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𝙘𝙖𝙥𝙞𝙩𝙪𝙡𝙤 𝙩𝙧𝙞𝙣𝙩𝙖 𝙚 𝙨𝙚𝙞𝙨


A notícia de que o torneio regional iria ser cancelado pegou todos os dojôs de surpresa. Mas sabiam que provavelmente aquela decisão tinha sido tomada por causa da briga que tinha acontecido no colégio. Só que não poderiam deixar aquilo assim. O karatê precisava ser praticado, e não seria eles que desistiram tão fácil assim de conseguir manter o regional. Afinal, se ele não acontecesse, eles iriam estar treinando sem algum objetivo pela frente.

Johnny ficou sabendo de uma reunião que teria para se discutir aquele tema. E tratou de ir para o local ver se conseguiria fazer algo para mudar aquilo. O homem disse que não precisaria da ajuda de seus alunos, mas como conheciam muito bem o sensei que tinham Sarah e Miguel mesmo assim decidiram que era uma boa escolha participar daquela reunião também.

Acabou que alguns imprevistos aconteceram e eles já tinham aquela decisão em cima da hora, então quando chegaram ao local a reunião já tinha começado e até pareciam terem tomado uma decisão sobre o assunto. Porém, mesmo assim resolveram intervir, eles precisavam pelo menos tentar ajudar. Não poderiam ficar de mãos abanando.

— Está muito claro que esse torneio está causando divisão e rivalidade na nossa comunidade. Senhores, vocês fizeram um excelente trabalho mostrando porque esse torneio precisa ser cancelado. — eles escutaram a mulher dizendo quando chegaram ao local, e se olharam sabendo que aquela era a hora perfeita para eles entrarem em ação.

— Espera! — Miguel chamou a atenção de todos que estavam presentes. Eles passaram a olhar para os dois adolescentes que estavam no início da arquibancada.

Eles então desceram os degraus e pararam em frente ao microfone e aos responsáveis de decidir pela permanência do torneio.

— Meu nome é Miguel Diaz, eu tava na briga do colégio. E fui o garoto jogado do segundo andar. — Miguel contou aos mais velhos, tendo uma comoção de todos que se recordaram daquele acontecido.

— Eu sou Sarah Clark e também estava na briga do colégio. Eu também presenciei tudo que aconteceu naquele dia. — Sarah se apresentou também, tendo um grande papel naquele momento.

— Olha, eu achei que fosse ficar paralisado. Mas eu reprendi a ficar de pé. Eu reaprendi a andar. E quero que o torneio continue. — Miguel fez um pedido.

— Nós temos o direito de continuar praticando o esporte que amamos, e queremos que por favor não cancelem o torneio por algo que ficou no passado. O Miguel é um exemplo de superação, e também podem ver o quanto continuamos querendo continuar com o karatê mesmo depois de tudo. — Sarah também tentou convencê-los, usando de todos os argumentos que poderia.

— É... Ficamos felizes com a sua recuperação, mas acho que vocês não entendem... — a mulher iria dizendo só que acabou sendo interrompida por Samanta.

— Ele entende. — Samanta começou dizendo, e todos passaram a prestar atenção nela. Os dois amigos logo a frente nem tinham percebido a presença da garota ali, então se surpreenderam quando ela começou a falar. — A gente que saiu machucado. A gente que brigou. Nossa opinião tem importância. E queremos um lugar onde possa competir de forma justa e segura.

Quando terminou a sua fala a garota já estava ao lado de seus dois amigos, e deu um sorriso na direção dos mesmos.

— Quando eu me mudei pra cá, sofri bullyng. E vi que não tinha pra onde fugir. Sempre vai ter alguém pra roubar o dinheiro do lanche, pra fazer um cuecão, ou fazer um mergulhão. — Miguel começou a relatar sobre o que tinha passado.

— Mergulhão? — a mulher perguntou sem entender nada.

— É quando enfia a cabeça de alguém na privada e dá descarga. — Johnny se levantou de onde estava sentado e explicou para a mulher. — Até que é engraçado.

— Sensei! — Miguel repreendeu o mais velho, enquanto Sarah e Samanta se seguravam para não rir da fala dele. — Mas ao invés de se esconder. Fingir que o bullyng não existe, ou esperar que isso acabe. A criança precisa aprender se defender.

— Fisicamente e mentalmente, porque as cicatrizes que não vemos são as que mais doem. — Samanta completou a fala de Diaz.

— Nós sabemos que o episódio da escola foi algo difícil de ser enfrentado, mas pedimos para que não tomem uma decisão analisando apenas isso. Queremos que olhem e vejam o quanto o karatê é importante para tantas pessoas. Não culpem elas por um erro que nós cometemos. — Sarah também disse depois de seus amigos.

— Karatê é disciplina. É força interior. É confiança. São lições que podem ser usadas pelo resto da vida. Escutem, eu não sei onde eu estaria hoje, ou quem eu seria se não fosse pelo meu sensei. — Miguel disse e olhou para Lawrence.

— Nosso sensei. Johnny você é irado. — Sarah elogiou o homem que mandou um joia na direção da garota que retribuiu.

— Não precisamos do torneio pra mostrar os golpes ou pra vender ingressos. Precisamos dele pra mostrar pros valentões que não temos mais medo. O nome já diz que é um torneio pra todo mundo. Todo mundo ter a chance de mostrar o que pode fazer, de lutar. De se tornar campeão. A gente merece essa chance. — Miguel concluiu o seu discurso.

Todos os responsáveis se olharam e pareciam realmente ter ficado comovidos com o discurso dos três jovens. Eles sabiam que tinham mandando bem, e agora estavam ali olhando para os adultos a sua frente cheios de esperança de que conseguiriam seu objetivo para estarem ali.

— Na verdade eu não entendo o fascínio que esse lugar tem por karatê. Mas, se isso é tão importante pra todos vocês. E se assinarem um termo afirmando que a cidade não é responsável. Então, o torneio regional de karatê sub-18 vai ser oficialmente reinstaurado. — a mulher anunciou para a alegria de todos que estavam ali brigando por isso.

Os três amigos se abraçaram e comemoraram por terem conseguido fazer o torneio voltar.

— Mandamos bem. Acho que formamos um ótimo trio. — Sarah comentou sorrindo.

— Eu também acho. Deveríamos investir mais nessa união, acho que conseguiríamos até mais do que só a volta do torneio. — Samanta concordou com a loira.

— Nossos sensei devem estar muito felizes também. — Miguel disse e na mesma hora Johnny apareceu e deu um abraço em Miguel e Sarah.

— Vocês realmente mostraram o que é ser um presa de águia. Eu estou orgulhoso. — Johnny revelou e os dois abriram um sorriso.

— Nós tínhamos que salvar o torneio. Sabemos que disse que não precisava de ajuda para isso, mas ficamos felizes em saber que de alguma forma conseguimos ajudar nessa decisão. — Sarah contou para o mais velho.

— Agora eu acho que isso merece uma comemoração. — Miguel disse mas foi interrompido por Samanta que o chamou para um canto mais afastado.

— Pelo visto a comemoração vai ficar só entre nós dois mesmo. — Sarah brincou e o homem riu.

— Vamos, te pago um refrigerante. Ao não ser que você queira ser radical hoje e tomar alguma outra coisa. — Johnny disse fazendo a garota rir.

— Sensei! — Sarah repreendeu o mais velho. — Acho que vou aceitar o refrigerante.


NOTAS.

Ela e o Johnny no final tão piticos😭😭😭😭😭

Agora vão faltar apenas dois episódios para o final do ato 3, e ao contrário do que eu geralmente falo aqui, juro que no ato 4 os dias de glória irão chegar kkkkkkkk

Não se esqueçam de votar e comentar, e até o próximo capítulo❤️

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