambos estavam cansados. Dominic por tantas tentativas falhas de derrubar Gulf, e Gulf por inúmeras vezes bloquear os ataques de Dominic.

— Vamos Gulf, defender é tudo que sabe fazer? — Dominic estava ofegante com os punhos erguidos.

— Me defender é uma boa forma de poupar energias. Você está ficando cansado e logo não vai se aguentar em pé, já eu posso fazer isso o dia todo. — Estava na mesma posição que Dominic.

O outro ômega riu.

— Sua defesa é realmente incrível, devo admitir, mas isso não é o suficiente para ser um guerreiro. Como poderá proteger seu bando apenas com isso? — Gulf se atenta ao que Dominic dizia. — Alfas precisam de ômegas fortes que são capazes de se defender, ou você é do tipo que espera por ajuda? Bonequinha...

A cena a seguir foi rápida, quem piscou a perdeu. Gulf avançou em Dominic, e sem dar tempo do outro reagir, puxou o braço do ômega e o jogou por cima do próprio corpo acertando um único soco no rosto do dele, o deixando desnorteado por alguns segundos.

— Eu não sou uma bonequinha. — Gulf disse entre dentes.

A luta foi encerrada e Alexa e Santiago gritaram a vitória de Gulf. Na mesma hora que o ômega se virou para para os dois, pôde notar na entrada do salão Mew passando pela porta acompanhado dos outros membros do conselho.

Com uma certa dificuldade, Gulf saiu da arena cercada por correntes de ferro, e com a ajuda do próprio Mew que correu até ele, desceu de cima da plataforma.

— Mew eu gan- Mew? — Gulf ia dizer que ganhou a luta contra Dominic, mas foi interrompido por um abraço.

O Kanawut não entendeu nada, e iria reclamar de dor nos músculos e pedir para ser solto, mas no fim acabou apenas aceitando. Mew havia fechado os olhos, e pela primeira em três messes as peças pareciam finalmente ter se encaixado.

Toda a saudade que sentia, a vontade de não querer sair de perto, sua proteção redobrada, o vício no cheiro do Kanawut e até mesmo o ciúmes sem sentido dos outros alfas do bando.

— Mew, está tudo bem? — Gulf perguntou quando o abraço parecia durar mais tempo do que o estimado.

O Suppasit não queria soltar Gulf de maneira nenhuma. Parecia que se soltasse ele iria acordar e descobrir que tudo era apenas um sonho maluco.

Mas Gulf ainda merecia uma explicação, e Mew que se lembra perfeitamente das vezes que Gulf quis chorar com medo de Mew abandona-lo, não tardou em enlaçar sua mão com a do ômega e sair o puxando consigo para outro canto.

— Vem comigo, se eu contar você não vai acreditar.

Passaram por Dominic e a trupe dele, e o ômega tentou chamar Mew, mas o Suppasit não ouviu, e se tivesse ouvido, teria ignorado pois agora tinha algo muito mais importante para fazer.

— Mew, onde estamos indo? — Gulf perguntou vendo que se aproximavam de Thomas.

Mew só abriu a boca para falar quando enfim estavam frente a frente com o supremo líder do bando Suppasit. Ele poderia confirmar tudo e nenhuma dúvida restar.

— Diga o que me disse, mas com palavras claras, por favor. — Disse Mew soando sério. — Diga que é o Gulf.

— Sou eu o que? Eu não fiz nada! — Gulf arrumou a postura diante de Thomas e parecia confuso.

— Não contou para ele? Achei que seria a primeira coisa que diria. — Disse Thomas.

— Seria, mas achei que se ele ouvisse de você, não restariam dúvidas.

— Mew, o que está acontecendo? O que o supremo tem que me contar que você não contou? — Gulf estava genuinamente perdido.

— Gulf, lembra que você sempre disse tinha certeza de que eu tinha um companheiro? — Mew começou e Gulf sentiu um friozinho na barriga. — É você, todo esse tempo era você! Estava tão óbvio que eu não percebi antes!

Gulf ainda estava assimilando o que ouviu, e olhou para Thomas apenas para ver o supremo afirmar com a cabeça o deixando de olhos arregalados.

— Eu... Sou eu? — Gulf engoliu em seco sentindo que iria chorar, mas se segurou pois Thomas ainda estava ali. — Eu não entendo, eu estava lá quando você se revelou! Nada aconteceu!

— E o que isso importa agora? Você é meu ômega Gulf. — Mew segurou seu rosto, olhando em seus olhos. — Eu finalmente posso dizer para todos que você é meu!

— Você não faz ideia do alívio que estou sentindo agora... — Gulf pousou sua mão sobre a de Mew.

Thomas apenas observava as duas figuras a sua frente com muito gosto. Eles eram de fato um casal fofo. Se as pessoas pudessem ver o que Thomas conseguia, eles certamente também iriam torcer pelos dois.

Desde que eles eram apenas bebês que Thomas sabia da existência de um fino e opaco fiozinho que os ligavam, e a medida que cresciam, ele se tornava mais forte e era evidente para Thomas que eles eram destinados.

Se estivesse atento, Thomas poderia ver vários casais em seu bando que possuem essa mesma ligação, mas alguns são frágeis, outros quase invisíveis e a grande maioria se desconectava com o passar dos anos. Mas Gulf e Mew tinham algo especial, Thomas sabia que sim e esperava viver o suficiente para vê-los casar em um futuro distante.

— É muita emoção. Vou deixá-los a sós. — Thomas se afastou dos dois e os garotos deram as mãos indo para o lado de fora.

[...]

Mew e Gulf estavam leves, e haviam caminhado até um bando de madeira onde se sentaram e ficaram juntos por um bom tempo em que pareciam garantir de que aquela era a vida real. Seria triste se estivessem sendo enganados.

Graças a luna não estavam.

— Você sabe quantas vezes eu quis dizer que gostava de você mais do que um amigo? Sempre tive medo de acabar estragando nossa amizade, e agora descubro que somos parceiros. — Mew riu olhando para além do céu azul acima deles.

Ele se achava patético agora. Tudo sempre foi tão óbvio.

— Eu estou tão feliz Mew... — Gulf estava se sentindo tão leve que poderia sair flutuando. — Ninguém vai roubar você de mim e eu não poderia estar mais satisfeito! — Gulf sorriu genuinamente feliz.

Seu ciúmes e possessividade estão finalmente justificados.

— Antes mesmo da revelação, eu sempre pensava que no futuro poderíamos ser namorados, mas eu tinha certeza de que você gostava de garotas. — Mew riu sozinho. — Gulf, eu sempre fui apaixonado por você, sempre soube que as piadinhas sobre a minha sexualidade eram verdade, mas eu só tinha olhos para você. — Confessou ganhando uma leve coloração nas maçãs do rosto.

— Isso é mesmo verdade? — Gulf sentia o coração batendo freneticamente.

Claro, era recíproco!

— Eu planejava começar aos poucos, e quando tivesse certeza de que você também sentia o mesmo por mim, abriria meu coração pra você. — Mew não conseguiu olhar para Gulf quando revelou seus planos.

— Mew... — Gulf o abraçou de novo com os olhos marejados. — Eu sabia que estava apaixonado por você a algum tempo, mas eu achava que se eu me forçasse a gostar de garotas, meus sentimentos por você iriam sumir. Ainda bem que me revelei um ômega, eu estava cansado de fingir ser o que eu não era. — Gulf limpou os olhos quando soltou Mew. — Se tivéssemos sido sinceros desde o início, todo o drama de agora seria evitado!

Mew riu pois Gulf tinha razão. Bastava serem sinceros e as dores de cabeça seriam evitadas.

— Bom, mas agora estamos juntos, não é? — Mew pergunta.

— Sim, estamos. — Gulf segurou a mão de Mew e enlaçou os dedos nos dele. — Você é meu namorado agora, e se o Dominic der em cima de você de novo, eu vou brigar pelo meu alfa.

Mew sorriu de covinhas pois Gulf fazendo uma brava enquanto existia uma trilha de lágrimas em sua bochecha e olhos vermelhos parecia fofo.

— Não precisa brigar, eu sou seu, apenas seu.

— Você sempre foi muito apaziguador... — Gulf fez bico desviando o olhar, e Mew sentiu vontade de apertar Gulf por conseguir ser fofo sem esforço.

Talvez ele só fosse muito bobo pelo Kanawut, mas quem poderia julga-lo? Ele só estava feliz agora que sabe que a pessoa que sempre amou é seu companheiro.

"Gulf tinha razão, eu deveria ser grato à luna..." — Pensou o Suppasit.

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Continua...

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