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Capítulo 6. Fraco

   Gojo sempre deixou claro que éramos feiticeiros Jujutsu, e por isso, as coisas sempre seriam diferentes do comum. Mas quando estávamos juntos, apenas matando tempo, ele me fazia lembrar de que existia alguma coisa "normal" em nossas vidas.

— Esse pingente tem mais reflexo do que o que meus olhos podem ver. — Olhei atentamente para o pingente azul em forma de gota, de um colar prateado delicado.

— É topázio. — A vendedora surgiu do outro lado da vitrine, me afastei. — Traz boa sorte e favorece a prosperidade e ao amor. Quer experimentar?

— N-não. Muito obrigada.

— Ela quer experimentar. — Gojo surgiu ao meu lado e me abraçou por trás, me afastei.

— O que está fazendo?!

— Comprando um presente pra minha namorada. — Ele disse e voltou a me abraçar, tentei me soltar novamente, ele apoiou o queixo no topo da minha cabeça. — Não olhe agora mas tem alguém nos espionando, seu pai deve tê-lo colocado atrás de você pra ter certeza de que não era apenas uma invenção.

Não me movi depois disso, deixei meu corpo relaxar mesmo sentindo um embrulho no estômago. Gojo não parecia tenso, mas concentrado.

— Aqui está. — A vendedora se aproximou, me virei e deixei ela colocar o colar.

A pedra azul parecia ter a cor do céu, era delicada e refletia em mil fragmentos, era equivalente a cor dos olhos de Gojo. Engoli em seco quando notei.

— Você gostou? — Ele me perguntou, estiquei os lábios e me virei para a vendedora. 

— Quanto é?

— Posso fazer por apenas R$4.599.999,00 ienes.

— Tudo isso só por essa pedrinha?! Se é cara assim, não deveria estar exposta desse jeito. — Apontei, Gojo riu e cruzou os braços em cima da minha cabeça. Ele gostava de usar a desvantagem de altura ao seu favor.

— Por acaso isso aí é milagroso? Faz casais pararem de discutir? — Brincou, a senhora afirmou sem pensar duas vezes.

— É o melhor presente que pode dar à sua namorada, na verdade os casais que compraram aqui não se separaram nunca mais. — Respondeu e deu uma risada genuína.

— Vamos levar.

— O que?! Gojo! Não! De jeito nenhum! — Quase gritei, a senhora não se moveu, Gojo virou-se para ela e afirmou.

— Pra hoje minha senhora. — Apressou, ela correu para tirar a peça. Escondi o rosto em minhas mãos incrédula. — Relaxa Zenin, eu poderia comprar essa loja se quisesse.

— O-o que...

— Aqui, seu pedido. — Ela disse fazendo a conta no balcão, Gojo estendeu o cartão com os dedos.

— No débito.

Engoli em seco. Sabia que a família Gojo tinha uma conta recheada, mas Gojo não se deu ao trabalho de esconder isso. Ele estava tão seguro em gastar o dinheiro da sua família em um presente inútil, que me senti injustiçada ao invés de agradecida.

— Quando terminarmos, vou devolver o colar pra você. — Respondi após recebê-lo, Gojo voltou a me abraçar de lado e caminhamos para fora da loja.

— Pode vender e ficar com o dinheiro, precisa mais que eu. — Brincou, o encarei irritada. — Um obrigado é demais pra você?

— Onde está o espião? Não vejo ninguém. — Busquei em volta ignorando-o completamente.

— Eu menti, não tem espião. — Ele respondeu, me afastei sem pensar duas vezes.

— O que? Satoru, acha isso engraçado?!

— Na verdade eu acho sim. — Ele parou e escondeu as mãos em seus bolsos, virei as costas e saí pisoteando o chão.

— O que?

— Você me perguntou se eu acho engraçado. Eu disse que sim. — Respondeu, suspirei e continuei andando.

— Você é muito infantil.

— Se você prestasse o mínimo de atenção a sua volta ia notar que tem uma senhora no telefone meia-hora verificando algo na sacola. Consigo sentir sua energia, e está nos seguindo faz um tempo. — Disse com naturalidade, continuei andando.

— Não tem graça.

— É sério. — Me virei, Gojo riu, revirei os olhos. — Tudo bem então.

Notei um carro preto nos seguindo, não eram feiticeiros como Gojo havia imaginado. Eram pessoas comuns, espiões do meu avô, os reconheci de longe.

— Espera. — Segurei seu braço, ele olhou em volta.

— O que foi?

O puxei para o lado oposto, corremos até um bairro cheio de lojas por todos os lados. Entrei em uma loja de roupas qualquer e fingi estar olhando algumas roupas.

— Você reclamou do colar, não vou te comprar roupas. — Ele resmungou, suspirei.

— Meu avô colocou espiões atrás de mim, ele deve ter descoberto do jantar anterior. — Respondi, ele riu e procurou em volta, o puxei para baixo. — São pessoas comuns, mas quer dizer que ele está de olho.

— Não devíamos agir normalmente então? — Gojo sugeriu, neguei de imediato.

— Não com eles. Não com meu avô. Se ele descobrir... — Engoli em seco, ele parou e me encarou.

— O que acontece?

— Vai haver uma guerra. — Voltei a puxá-lo, Gojo ficou em silêncio por um tempo. — Era pra ser só um brincadeira idiota, mas se começar algo assim agora o clã Zenin vai cair e você sabe disso.

Parei e busquei em volta, não estavam mais no meu ponto de vista. Gojo correu comigo até os fundos da loja, saímos e corremos escadaria acima, ele me levou até um restaurante onde pediu uma mesa em uma sala privada. Esperto.

— Me conta melhor isso.

— Ninguém está do meu lado Satoru... — Sussurrei olhando para a sacola com o colar bem na minha frente. — Eles não se importam se sou uma adolescente, uma estudante, ou se minhas irmãs são crianças.

— Eu estou do seu lado.

— Engraçado.

— Podíamos nos casar. — A sugestão me fez o encarar incrédula.

— Para de brincar Satoru, não tem graça.

— Não estou brincando. Você podia entrar para a família Gojo, e eu iria garantir sua segurança. — Ele explicou com confiança, soltei um riso frouxo.

— Eu não quero me esconder atrás de um clã ou de qualquer um. O problema está na minha família, e eu faço parte dela.

— Onde quer chegar?

— Talvez só eu tenha a chance de mudar alguma coisa para nós. Para Maki e Mai. — Cruzei os braços e suspirei.

Ouvimos passos pesados pelo corredor, puxei Satoru até as cortinas que desciam até o chão, nos escondemos.

— Eu poderia matar todos. — Ele sussurrou, o encarei nos olhos.

— E ter mais sangue em mãos? Você não merece se envolver nisso. — Sussurrei de volta, ele deu de ombros.

— Somos feiticeiros Jujutsu. Nos envolvemos mesmo sem querer.

O encarei nos olhos, estávamos escondidos feito adolescentes fugitivos. Não parecíamos tão poderosos naquele momento. Satoru estava fazendo aquilo por mim? Ou ele estava mentindo para si mesmo e não queria sangue nas mãos?

— Satoru. — Chamei sua atenção, ele me encarou com seus olhos cor de oceano. — Isso nunca poderia acontecer.

Senti seu corpo hesitar a cada palavra. Dei-lhe uma sentença injusta. Uma sentença na qual ele não tinha controle, e isso o fazia sentir-se fraco.

— Eu não ligo.

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