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Capítulo 1

   O som finalmente estava começando a queimar minhas bochechas quando a ouvi me chamar.

— Minerva! Minnie! Vamos! O almoço está pronto! — Gritou minha mãe, senti o cheiro de ensopado de batata de longe. Meu nariz se movia rapidamente absorvendo todos os aromas no ar.

Levantei do chão de terra úmido e corri com minha cesta de maçãs até em casa, minha mãe estava secando as mãos no avental quando me fuzilou com os olhos.

— As mãos. — Pediu, assenti e fui até a pia. Lavei as mãos rapidamente e voltei para a mesa.

Minha mãe se juntou a mim, logo meu pai entrou pela porta surpreendendo-me.

— Papai! — Gritei já de boca cheia, ele se aproximou e deixou um beijo no topo da minha cabeça.

— Como está minha cenourinha? — Ele perguntou e se juntou a nós na mesa.

— Hoje eu fui colher algumas frutas, e tirei um cochilo em baixo da macieira. — Dizia animada servindo-me mais comida, ele riu. — Como foi a viajem? O senhor encontrou... piratas?

— Minnie! — Minha mãe repreendeu, odiava mencionar a palavra na mesa e principalmente durante as refeições.

— Tudo bem. — Ele disse, minha mãe voltou a comer. — Parece que eles estão cada vez mais próximos se nós, da vila. Trombei com dois deles no mercado de especiarias.

— Sério?! Como eles eram? Tinham cicatrizes? Cara feia? Nariz pontudo? — Me inclinei para frente, os olhos arregalados esperando uma resposta.

— Um deles tinha uma cicatriz na bochecha, o outro... — Ele fez uma pausa para fazer mistério. — Não tinha um olho!

Abri a boca surpresa e animada, meu pai riu e bagunçou os cabelos no topo da minha cabeça. Voltamos a comer, já era tarde, ajudei minha mãe a tirar a louça e lavar no balde enquanto meu pai arrumava seu equipamento para mais um dia de viajem. Foi quando ouvimos três batidas fortes na porta, meus pais trocaram olhares severos, pareciam preocupados com algo. Minha mãe se aproximou de mim e me envolveu em seus braços enquanto meu pai ia até a porta. Quando abriu a porta, dois homens com o dobro do seu tamanho entraram em casa, os olhares sérios. 

— Senhor Moon. — Um deles disse, a voz áspera.

— Eu já falei com ele, esta é minha casa. Não podem vir aqui. — Meu pai disse e olhou para mim e minha mãe na cozinha.

— Ele não disse que lhe daria esse tempo. — O outro homem disse, um deles o segurou pela gola da camiseta erguendo um pouco acima do chão.

Minha mãe cobriu meus olhos, podia sentir o medo na sua respiração... engoli em seco, meus lábios estavam colando e a respiração pesada. Naquele momento senti tanto medo que podia fazer xixi ali mesmo.

— Você nos deve. O capitão quer você na tripulação.

— O que?

— Querido, você não pode. — Minha mãe disse, tentei espiar pelos seus dedos.

— Se ele não pode, então você vai. — Um dos homens disse e soltou meu pai no chão, ele puxou sua arma e acertou um tiro bem no seu peito. O som alto me fez saltar.

— Papai! — Corri até ele, o sangue escorria em sua camiseta surrada. — Pai... pai!

— Me solta! Minnie! Minnie! — Os dois homens carregaram minha mãe para fora de casa a força, senti meus olhos marejados e uma lágrima cortando minha bochecha avermelhada.

— Sua mãe vai trabalhar para nós até pagar a dívida do seu pai garota. — Um deles avisou, o outro homem puxou seu canivete e se aproximou de nós.

Com o dobro do meu tamanho, ele me puxou pelo braço com agressividade e me ergueu no ar. Senti a ponta afiada da faca cortando minha bochecha, o sangue escorria feito a água do rio depois de um dia chuvoso.

— Isso é pra se lembrar da sua dívida. — Ele disse e gargalhou alto com o parceiro.

Os dois homens deixaram a casa, depois disso os soluços e lágrimas se tornaram os únicos sons no ambiente, e meu pai havia perdido a vida por causa dos malditos piratas que um dia decidiram que não precisavam mais dele... os piratas que eu sonhava conhecer algum dia.

8 anos depois...

Segurei a corda com os meus dentes enquanto usava fósforos para acender os explosivos, assim que o pavio se acendeu, corri até a janela e passei facilmente por ela me segurando nas cordas ao lado do navio. A explosão foi maior do que o esperando, gerando uma reação em cadeia nos outros explosivos do porão fazendo todos os tripulantes gritarem em desespero. Puxei minha adaga e coloquei entre meus dentes, depois escalei as cordas até a superfície.

— Estamos sendo atacados! Se protejam!

— Abandonar o navio!

— Vai explodir!

Comecei a ouvir gritos desesperados, aproveitei que o manche estava livre e corri, soltei a corda e usei a força para guiar o leme em direção as pedras.

— Peguei você! — A capitã me puxou pela capa e me ergueu no ar, soltei a capa e acertei a adaga em seu ombro, ela gritou. — Eu vou te matar! Peguem ela! O que estão fazendo?!

Pulei as escadas e corri até o outro lado do navio desviando dos escombros e explosões, corri até a ponta e saltei perfeitamente no mar. As balas de metal em formato circular atravessavam a água sem força o suficiente para me atingir. Nadei até a beira da praia e sacudi os cabelos sentindo-me aliviada e um tanto alegre, saí saltitando até a cidade no outro lado da praia.

Atravessei algumas casas e roubei um lençol secando em um varal, me enrrosquei no farrapo velho e parei em frente uma tenda de frutas. Peguei três pêssegos perfeitos, enfiei a mão em meus bolsos e tirei algumas pedrinhas brilhantes, o comerciante arregalou os olhos.

Poe hicar. — Respondi com um dos pêssegos entre meus dentes, ele sorriu alegremente.

Avistei alguns tripulantes do navio que explodi, pareciam irritados procurando algo... ou alguém. Puxei o lençol e segui rapidamente para dentro da vila, haviam pessoas de todas as formas, bem vestidas ou não. Entrei em um bar escuro e me esgueirei até uma das mesas vazias. Antes de chegar lá esbarrei em um homem alto e forte, ele carregava três espadas e tinha um brinco com três pingentes dourados pendurados.

— D-desculpa. — Engoli em seco o lençol esfarrapado caiu no chão deixando-me completamente desprotegida.

O homem forte deu de ombros, antes que pudesse se virar os dois tripulantes entraram no bar. Puxei seu braço rapidamente e me escondi atrás dele.

— Me solta. — Ele respondeu, baixei a cabeça segurando seu braço.

— Aí está ela. — O primeiro tripulante disse assim que me avistou, o homem de cabelo esverdeado na minha frente me olhou com o canto dos olhos. — Vamos saia da frente, essa aí é nossa.

Ele deu um passo para o lado, arregalei os olhos e me encolhi, o homem estendeu a mão pronto para me puxar pelo colarinho.

— Se encostar nela eu corto a sua mão. — O esverdeado disse sem sequer fazer contato visual, olhei para sua mão segurando uma de suas espadas no cinto.

— Você sabe quem ela é?

— Não sei, e nem me importo. — Ele foi direto, o homem me puxou mesmo assim.

— Isso não é da sua conta florzinha. — O tripulante respondeu caçoando, enquanto seu colega ria.

Rápido o suficiente para ver apenas o reflexo da lâmina, ele cortou o membro do homem bem na minha frente. Sua mão caiu no chão decepada, o sangue esguichando.

— Porra! — O homem gritou irritado, ele apontou a espada para o seu pescoço.

— Eu sou Roronoa Zoro, o caçador de piratas, e vocês atrapalharam minha bebida. — Se apresentou, o outro tripulante se afastou trêmulo feito um animal assustado.

— Nossa capitã vai saber disso. — Ele afirmou apontando para mim, os dois homens deixaram o bar e o silêncio voltou.

— Aí. Valeu. — Disse pela primeira vez, a mulher atrás do balcão serviu-lhe uma bebida. — Como posso te recompensar?

— Me deixando em paz.

— Qual é, eu te devo uma depois dessa.

— Não tem como me pagar.

— Você tem um ponto. — Fiquei em silêncio tentando pensar em algo. — Isso foi tão legal! Tipo, você puxou a espada e de repente tchin! Cortou o braço dele fora.

— Quer saber, pode me recompensar ficando quieta. — Zoro virou-se para mim e pediu antes de voltar a sua posição para beber.

— Ta legal. Você não é de fazer amigos. Eu entendi. — Me afastei esbarrando em outro homem, fazendo-o derrubar toda a bebida que estava segurando.

— Cuidado pirralha! — Ele gritou de forma grosseira.

— Já falei pra calar a boca! — Zoro bateu o copo na mesa, o homem franziu o cenho.

— Como é? Você sabe com quem está falando? Sabe quem é o meu pai?

— Eu não ligo pra quem é o seu pai, eu só quero beber em paz e você está atrapalhando. — Avisou, engoli em seco apenas assistindo os dois homens se olharem.

Tentei me afastar, o homem puxou sua pistola e apontou pra mim.

— Quer saber, eu vou ensinar uma lição pra essa garota.

— Faça isso e eu faço o mesmo que fiz com o outro cara. — Ele notou o membro decepado no chão e engoliu em seco.

— Você não faria.

— Está duvidando de mim? — Zoro puxou sua espada e apontou para o homem, que logo soltou a arma com as mãos pra cima.

— N-não precisa fazer isso, o meu papai é o Capitão, ele que fundou essa cidade. Pode pedir qualquer coisa à ele, eu juro que ele tem tudo.

— Quem é o seu pai?

— Ele é o ex-capitão da marinha, todos o chamam de Morgan mão de machado. Ele tem muitas riquezas, pode te dar o que quiser. — Dizia estremecendo em medo, arregalei os olhos.

— Morgan mão de machado?

— Eu quero ver ele. — Zoro colocou a espada de volta no cinto, concordei no mesmo segundo.

— Eu também!

— Você fica. — Ordenou, franzi o cenho e retruquei. 

— Você não manda em mim. Não somos amigos lembra?

— Não vou te proteger lá dentro.

— Eu não pedi ajuda. — Dei de ombros, ele me encarou seriamente, estiquei os lábios fechando os olhos com animação.

Zoro revirou os olhos, os segui até o posto de Morgan, um tipo de castelo enorme voltado de guardas da marinha. O filho nos guiou até seu escritório enquanto falava sem parar, ele mesmo sozinho já servia de distração, mas não o suficiente para Zoro. Aproveitei a deixa para cortar caminho em um corredor vazio, Zoro foi o único que notou, nem mesmo os guardas nos acompanhando perceberam como fui ficando para trás, até desaparecer completamente.

Virei o corredor e me escondi assim que ouvi duas pessoas conversando, uma garota com uniforme da marinha e um garoto com seu chapéu de palha. Eles não pareciam ser do exército de Morgan, nem mesmo pareciam ser dali.

— Esse uniforme não é seu, você não é da marinha. Eu vi quando roubou o uniforme daquele homem. — O garoto dizia. — Esse mapa é meu, e eu vou encontrar o tesouro.

— Você?

— Sim. Meu nome é Monkey D. Luffy e eu vou ser o rei dos piratas. — Se apresentou, a garota riu, esbocei um sorriso singelo sobre a situação.

Os dois entraram em uma sala, parecia ser importante, estavam atrás do mapa para o tesouro One Piece e era justamente este o motivo pelo qual eu estava lá. Entrei na sala sem ser notada, ambos pareciam muito entretidos com a grande caixa de metal contendo todos os tesouros de Morgan.

— Droga. Ta fechado. Eu preciso de tempo. — A garota disse analisando a fechadura do cofre.

— Não temos tempo.

— Eu posso fazer isso. — Disse fazendo os dois pularem em seus lugares, estiquei os lábios. — Oi. Eu sou a Minnie.

— Monkey D. Luffy. — Ele estendeu a mão, cumprimentei, a garota voltou a analisar a fechadura.

— Não temos tempo.

Me aproximei e encarei a fechadura, fechei os olhos e me concentrei, pelos brotaram em minha nuca subindo até as orelhas e levando-as para cima transformando em orelhas de coelho.

— O que é isso?! — Luffy disse boquiaberto, seus olhos brilhavam com um sorriso animador em seu rosto.

— O que você é? — Nami perguntou, aproximei a orelha direita do cofre, girei o botão do meio para a esquerda até ouvir um click, depois girei de volta lentamente. — Não temos tempo.

— Só um segundinho e... — Click! Abri o cofre e levantei a tampa, os olhos de Nami brilharam diante das joias e do rolo dourado bem no centro. Ouvimos batidas e de repente os guardas da marinha arrombaram a porta, aproveitei a distração para pegar o rolo.

— Ei! — Nami chamou, estava agachada em cima da janela.

— Vejo vocês lá em baixo! — Pisquei, Luffy e Nami correram na minha direção. Saltei com facilidade e aterrissei perfeitamente no chão, logo atrás de mim Nami e Luffy caíram de cara no chão.

Não demonstrei surpresa ao vê-los levemente doloridos, apesar de que pela altura que caíram, deviam ter se ferido gravemente.

— Ei vocês! — Mais guardas nos encontraram, e então o filho do ex-capitão Morgan apareceu.

Avistei Zoro no meio do pátio, joguei o rolo com o mapa para Luffy e corri até ele.

— Oi de novo! — Disse animada, ele não demonstrou reação mas notou cada detalhe animalesco em meu corpo. — Eu falei que te devia uma.

— E eu falei pra você ficar quieta.

— Me agradeça depois.

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