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⁴³|Você não é um monstro

Lembrei de vestir minhas calças antes de sair do apartamento e dar dois passos até o apartamento vizinho. Começo a bater na porta com os dois punhos. Se esse filho da puta não estiver aqui, eu vou caçá-lo e matá-lo por escolher ser inútil quando preciso que ele seja o contrário.

Felizmente, Almofadinha abre a porta. Ele dá um passo para trás quando me vê, mas não sei se é medo porque agora não estou com uma aparência nada feliz, ou apenas as lembranças de ontem à noite refrescando sua memória.

- A Kate não está bem - é tudo que preciso dizer para suas defesas caírem e a preocupação ficar estampada em sua cara.

- O que aconteceu? O que você fez com ela? - Seu celular está em sua mão desde que ele abriu a porta, mas Brody começa a digitar depois de ouvir o que eu disse. Pela sua reação e a suposição de que machuquei Kathryn, ele está ligando para a polícia.

Tomo o celular da sua mão sem muito esforço.

- Você vem ou vou precisar te arrastar, caralho? - Não estou com tempo pra esse merdinha bancando o bom cidadão. - Agora pegue a porra do seu estetoscópio e seja útil.

Brody hesita, mas depois corre de volta para dentro do seu apartamento. Quando ressurge, dez segundos depois, está com uma mochila.

Volto para o apartamento de Kathryn e fecho a porta depois que Almofadinha passa. Também tranco, apenas no caso.

Quando chegamos no quarto de Kathryn, ele para na porta, seus olhos arregalados e depois corre até ela.

- Kate? -- Digo a minha mesmo que ele precisa tocá-la para saber qual o problema dela. No entanto, não é nenhum pouco fácil observar isso acontecer. Brody olha para mim por cima do ombro. - O. Que. Você. Fez. Com. Ela?

- Se você me perguntar isso de novo, eu vou arrancar todos os dentes da sua boca. - Me aproximo de Kathryn pelo outro lado da cama. Ela está do mesmo jeito que a deixei. Talvez pior, porque ela não parece reconhecer a presença de Brody. - Ela levou um tiro.

- Mas o que...

- Kathryn retirou a bala e suturou a ferida. Colocamos um curativo, depois o trocamos. Ela estava bem. Até comeu um pouco. Mas meia hora atrás eu percebi que ela estava... assim. - Ele sabe o que quero dizer. Ele está vendo. Brody tira o estetoscópio da mochila e começa a examiná-la.

- Por que não foram ao hospital?

- Ela não quer. Eu tentei.

Brody me olha de cara feia.

- Não é questão de querer, imbecil. Ela precisa. - Deixo o xingamento passar para o bem de nós dois. - Quando foi isso?

- Por volta das cinco. E eu chamei você. Então dá no mesmo.

- Sou enfermeiro, não médico. - Brody checa o relógio.

- Você pode curá-la. É isso que importa.

Ele engole em seco, ficando tão pálido quanto Kathryn.

- Receio que não.

- O quê? - Meu corpo fica mais tenso do que pedra. Como caralhos ele não pode ajudá-la? Para que ele serve, afinal?

- Eu receio que Kate tenha perdido muito sangue. Ela precisa de uma transfusão. Agora. Ou...

Ele não precisa terminar. Nós dois olhamos para Kathryn. Ela perdeu tanto sangue assim? Lembro da poça que se formou na banheira. Também precisei limpar o apartamento, o corredor e o elevador, porque havia rastros de sangue. Felizmente ninguém me viu fazendo isso, mas essa não é questão. Kathryn sabia o risco que estava correndo?

Fico de pé, passando minhas mãos pelo meu rosto e depois pelo meu cabelo. Olhar para ela está me deixando doente. Eu preciso engolir várias vezes para não vomitar. Brody está falando comigo, mas não ouço. Só consigo olhar para Kathryn, para seus olhos sem o seu brilho habitual. Eu nunca vi alguém morrendo, mas Kathryn se parece com alguém que está à beira da morte.

Porque ela está. Se você não parar de surtar e fizer alguma coisa, ela irá morrer.

- O negativo - expulso as palavras da minha boca, meu coração quase indo junto. Brody me encara. - Eu sou O negativo. Doador universal. Posso doar para Kathryn.

- Isso é bom. Vamos levá-la ao hos...

- Não. - Balanço a cabeça. Quando esfrego meus olhos, meus dedos estão tremendo. - Não. Vamos fazer aqui. Agora.

- Você é maluco? Não podemos realizar uma transfusão sanguínea aqui, sem qualquer equipamento médico ou cuidados...

A próxima coisa que eu ouço é o corpo de Brody batendo na parede quando eu o pressiono lá, suspendendo-o pelo colarinho.

- Você vai fazer - digo, tão próximo do seu rosto que posso distinguir os tons de azul em seus olhos. - Eu não me importo com a sua ética médica ou qualquer porra que não seja a vida dela. Você precisa salvá-la. Entendeu, Brody? Você precisa.

Eu sei que pareço insano. Fora de mim. Mas é exatamente como me sinto. Não sei como estou respirando, sendo que tem uma mão espremendo meu coração e tentando puxá-lo do meu peito. A cada segundo que passa e Kathryn piora, essa mão com garras me espreme mais.

Brody engole em seco algumas vezes, mas assente. Eu o solto, então, dando passos para trás.

- Do que você precisa? - questiono, voltando-me para Kathryn.

Brody pigarreia, se recuperando.

- Estamos sem muitos recursos aqui, então terei que fazer uma transfusão direta. - Ao meu olhar de interrogação, ele responde: - É um procedimento em que o sangue é coletado de um doador e transfundido diretamente para o receptor sem o uso de equipamentos médicos especializados, algo que obviamente não temos, em primeiro lugar. Porém, esse método é altamente arriscado, não é estéril e pode causar sérias complicações para vocês dois, caso dê errado...

- Você está falando demais, Brody. Faça logo isso.

- Ok. Vou precisar de agulhas e um tubo. Tenho isso no meu apartamento.

Lhe dou um olhar.

- É melhor você estar de volta em um minuto ou juro que te mato.

Eu o observo correr para fora. Começo a contar os segundos.

Com cuidado, ponho Kathryn sentada, usando a cabeceira como apoio.

- Ei, está me ouvindo? - pergunto baixinho, afastando seu cabelo, que grudou em sua testa suada. Kathryn abre os olhos e pisca lentamente algumas vezes antes de encontrar meu olhar.

- Khalil - sussurra, sua voz frágil.

-Estou aqui com você, não se preocupe. - Pego sua mão, deixando um beijo nos nós dos seus dedos. Ela franze as sobrancelhas e molha os lábios antes de falar.

- Acho... Acho que tem algo errado... comigo...

- Eu sei, querida. Já vamos resolver isso. Você vai ficar bem. Confia em mim?

Fracamente, ela assente.

Quando Brody volta, estou sentado ao lado de Kathryn. Ela apoiou a cabeça em meu ombro, mas seus olhos estão abertos. Ela até sorri um pouco quando vê Brody.

- Ei, Brody - murmura.

Almofadinha força um sorriso, olhando para mim antes de decidir que é melhor não responder com palavras.

Meu coração bate forte, uma mistura de ansiedade e determinação enquanto observo-o preparar o equipamento improvisado. Cada segundo parece uma eternidade, mas eu sei que não podemos hesitar. Mesmo Brody que foi contra essa ideia no início. Eu sei que o fato de ele gostar de Kathryn, não deixará ele errar. Ele não pode errar.

- O que ele está fazendo? - Vem o sussurro enfraquecido de Kathryn quando Almofadinha se aproxima com o tubo intravenoso.

- Você perdeu muito sangue. Brody vai fazer uma transfusão - explico, meus olhos nunca deixando aquele tubo. Kathryn não questiona mais. Acho que ela não tem forças para isso, na verdade.

Com gestos suaves, Brody prepara o acesso venoso em Kathryn, sua expressão transmitindo uma mistura de concentração e empatia. Kathryn faz uma leve careta de dor, mas novamente, acho que ela tem forças para expressar mais do que isso.

Ao seu lado, eu me preparo para doar, respirando profundamente para acalmar os nervos, consciente que cada gota do meu sangue é essencial para ela agora. Quando a agulha perfura minha pele, sinto um arrepio passageiro de dor. Mas ao encontrar o olhar de Kathryn, tudo à minha volta perde a importância. Apenas ela importa. Apenas colocar de volta a cor em seu rosto e um sorriso em seus lábios, me importa. Todo o resto é nada perto da necessidade que sinto de fazê-la sorrir outra vez e de ver seus olhos brilharem.

No tubo, o sangue começa a fluir. Não acredito em coisas místicas, mas sinto um arrepio ao ver meu sangue passando para ela, como se fosse uma corrente vital que une nossos destinos de uma maneira íntima e crucial.

Durante os próximos instantes, eu observo cada gota com uma mistura de fascinação e expectativa, sabendo que cada uma delas era um passo em direção à recuperação de Kathryn. A cada instante, eu vejo a mudança sutil em sua expressão, como o retorno da cor em seu rosto pálido. É como se o próprio ato de doação estivesse renovando sua força, trazendo-a de volta à vida. Finalmente aquele aperto em volta do meu coração começa a se afrouxar.

Brody monitora todo o procedimento, checando o pulso de Kathryn de poucos em poucos minutos, e fazendo a mesma coisa com a hora. Eu não sei por quanto tempo, exatamente, ficamos assim, pode ter sido horas, mas quando finalmente acaba, Kathryn está inegavelmente melhor.

Enquanto Brody desconecta os tubos, dando o que fizemos como bem sucedido, olho para Kathryn. Seus olhos encontram os meus e há gratidão lá e algo mais. Não perco tempo analisando isso. Eu me inclino, deixando um beijo suave suave em seus lábios que eu espero que transmita todo o alívio que estou sentindo no momento.

- Como se sente? - Brody pergunta a Kathryn quando me afasto. Ele não olha para nenhum de nós, focado em checar os sinais vitais dela outra vez.

- Melhor. Muito melhor. - Kathryn sorri. Meu coração tinha voltado a funcionar normalmente, mas quase para quando vejo esse sorriso. - Parece que vocês salvaram minha vida, hein? - Ela ri. - Obrigada.

- Agradeça por seu namorado ser muito ameaçador e persistente - Almofadinha diz. Semicerro os olhos para a leve amargura em sua voz. Ele encontra meu olhar. - Ela parece estar bem, mas pode haver complicações depois - pela forma que ela está reagindo, eu duvido muito -, mas precisará ficar de olho nela.

- Farei isso. - Eu não precisava das suas orientações nesse caso, mas não comento. Terei que parar de dar merda a esse cara por um tempo, pois Kathryn está certa: ele ajudou a salvar a vida dela.

Brody recolhe suas coisas, pronto para ir. Kathryn me cutuca. Encontro seu olhar aguçado. Ela não precisa falar nada.

Revirando os olhos, levanto para acompanhar Brody até a porta. Ignoro a leve tontura que me faz piscar algumas vezes. Não comi nada e acabei de doar uma boa quantidade de sangue, é compreensível.

Apoio-me na porta enquanto Brody dá os poucos passos até o seu apartamento.

- Obrigado - me obrigo a dizer.

Brody me olha por cima do ombro.

- Cuide dela - pede. Algo me diz que ele não está falando apenas do estado atual de Kathryn. Mesmo assim, anuo.

- Cuidarei.

Depois desse momento estranho, volto para dentro.

No quarto de Kathryn, a encontro como deixei. O único adicional é Warrick em seu colo.

- Precisa de alguma coisa? - pergunto, tirando minha calça. Preciso ir em casa em algum momento para pegar roupas novas.

- Sim. Preciso que você deite e descanse. Você comeu alguma coisa? - Está me olhando com preocupação. Engraçado, os papéis se inverteram sem que eu notasse.

- Estou bem - garanto.

- Vou fazer uns sanduíches para você. - Kathryn afasta a coberta, pronta para levantar, mas eu a impeço.

- Não precisa. - Quando ela abre a boca para protestar, acrescento: - Ainda tem sopa. Tomarei um pouco.

Ela gosta dessa ideia, se recostando de volta na cabeceira. Eu, como prometido, vou colocar a sopa. Minha barriga ronca depois que ponho a sopa para esquentar e percebo que talvez esteja mesmo com um pouco de fome, além de cansado. Agora que tudo passou, essas coisas estão ficando mais óbvias.

Para me distrair do pensamento de cair na cama, corto algumas frutas para Kathryn, porque ela precisa se alimentar tanto quanto eu.

Assim que a sopa está quente, sirvo um pouco para mim. Levo as duas tigelas - uma com sopa e outra com frutas - para o quarto.

- Você falou com alguém da sua família? - Kathryn pergunta ao começar a comer. Estou sentado de frente para ela, fazendo o mesmo.

- Não.

- Precisa falar com eles. Hoje é quarta-feira. Não fomos nem para a empresa, nem para o jantar. E você precisa ir trabalhar amanhã.

- Não vou deixar você sozinha. - Franzo as sobrancelhas. Ela não pode estar esperando que eu faça isso. Kathryn pega um pedaço de mamão.

- Eu sei me virar. Eros pode não estar lá para xeretar, mas Anthony está. Já terei que mentir para ele dizendo que irei tirar uma semana de folga. Se você começar a faltar também, ele vai achar estranho.

Abaixo a colher, franzindo a testa outra vez. Ela ainda está preocupada com as pessoas sabendo sobre nós? Achei que tínhamos superado isso.

Kathryn deve perceber meu aborrecimento, porque esclarece:

- Quero dizer que ele irá suspeitar que alguma coisa está acontecendo comigo. Eu nunca tiro férias. - Seu olhar suaviza. - Não me importa mais se as pessoas sabem sobre nós ou não. Para ser sincera, todas as pessoas que importam, já estão sabendo mesmo. Aparentemente somos péssimos em esconder isso.

- Claro que somos. Você fica me agarrando em qualquer lugar - brinco, mas no fundo estou aliviado em ouvir isso. Eu não me importava muito quando isso começou e ela quis manter tudo em segredo. Mas quando sentimentos estão envolvidos, de repente ser o segredinho sujo de alguém já não é mais tão legal.

- Eu não! - Ela chuta minha perna, mas depois faz uma careta, pondo a mão sobre o estômago. - Ai. Esqueci como é desagradável levar um tiro.

- Quantas vezes isso já aconteceu? - Curioso, lembro de algumas cicatrizes que já vi em seu corpo.

- Com essa? Sete. Dizem que é o número da sorte. - Kathryn dá um sorriso amargo, enfiando um pedaço de maçã na boca em seguida. Eu estudo seu rosto para saber se é seguro continuar nesse assunto. Quero saber mais sobre seu passado, mas nunca perguntei antes porque sabia que ela não contaria, no entanto, agora que estamos... tentando, acho que ela pode estar mais disposta a me contar.

- O que exatamente você fazia nessas missões para o Alex?

Kathryn fica quieta enquanto termina a salada de frutas. Seu rosto fica limpo de qualquer emoção. Eu costumava achar que era fácil ler o que se passava em seu rosto, mas eu não sabia que ela tinha sido treinada para esconder tais coisas.

Finalmente, ela suspira e entrelaça as mãos sobre o colo.

- Alex ainda não sabia o que fazer comigo, já que eu não era a melhor aprendiz. Mas depois que eu matei o seu braço direito, Mike, a sangue frio, Alex me mandou para uma missão.

- Por que você o matou? - pergunto, sem conseguir me impedir. Os olhos de Kathryn estão vazios ao me encararem.

- Ele ia me estuprar.

Minhas mãos ficam imóveis. Eu queria que esse filho da puta estivesse vivo para eu mesmo poder matá-lo.

Kathryn continua:

- Depois disso, ele começou a me mandar para as missões. No início, eram apenas entregas de contrabando. Armas, drogas... Eu era novata, então era apenas um apoio para os outros, enquanto toda a ação era uma experiência para mim, para ver como eu reagiria. Achei chato. Eu gostei de matar Mike. Ele era um verme, foi satisfatório ser aquela a tirar sua vida. Então eu disse a Alex que era aquilo que eu queria fazer: matar homens que realmente mereciam morrer. Monstros. Mais de uma vez, fui enviada para me infiltrar em gangues que controlavam redes de prostituição. Eu pegava as informações que Alex queria, e no final, matava o chefão. - Ela faz uma pausa, fechando os olhos. - Aprendi muito cedo que você mata um monstro, mas outro assume o lugar. É um ciclo sem fim de crueldade e sangue.

Kathryn abre os olhos, encarando suas mãos como se pudesse ver todo o sangue que derramou.

- Quando Alex percebeu que eu era boa em completar uma missão sem deixar rastros, ele me "promoveu". Aparentemente matar chefes de gangue era fichinha. Virei o açougueiro dele. Se havia alguma ameaça, eu ia lá e eliminava. Mas Alex é esperto, ele sabia que eu não concordaria com isso por muito tempo, então ele me dava um dossiê. Tudo o que ele sabia que iria me atingir: agressão sexual, pedofilia... Quanto mais podre fosse a pessoa, melhor eu fazia o meu trabalho. Fiquei tão perdida nisso, no que eu achava que era a minha missão pessoal - eliminar os monstros desse mundo -, que eu não percebi que Alex estava me manipulando. - Engole em seco. Pela primeira vez desde que começou seu relato, uma emoção cruza seu rosto: arrependimento.

"Eu disse a ele: nada de mulheres e crianças. Eu sei que era apenas um modo de manter minha consciência limpa, porque se houvesse mulheres envolvidas, ele mandaria outra pessoa fazer o serviço. Mas essa era a minha regra. Então um dia, ele me mandou sabotar o carro de um político. Lembra-se do deputado que morreu quando seu carro caiu em uma ponte?

Anuo. Lembro vagamente de ver uma reportagem sobre isso na TV.

- Fui eu. E sinceramente, não lamento a morte dele. Eu descobri que ele financiava uma rede de prostituição. Ele pegava garotas e as forçava a trabalhar em um SPA. Os homens que iam lá recebiam muito mais do que uma massagem. - O nojo e o ódio em sua voz são palpáveis. - Então sim, não me arrependo de matar aquele homem e de enviar para as esposas dos outros, provas do que seus maridos faziam. - Outra pausa. Quando ergue os olhos para me encarar, eles estão cheios de remorso. - Eu não sabia que ele estaria com a esposa. Alex disse que ela estaria viajando. Ele me garantiu. E eu percebi que foi mentira porque ele sabia. Ele sabia que eu nunca teria aceitado aquela missão se houvesse a simples possibilidade da mulher estar lá. Mas estavam, e ela e o bebê que ela estava esperando, morreram. Eu os matei.

A pura devastação em seus olhos parte meu coração. Eu ponho as tigelas na mesa de cabeceira e me aproximo de Kathryn, erguendo seu rosto.

- Ei, não foi sua culpa, Kathryn - garanto a ela, limpando as lágrimas que rolam por suas bochechas. - Não tinha como você saber. Alex mentiu para você. Ele é o culpado.

Ela balança a cabeça, estremecendo.

- Eu os matei, Khalil. Eu estava tão cega com a proteção de Alex, com aquele mundo e a ideia de torná-lo um pouco melhor, que me transformei naquilo que eu mais odeio. Eu me tornei um monstro. - Nem mesmo quando chorou em meus braços ao falar da morte dos seus pais, eu a vi assim. Ela está descontrolada, soluçando e estremecendo, com mais e mais lágrimas jorrando dos seus olhos. Eu me pergunto há quanto tempo ela está guardando isso.

- Você não é um monstro. Está me ouvindo? Você não é. - Seguro seu rosto com ambas as mãos, querendo fazer desesperadamente com que ela entenda.

- Tirei vidas inocentes! Uma mulher e seu bebê. - Kathryn cobre o rosto com as mãos, seus ombros tremendo. - Ela estava com oito meses. Provavelmente já tinha todo o quarto do bebê decorado. E eu tirei isso deles. Eu sabotei os freios. Eu, não Alex.

- Você fez isso porque ele mandou. Ele te manipulou, Kathryn.

- Você não entende - sussurra.

Talvez não. Talvez eu não faça ideia da dor e do arrependimento que ela está sentindo. Mas se tem uma coisa que eu entendo, é de monstros, e eu sei que Kathryn não é um.

- Escute. - Afasto suas mãos e seguro seu rosto outra vez, olhando em seus olhos. Eles estão vermelhos e cheios de lágrimas. Meu coração aperta, mas isso só me motiva a continuar. - Eu conheci monstros, Kathryn. E você não é um. Os verdadeiros monstros sabem o que estão fazendo. Eles manipulam e usam as pessoas, então depois destroem a vida delas. Eles são cruéis e não sentem arrependimento. Eles apenas tomam o que querem. São egoístas. E você? - Acaricio seu rosto, limpando as lágrimas nele. - Você não é assim, meu amor. Você foi deliberadamente manipulada para fazer algo horrível, que você não faria se soubesse o que era. Um verdadeiro monstro não lamenta pelas coisas horríveis que fez. - Colo minha testa na sua. - Você não é um monstro.

Kathryn agarra meus pulsos e fecha os olhos. Seus ombros desabam. Lentamente, ela não apenas se acalma, mas acredita nas minhas palavras. Eu não as disse apenas para tranquilizá-la, eu disse uma verdade que ela precisava ouvir.

Ao abrir os olhos, a dor ainda está lá, e demoro para perceber que é dirigida a mim dessa vez.

- Sinto muito pelo o que eles fizeram com você - sussurra. - Sinto muito que você tenha conhecido monstros de verdade, Khalil. Eu os odeio como nunca odiei alguém na minha vida.

Engulo em seco, fechando meus olhos.

- Eu também.

☠️

Ele não quer ir.

Khalil acordou cedo para preparar o café da manhã para mim e trocar meu curativo. Mas já está na hora de ele ir trabalhar, e ele está adiando. Eu acho fofo e me deixa tocada o quanto ele está se preocupando comigo, mas ele precisa ir para a empresa. Anthony já me mandou mensagens, assim como Carlota. Eu não quero eles batendo na minha porta.

- Você precisa ir - lembro-lhe. Eu realmente não quero que ele vá, no entanto.

- Irei quando você terminar o seu café. - Irredutível, ele permanece sentado na cama enquanto eu como o café da manhã que ele preparou. - Como está se sentindo?

Eu provavelmente deveria ficar irritada com a quantidade de vezes que ele já fez essa pergunta, mas só me faz sorrir.

- Tão bem quanto da última vez que você me perguntou, quinze minutos atrás.

- Hum. - Já disse como é fofo a forma como ele está franzindo as sobrancelhas. - Não gosto da ideia de você aqui sozinha. E se você passar mal? Se você desmaiar?

- Eu. Estou. Bem - repito calmamente o que já lhe disse várias vezes. - Mas ficarei mal humorada se você perder mais um dia de trabalho. Você tem reuniões hoje, estarei te auxiliando pelo telefone. Tudo ficará bem.

Ele ainda não parece muito convencido, mas depois de suspirar, finalmente concorda comigo. Sinto-me culpada pelas sombras debaixo dos seus olhos. Ele obviamente não dormiu bem. Se é que dormiu. Eu apaguei logo depois da nossa conversa. Todo aquele choro drenou a energia que eu havia sentido depois da transfusão. Ainda sinto meu nariz entupido. Odeio chorar.

Khalil leva a bandeja de volta a cozinha depois que termino de comer (ele realmente observou cada mordida que eu dei no café da manhã para ter certeza que eu comi). Acho que a última vez que tive alguém tão preocupado assim com o meu bem estar, foi a minha mãe. Lembrar dela traz a dor familiar em meu peito.

Eu afasto o sentimento, forçando um sorriso para Khalil. Ele se inclina sobre mim para me beijar e eu fecho meus olhos, me deixando mergulhar na sensação maravilhosa que é ser beijada por ele. Os remédios estão me deixando meio lelé, por isso meus pensamentos relacionados a esse homem têm sido tão melosos.

- Você tem gosto de chocolate com menta - observo, passando meus dedos pelo seu cabelo. Eu adoro que esteja grande o suficiente para roçar a gola da sua jaqueta. - Você estava tomando meu sorvete de novo?

- Sorvete é a melhor refeição do mundo. - Sorri de um jeito que me dá vontade de montar nele sem me importar com mais nada. - Depois da sua boceta, é claro.

- Você tem uma boca tão suja. - Balanço a cabeça.

- E você adora.

- Adoro mais quando ela está entre minhas pernas.

O som que ele faz causa arrepios em todo meu corpo.

Depois de mais uma sessão de beijos e comigo tentando persuadi-lo a uma rapidinha, Khalil se afasta com relutância. Seus lábios estão inchados e corados, e seu cabelo está bagunçado. Sinto satisfação em saber que fui eu que o deixei assim.

- Prometa que irá me ligar se sentir algo errado ou precisar de alguma coisa. Qualquer coisa - diz, seu capacete em sua mão.

- Prometo. - Faço um X com meus dedos e depois dou um beijo sobre eles, repetindo o movimento uma segunda vez.

Mesmo assim, Khalil hesita.

- Meu Deus, saia logo daqui!

- Tá. Tá. Estou indo. - Mas antes, ele me rouba outro beijo. - Vejo você mais tarde. Descanse.

- Ok. Tchau. Bom trabalho.

Depois que ele vai, solto um suspiro, olhando para minha cama, onde passei as últimas horas e só levantei para ir ao banheiro.

Vou tirar só mais um cochilo...

☠️

Eu adoro esses remédios. Me deixam chapada. Claro, usar drogas é horrível e tal, mas cara, eu estou nas nuvens agora. Meu sono é tranquilo, sem sonhos ou pesadelos. Eu poderia ficar viciada nessa porcaria, se não soubesse melhor. O que não sei, no entanto, é porque raios estou consciente.

Khalil deixou as cortinas do meu quarto fechadas, apesar da luz ainda atravessar o tecido frágil. Mas a luz não está tão forte para incomodar meu sono. Não. O que está perturbando meu sono é outra coisa. Não é Warrick também. Meus olhos estão fechados, mas não sinto meu gato em cima de mim.

O que quer que seja, estou com muito sono para me importar.

Quando estou quase alcançando o paraíso da inconsciência de novo, sinto um arrepio estranho em minha pele. Meu cérebro dispara alertas, mas meu corpo está pesado e lento. Levo o que parecem ser horas para abrir os olhos. E quando faço, tudo está meio embaçado ou inclinado. Eu poderia estar em outra dimensão. Talvez eu esteja.

Mas se esse for o caso, há outra pessoa aqui comigo. Ele.

Eu sei, no fundo da minha mente, que eu deveria começar a gritar ou tentar levantar, mas não acho energia em meu corpo para isso. Então observo com a minha visão nem um pouco confiável, enquanto ele se aproxima e senta na minha cama. Ele está de máscara e de capuz, como das outras vezes. Parece mais assustador agora do que nunca.

Ele está mesmo aqui? Meu Perseguidor. Não tenho notícias dele há semanas. Comecei a pensar que tudo o que aconteceu não passou de imaginação minha. Mas aparentemente eu estava apenas tentando achar uma desculpa para o seu sumiço. Eu senti sua falta? Não sei dizer. Estava tão envolvida com Khalil, que meu perseguidor se tornou uma lembrança distante em minha mente. O que ele quer comigo agora? Ele me quer ainda?

Sinto outro arrepio quando seus dedos afastam uma mecha do meu cabelo. Ele está de luva. Eu sinto a textura estranha do material quando ele acaricia meu rosto.

Entre as piscadas lentas dos meus olhos, não sei quanto tempo passa. Mas sei que não ficarei acordada por muito mais tempo. Eu preciso perguntar quem ele é. Tento abrir a boca, mas isso parece trabalho demais para o meu corpo cheio de analgésicos. Ele voltará? Poderemos ter uma conversa decente? Chamarei a polícia se isso acontecer?

Não tenho ideia. E quando meus olhos se fecham e não abrem mais, receio que nunca saberei.

☠️

Acordo com Warrick lambendo minha boca. É realmente desagradável acordar com um ser vivo de quatro patas passando a língua dele cheia de bactérias, na sua boca.

- Warrick! - Afasto meu rosto, bufando para seu miado de protesto. - Vou arranjar alguém pra você. Essa relação já está ficando muito invasiva.

Ao me espreguiçar, percebo muito tardiamente que é ruim fazer isso quando está com a sua barriga costurada. Faço uma careta, tocando meu curativo. Quantas horas passaram? Preciso trocar isso.

Quando olho para o lado, paraliso ao ver a rosa vermelha em meu travesseiro. Olho para Warrick.

- Foi você?

Juro que o olhar do meu gato tem palavras. Se ele pudesse dizê-las, seria algo como "Sim, humana maluca, eu saí do cárcere privado em que você me mantém e aproveitei minha fuga para te trazer uma rosa em vez de fugir em busca da minha liberdade".

- Ei, eu tinha que perguntar, tá bom? - Ele bufa. Parece que alguém está mal humorado.

Pego a rosa com cuidado. Não porque estou com medo de ser furada por algum espinho - na verdade não tem nenhum -, mas porque ainda espero que ela seja um fruto da minha imaginação. No entanto, enquanto eu a seguro, percebo que ela é bem sólida. Real. Ou seja, alguém a deixou aqui. Será que Khalil voltou? Mas por que ele...

Oh, merda.

Aquilo não foi um sonho, não é? Meu Perseguidor realmente esteve no meu apartamento. Minha memória é um pouco turva sobre isso. Tomei três analgésicos, então não é uma surpresa. Mas o que ele queria? Quanto tempo ele ficou? Como ele entrou aqui? São tantas perguntas, no entanto... Acho que não terei respostas para elas. Nunca. Não lembro muito da nossa "interação" quando eu estava meio adormecida, mas o pouco que lembro, parecia que ele estava... se despedindo. Não houve joguinhos nem palavras. Então ele deixou essa rosa. Só pode significar isso, certo?

Não sei como sinto com ele indo embora da minha vida. É verdade que no último mês, não tenho mais sentido ele. Antes, eu sempre sentia ele me observando. Não era todos os dias, mas não havia muito espaço de tempo. Por oito anos, ele esteve lá, e agora ele se foi. Por quê?

Sento na cama quando uma coisa começa a fazer sentido. Eu desconfiei que ele era algum dos homens de Alex, mas e se for alguém enviado por Cedric? Talvez ele que tenha me dado o tiro. Então ele veio aqui para se despedir porque em breve irá me matar? Mas se for isso, porque ele não me matou hoje, quando teve a chance?

Crescendo como uma bola de neve, sinto uma forte dor de cabeça chegando. Preciso comer. Pensar em teorias da conspiração para acabar com a minha vida é um pouco exaustivo.

Respondo as mensagens de Khalil - foram dezessete, onze sobre dúvidas de como funciona o Power Point e seis sobre o meu bem estar -, as de Anthony - vinte e oito mensagens onde ele fala sobre seu dia a dia porque é isso que melhores amigos fazem, até às mensagens virarem um interrogatório perguntando por que não fui trabalhar. De Genevieve foram dez, a maioria fotos da sua lua de mel. Do nosso grupo foram trinta e seis, as mensagens falando principalmente sobre como Lorelei é péssima na cozinha e foi capaz de queimar um ovo. Carlota me mandou duas, uma onde ela demonstrou curiosidade e preocupação sobre por que não fui ao jantar em família ontem, e uma foto de uma planta. Enrico me mandou memes que ele provavelmente achou no Facebook. Eros, apesar do que disse no seu casamento, me mandou cinco mensagens onde não foi nada sutil ao perguntar o que aconteceu na sua ausência. Também houve mensagens de outros amigos.

Respondo todo mundo enquanto tenho um almoço tardio. Descobri que Khalil deixou a comida pronta para mim. Então, como recompensa lhe envio uma selfie minha com Warrick.

Fico surpresa quando saio do banho e encontro uma foto sua me esperando também. Khalil Blackburn me enviou uma selfie! Isso é com certeza um acontecimento histórico. Mesmo que ele não esteja sorrindo na foto, ainda me deixa feliz.

Mas minha felicidade dura muito pouco depois disso. Enquanto respondia meus amigos, também enviei uma mensagem para Alex. Tenho lhe ignorado e isso me rendeu um tiro. Precisamos conversar.

E ele acabou de chegar.

Você pensaria que eu mudaria de ideia depois do relato que fiz a Khalil. Que eu lembraria quão desprezível Alexander é. Eu nunca esqueci isso, mas meu desejo de acabar com Cedric é maior que meu desprezo por Alex. Talvez eu mudasse de ideia antes. Havia uma possibilidade. Mas Cedric tentou matar alguém importante para mim. Eu sei que foi ele, e sei que aquela bala não era para mim. E ele vai pagar por isso.

- Por que você não tem atendido minhas ligações? - É a primeira pergunta de Alex ao entrar no meu apartamento.

Boa tarde para você também, titio.

- Eu sei que é difícil de acreditar, mas o mundo não gira em torno de você, Alexander.

- Voltei a ser Alexander agora? - Volta-se para mim. Antes que eu responda, ele está com aquele olhar avaliativo no rosto. Eu sei que ele vê meus músculos rígidos e a minha dificuldade de manter a postura. Um lutador não demonstra suas fraquezas. Mas eu levei a porra de um tiro, então que se foda. - O que aconteceu?

- Ah, eu levei um tiro. Você sabe, o de sempre. - Faço um movimento com a mão, sendo a garota insolente que ele tentou domar um dia.

- Quando? Por que você não me contou? Você viu um médico? - Não sei se ele percebe que diminuiu a distância entre nós e está estendendo suas mãos para o meu corpo. Mas eu percebo.

- Não encoste em mim. - Eu posso não estar cem por cento, mas eu ainda conseguirei derrubá-lo caso ponha suas mãos em mim.

Alex para, então.

- Estou preocupado com você. Deixe-me ajudá-la.

Passo por ele, sentando na poltrona da minha sala.

- Estou bem. Chamei você aqui por outro motivo.

Alexander ocupa o sofá. Ele está analisando cada respiração que eu dou. Tudo bem, estou fazendo o mesmo com ele.

- Você não me entregou a lista com o nome dos homens que você manteve na minha cola todo esse tempo.

- O quê? Me chamou aqui para isso?

- Não, mas isso não muda o fato de que não recebi nada.

Alex me observa. Tudo o que ele encontra é o meu olhar irredutível.

- Tudo bem. Mandarei entregar ainda hoje, apesar de eu não entender porque isso é tão importante para você.

Como não lhe devo satisfação, mudo de assunto.

- A bala não era para mim. Eles queriam matar Khalil.

- Seu namorado?

Apenas anuo. Khalil e eu ainda não falamos de rótulos, mas considerando que ele vive dizendo para todo mundo que sou sua namorada, acho que já tenho minha resposta.

Alex suspira, passando a mão por sua barba.

- Ele quer atingir você tirando o que você mais ama. Foi o que ele fez com seu pai, então comigo. E é o que faremos com ele.

Não digo a Alexander que ele está errado. Não amo Khalil. Quer dizer, está muito cedo para isso, certo? Eu apenas me importo e gosto dele.

E leva um tiro por ele também.

Felizmente não tenho tempo para discutir isso agora com Alex aqui.

- Viu quem atirou? Como foi isso, aliás?

- Estávamos na frente do meu prédio. Foram duas pessoas em uma moto, as duas de capacete. Tenho quase certeza que ambos eram homens. O que estava pilotando a moto era mais alto do que o outro. Aquele que disparou a arma usou uma M9 com silenciador. Não consegui ver a placa, mas seria inútil de qualquer forma. A rua está deserta na hora, o que é um ponto positivo, mas tirando isso, não tenho mais nada. - Finalizo. Ativei meu modo soldado, aparentemente, pois depois de cada missão, eu relatava tudo a Alex, como um robozinho.

- Sabemos que foi Cedric, é o suficiente.

- Mas por que agora? O que você não está me contando? - Por que Cedric sabia há muito tempo que estou viva. Ele matou Yuna e só não me matou porque eu não estava em casa na hora, e logo depois, fiquei sob proteção de Alex. Não há motivos para ele ter vindo atrás de mim agora, do nada. A não ser...

- Temos um traidor - Alex anuncia o que eu temia. - Alguém se infiltrou e tem passado informações para os meus inimigos. Onde estou mais vulnerável. Onde atacar. - Suas mãos se fecham em punhos, único sinal da sua raiva. - Provavelmente essa mesma pessoa informou a Cedric que estamos indo atrás dele. E ele quis dar um aviso. Por isso não havia ninguém te vigiando ontem. Tirei todo meu pessoal da rua para fazer interrogatórios.

Minha coluna fica rígida com suas palavras.

- Já falamos sobre isso. Não quero ninguém me vigiando.

- Sim, bem, eu não me importo. Olhe só o que aconteceu com você quando não tinha nenhum dos meus homens para protegê-la.

- Eu sei me proteger sozinha. Além do mais, isso só aconteceu porque você não tem controle sobre o seu pessoal.

Alex balança a cabeça.

- Anos. Treinei você por anos. E você nunca aprendeu a controlar suas emoções.

Reviro os olhos.

- Você não queria que eu controlasse minhas emoções, você queria que eu fosse submissa a suas vontades. É completamente diferente. - Eu não quero continuar falando de mim, então retomo o rumo da conversa. - E o que faremos agora?

- Encontrei o delator, então retomamos nosso plano. Receio que você terá que fazer um passeio a Nova York.

- Preciso de pelo menos duas semanas para me recuperar.

- Lidaremos com isso. - Alex hesita. Ele falou sobre minhas emoções, mas está sendo muito péssimo em esconder as suas. Eu vejo a preocupação nítida em seu olhar. - Tem certeza que está bem? Posso providenciar qualquer coisa para você.

- Eu estou bem, no entanto... Preciso de algo.

- É só dizer e será feito.

Era tudo o que eu precisava ouvir.



☠️

MDS que capítulo caóticoooooo

Mas assim, o Khalil doando sangue pra Kate-----. N sei vcs, mas só namoro se for assim!

E do nada o sombra ressurge👀. Teorias?

Espero que tenham gostado do capítulo❤️.

Quem não entrou no GRUPO DO TELEGRAM ainda, mas quer, vou estar deixando o link nos meus stories outra vez.

É isso. O capítulo de terça não é garantido, mas irei me esforçar💋.

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2bjs, môres♥

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