³¹|Satisfação doentia
— É a terceira vez que você não usa camisinha — digo a Khalil enquanto visto minha calcinha. Depois de um minuto após nos recuperarmos, nós finalmente nos afastamos. Diferente da manhã de domingo, não me sinto envergonhada. Eu deveria, eu acho, pois acabamos de transar na sua sala.
Khalil, que está relaxado em sua poltrona, a calça ainda aberta, me encara sem emoção. Fumaça deixa seus lábios. Eu nunca o vi fumar em seu escritório, mas foi a primeira coisa que ele pegou quando nos separamos: seu maço de cigarros e seu isqueiro.
— Você não reclamou antes. — Ele apoia a cabeça no encosto da poltrona, seu braço apoiado enquanto o cigarro pende em seus dedos. Ele nem chegou a tirar a camisa. Não teria feito diferença porque pela minha posição eu não podia vê-lo, mas significa que sou a única seminua aqui.
— Eu estava… distraída. — Visto minha saia e depois começo a abotoar minha camisa.
— Eu sei que você já viu meu histórico médico. Você sabe que estou limpo.
— Não importa. Um pouco mais de proteção nunca é demais. Se vamos continuar com isso…
Khalil me puxa para ele. Sou pega de surpresa e praticamente caio em seu colo.
— "Se"? — pergunta baixinho, soprando fumaça no meu rosto. — Você tem outros planos?
— Na verdade, tenho. — Khalil arqueia a sobrancelha, esperando. — Eu não tenho relacionamentos. Não prolongados, pelo menos. E nós dois concordamos que isso aqui é apenas prazer. Então não precisa ser complicado. Podemos ficar com outras pessoas enquanto nos encontramos…
— Não.
— Como assim "não"? Está me dizendo que não quer ficar com outras pessoas? — Acho que estou rindo. Não é o que todo homem quer?
— Eu não quero ninguém além de você.
Meu sorriso zombeteiro se desmancha. Isso vai parecer repetitivo, mas ele não pode estar falando sério.
Khalil continua me encarando. Nenhum sorriso. Nenhuma risada. Ele apenas me observa como se não tivesse dito a coisa mais absurda de todos os tempos. Se eu não soubesse melhor, diria que ele está bêbado. Talvez o consumo excessivo de tabaco esteja afetando seu raciocínio lógico.
— Tá. — Saio do seu colo. Preciso voltar ao trabalho.
— Você não acredita em mim — ele diz.
— O que você queria? Que eu me sentisse lisonjeada e caísse aos seus pés? — Levanto uma sobrancelha. — Acha que é o primeiro homem que diz esse tipo de coisa pra mim? Principalmente depois de uma foda? — Uma risada sussurrada me escapa enquanto ponho minha camisa dentro da saia. — Não, Khalil, você não é o primeiro e nem será o último. Mas você não precisa me dizer essas coisas para me convencer a continuar transando com você. Eu confesso: somos bons nisso. Podemos aproveitar enquanto dura. — Impecável novamente, forço um sorriso para ele. — Apenas não diga mais essas merda para mim ou eu irei cortar o seu pau fora.
Pego o plug descartado em cima da sua mesa e saio do seu escritório.
☠️
Meu carro ainda está no conserto, então, mais tarde quando meu expediente termina, eu espero na frente da empresa pelo Uber que chamei. Eu teria pego carona com Anthony, mas ele não voltou para a empresa depois do almoço. Genevieve e Eros estão fazendo hora extra (querem adiantar o trabalho por causa da lua de mel) e eu não estava a fim de esperá-los.
Além disso, tive certo receio que Eros, de alguma forma, visse em minha cara que eu tinha transado com seu irmão. Se formos espertos, Khalil e eu podemos aproveitar essa coisa entre a gente sem que ninguém mais descubra.
Nada de sexo no escritório, então.
Com certeza sem mais sexo no escritório.
Enquanto tento limpar minha mente dos acontecimentos naquela sala e do homem que deixei para trás com um simples aviso de que eu já estava indo embora, noto um carro do outro lado da rua. Não é o meu Uber, mas é familiar.
Olhando para os dois lados, atravesso a rua.
Quando chego na BMW branca, bato no vidro.
Lentamente, a janela é abaixada. Encaro o rosto daquele mesmo homem que vi me seguindo com esse carro outro dia.
— Seu chefe não tem nada melhor para mandar você fazer? — Cruzo os braços.
Felizmente, o capanga de Alexander não tenta negar quem ele é.
— Só estou cumprindo ordens.
Reviro os olhos. Já esperava esse tipo de resposta.
Dou uma olhada para o meu celular para ver se meu Uber já chegou, mas parece que ele está parado no engarrafamento, então tenho um ou dois minutos.
— Quero falar com seu chefe.
— Posso mandar um recado…
— Agora.
Ele me dá um olhar que muitos achariam ameaçador, mas eu apenas arqueio a sobrancelha. Estou com pressa, não tenho tempo para esse joguinho de homem mal.
— Você tem um celular, certo? Ligue para ele. — Quando ele ainda parece hesitante, não por medo de Alex, mas porque não quer receber ordens de uma mulher, sorrio. — Ou eu mesmo darei um jeito de falar com ele. Claro, não deixarei de fora a parte que você é bastante imprestável. Eu já vi ele tirar a mão de um homem por menos.
Seu rosto fica vermelho de raiva, mas ele pega o celular no bolso e disca algumas vezes antes de colocá-lo na orelha.
Após alguns segundos, ele finalmente fala.
— Ela quer falar com você.
Três segundos depois, ele me passa seu celular.
— Meu apartamento, às oito. Não invada, toque a campainha como uma pessoa normal.
A risada sussurrada de Alex alcança meu ouvido.
— Olá para você também, Kate.
— E deixe seus capangas fora disso. É apenas você e eu.
— Mais alguma coisa?
— Não se atrase. — Entrego o celular para o Irritadinho e atravesso novamente a rua.
Durante o caminho para casa, tento me convencer de que tomei a decisão certa.
☠️
Às 20h, minha campainha toca.
Encaro as duas fotos em minhas mãos. Em uma delas, sou apenas uma criança, ingênua e feliz no colo da minha mãe, sem saber que o homem que a tiraria de mim estava bem ao nosso lado. Na outra, ainda sou uma criança, mas que não faz ideia dos horrores que assombram sua vida ou que a mulher que está comigo não é minha mãe biológica.
Dobrei a única foto que tenho com a minha mãe biológica, para que eu não precise ficar olhando para a cara daquele assassino. Ponho a foto ao lado do portas-retrato com uma foto minha com Yuna.
As duas mulheres me encaram. Sinto que se estivessem vivas, elas me chamariam de estúpida pelo que estou prestes a fazer. Mas se elas estivessem vivas, eu não estaria tendo que fazer isso.
Deixando as fotos em meu quarto, vou até o interfone e libero a entrada de Alex. Eu deveria checar primeiro se é ele, mas vi o carro estacionado na frente do prédio. Até agora ele cumpriu uma das minhas exigências: tocar a campainha e não se atrasar.
Um momento depois, há três batidas na minha porta. Checo pelo olho mágico dessa vez. Ele está sozinho.
Abro a porta.
Alex me encara com expectativa e até um pouco de diversão, se eu não estiver enganada.
Deixo-o entrar.
— Admito que fiquei surpreso com a sua ligação. — Sinto seus olhos em minhas costas ao conduzir nós dois até a sala. — Mudou de ideia ou me chamou aqui para me matar?
— Por que eu mataria você? — Ocupo a poltrona, deixando o sofá para ele.
— Você me odeia. — Pode parecer uma afirmação, mas sinto que ele espera que eu negue.
Não faço isso.
— Acho que devo um agradecimento pelo dossiê — digo em vez disso.
Alex se acomoda no sofá, cruzando o tornozelo sobre o joelho.
— Pode me agradecer se juntando a mim.
— No seu mirabolante plano de vingança.
Sei que ele não gosta do meu tom, mas Alexander apenas me observa por um momento. Ele está intrigado.
— Por que me chamou aqui, Kate?
— Eu também tenho perguntas, Alex. Começando com: há quanto tempo você tem mantido seus homens me seguindo? — Eu pensei sobre isso. Quando saí, anos atrás, fiquei surpresa que Alex deixou que eu saísse. Mas depois da sua revelação sobre nosso parentesco, comecei a duvidar da liberdade que eu achei que estava tendo todos esses anos. Ele mesmo admitiu que estava cuidando de Yuna e eu, ou seja, ele tinha homens nos vigiando, sempre. Por que ele não faria o mesmo comigo depois que eu resolvi deixar sua asa?
— Desde que você saiu por aqueles portões.
Mantenho meu rosto inexpressivo porque eu sei que ele está avaliando minhas reações. Eu explodi nos nossos dois últimos encontros. Preciso manter a calma.
Mas é tão difícil quanto eu quero ir lá e lhe deixar com um olho roxo. Ou com um buraco de bala no corpo.
Como eu disse, eu pensei sobre isso. Eu sabia que Alex não poderia ter me deixado ir tão facilmente, mas ainda assim, o sentimento de raiva e traição é muito forte. Não posso acreditar no quanto fui ingênua…
Algo clica na minha mente.
Faz dez anos que eu deixei Alex. E faz oito anos que eu sei que tenho um perseguidor. E se for mais tempo que isso e eu apenas não notei? E se esse maluco for um dos homens do Alex? Alex não saberia disso, é claro. Ele sempre foi muito protetor, então se soubesse que um dos seus homens se aproximou demais, o infeliz já estaria morto.
— Quem? — Preciso de nomes. Rostos.
Por que isso importa? Você gosta de não saber quem ele é.
Às vezes eu odeio o meu subconsciente.
— Homens de confiança — Alexander responde.
— Eu quero nomes, Alex.
— Providenciarei isso quando me disser porque estou aqui.
— Eu ainda tenho perguntas.
Ele faz um movimento com a mão, indicando que eu continue. Tudo bem.
— Você disse que não me contou a verdade porque fez uma promessa a Yuna. Mas também disse que não se vingou porque prometeu que só faria isso comigo ao seu lado. Como você poderia se vingar se eu não soubesse de nada? Parece contraditório, não acha?
Há o indício de um sorriso em seu rosto, mas não entendo o motivo. Alexander passa a mão pela barba alinhada, suspirando.
— Antes de você me procurar, eu já estava planejando contar tudo a você. Não ia cumprir para sempre a promessa que fiz a Yuna.
Não digo que acredito nele. Apenas passo para outra pergunta, deixando para analisar sua resposta mais tarde.
— Mas por que agora? Poderia ter me contado quando decidi sair. Seria um ótimo jeito de me fazer ficar.
— Você leu o dossiê. — Apesar de não ser uma pergunta, eu anuo. Não apenas li, mas fiz minha própria pesquisa na internet. Odeio admitir, mas Alex parece ter mais informações do que o Google. — Sabe que Cedric tem um filho.
Eu o encaro, as engrenagens do meu cérebro trabalhando. Não é difícil ouvir o que Alex não está dizendo.
— Você irá matá-lo.
— É justo, você não acha?
— Estamos falando sobre assassinar uma pessoa inocente.
— Sua mãe era inocente. Yuna era inocente. Você acha que Cedric se importou com isso?
Não quero deixar minhas emoções atrapalharem, mas engulo em seco ao sentir aquela angústia no peito. Eu concordo que Cedric tem que pagar, mas…
— Essa gente não merece sua compaixão, Kate.
Volto a encará-lo.
— Se quer tanto que ele sofra, por que demorou para matar o filho dele? E não diga que estava esperando por mim.
— Eu queria que ele pensasse que eu esqueci. Que deixei a vingança de lado. Queria fazê-lo abaixar a guarda. Deixá-lo ser feliz, então tirar a fonte da sua felicidade, como ele fez com a gente.
— E depois?
— Nós o matamos também. Mas isso pode esperar. Podemos deixá-lo em uma daquelas celas. Lembre-se delas?
Com sua pergunta, minha mente navega até lá, um baú onde guardei todas as coisas horríveis que eu já presenciei… e que eu já fiz. Aquelas celas no subterrâneo do complexo são minhas maiores testemunhas. Foi lá que eu interroguei, torturei e matei pessoas. Era assim que geralmente acabava as missões que Alexander me mandava. Até os meus dezenove anos, eu já tinha matado mais pessoas do que a quantidade de anos que eu tinha vivido.
— Podemos deixá-lo lá e visitá-lo de vez em quando para tirar alguns dedos. Quando não houver mais, cortamos suas mãos. Uma de cada vez. Depois as orelhas… E por assim em diante, até não restar mais nada dele nesse mundo.
Sinto um calafrio. Ele está falando sério. Esse é o homem cruel e impiedoso que me treinou.
Depois que eu aprendi onde cortar para fazer doer, foi ficando cada vez mais fácil. Na minha sexta morte, eu já não sentia enjôo nem me importava se pedaços de seus miolos respingavam em meu rosto depois que eu colocava uma bala em suas cabeças. Eu aprendi a gostar, na verdade. Eu achei uma satisfação doentia em acabar com a vida deles. Eu não matei pessoas, matei monstros. E eu gostava de matá-los. Me pergunto agora se é algo que está em meu sangue.
— Vou ajudar você — digo a Alexander. — Vou vingar os meus pais.
Eu sei. Eu disse que não faria. E eu não queria, no início. Mas é tão injusto que aquele homem esteja por aí, vivendo sua vida tranquilamente enquanto eu tenho que viver com a sombra da realidade do que ele fez. Por que ele tem que sair impune enquanto eu acordo todas as noite com pesadelos? Por que ele pode ter uma família, enquanto a minha foi tirada de mim?
Há muita injustiça no mundo, mas essa eu posso mudar. Eu vou matar Cedric Sutton e vou sorrir enquanto faço isso.
☠️
Sem surpresa, eu não dormi bem. Fiz Alex repassar toda a história que ele me contou sobre meus pais. Fiz perguntas sobre eles. E tudo o que eu descobri foi: não, nem minha mãe biológica nem Yuna tinham família; meus pais não chegaram a se casar; Alex não conviveu muito com minha mãe porque ela morava em NY, mas ele disse que meu pai falava bastante sobre o quanto ela era boa no piano e no violino; meu nome verdadeiro é Amaya Yamasaki Vega.
É tão estranho pensar em mim mesma com outro nome que não seja Kate. Mas ao mesmo tempo tenho um carinho enorme pelo nome que meus pais escolheram para mim.
— Tudo bem?
Levanto meus olhos dos pratos e encaro Eros. Estamos colocando a mesa, mas eu esqueci que ele estava aqui.
— Sim.
— Você ainda está chateada comigo?
Quase pergunto por quê, mas então lembro que ele me passou para seu irmão. Faz semanas desde aquele nosso desentendimento. O bastante para eu perdoá-lo.
— Não. — Percebendo quão fria ambas minhas respostas foram, explico: — Ainda te acho um idiota, mas todos os irmãos são.
Eros sorri, brincalhão, mas não perco como seus ombros relaxam.
Da sala de jantar podemos ver a sala de estar e eu olho para o outro cômodo quando ouço a risada de Freya. Ela está rindo com Dean de alguma coisa.
— Eles parecem estar se dando bem — comento.
Eros olha para lá, assentindo.
— Estão, sim. — Faz uma pausa. — Khalil falou alguma coisa sobre o que ele pretende fazer com o garoto?
— Por que ele falaria qualquer coisa para mim?
— Vocês passam o dia inteiro juntos…
— Não é o dia inteiro. Além disso, nós mal nos falamos. Esqueceu que seu irmão não é nenhum pouco comunicativo? — Eu distribuo os talheres enquanto falo, esperando que não esteja parecendo muito na defensiva.
— Certo. Bom, espero que ele saiba o que está fazendo.
Aliviada que ele não tem superpoderes e não pode ler minha mente, lhe dou um olhar.
— Você precisa confiar mais nele.
— Eu confio. Mas estamos falando de uma criança. Se ele fizer merda, Dean é quem vai sofrer.
— Ele não vai fazer merda. — Não sei por que estou defendendo Khalil. Ser bom de cama não significa que ele tenha juízo.
— Eu espero.
Não falamos mais sobre o assunto. Não apenas porque não tem mais o que falar, mas porque Khalil acabara de chegar.
Eu observo de longe ele fazer um toque de mão com Dean enquanto Freya o abraça. Ele não a abraça de volta, é claro, apenas lhe dá um tapinha na cabeça. Depois, senta ao lado de Dean. O garoto lhe pergunta algo, mas em vez de responder, Khalil vira abruptamente a cabeça, me pegando no flagra.
Não nos falamos direito desde ontem, depois que ele me fodeu em seu escritório. Toda a comunicação que tivemos foi profissional, a maioria dela sendo por e-mail. Gosto desse arranjo. Significa que ele já esqueceu aquela coisa de não querer ninguém além de mim e que o que está acontecendo entre nós não é nada além de dois adultos fazendo bom proveito sobre a atração mútua que há entre nós.
Eu desvio meu olhar antes que alguém perceba.
Após o jantar – que correu bem e graças a Deus sem nenhuma discussão entre os irmãos –, nós mulheres e crianças nos juntamos na sala, como de costume, enquanto os homens cuidam da louça. Eu sempre gostei desse hábito na casa dos Blackburn. Costumávamos tomar vinho durante esse tempo, mas como faz pouco tempo que Khalil saiu da reabilitação, Carlota e Enrico baniram o álcool.
Foi uma atitude legal da parte deles.
Enquanto conversamos, meu celular vibra em cima da mesa e a tela acende com uma nova mensagem.
Eu pego, dando um sorriso irônico ao ver de quem é.
Esteja livre sábado.
Nós vamos à um baile.
WTF???
Vc tem um vestido?
N vou à baile nenhum com vc
20h.
Que droga de baile é essa?
????
Khalil não responde. Babaca.
— Você está sabendo de algum baile? — pergunto a Genevieve, aceitando as cartas que Dean me deu.
Minha amiga pensa por uns segundos e depois anue.
— Khalil deu um convite a Eros, ontem. É um Baile de Máscaras anual. É pra caridade. O Grupo Royce que está patrocinando. Acho que foi para isso que Victoria foi na empresa.
Faz sentido, mas por que Khalil não me disse isso ontem? Sou sua assistente pessoal, o que me torna responsável pela sua agenda. Além disso, por que ele vai a esse baile se odeia essas coisas?
Claro, não posso perguntar a ele porque ele é todo misterioso e tal.
Quero fazer mais perguntas a Genevieve, mas os quatro homens Blackburn voltam para a sala.
Freya e Dean conseguem convencer todos a jogarem cartas. Bem, todos menos Khalil. Eros também não vai jogar. Individualmente, pelo menos. Em vez disso, ele e Freya formam uma dupla porque a mais nova não sabe nada sobre cartas, então Eros vai auxiliar a filha. Khalil e Dean fazem algo parecido, já que estão sentados lado a lado e vejo Khalil apontando para uma das cartas de Dean.
É uma noite agradável. Eu estava precisando disso: passar um tempo com a minha família. Porque é o que eles são para mim desde a primeira vez que eu coloquei os pés nesta casa. Mesmo que eu me sentisse indigna do amor deles por todas as coisas horríveis que eu havia feito. Eles me acolheram e me amaram.
E eu estou prestes a arriscar isso com um plano de vingança que pode acabar muito mal.
☠️
Oioi
Oq acham dessa ideia da Kate ir atrás de vingança???????
Enfim, desculpem a demora e até logo😘
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2bjs, môres♥
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