Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 4

— Ai! Ai! Minnie! Espera!

Luffy dizia sentindo meus dentes puxando sua orelha, seu membro esticava feito chiclete, era divertido de puxar.

— Você é tão fofo! — Puxei com toda força com minhas mãos em volta dele.

Foi quando senti um cheiro diferente, parecia algo metálico, não me era estranho. Parei de abraçá-lo, Luffy estranhou. Notei que Usopp e Zoro haviam desaparecido fazia mais de meia-hora.

— Acho que tem algo errado. — Avisei tentando seguir o cheiro metálico, Luffy olhou para a panela de sopa enorme sobre o fogão atrás dele e então ficou na cozinha.

De repente dei de cara com o mordomo de Kaya, Klahadore, aquele que tinha o cabelo penteado para trás e usava óculos redondos.

— O que faz aqui? Devia estar no seu quarto. — Ele dizia com as mãos atrás das costas, juntei os braços sem jeito.

— Desculpe senhor, estou procurando meus amigos.

— Seus amigos não deviam estar aqui. — Ele foi direto, me encolhi no lugar. — E muito menos você. Por que não foge? É o que seu povo faz. Vocês fogem.

— O-o que? — Não acreditei nas palavras que acabara de ouvir, de repente Klahadore agiu como se me conhecesse.

— Essa cicatriz, se sobreviveu a esta marca significa que você fugiu. — Ele apontou, levei a mão até a cicatriz.

— E-eu não fugi. Sobrevivi.

— É apenas um bichinho assustado, você não pertence à este lugar. Vá embora, faça o que faz de melhor. Fuja. — Ele ordenou, recuei, de repente Klahadore tirou as mãos de trás e mostrou suas garras afiadas. O som estridente não era do Usopp e sim das lâminas. O sangue escorrendo por elas indicava que ele havia usado recentemente.

— Não.

Tentei correr, ele me alcançou em segundos e cravou as garras em minhas costas, caí.

— Se você tem a minha marca, significa que você me deve. — Ele sussurrou em meu ouvido, estremeci agora no chão, as lâminas cravadas em minhas costas. — É melhor não se mexer.

Ele virou de costas e saiu, me levantei, o rosto ensopado e os olhos marejados. Tirei as laminas afiadas de minhas costas, elas caíram junto do meu sangue.

— L-Luffy. — Caminhei com dificuldade até a cozinha, Luffy estava deitado sobre a mesa com uma panela com líquido azul no chão. — Luffy!

Segurei seu rosto, minhas orelhas se esconderam, nunca estive tão assustada. Ele não estava se movendo, seu corpo estava pálido como o de um cadáver. Toquei a ferida em minhas costas e gemi, coloquei minha orelha no peito de Luffy tentando ouvir seus batimentos. Estava muito nervosa para ouvir algo, ele estava sem pulso e eu estava sozinha... Klahadore ia acabar com todos como havia feito com Zoro e Usopp. Meu corpo estremeceu, senti meus pelos e orelhas se escondendo novamente e voltando para sua forma humana.

— Me d-desculpa. — Sussurrei, ouvi passos se aproximando, corri para a saída e perambulei pelo jardim.

Senti meu corpo pesar, até finalmente apagar na grama fria como gelo. Quando abri os olhos, avistei minha mãe tocando meu rosto.

— Vamos. Levante. — Ela disse com um sorriso amigável no rosto.

— Mamãe? — Levantei, meu vestido rosado estava cheio de lama.

— Você caiu na lama meu amor, se sujou toda.

— Me desculpa. — Pedi, ela sorriu e fez carinho em meus cabelos, depois me ajudou a tirar toda a terra.

— June. — Uma senhora com vestido laranja florido e um avental surrado se aproximou. — Já falei que é perigoso trazer essa criança pra cá, é muito perto da cidade. Os piratas vão querer levá-la.

— Sim senhora. — Minha mãe me pegou no colo e me levou para longe da vila, estávamos voltando para casa quando ela me parou. — O que foi querida?

— Por que não posso ir na vila?

— Os piratas são homens muito ruins que querem levar nossas crianças, por isso não podemos ir lá está bem? Você não pode ir lá nunca. — Ela alertou, os olhos azuis arregalados na minha direção.

Corri para casa, minhas pernas eram curtas mas não me impediam de correr mais rápido que a minha mãe.

— Minnie! Minnie espera! Minnie...

— Minnie! — Abri os olhos com dificuldade, senti minhas pálpebras pesando.

— Usopp?

— Você acordou, temos que voltar lá, o Klahadore é um pirata. O nome dele na verdade é Kuro! Estão todos presos lá dentro, precisamos de ajuda. — Usopp dizia preocupado, tentei me levantar mas o ferimento em minhas costas latejava em dor. — M-mas o Luffy...

— A marinha, o levaram.

— O que? M-mas ele.

— Os outros dois empregados estão trabalhando pro Kuro, eles entregaram o Luffy pra marinha. — Ele dizia deixando-me em pânico, tentei levantar mas não tinha forças.

— E-eu to cansada. Desculpa. Não consigo. — Tentei outra vez, Usopp se ajoelhou de costas para mim.

— Sobe nas minhas costas, vamos encontrar o Zoro.

— Usopp.

— Vamos Minnie! Você disse toda e qualquer situação lembra? Vamos ajudá-los. Eles precisam de nós. Luffy precisa de nós. — Subi nas costas de Usopp e envolvi minhas mãos por cima de seus ombros.

— Eu to com medo. — Sussurrei, ele assentiu me carregando em suas costas.

— Tudo bem.

Mesmo com medo, Usopp era corajoso e estava me carregando nas suas costas com toda a determinação que poderia ter. Sabia que ele não podia me carregar pra sempre, com a luz da lua em nossas costas, fechei os olhos e deixei que meu corpo voltasse ao formato original.

Minhas orelhas saltaram, o nariz tornou-se animalesco outra vez e então um rabinho em formato de pompom saltou para fora da minha roupa. Senti uma rajada de energia passar por entre meus braços, Usopp me soltou rapidamente assustado.

— Minnie?! — Perguntou enquanto me encarava, o ferimento em minhas costas se curou na medida em que me transformei.

— Vamos. — Levantei e então cerrei os punhos. — Luffy precisa de nós.

Usopp assentiu, agora mais confiante, voltou a correr. Passei por ele rapidamente, o garoto parou boquiaberto e então voltou a correr. Cheguei na mansão buscando por qualquer sinal de perigo ou do meu bando, fechei os olhos e deixei que minha audição trabalhasse. Senti algo, um sopro de ar cortando rapidamente ao meu lado, desviei.

Kuro surgiu em alta velocidade, ele ajeitou o óculos ainda usando sua luva cheia de garras afiadas. As mesmas que cravou em minhas costas, agora limpas e sem sangue algum. O encarei irritada, cerrei os punhos com raiva, ele esticou os lábios surpreso.

— Falei para ficar no chão.

— Você não manda em mim. — Retruquei dando a volta lentamente, na medida em que ele também caminhava.

— Então você quer duelar comigo. — Ele disse animado, soltei um sorriso frouxo.

— Eu não vou duelar com você. Vou acabar com você. — Expliquei, senti meu corpo energizado novamente, Kuro tentou não demonstrar surpresa ao ver o domingo do eletrochoque.

— Estou curioso, o que te fez sair de uma garotinha assustada para isso?

Não respondi, ele deu de ombros e correu na minha direção, senti suas lâminas cortando meu braço. Segurei o ferimento, ele parou no outro lado limpando a lâmina em um lenço branco.

— Uma vez os meus homens me trouxeram uma mulher da vila Tansen. Ela estava assustada, se ajoelhou e implorou para ficar, disse que a filha precisava dela. — A cada palavra sentia um ódio imensurável percorrer minhas veias. — Eu disse à ela que teve sorte não levarmos a filha no lugar dela, e que voltaríamos para cobrar a divida que um dia marcou o seu rosto.

Cerrei os punhos e corri na sua direção, ele desviou do primeiro e do segundo golpe com facilidade. Meu coração estava disparado, com ódio de não conseguir sequer machucá-lo.

— Você não tem chance, devia ter ficado no chão. — Ele cuspiu as palavras orgulhoso, limpei meus olhos antes que pudesse derramar qualquer lágrima.

— Eu vou me vingar. Pelo meu pai, pelo Luffy e por mim! — Corri na sua direção e o puxei pelo paletó, soquei seu rosto três vezes antes que ele pudesse correr.

O puxei, caímos no jardim, usei minhas unhas pra arranhar seu rosto. Ele tentou se mover, puxei toda a eletricidade em meu corpo e descarreguei em seu peito. Ele estremeceu, soquei seu rosto outra vez.

— Vamos! Reage! Eu disse! Eu disse que ia me vingar!

Levantei a mão carregando outra rajada, ele tossiu, mal conseguia se mover. Parei tudo que estava pensando em fazer e recuperei o fôlego, de repente não me vi mais na vontade de machucá-lo. Aquilo era errado, não podia descontar minha raiva nele apenas para me sentir melhor. Me levantei e cerrei os punhos parando de produzir energia.

— Você é fraco. Se aproveitou da boa vontade da senhorita Kaya e toda a sua bondade apenas para armar contra ela e ferir seus amigos! Você é um covarde!

— É assim que piratas são garotinha. — Ele disse entre um gemido e outro, neguei sem hesitar.

— Não o meu capitão, ele é bom e corajoso. Ele não rouba e defende os amigos e todos que não podem se defender sozinhos! — Gritei com toda a força de vontade. — E se ele pode ser um pirata bonzinho, quer dizer que pode existir outros como ele!

Kuro riu, minha vontade era de lhe acertar um soco, mas a minha pena era ainda maior. Virei-me, antes que pudesse deixá-lo naquele jardim, Kuro se pronunciou uma última vez.

— O seu pai. — Ele disse, me virei. — Ele te resgatou de um navio de escravos.

— É mentira.

— Não tenho porque mentir, Moon era o mais fiel da minha tripulação. Antes de se virar contra mim por uma espécie como você.

— Cala a boca! — Gritei, Zoro acertou um chute no seu rosto fazendo-o desmaiar.

— Ela disse pra calar a boca. — Zoro disse ao Kuro, senti meus olhos marejados, corri na sua direção e o abracei.

— Zorinho. Pensei que estava morto. — Disse com a voz abafada em seu peito, ele não se moveu mas estava feliz em me ver.

— O Luffy foi ajudar os outros, vamos voltar pra mansão. — Sugeriu, concordei e o segui logo atrás tropeçando nós próprios pés.

Quando chegamos na mansão, corri na direção de Nami, Luffy e Usopp. Felizmente os outros dois mordomos Sham e Buchi foram capturados por eles e ninguém se feriu.

— Luffy! — Corri, o garoto se virou surpreso, o abracei com toda a vontade que pude. — Você está bem!

— Onde está o Kuro?

— Eu o vi sair. — Kaya disse segurando o braço de Usopp.

— Tudo bem. A felpuda aqui cuidou dele. — Zoro disse com seriedade, o encarei boquiaberta.

— Você me apelidou de felpuda? Vocês ouviram isso?! — Disse animada, todos sorriram, estendi os braços na sua direção mas ele desviou rapidamente.

— O que faremos com eles? — Nami apontou para os irmãos Sham e Buchi amarrados bem no meio do cômodo.

— Dá tempo de pegar a recompensa? — Luffy sugeriu, Nami negou de imediato.

— A marinha está logo atrás de nós, não podemos arriscar.

— Nem temos um navio. — Resmunguei, Kaya sorriu e então se pronunciou.

— Quem disse?

Trocamos olhares animados, a garota nos levou até o cais onde nos apresentou nosso novo navio. O mesmo no qual Luffy estava de olho quando chegamos, com detalhe de cabra igualzinho ao meu novo amigo Merry a quem me apresentou minha própria espécie Mink, e que infelizmente foi ferido por Kuro lutando pela vida no porão da mansão.

— Ele se parece com seu amigo.

— Merry era o amigo mais próximo dos meus pais, e depois acabou se tornando meu companheiro mais leal. — Kaya dizia lembrando-se da perda.

— Sinto muito senhorita Kaya. — Resmunguei, toquei seu ombro tentando lhe dar conforto.

— Sei que no pouco tempo que passaram juntos, você pode conhecê-lo melhor.

— Foi graças à ele que decidi aceitar meu jeitinho. — Tentei explicar, mas era péssima na escolha de palavras.

— Então nesse caso ele não será esquecido, vamos chamar nosso navio de... Going Merry. Em homenagem ao nosso companheiro. — Luffy dizia com empolgação, sorri.

— Ele ficaria feliz.

— Bom, vamos arrumar as coisas. — Nami pediu, saltei dentro do navio com facilidade.

Estávamos pegando as caixas com suprimentos para a viajem quando avistei Usopp olhando para o mar, franzi o cenho, ele parecia confuso.

— Usopp! — Chamei, antes que pudesse ir, Nami segurou meu ombro.

Avistei Luffy indo até ele, minha audição era boa o suficiente para ouvir a conversa. Luffy estava convencendo Usopp a entrar para o bando mas ele não tinha certeza do que queria.

— Vamos Usopp, eu estarei aqui, vou estudar e me tornar médica. — Kaya dizia, apoiando-o.

— Eu tenho medo de te deixar.

— Eu sei. Mas também sei que este é o seu sonho. Então você precisa ir... saiba que ficarei aqui te apoiando de longe. — Ela segurou sua mão, juntei minhas mãos os olhando fixamente.

— V-Você vai... me apoiar? — Usopp lembrou das palavras que lhe disse mais cedo, e então tudo fez sentido.

Kaya selou seus lábios com um beijo delicado, corei sentindo meu corpo todo energizado por eles.

— Seja o aventureiro que quer ser capitão Usopp. — Ela deu dois tapinhas em seu peito enquanto o garoto se recuperava do beijo.

— Ele sabe que eu sou o capitão, não é? — Luffy me assustou surgindo ao meu lado, o abracei colando nossas bochechas animada, ele riu mesmo sem entender a empolgação.

Usopp entrou no navio e então acenou para Kaya uma última vez, assim que finalmente deixamos o cais da vila, ele virou-se para nós. Todos juntos e pronto para recebê-lo em nosso bando.

— Bem-vindo ao bando do Chapéu de Palha.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro