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Capítulo 36

   Acabei adormecendo no meio da viajem, afinal não sabia para onde o navio estava nos levando. Quando acordei, a luz do Sol entrou forte pela pequena janela no porão. Consegui ver algo, parecia ser parte de outro navio.

— Zoro! Zoro... — Sussurrei, ele acordou em meio ao seu cochilo. — Acho que chegamos em algum lugar.

— Finalmente. — Ele arrebentou as amarras com facilidade e se levantou, fiz o mesmo.

— Espera! Pra onde vamos?

— Sair daqui, e encontrar outro navio. — Ele sugeriu, engoli em seco.

— Vamos sair do navio da marinha sem armas? — Perguntei, Zoro abriu uma das caixas mostrando vários armamentos, fiquei de queixo caído. — E nós vamos roubar? 

— Nesse momento, não temos escolha. — Ele disse retirando dois facões da caixa de armamentos. Peguei uma adaga e uma pistola.

— Espero nunca ter que usar isso. — Suspirei, avistamos um guarda entrando no porão.

— Ei vocês! — Ele apontou, atirei no barril ao lado derrubando todos os outros em cima dele.

— O que aconteceu com "nunca ter que usar?" — Zoro me perguntou olhando para o marinheiro desacordado.

— No momento não tive escolha. — Repeti seu argumento, dei de ombros e guardei a pistola no meu bolso traseiro. Corremos para a saída, usei os pés para empurrar três marinheiros de uma vez, Zoro golpeou o quarto com o facão.

A luz do dia quase nos deixou cegos de começo, saltamos para fora do navio dando de cara com um cais enorme e cheio de outros navios de carga. Era uma cidade muito maior do que qualquer outra na qual havíamos passado. Me deparei com um mural cheio de cartazes de procurado, entre eles, o de Luffy. O arranquei e disparei enquanto tentava ler, comecei a gargalhar alto.

— O que foi?! — Zoro me perguntou, correndo logo na minha frente.

— Cem milhões! A recompensa dele subiu para cem bilhões de berries! — Mostrei o cartaz, Zoro sorriu.

— Esse garoto. — O esverdeado disse num tom orgulhoso. Enfiei o cartaz no outro bolso e continuei correndo, paramos para recuperar o fôlego. — Acho que não estão mais nos seguindo.

— É melhor procurarmos por outro porto. — Sugeri, ele concordou.

Avistei três guardas também ofegantes, eles olhavam em volta procurando por nós atentamente. Puxei Zoro para uma esquina, pegamos alguns tecidos de uma tenda e usamos para cobrir nossos rostos.

— Por aqui. — Sussurrei, o puxei pela rua até chegarmos em um estábulo, haviam alguns camelos. Zoro e eu trocamos olhares. — Não temos escolha?

— Não. — Ele afirmou, subimos em dois camelos e saímos nos mesmos.

Eles andavam em passos acelerados, por sorte, os guardas acabaram não nos reconhecendo no percurso para fora da cidade. Não levamos muito tempo para chegar ao outro porto, por sorte chegamos antes dos marinheiros, mas ainda permanecemos atentos. A outra cidade era ainda mais movimentada, haviam marinheiros por todos os lados, um deles inclusive, colando novos cartazes no mural.

— Fique em alerta. — Zoro sussurrou, continuei andando olhando para trás, bati de frente com alguém.

— Desculpe eu não te... vi. — Bati de frente com um marinheiro, ele tinha o dobro do meu tamanho, quando vi o seu rosto notei quem havia encontrado. — Vovô?!

— Oi coelha. — Ele gargalhou e me cumprimentou, estremeci. — Parece que se perderam do seu bando não é?

— Senhor. — Apontei a arma para a sua cara, Zoro quase avançou assustado. Minhas mãos estavam trêmulas, nunca havia feito algo deste tipo com uma arma na qual não tinha controle. — E-eu não quero te ferir. Então por favor, nos deixe ir! E-eu preciso encontrar o Luffy.

Ele retirou a arma de minhas mãos com tranquilidade, e então a guardou em seu bolso. Engoli em seco, ele me encarou seriamente.

— Percebo o quando são leais ao meu neto. Ele saber escolher em quem confiar. — Acrescentou, continuei congelada no lugar bem diante do velho. — Deixá-los ir agora seria um crime, não só contra a marinha mas contra o governo.

Ele continuou com seriedade, encolhi os ombros, sentindo toda a esperança deixando o meu corpo cada vez mais desmotivado. Ele virou de costas.

— Mas acredito que se deixá-los ir agora, posso capturar todo o bando depois. — Ele riu, franzi o cenho e encarei Zoro. — Portanto não sejam pegos.

— Pode deixar vovô! — Corri por ele direto para o cais, Zoro passou logo atrás de mim, continuamos correndo.

Subimos no primeiro navio partindo, cujo deck estava repleto de cargas e suprimentos. Era o único jeito de deixar aquele porto.

— Conseguimos! — Gritei, Zoro sorriu novamente e então se encostou na borda do navio cargueiro exausto. Senti que de repente reencontrar Luffy não parecia mais tão difícil, mesmo na Grand Line.

*

Estava começando a anoitecer, faziam horas que estávamos no mar e não sabíamos para onde o navio estava indo. O capitão concordou em nos dar uma carona, desde que pagássemos um preço ao chegar em seu destino final. Me inclinei na borda do navio procurando por algo no horizonte, não vi nada além do mar. Senti meu estômago roncar, fui procurar por algum alimento, encontrei algumas mangas coloridas, haviam de todas as cores e formatos. Quando mordi, primeiro veio um líquido e depois um gosto salgado de água do mar, cuspi tudo para fora, Zoro se aproximou.

— O que é?

— Não sei mas é péssimo.

— Por que está comendo ovos de galináceos? — O capitão perguntou, arregalei os olhos.

— O-o que?! — Senti um embrulho no estômago, ele negou e jogou uma tangerina na minha direção.

— São ovos de galináceos gigantes da areia, são bem caros. Portanto não coma! — Ele pediu, afirmei sem jeito.

— M-me desculpe senhor. — Disse com dificuldade, senti um enjoo imediato.

Fui até a borda e encarei as ondas do mar batendo no casco do navio, coloquei tudo para fora. Zoro fez uma careta e então começou a descascar sua tangerina, olhei para baixo, avistei uma sombra com o dobro do tamanho do navio.

— Zorinho. Acho que temos um problema. — Estremeci, ele continuou focado descascando sua tangerina.

— O que foi?

— Escuta, quais as chances de sermos devorados aqui e agora?

— Somos fortes, e você faz aquele negócio com a eletricidade. Eu diria que são poucas as chances.

— Mas se o monstro me devorar sem eu perceber, não terei tempo de reagir. — Continuei falando, observando o mar ficar casa vez mais agitado. — Escuta, acho que vamos ser devorados.

— Mas do que você ta falando?! — Ele se aproximou, de repente o navio começou a girar em um redemoinho formando-se logo abaixo de nós. Algo nos atingiu quase me derrubando ao mar, por sorte Zoro me ergueu no ar e me colocou de volta no chão. — Mas que diabos é isso?!

— Uma serpente! Uma serpente marinha! — O capitão alertou. — Peguem os arpões, vamos matar esse monstro!

— Como é?! — Gritei, o navio quase virou bruscamente, Zoro me puxou outra vez. — Senhor, não dá pra fazer isso!

— É claro que dá, vocês são piratas! — Ele disse, Zoro e eu trocamos olhares.

— Se não fizerem nada, vamos ser devorados vivos! — Ele gritou, peguei o arpão e uma corda, amarrei em volta da minha cintura e entreguei para Zoro.

Subi na borda do navio e engoli em seco, quase caindo ao mar. A sombra da serpente entregava o movimento repetido em volta do navio que estava formando o redemoinho.

— Me segura! —  Entreguei a ponta para Zoro.

— O que vai fazer?!

— Vou me servir de isca, portanto não me solte! — Gritei, ele arregalou os olhos. Saltei no mar com o arpão em mãos, Zoro correu até a borda e se inclinou para tentar ver.

— Pirralha! Volta aqui! Isso é loucura. — Ele disse para si mesmo.

Estava tudo muito escuro, só conseguia de onde a corda descia, dando-me um indicativo de superfície. Iluminei meu corpo com eletricidade, a serpente veio tão rápido na minha direção que sequer consegui desviar há tempo. Ela me engoliu por inteiro, fazendo a corda arrebentar e Zoro cair para trás. Ele olhou para o pedaço de corda arrebentado em suas mãos e estremeceu.

A serpente era muito maior do que esperava, seu corpo parecia um corredor circular estreito e cheio de músculos vivos. Rastejei para dentro levando o arpão comigo, o cheiro era de podridão, estava começando a me sufocar. Carreguei o arpão com eletricidade e cravei na serpente descarregando toda a minha energia.

Ela foi até a superfície e gritou enquanto minha eletricidade contagiava todo o seu corpo. Continuei segurando até o corpo da serpente não aguentar e explodir completamente, fazendo chover o seu sangue junto com seus restos em pedaços.

Antes do que sobrou do corpo da serpente afundar, saltei pela sua boca e aterrissei no navio completamente coberta por sangue. O capitão, logo ao lado de Zoro, estava boquiaberto e sem reação.

— Isso aí! Eu falei! São piratas! — Ele comemorou vindo até mim e apertando-me pelos ombros.

— Você está bem? — Zoro perguntou, passei por ele em silêncio.

Me sentei no chão e suspirei, tentando recuperar o fôlego. Tudo aconteceu tão rápido, que precisava de um tempo para raciocinar. Ele continuou de pé olhando para o mar, sabia que precisava do meu espaço naquele momento. Algumas horas se passaram até finalmente avistarmos outro porto, um ainda maior, o capitão anunciou.

— Estamos chegando! — Ele disse, me levantei e fui até a borda.

— São muitos navios. — Suspirei, Zoro ficou ao meu lado. — Como vamos encontrá-los?

— Não estão aqui. Não é difícil reconhecer o Merry.

— Tem razão. — Desci, ele me seguiu. Sequer me despedi do capitão, apenas continuei andando.

A cada passo que dava, chamava mais atenção pela quantidade de sangue no meu corpo. Continuei sem me importar, Zoro por outro lado, estava começando a se preocupar. Parei onde estava, ele também parou.

— O que foi?

— Bem ali. — Apontei, Nami, Luffy e Usopp estavam andando de costas para nós. Reconhecia aquele chapéu de palha em qualquer lugar. — Luffy!

Disparei, senti meu corpo vibrar e meus olhos se encherem de lágrimas, continuei correndo. Haviam muitas pessoas com caixas e suprimentos, mal tinha espaço para correr. Na medida em que eu corria, eles se afastavam cada vez mais.

— Com licença! Com licença! — Gritei enquanto desviava.

Avistei uma escadaria ao lado, disparei para cima na tentativa de dar a volta, quando cruzei as escadas, encontrei os três um pouco distante comendo algumas frutas em uma barraquinha.

— Luffy! LUFFY! — Gritei outra vez, ele olhou em volta e então parou quando me viu, seus olhos quase saltaram para fora.

— Nami, Usopp! — Ele chamou atenção deles e então apontou, Nami segurou seu braço em surpresa.

— Aquela é...

— Pessoal! — Gritei mais uma vez e acenei, disparamos os dois na mesma direção, pulei em Luffy com toda a vontade e ele me recebeu de braços abertos.

— Por onde você esteve?! — Perguntou, não respondi, comecei a chorar feito uma criança.

— Eu sabia! Eu sabia que ia te encontrar de novo! — Respondi, ele sorriu e então me afastou pelos ombros para me vistoriar.

— Você está bem?! De onde veio todo esse sangue?! — Nami perguntou ao chegar com Usopp, cocei a nuca e usei o braço para tirar um pouco do meu rosto.

— Uma serpente marinha, nos atacou enquanto vínhamos para cá.

— "Nos?" — Usopp acrescentou, Luffy avistou Zoro e esboçou um sorriso singelo.

— Espera, uma serpente marinha? Vocês estão bem? — Nami perguntou.

— Zoro! — Luffy gritou animado, todos notaram Zoro caminhando na nossa direção, o chapéu de palha correu para abraçá-lo.

— Graças a Deus vocês estão bem! — Nami me abraçou e depois tentou tirar o restante do sangue que cobria o meu rosto. A abracei de volta.

— Onde estão Chopper e Sanji? — Procurei em volta, ela apontou para os outros navios.

— Estão no Merry. Vamos voltar, levar vocês até lá. — Nami me puxou pelo braço cuidadosamente, concordei e a segui. Olhei para trás, Luffy estava conversando com Zoro alegremente, engoli em seco e voltei a olhar para frente.

— Você cresceu! E olha só pra esses músculos? Por onde esteve?! — Nami dizia curiosa e animada, sorri.

— Acabamos chegando em uma ilha, fomos resgatados e passamos todo este tempo lá. Uma senhora bondosa e sua vila nos receberam.

— E como saíram? — Usopp perguntou, ele colocou as mãos na cintura e suspirou. — Procuramos em todos os lugares, Luffy quase roubou um submarino pra procurá-los no fundo do mar.

— Fomos levados pelo exército da marinha. — Respondi com naturalidade, Usopp quase caiu para trás.

— Por q-quem?!

— Mas não se preocupem. Foi tranquilo. — Expliquei, Zoro riu surpreso com a resposta. — Conseguimos fugir. O vovô está louco atrás de você Luffyzinho.

— É. Nós arranjamos um probleminha. — Ele coçou a nuca, avistei Sanji, Chopper e aquela mesma mulher que prendeu nossos companheiros. Senti meu corpo estremecer assim que a vi saindo com os meninos, puxei minha adaga e avancei num piscar de olhos.

Coloquei a adaga no seu pescoço e a pressionei, ela levantou as mãos em rendição. A encarei nos olhos, irritada, incrédula.

— Minnie! — Nami gritou, Sanji tentou mover o meu braço.

— Está tudo bem senhorita! A senhorita Robin está com a gente agora! — Ele disse num tom alto e desesperado.

— Ela o que?! Não importa, é culpa dela! É tudo culpa dela! Luffy, me diz que isso não é verdade! — Pedi, pressionei a faca com firmeza, ela sorriu.

— Tudo bem se quiser continuar. — Ela disse com calma, insisti ainda mais irritada.

— Senhorita Robin por favor não piore as coisas... — Sanji implorou, ela se calou.

— Luffy faz alguma coisa! — Nami pediu, ele bateu os pés.

— É verdade Minnie. Nós a salvamos, foi tudo culpa do seu chefe que a mandou atrás de nós. — Ele explicou. — Robin não tem culpa, ela fez isso porque estava sendo obrigada. Todos merecem uma segunda chance, até ela.

Continuei pressionando a faca, senti uma raiva enfervecendo meu corpo de dentro pra fora. Cravei a adaga na madeira ao lado de Robin, ela virou a cabeça e encarou a lâmina. Entrei no navio pisando forte no chão, Zoro não se pronunciou nem por um segundo. 

— Vai atrás dela. Faz alguma coisa. Ela acabou de voltar, deve estar sem entender nada. — Nami pediu, Luffy olhou para Zoro e então apontou.

— O Zoro entendeu.

— Ele não tem o que entender. — Nami praguejou, Luffy coçou no nariz.

Luffy procurou por mim dentro do navio, estava na cozinha usando o pouco a água para limpar o sangue, já estava terminando quando notei sua presença. Joguei a toalha ensopada no chão e passei direto por ele, Luffy segurou o meu braço, me soltei e continuei.

— Companheira espera!

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