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capítulo II "𝐰𝐡𝐨 𝐚𝐫𝐞 𝐲𝐨𝐮?"

Ba Sing Se
━━━ reino da terra


fazia três dias que Nari estava em
Ba Sing Se e, apesar de suas tentativas de se adaptar, o peso da cidade parecia crescer a cada momento. A rotina ali era previsível: ruas movimentadas durante o dia, silêncio inquietante à noite. Mesmo explorando diferentes distritos, a sensação de claustrofobia não a abandonava.

Definitivamente, ela não conseguiria morar naquela cidade de muros.

Ao sair da hospedagem, Nari decidiu apenas andar pelo local. Não podia julgar a cidade sem ao menos se aventurar por ela. Deixou o cabelo solto, preso apenas por um grampo, enquanto seus olhos quase translúcidos observavam com atenção cada esquina por onde passava.

Ela seguiu por uma viela estreita que levava a uma pequena praça. O som de um alaúde preencheu o ar, vindo de um músico sentado em um banco. Nari parou para ouvir, deixando-se envolver momentaneamente pela melodia.

━━━ Há algo errado com esse lugar. ━ pensou, sentindo um arrepio percorrer sua espinha. O Mundo Espiritual parecia distante, mas ela sabia que havia algo ali, oculto sob a rotina ordinária.

De repente, ouviu murmúrios ao virar a esquina. Curiosa, seguiu o som e encontrou um pequeno grupo reunido em torno de um mural de avisos. Notou cartazes de procurados e avisos oficiais, mas um em particular chamou sua atenção: uma mensagem recente sobre patrulhas reforçadas nas áreas externas da cidade e um retrato bem comum.

━━━ Não pode ser... ele está aqui. ━ murmurou, olhando para o nome que se destacava no cartaz.

Afastando-se dos demais, Nari tirou um papel de sua bolsa e começou a analisar o desenho da pessoa no cartaz, observando de uma distância segura. Em seguida, pegou um lápis e, com traços rápidos, esboçou uma seta, destacando a direção marcada.

Levantou o papel contra a luz do sol, ajustando a seta com mais cuidado enquanto analisava a figura com atenção renovada. Cada traço parecia cuidadosamente calculado para capturar a essência da pessoa retratada.

Era isso. Era ele. A figura que ela buscava para completar sua missão.

━━━ Agora posso ir embora ━ sussurrou para si mesma, dobrando o papel com cuidado. ━━━ Meu trabalho aqui está concluído.

Com um último olhar para o mural, Nari ajustou a bolsa no ombro e se afastou, desaparecendo entre as ruas movimentadas de Ba Sing Se.

Ao retornar à hospedagem, cumprimentou a senhora no balcão com um leve aceno antes de seguir para o quarto. Assim que entrou, fechou a porta atrás de si, deixando escapar um suspiro longo e profundo. A tensão do dia parecia se dissipar por um momento enquanto ela se preparava para o que viria a seguir.

Nari começou a organizar suas coisas com gestos precisos, mas lentos, como se cada movimento estivesse carregado pelo cansaço acumulado dos últimos dias. Colocou cuidadosamente seus pertences na pequena bolsa de viagem, verificando se tudo estava em ordem. Por último, tirou de um compartimento mais protegido um pequeno frasco de jasmim.

O frasco era delicado, de vidro fino, com uma tampa de madeira trabalhada. Ela o segurou por alguns instantes, observando-o com um olhar distante. Lembranças do Senhor do Chá surgiram em sua mente: o aroma reconfortante do chá de jasmim, as palavras gentis e os conselhos sábios.

Com um suspiro, Nari se sentou na beira da cama. O sol, quase se pondo, lançava tons lindos naquela cidade tão caótica. A luz suave banhava o ambiente, criando uma atmosfera de paz que contrastava com a inquietação dentro dela.

Porém, o peso do dia finalmente a alcançou. Seu corpo parecia tão cansado e mole que, no primeiro momento, ela apenas colocou o frasco na mesinha ao lado. Em seguida, deitou-se, sentindo a cama simples, mas macia, acolhê-la.

Seus olhos começaram a fechar quase involuntariamente. O mundo ao redor se tornou uma névoa indistinta enquanto ela se permitia um momento de descanso. O som distante da cidade, o leve murmúrio das pessoas e o som ocasional de um alaúde tocado na rua misturavam-se em um pano de fundo que a embalava.

Seu último pensamento antes de mergulhar no sono foi uma mistura de alívio e expectativa. O trabalho na cidade de muros estava terminado, mas algo dentro dela sabia que a jornada estava longe de acabar.

⛰️

A noite se instalava lentamente sobre Ba Sing Se, envolvendo a cidade com seu manto de silêncio e mistério. As ruas, antes movimentadas, agora estavam praticamente desertas, enquanto as lanternas acesas emitiam um brilho suave, iluminando o caminho de volta para a casa de Iroh e Zuko.

Com a casa de chá já fechada, os dois caminhavam lado a lado pelas vielas tranquilas. O aroma persistente de chá e especiarias ainda impregnava suas roupas, uma lembrança do dia agitado que haviam tido. Ao chegarem à pequena casa que agora chamavam de lar, Iroh destrancou a porta com calma, permitindo que Zuko entrasse primeiro.

━━━ Você fez a coisa certa, Zuko, ao deixar o bisão do Avatar livre. ━ Sua voz era suave, mas carregava a firmeza de quem compreendia o valor daquela ação.

Zuko, porém, não parecia estar bem, tanto física quanto mentalmente. Ele desviou o olhar, seus olhos dourados refletindo a luz bruxuleante da vela sobre a mesa, enquanto segurava firmemente a máscara que trazia consigo.

━━━ Não me sinto bem, tio. ━ murmurou, sua voz vacilando.

De repente, a máscara caiu de suas mãos, e Zuko tentou se apoiar na mesinha ao lado, mas seus olhos começaram a se fechar e seu corpo cedeu, exausto.

━━━ Zuko! ━ exclamou Iroh, correndo até ele.

Com habilidade e cuidado, Iroh segurou o sobrinho antes que ele caísse completamente. Ele o deitou sobre o tapete, certificando-se de que estivesse confortável. A preocupação estava estampada em seu rosto, enquanto observava o jovem que carregava tanto peso nos ombros, enfrentando missões arriscadas que drenavam suas forças.

━━━ Você está se esforçando demais... ━ sussurrou Iroh, ajustando uma almofada sob a cabeça de Zuko. ━━━ Mas não se preocupe, vou cuidar de você.

Iroh se levantou e foi buscar uma manta para cobri-lo, enquanto seus pensamentos se voltavam para como poderia ajudar Zuko a encontrar o equilíbrio que tanto precisava.

As horas passavam, o mais velho permaneceu ao lado de seu sobrinho, observando-o adormecer com uma expressão serena, embora o peso do mundo ainda parece repousar sobre seus ombros. O silêncio da noite envolvia a pequena casa, e logo Zuko mergulhou em um sono profundo.

(...)

━━━━ Sonhos e ilusões.

O garoto olhava ao redor, sentindo-se completamente deslocado naquele lugar desconhecido. A vastidão ao seu redor era surpreendente: um campo aparentemente infinito, coberto por uma neve verde baixa que fazia cócegas em suas pernas a cada passo. O solo era macio e convidativo, e, embora parecesse estar cansado, ali ele não sentia peso algum.

A brisa suave tocava seu rosto, trazendo consigo um aroma delicado de jasmim que preenchia suas narinas, reconfortante e misterioso ao mesmo tempo. Ele franziu o cenho, tentando entender onde estava e por que aquele cheiro parecia tão familiar.

Ao longe, algo começou a chamar sua atenção. No topo de um pequeno morro, uma figura surgiu contra o céu dourado, sua silhueta indistinta, mas claramente feminina. Ela estava parada, como se o observasse, uma presença serena e enigmática.

Zuko deu um passo hesitante em direção a ela, o som do vento sussurrando em seus ouvidos.

━━━ Quem é você? ━ sua voz ecoou pelo campo vazio, mas a figura não respondeu.

Apenas levantou uma mão, acenando para que ele se aproximasse.

Sem perceber, seus pés começaram a se mover, como se algo além de sua vontade o puxasse para frente. A cada passo, o aroma de jasmim se intensificava, assim como a sensação de que ele conhecia aquela pessoa, mesmo que não conseguisse lembrar como ou por quê.

Quando finalmente chegou ao pé do morro, o príncipe parou. O vento ficou mais forte, agitando os cabelos da figura, mas sua face continuava oculta pelas sombras do entardecer.

━━━ Por que você me chamou? ━ ele perguntou novamente, sua voz carregada de confusão e frustração.

A figura inclinou levemente a cabeça, como se estudasse sua pergunta, e então, com uma voz suave como a própria brisa, respondeu:

━━━ Porque você está perdido, Príncipe Zuko.

Seu coração acelerou ao ouvir aquelas palavras. Antes que pudesse reagir, um brilho intenso envolveu o campo, e a figura desapareceu, dando lugar a uma coruja branca que voou silenciosamente ao redor, seus olhos penetrantes refletindo a luz da lua. A ave, desapareceu tão rapidamente quanto apareceu, deixando apenas o perfume de jasmim e a sensação de que algo havia mudado dentro dele.

Ele acordou com um sobressalto, o quarto iluminado pela luz suave da lua. O cheiro de jasmim ainda parecia pairar no ar, deixando-o em dúvida se tudo aquilo tinha sido um sonho... ou algo mais.

Ainda perdido em seus pensamentos, o silêncio pairava no quarto, interrompido apenas pelo som da brisa suave que entrou pela janela, trazendo novamente o leve aroma de jasmim. Ele ergueu os olhos, sentindo um calafrio percorrer sua espinha.

━━━ É o mesmo cheiro... ━ murmurou para si mesmo, intrigado.

O príncipe exilado não conseguia afastar a imagem daquele campo e a voz parecia chamá-lo. Quem era ela? Por que parecia tão importante?

Sua mente estava em um turbilhão, tentando entender o significado daquele sonho. As imagens, a coruja branca, o perfume de jasmim... cada detalhe permanecia vívido em sua memória, como se ele tivesse vivido tudo de verdade. Zuko se virou na cama, seus pensamentos giraram em torno da figura misteriosa.

Porém, em um lugar não muito distante dali, a garota despertou com um sobressalto. Seus olhos estavam arregalados, encarando o teto escuro do quarto. Sua respiração estava ofegante, e o suor frio escorria pela nuca. Ela sabia exatamente o que havia acontecido.

━━━ Não era para ser assim... ━ murmurou, levando a mão ao peito, como se tentasse acalmar o ritmo acelerado de seu coração.

As dúvidas que invadiam a mente de Nari naquele instante eram as mesmas que haviam consumido Zuko quando ambos compartilharam aquele estranho sonho, como se suas consciências estivessem conectadas de alguma forma.

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