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Capítulo 17. Reunião

   Pela manhã, os mosquitos cantavam no mesmo ritmo antes do Sol chegar ao topo. Havia pouco movimento em Shibuya, ou ao menos, era difícil ouvir da cobertura. Tudo que ouvia, era o ofego quente de Satoru em meu pescoço enquanto sentia suas mãos tocando meu corpo. Ele me abraçou e beijou minha testa carinhosamente.

— Ta com fome? — Perguntei e me sentei, ele me puxou de volta.

— Fica quietinha. — Respondeu, me puxando de volta para os seus braços.

— Satoru. — Suas mãos contornaram minha cintura. —Temos que ir, seus alunos precisam de você.

— Meus alunos sabem se virar sozinhos. — Ele disse e me deitou na cama, sorri, minhas bochechas coraram feito dois tomates perfeitamente arredondados.

Satoru aproximou seu rosto do meu, e selou nossos lábios com um beijo delicado. Ele ajeitou meu cabelo e fez contato visual.

— Já te disseram que seus olhos são lindos? — Ele disse, toquei o queixo e fingi pensar.

— É, já me disseram sim. — Brinquei, ele subiu a mão pela minha cintura. Senti cócegas e comecei a rir. — Satoru! Satoru! 

Acordei com uma folha grudada em meu rosto, estava suando frio e a sala parecia um forno pré-aquecido. Notei que havia cochilado em minha própria sala, e aquele sonho... pareceu real até demais. Olhei a hora em meu celular, já era final de tarde e eu precisava ajeitar a sala para sair. Me levantei tão rápido que senti minha visão ficar turva, me apoiei na cadeira.

— Merda. — Praguejei comigo mesma, Nanami entrou pela porta com alguns papéis em mãos.

— Que bom que ainda está aqui, posso te entregar isso pessoalmente. — Ele dizia, me apoiei e fingi estar bem.

— O que é? — Perguntei, Nanami não notou meu mal-estar, e apenas me entregou os papéis.

— Um histórico com check-ins no nome de Geto. Foi difícil conseguir. Algo equivalente a procurar uma agulha em um palheiro.

— E-eu não entendo, existem apenas dois check-ins aqui. No hospital, e em um resort. — Coloquei a mão na testa, meu corpo parecia estar entrando em ebulição. — Você já verificou?

— Ainda não, queria uma opinião.

— Kento Nanami queria uma opinião? — Cruzei os braços, ele ajeitou o óculos de um jeito extremamente atraente. Parecia desconcertado.

— Você veio de bem longe para ajudar, não quero que tenha sido em vão.

— Tem razão. — Toquei seu ombro. — Obrigada Nanami.

Ele apenas afirmou com a cabeça. Pressionei minha testa mais uma vez, sentindo um desconforto enorme. Desta vez, Nanami notou meu mal-estar rapidamente.

— Devia ver a Shoko, ela está na enfermaria.

— Eu sei. Farei isso assim que terminar aqui. — Concordei, meu corpo estava mole, ele me segurou em pé. — Você fica com o resort, deixa que eu... vou verificar o hospital.

— Não nesse estado, você não parece bem.

Me afastei, demonstrando que foi apenas uma recaída. Nanami esperou por mais uma onda de mal-estar. O repreendi.

— Você precisa ir, leve Itadori, ele já sabe de tudo e Gojo não vai se importar. — Expliquei, ele concordou e foi até a porta. — Cuidado.

— Está bem.

Assim que Nanami fechou a porta, juntei meus materiais e fui até a enfermaria. Shoko me deu algo para a dor de cabeça e me fez deitar em um dos leitos. 

— Você está sobrecarregada, com o tanto de trabalho que está tendo ultimamente. Precisa comer bem, e dormir direito. — Ela dizia em tom de repreensão.

— Ta bem mãe, vou lembrar disso. Não se preocupe. — Brinquei, ela puxou meu braço e enfiou uma agulha sem sequer me preparar. — Merda. O que é isso?

— Vou examinar seu sangue só para ter certeza de que é apenas exaustão. — A expressão em seu rosto demonstrava como ela estava determinada a descobrir o meu problema. Estava começando a me assustar. — De qualquer forma, não é bom ficar andando por aí. Vá pra casa, coma verduras, proteína, e descanse.

— Não é como se eu tivesse uma casa pra voltar... — Resmunguei, ela virou para mim esperando uma explicação mais detalhada. — Satoru me deixou ficar no seu loft.

— Quer dizer "um dos". — Ela acrescentou, franzi o cenho.

— Filho da puta. Pensei que era o único.

— Acha mesmo que ele vive apenas em um loft? Mesmo na cobertura, Satoru adora esbanjar, ele deve ter pelo menos três.

— Espera, está supondo isso? — A encarei, Shoko não respondeu.

— Eu acho que ele não sairia do meu pé mesmo tendo três Lofts.

— Tem razão. — Ela foi direta e foi até o balcão guardar dois frascos com o meu sangue. — Precisavam mesmo ter namorado? Acho que isso não seria tão estranho agora.

— Você sabe o que aconteceu.

— É mas... você não chegou a sentir nada? Não teve nenhum sentimento por ele? Vocês eram amigos antes de tudo. — Ela disse retirando suas luvas e as guardando no bolso do jaleco. Encarei o chão branco e reluzente.

— Por que isso agora? — Me levantei do leito e vesti meu casaco, Shoko riu.

— Te incomoda pensar sobre isso? — Ela me perguntou, e me seguiu com os olhos até a porta.

— Ele te pediu pra... falar sobre isso?

— Não. É só... curiosidade. Perguntei como amiga. — Ela deu de ombros, encostei na maçaneta.

— Isso está no passado Shoko. Só esquece o que aconteceu. — Abri a porta e saí, ela suspirou.

— Se não falar sobre, vai acabar se repetindo. — Ela disse para si mesma.

Assim que saí da enfermaria, meu celular tocou, avistei Maki e Panda no corredor. Me virei.

— Zenin falando.

— Venha para casa. — Era a voz rouca e direta de meu pai, senti hesito em meu corpo.

— Eu tenho muito trabalho. — Me virei. Com apenas um contato visual, Maki percebeu com quem estava conversando.

— O trabalho pode esperar.

— Não este trabalho. — O repreendi, o ouvi suspirar do outro lado da linha.

— É uma ordem. Traga suas irmãs, fazemos um jantar. — Ele disse e desligou, segurei o celular com firmeza em minha mão.

— Parece que alguém te irritou. — Maki dizia ao lado de Panda, guardei o celular em meu bolso e me estiquei os lábios gentilmente.

— Panda, posso roubar minha irmãzinha só por um segundo?

— Ela é toda sua. — Ele passou por nós, afirmei.

— Obrigada.

— O que foi? — Maki ficou ao meu lado, seguimos na direção oposta ao Panda.

— Vamos pra casa. Ele quer nos ver.

— O que? Agora? — Maki virou para mim, franzi o cenho sentindo-me exausta.

— Ele me ligou.

— A Mai vai estar lá?

— Tenho certeza de que ele ligou para ela também. — Avisei, Maki encarou o chão. — Não precisa se preocupar, vou estar com você.

Eu deveria te dizer isso, toda vez que nos encontramos é uma merda.

— É. Eu sei. Mas vamos fazer o que ele quer, só desta vez. — Pedi, Maki virou para mim, surpresa com meu pedido.

— Você não parece bem.

— É só cansaço, vou direto pra cama depois dessa "reunião familiar". — Resmunguei, ela afirmou.

— Deveria ir agora.

— Relaxa. — Pedi, Maki levantou as mãos em rendição.

— Se você ta dizendo.

Chegamos nos portões da escola, Maki sinalizou para um táxi enquanto me observava pressionar a testa com desconforto.

— Primeiro as mais velhas. — Ela abriu caminho, revirei os olhos e entrei no carro.

— Engraçadinha.

Observei todo o trajeto até minha casa, o lugar no qual não queria ter que voltar desde que saí de Shibuya. Assim que chegamos, Maki saiu e segurou a porta. Fiquei frente a frente com o meu antigo lar, onde praticamente cresci. A construção estava visualmente envelhecida, mas ainda conseguia lembrar de todas as vezes que corri por aquele quintal, seja como criança, ou adolescente. Seja fugindo, treinando ou apenas brincando... algo que raramente fiz.

— Vocês vieram. — Mai saiu pela porta da frente, Maki me seguiu até a porta. — Ele está esperando.

— Bom te ver também. — Respondi, passei por ela, Maki fez o mesmo.

Entramos na casa, a decoração interna estava completamente diferente de como me lembrava. Mas as fotos penduradas e emolduradas estavam em seus devidos lugares. Fotos de uma época onde as coisas eram mais simples, ou onde não precisávamos nos preocupar com maldições.

Virei o corredor e entrei na sala de jantar, a mesa estava perfeitamente pronta. Haviam pratos, guardanapos, taças, exatamente em seus devidos lugares. Bem na ponta da mesa, estava o meu pai, com uma expressão enrugada como de um velho ranzinza, mas feliz em nos ver.

— Oi, papai.

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