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Capítulo 15

   Estava começando a anoitecer, já fazia horas que não via o bando. Não conseguia parar de pensar neles e em como estavam indo em uma ilha nova com um povo completamente diferente. Parei em frente a um quadro, era uma pintura em família com meu pai bem no centro, minha mãe ao lado segurando-me enquanto bebê, minhas orelhas ainda bem pequenas e os olhos apertados em alegria. Ficava me perguntando se aquela realmente era eu, se eu era feliz como naquela lembrança.

— Me lembro da primeira vez que você andou, dava pulinhos feito um coelho, igualzinha ao seu pai. —Minha mãe disse ao meu lado, engoli em seco. — O que foi querida? Tem algo te incomodando? Alguém foi rude com você?!

— N-não é isso. Eu quero ver meus amigos.

— Tudo bem querida, acho que já esperamos demais. Vamos encontrar seu pai e seus amigos. — Ela disse me guiando pelo ombro, saltitei logo na frente dela animada.

Estava me perguntando onde e como eles estavam o dia inteiro, avistei uma linha de vaga-lumes no meio do caminho enquanto seguia minha mãe e outras pessoas da vila carregando bandejas e potes de comida.

— O que eles fizeram? Onde estavam? Vocês deram comida e banho para eles? O Luffyzinho está bem?

— Querida eles são piratas, se contentam com qualquer coisa. — Minha mãe respondeu levemente ingênua, encarei o chão, avistei um grande acampamento com luzes naturais, música e comida. No outro lado estavam Luffy e o resto do bando, arregalei os olhos quase que pulando para fora do rosto.

— Pessoal! — Gritei acenando, todos viraram-se para mim, Usopp e Nami acenaram de volta. Pulei em Luffy apertando-o feito um boneco.

— Querida! Mas o que é isso? — Minha mãe se aproximou e colocou as mãos na cintura surpresa.

— Liga não senhora. Ela adora abraçar. — Usopp acrescentou enquanto eu esfregava meu rosto no de Luffy.

— Pessoal, vocês comeram?

— A comida aqui é deliciosa. — Nami respondeu, Sanji sentiu inveja do comentário.

— E vocês tomaram banho?

— Sim senhorita, o seu pai nos mostrou fontes termais maravilhosas. — Sanji disse energizado, os outros concordaram no mesmo segundo.

— Uh? Queria conhecer essas fontes.

— E você irá, mas não hoje. Como seus amigos estão de passagem tiveram a chance de conhecer antes. — Minha mãe dizia, franzi o cenho.

— M-mas eu...

— Aqui está minha bela filha! — Meu pai me levantou e me colocou em seu ombro anunciando.

— Ela disse que estamos de passagem? — Usopp perguntou aos outros, Zoro cruzou os braços.

— É, eles querem que ela fique.

— O que? Ficar? — Luffy pulou no lugar, Sanji tocou seu ombro.

— Vai ter que convencer ela a ir com a gente. — Sugeriu, Luffy encarou o chão. 

— Se não quiser, podemos carregar ela a força. — Zoro acrescentou, Nami o encarou apreensiva.

— Do que você ta falando! Ela é uma princesa agora, o pai dela colocaria todos atrás de nós.

— Duvido. — Debochou, os cinco estavam me encarando apreensivos enquanto meu pai comemorava alegremente em volta de outros membros da vila Mink.

— Vamos festejar! Será uma longa noite! — Meu pai pediu me colocando no chão, ele entrou segurou-me pelos ombros. — Querida, acho que sua irmã já lhe contou tudo sobre meus planos para a sucessão. Agora que você voltou pra casa.

— Ela contou. Mas papai eu não acho que posso fazer isso.

— É claro que pode, você tem a minha cara! Olha só pra você, fucinho de um, rabinho de outro! — Apontou e então deu uma gargalhada forte, senti meu estômago roncar. — Está com fome? Preparamos diversas sobremesas para você meu docinho.

Olhei para a mesa cheia de guloseimas e salgados, senti minha boca salivar. Me aproximei da mesa e comi como se não houvesse amanhã, logo depois me juntei à um grupo de pessoas para dançar. Avistei o resto do bando dançando, bebendo e se divertindo, Zoro principalmente parecia ter feito amizade com um Mink metade lobo e os dois estavam dividindo duas cervejas.

A ideia de deixar o bando me fazia sentir culpa, insegurança. Apesar de desejar mais que tudo continuar ao lado de Luffy, ainda pensava sobre quando fui sequestrada, ou quando Zoro teve que se meter em uma briga por minha causa, para me defender porque não conseguia fazer sozinha.

— Pensando na vida? — Nami surgiu ao meu lado, avistei Luffy e Usopp atacando as bandejas com comida.

— Nami eu não quero ficar. — Fui direta, ela franziu o cenho preocupada.

— Então não fique.

— O meu pai quer que eu me torne rainha mas... eu não sei se devo.

— Ual. Rainha. Isso é algo bem importante. — Ela disse surpresa, avistei Sanji conversando com uma das moças muito bem vestidas da vila. — Você não quer isso? Não quer ficar com a sua família?

— Eu não sei mais. — Fiquei em silêncio por alguns minutos, Nami estava prestes a falar quando pulei ao seu lado. — Já sei. Vou perguntar ao Luffy, ele com certeza vai me pedir pra ir com vocês e assim eu não vou deixar o bando.

— Minnie espera, o Luffy. — Antes dela completar eu me aproximei de Luffy e Usopp, os dois estavam com a boca cheia de comida.

O capitão me cumprimentou ainda de boca cheia, o puxei pelo braço, Nami nos avistou indo para longe da festa.

— Eu perdi alguma coisa? — Usopp perguntou assim que Nami chegou na mesa, ela cruzou os braços e se encostou.

— Isso não vai dar certo.

Puxei Luffy para um lugar mais reservado longe da festa, ele ainda estava terminando de mastigar enquanto me seguia com os olhos de um lado para o outro.

— Luffy, ta bem. Ta. Eu to preocupada. — Comecei a falar, ele engoliu o resto da comida que ainda estava mastigando. — Olha, os meus pais querem que eu fique, querem que eu seja a rainha deste povo. M-mas eu não sei se devo ficar, era o que eu queria... encontrar minha família. Mas...

Uma expressão séria tomou conta do seu rosto, ele encarou o chão em completo silêncio.

— Fala alguma coisa. — Senti uma emoção subindo em meu peito, meus rosto estava quente. — Me peça pra ir com você, me peça pra ir e eu irei sem hesitar.

— Não posso fazer isso Minnie. É algo que você tem que decidir. — Ele respondeu pelo primeira vez com uma expressão de seriedade, senti meus lábios trêmulos, de repente me vi segurando o choro.

— Você não entende. — Cerrei os punhos, me virei de costas e comecei a resmungar sozinha. — E-eu não posso aceitar sem ter certeza que...

Queria poder contar, queria poder fazê-lo entender. Mas estava com medo da rejeição, medo de que tudo no qual eu nutri não se passava de algo da minha imaginação. De repente a culpa invadiu meu peito de modo angustiante, passei por ele deixando-o sozinho ali mesmo no meio da floresta.

Corri pela flotesta até finalmente chegar em um lugar onde podia me esconder de todos, uma caverna no meio das árvores com o dobro do meu tamanho. Me encolhi em um canto e abracei meus joelhos enquanto soluçava, senti as lágrimas escorrendo quentes pelo meu rosto. Fechei os olhos tentando pensar na situação, estava chateada por Luffy não ter sequer lutado para me manter no bando, estava disposto a aceitar qualquer escolha mesmo que isso significasse nos separarmos para sempre. De repente uma trilha de vaga-lumes se acendeu em volta de mim, sorri, levemente reconfortada.

— Você disse o que?! — Nami gritou no meio da multidão, Luffy deu de ombros.

— Não posso obrigar ela a ir com a gente, afinal, ela encontrou seu lar.

— Idiota! — Ela negou e então escondeu o rosto com as mãos.

— Olha Luffy, as vezes eu acho que você esquece que ela LUTOU CONTRA O KURO POR VOCÊ e FICOU DO SEU LADO EM TODAS AS SITUAÇÕES QUE PASSAMOS. — Usopp gritou, Zoro soltou um suspiro debochado.

— Não se preocupem, ela vai entrar naquele navio com a gente. — Zoro disse misterioso, Nami baixou as mãos.

— Zoro você não vai sequestrar ela e arriscar travar uma guerra com esse povo! 

— A senhorita Nami tem razão, mas Luffy também não está errado. — Sanji disse e soprou a fumaça por entre seus lábios.

— Cala a boca chaminé, você não ta ajudando.

— Não me irrita cabeça de grama. — Ele resmungou com o cigarro entre os dentes.

— Vocês dois. — Nami repreendeu, eles se dispersaram, ela foi até Luffy. — Luffy, precisa pedir pra ela vir com a gente.

— Não posso. — Deu de ombros, Nami se aproximou e então numa questão de segundos puxou sua orelha. — Ai ai ai ai ai!

— Seu IDIOTA! Como pode ser TÃO CEGO?!

— Para para para! — Luffy dizia enquanto sua orelha esticava na medida que Nami se afastava.

*


Segui os vaga-lumes até um lago cheio deles, comecei a brincar pulando pedra sobre pedra, o silêncio da noite me reconfortava. Então me encolhi na beira do lago e toquei a água, encarar-me através do reflexo na água me fazia refletir.

— Talvez eu não deva ir, e eu também não sei muito sobre ser um pirata. — Resmunguei, me encolhi no lugar e abracei minhas pernas.

A festa ainda estava iluminando os céus da ilha Zou enquanto alguns festejavam, o rei estava sorridente com os bochechas avermelhadas de tanta cerveja. Zoro foi até a mesa com comida e pegou alguns petiscos, Aurora passou por ele e respirou fundo entediada.

— Se divertindo princesa? — Ele resmungou seriamente, Aurora pegou um doce e levou até a boca.

— Por que tem três espadas? Você é tipo um colecionador ou algo assim? — Sugeriu, Zoro suspirou como se fosse a coisa mais burra que já ouviu.

— Eu luto com espadas.

— Precisa de três? — Antes que ele pudesse responder, Aurora soltou uma gargalhada com tanta vontade que o ar em seu nariz saiu com dificuldade fazendo-a soltar sons de porco.

— O que é tão engraçado? — Zoro perguntou segurando a espada em seu cinto, ela então parou de rir.

— Então você deve ser muito bom... — Ela virou-se de costas. — Para alguém que usa o estilo Santoryu.

— Mas o que. — Retrucou surpreso, mas não se deixou expressar muito.

— Eu estava brincando com você, queria ver sua reação. Na verdade eu admiro a luta com espadas, meu pai me levou em um templo uma vez para assistir alguns duelos, pena que não posso sonhar em encostar em uma katana. — Ela cruzou os braços enquanto olhava para as três espadas de Zoro. — Minha mãe ficaria louca.

— A irmã por outro lado... — Zoro resmungou para si, Aurora franziu o cenho.

— O que disse?

— Vejam! A princesa retornou! — Um dos convidados anunciou, todos ao redor comemoraram, apenas segui reto até o meu pai.

— Minnie. — Usopp tentou chamar minha atenção, o resto do bando se reuniu logo atrás de mim.

— Papai, eu vou ficar. — Fui direta, ele sorriu de orelha a orelha, minha mãe ao seu lado pulou de alegria. Quando me virei, o resto do bando estava encarando boquiabertos, Luffy estava sério e Zoro apenas deixou o lugar que estava e saiu da festa.

Cerrei os punhos e concordei com a cabeça, estava decidida, era o certo à se fazer. Sequer falei com o bando naquela noite, quando voltei ao Palácio depois da festa, meus pais me apresentaram ao meu novo quarto. Era enorme, cheio de flores e joias brilhantes, olhei em volta mas sem demonstrar muita surpresa.

— Então já se decidiu. — Minha irmã disse surgindo na batente da porta, sentei-me na cama macia. — Por que sinto que não vai ficar pelos mesmos motivos que nós queremos que fique?

— Eu quero melhorar, quero me tornar uma boa tripulante para o bando de Luffy. Assim, ele vai pedir pra que vá com eles. — Afirmei, ela riu.

— Esse garoto, Luffy, parece gostar muito dele. — Veio até mim, e se sentou ao meu lado para me encarar.

— Ele é o nosso capitão, eu prometi que o ajudaria a encontrar o One Piece.

— O One Piece? Mas são só boatos. — Disse num tom para somente nós duas ouvirmos, como se fosse um crime mencionar o tesouro perdido, neguei sem hesitar.

— Não. O Luffyzinho está procurando por ele, e nós vamos encontrar.

— Você sabe que depois que entrarem na Grand Line, será praticamente impossível de encontrá-los não sabe? Naquelas águas a última coisa que poderá confiar é o mar, muito menos o clima, nada é preciso, — Cada palavra fazia-me estremecer, como se a Grand Line fosse um lugar aterrorizante, e realmente era. — Você sabe como chamam aquelas águas? Aquela rota?

— Cemitério de piratas. — Dissemos em uníssono, engoli em seco e encarei o vazio na minha frente.

— Por isso... — Olhei para minhas mãos. — Por isso vou me tornar a melhor companheira que Luffy poderia ter.

— Minnie.

— Assim ele vai me pedir para ir com ele! — Fechei os punhos animada.

— Irmã. — Aurora segurou minha mão, baixei os ombros e a encarei. — Você precisa pensar em você mesma.

— Mas é o que eu quero.

— Escuta, vai viver nas sombras daquele pirata? — Ela levantou-se e apontou para mim, bati os pés.

— Não. Vou viver ao lado dele! — Pulei e retruquei apontando para ela.

— Você é mais forte que ele, tem habilidades capazes de superar um bando inteiro! Pare de ser estúpida! — Gritou, acertei um soco no meio da sua cara, ela virou-se pra mim surpresa e então partiu para cima.

— Você tem inveja porque é normal e sem habilidade alguma!

— Cala a boca, eu to tentando te ajudar! — Disse entredentes, segurando a gola da minha camiseta com as duas mãos.

— Eu não preciso da sua ajuda! — A empurrei para o lado, acertei um chute no seu estômago, Aurora revidou.

— Você cresceu lá fora, como pode ser TÃO burra?! — Levantou-se do chão irritada, continuei onde estava.

— Você cresceu com os pais, meus pais postiços morreram quando eu era mais nova. Eu me virei sozinha esse tempo todo. O Luffy me ajudou, e-ele me ajudou a entender o que é confiança, ele me salvou e me trouxe até aqui. Você não entende. — Baixei a cabeça, senti meu queixo tremer e uma lágrima cair no carpete. Ela estendeu a mão, a encarei.

— Tem razão. Eu não entendo.

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