Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

³²|Não minta para um mentiroso

    Sua mesa. Sofá. Janela envidraçada. Chão do escritório. Esses foram todos os lugares em que Khalil me fodeu nos últimos dias.

     Não é ético. Nem um pouco. Mas é tão difícil de controlar. Todos os dias, quando entro naquele escritório e olho para ele, é como se minha boceta ganhasse vida própria e todos os meus pensamentos a partir de então é referente ao homem naquela poltrona, me olhando como se soubesse exatamente os pensamentos que passam pela minha cabeça.

     Consegui resistir por um dia inteiro ontem, mas quando fui entregar um documento a ele para que eu pudesse ir embora, Khalil me surpreendeu ao praticamente me jogar contra a janela de vidro e suspender minha saia. Eu lutei por dois minutos – talvez menos –, antes de me entregar ao desejo.

     Felizmente – e infelizmente – minha menstruação chegará nos próximos dias e eu terei uma folga de todo sexo alucinante.

     Hoje é sábado, fim de tarde, e estou chegando do salão quando encontro uma mulher tocando a campainha na frente do prédio. Ela está apertando o número do meu apartamento.

— Posso ajudar? — digo, chamando sua atenção. — Eu moro nesse apartamento.

— Você é Kate Yamamoto? — Ela vira para mim e é então que noto as três caixas que está segurando. A de baixo é a maior e a mais achatada, seguida pela segunda e uma terceira que é a menor.

— Sim.

— Identidade, por favor.

    Surpresa, tiro minha carteira de habilitação da bolsa e mostro a ela. Nenhuma das outras vezes pediram identificação. E foram muitas.

    A moça anue e finalmente me entrega as três caixas. Não são muito pesadas, mas tenho certa dificuldade para equilibrar tudo enquanto abro e fecho o portão.

    Ao chegar em meu apartamento, eu deixo tudo no meu quarto e vou colocar a ração de Warrick. Estou curiosa para saber o que tem na caixa, mas após dar comida ao meu gato, decido que é melhor eu tomar banho logo. Acontece que passo o banho todo imaginando o que pode ter na caixa e quem mandou. Isso me resulta um banho de dez minutos, muito menos do que estou acostumada.

     Mal contenho minha ansiedade enquanto me seco e ponho uma roupa.

    Limpa e vestida, pulo na cama e abro a caixa de cima. Dentro dela, tem outra caixa, mas essa é de veludo. Parece um déjà vu. A única diferença é que a última jóia que eu recebi, não tinha slogan na caixa. Nessa, tem. É da Blackburn Empire. O símbolo quase imperceptível da figura de uma chama está gravado no veludo.

    Ao abrir a caixa, solto um suspiro. É uma gargantilha. De diamantes. E brincos de tiras de cinco centímetros. É absurdamente lindo e de tirar o fôlego.

    Com cuidado, deixo a caixa em cima da cama e abro a outra. Nessa, contém um par de saltos. Eles não são fechados e há pedrinhas nas tiras brancas. Eu espero que não seja diamantes também, caso contrário serão os saltos mais caros e lindos que eu já pus meus olhos.

   Quando ponho em meus pés – porque óbvio que eu iria calçar essas belezinhas – fico surpresa com a suavidade que cabe. Parece que foram feitos para mim.

    Estou sorrindo quando abro a terceira e última caixa. Primeiro, tiro a máscara. Ela é branca e decorada com pedrinhas – por favor, sejam pedrinhas –, simples, mas elegante, com tiras para amarrar atrás da cabeça.

    Em seguida, tiro as luvas. São brancas e alcançam até os cotovelos. Seu tecido é suave ao deslizar na minha pele. Nunca tinha usado luvas assim. São elegantes e formais, o que não faz meu estilo.

    Porém, percebo com um suspiro, combinam com o terceiro item que tiro da caixa: um vestido. Como as luvas, ele é branco e de seda. É longo, mas não do tipo que me causaria uma dor no coração por ser grande demais para mim. É do tipo perfeito, que abraça todas as minhas curvas, arrastando suavemente no chão quando eu coloco para provar.

    Ao virar de costas enquanto me olho no espelho, não posso deixar de sorrir. É um modelo de costas nuas, de alças bem fininhas. O decote vai até a minha lombar. Ousado, mas elegante. O famoso "sexy sem ser vulgar". Pelo menos até eu colocar um batom vermelho.

    Não tenho coragem de colocar as joias. Nem fico com o vestido e os saltos por muito tempo. Não tem um cartão, mas eu sei quem mandou.

    Pego meu celular na minha bolsa, mas paro de digitar a mensagem, mudando de ideia. Eu sei porque ele mandou essas coisas: a droga do Baile de Máscaras. Quer dizer, o motivo por trás dele é legal – caridade e tal –, mas Khalil não disse uma palavra sobre esse baile além daquelas mensagens.

    Queria fazer a difícil, mas além de não ser meu estilo, aquele vestido realmente ficou lindo em mim. Eu não comprei um. Não para a ocasião. Na verdade, tenho muitos vestidos em meu closet que eu nunca usei antes e comprei apenas por comprar. (Sim, eu sou uma dessas pessoas que compraram coisas para curar a tristeza). Eu ia usar um deles, apesar de nenhum se comparar com o que Khalil enviou.

    Ele pode até ser um idiota, mas um idiota com bom gosto.

☠️

    A campainha está tocando.

    Eu não estou pronta. Como posso ficar pronta em duas horas e meia? Não é humanamente possível para mulheres.

    Eu corro até o interfone mesmo assim e libero a entrada dele. Minha porta está destrancada, então ele pode entrar quando chegar.

     Eu volto para o meu banheiro e termino de retocar meu batom. Fiz uma maquiagem mais trabalhada hoje e estou muito orgulhosa do meu delineado. Claro, passei quase uma hora tentando deixar ambos iguais, mas isso é irrelevante quando me olho no espelho e sorrio para mim mesma. Eu coloquei as joias. Dói que terei que devolvê-las depois, mas hoje posso aproveitar o quanto a gargantilha e esses brincos ficam lindos em mim.

     Fiz ondas em meu cabelo, que também está repartido de lado, com grampos de brilhantes para mantê-lo no lugar. Os grampos foram presentes de Anthony, mas que nunca tive a oportunidade de usar. Combinam com os acessórios e o vestido.

    Ponho as luvas, mas logo percebo que esqueci os saltos no quarto.

    Assim que saio do banheiro, paro no caminho ao ver Khalil. Talvez eu tenha esquecido que ele tinha chegado. Eu nem ouvi ele entrando.

    Ele está de costas para mim, encarando um quadro que tenho na sala. É outra das coisas que comprei por capricho, mas parece chique, então o coloquei lá. Mas não importa agora. Minha atenção não está no quadro.

    Como se sentisse meu olhar em suas costas, Khalil olha por cima do ombro. Aqueles olhos esmeraldas se detém em meu rosto por um momento enquanto ele se vira lentamente até estar de frente para mim. Seu olhar desce por meu corpo. Eu retribuo, porque, puta que pariu, ele está de smoking outra vez. E eu com certeza estou babando.

     Não sei o que há comigo e com esse homem vestido assim, mas tudo o que eu queria agora era que ele me fodesse contra a parede. Ou na minha cama. Até na droga do balcão seria bom. Ele nem precisaria tirar totalmente as roupas e não ficaria chateada que meu cabelo ficaria bagunçado depois. Valeria a pena para tê-lo dentro de mim.

    Felizmente não sou a única salivando. Khalil ainda está me encarando. Eu posso ler todo tipo de pensamento que está passando por sua cabeça e que seus olhos não são capazes de esconder. Seus lábios estão entreabertos enquanto ele passa os olhos por mim uma terceira vez, parecendo chocado. Seria cômico se eu não estivesse ficando excitada.

    E ele não fez nada além de olhar para mim.

    Pigarreando, arqueio a sobrancelha.

— Como você sabia as minhas medidas? — questiono. Não apenas para aliviar a tensão sexual, mas porque realmente fiquei intrigada com isso.

— Tive minhas mãos por todo o seu corpo. Acha que eu não saberia suas medidas? — sua voz está rouca ao perguntar, me causando um arrepio.

    Reviro os olhos e caminho para o meu quarto, fingindo que não estar afetada com a lembrança de suas mãos em meu corpo.

    Eu ouço seus passos atrás de mim. Péssima ideia. Nós dois não deveríamos estar tão perto de uma cama agora.

— Vou devolver as joias depois. — Sento no colchão, pegando os saltos para calçar.

— Foi um presente.

    Não tenho chance de refutar porque Khalil se aproxima, pegando o salto da minha mão. Então ele se abaixa sobre um joelho.

    Por um motivo que não sei explicar, meu coração dispara quando Khalil levanta meu vestido até meus joelhos. Suas mãos estão geladas quando ele envolve minha perna com uma e encaixa o sapato em meu pé com a outra.

    Seu olhar está travado com o meu o tempo todo enquanto ele pega o outro salto. O ar parece mudar. Eu não sei o que está acontecendo. Eu nunca senti isso. Ele só está colocando meu sapato, por que parece que meus pulmões estão recebendo pouco oxigênio e meu coração bate mais rápido que um cavalo galopando? Eu não deveria ficar surpresa com essa sensação, afinal é o Khalil. Tudo com ele é intenso.

— Você tem ideia do quanto eu quero te foder agora? — pergunta. Cada palavra atinge diretamente o ponto entre minhas pernas.

— Você sempre quer me foder — digo, nada impressionada com sua confissão, mas adorando a ideia.

    Khalil dá um sorriso de canto.

— É verdade.

    Estreito meus olhos.

— Canalha.

— Gostosa.

— Sem-vergonha.

— Deliciosa.

    Rolando meus olhos, empurro seu peito com meu pé e me levanto, escondendo meu sorriso.

— Por favor, me diga que não vamos de moto. Eu não quero estragar o meu cabelo. — Pego minha bolsa de mão e a máscara.

    Khalil não diz nada, me dando apenas um olhar. Juro por Deus, se aquela moto estiver lá embaixo, eu dou meia volta.

— Tchau, filho. — Me abaixo para dar um beijo em Warrick.

— Qual o nome dele?

— Warrick.

— Por quê?

    Lanço um olhar chocado para ele por cima do ombro.

— Você nunca assistiu CSI?

    Seu olhar vazio é resposta o suficiente.

    Balançando a cabeça, volto minha atenção para o meu filho.

— Não liga pra ele, bebê. Ele é um sem cultura, só isso.

    Warrick ronrona com o meu carinho, mas infelizmente tenho que deixá-lo.

    Nós saímos do meu apartamento segundos depois. Enquanto entramos no elevador, percebo que esse deve ter sido o maior tempo que ficamos sem discutir. Ou sem que eu quisesse matá-lo. Será que meu cérebro está sendo afetado pelo sexo alucinante que temos feito? Estou virando uma dessas mulheres que começam a ver o seu parceiro sexual de outro modo?

    Estava envolvida nos meus pensamentos que não notei Brody caminhando rapidamente até o elevador. Eu não sou um ser humano ruim, então ponho minha mão para manter as portas abertas.

    Quando nos alcança, Brody sorri e começa a agradecer, mas para, olhando para mim um pouco mais.

— Uau, você está linda — diz.

— Obrigada, Brody.

    Seu olhar desvia por cima do meu ombro. Seu sorriso diminui. Eu vejo Khalil atrás de mim pelo espelho do elevador, seus braços cruzados sobre seu peito enquanto encara Brody com um olhar nem um pouco agradável.

    Os segundos mais desconfortáveis da minha vida parecem levar horas até que finalmente o elevador abre novamente. Khalil e eu saímos, mas Brody fica. Quando arqueio a sobrancelha, ele aponta para baixo, indicando que vai para o estacionamento.

— Tenha uma boa noite — diz.

— Você também.

   Do lado de fora do prédio, paro ao ver o carro estacionado. É uma Lamborghini preta.

— Sabia que as Lamborghinis estão entre os automóveis que mais poluem o meio ambiente? — questiono.

— É alugada.

    Mesmo assim, me surpreende o fato de Khalil não só ter trocado sua moto por um veículo de quatro rodas, mas também abrir a porta do passageiro para mim. Ele desativou o modo bad boy e ativou o modo cavalheiro que eu nem sabia que ele tinha?

    Faço menção de entrar no carro, mas sua mão em minha cintura me para. Ergo meu rosto. O seu está sério. Sua mandíbula trabalha, como se ele estivesse tendo um dilema interno enquanto o vento despenteia um pouco as mechas escuras de seu cabelo.

    Finalmente, ele expira, seu peito se movendo com o ato.

— Você está bonita.

    Minhas sobrancelhas se seguem no automático, em um visível "Desculpe, o que você disse?".

    Mesmo com minhas lentes de contato, eu não posso estar vendo o que estou vendo. Há uma leve coloração nas suas bochechas. Khalil Gostoso de Smoking Blackburn está corando?

    Quando o momento se estende e eu percebo que ele não vai repetir o que disse ou dizer mais alguma coisa, resolvo poupar nós dois desse momento estranho.

— Eu sei, mas obrigada.

    Aqueles olhos verdes se estreitam, mas após um segundo, Khalil se afasta e me deixa entrar no carro.

    Ele fecha a porta, mas em vez de dar logo a volta para entrar no veículo, ele se abaixa até estar na altura da janela aberta, seu rosto bem próximo do meu.

— Eu estava tentando ser educado ao dizer que você está bonita — diz, sua cabeça virada para o lado.

— E eu agradeci. — Por que ainda estamos falando disso?

— Mas eu estava mentindo. — Khalil vira o rosto para mim. — Você não está bonita. — Seu olhar varre o que ele pode ver de mim nessa posição. — Você está fodível. Não é um termo bonito, mas eu não me importo, porque foi a primeira coisa que pensei quando vi você nesse vestido: Vou fodê-la até que meu nome seja a única coisa que ela se lembrará. — Faz uma pausa, encontrando meu olhar. — Você não está bonita, Kathryn, porque nenhum termo bonito e elegante chega aos seus pés.

    Com esse pequeno discurso, ele se afasta e dá a volta na Lamborghini.

     Eu tenho certeza que nunca o ouvi falar tanto. Eu deveria estar no mínimo indignada com o fato de ter sido chamada de "fodível", mas estaria sendo hipócrita já que tenho pressionado firmemente minhas coxas juntas.

    Eu estou sem fôlego quando Khalil entra no carro. Grata por ele subir o vidro da janela e ligar o ar-condicionado, espero que meu corpo esfrie. Veja só, com umas simples palavras, ele me deixou toda necessitada.

— Eu te odeio — murmuro quando o carro já ganhou velocidade na pista.

— Não minta para um mentiroso — ronrona. Ele sabe exatamente o que está acontecendo nas minhas partes baixas.

   Cruzando os braços, só posso esperar que não tenha uma mancha no meu vestido quando chegarmos no baile.

☠️

     O lugar é chique. Essa realização me atinge quando passamos por grandes portões de ferro, jardins e uma fonte antes de Khalil estacionar na frente da mansão. Eu não esperava nada menos, mas ainda me tira o fôlego enquanto observo pela janela. É uma enorme casa, e quando digo enorme, quero dizer que me lembra o palácio de Buckingham. Por que uma pessoa viveria num lugar desses? Deve ter mais empregados do que membros da família dos proprietários.

    Khalil e eu colocamos nossas máscaras. Só então me dou conta que sua máscara é preta. É simples, cobrindo apenas seus olhos. A minha é mais detalhada, claro, mas é branca. Somos o oposto um do outro. Como yin e yang.

     Apenas na teoria, já que vocês dois têm lados obscuros.

    Pode ser verdade.

    Bancando o cavalheiro de novo, Khalil abre a porta do carro para mim. Eu me sinto em Hollywood quando aceito sua mão estendida e flashes começam a disparar.

— Veja só, alguém é uma celebridade — murmuro.

    Ele bufa, nada elegante da sua parte.

    Um homem que suponho ser o manobrista pega a chave de Khalil.

— Eu não estou recebendo o suficiente para isso — continuo, deixando que ele ponha minha mão em seu braço enquanto caminhamos pelo tapete vermelho. Juro por Deus, se Leonardo Di Caprio aparecer, eu não ficarei surpresa.

— Você recebe o triplo do salário normal para uma assistente pessoal. Muitas pessoas diriam que isso é o suficiente. — Começamos a subir os degraus da propriedade.

— Você está esquecendo as atividades extracontratuais que eu tenho lhe fornecido, Sr Blackburn. — Sorrio para uma câmera. Foda-se que eles com certeza estão mais interessados em Khalil do que em mim. Eu estou mais bonita. — Você sabe, aquelas que envolvem sua mesa, seu sofá e a parede.

— Se não me falha a memória, Srta Yamamoto, você estava implorando todas as vezes que praticamos essas atividades. Todos os orgasmos que já te dei é pagamento o suficiente, você não acha?

    Olho para ele, que já está me encarando. Sua boca profana está inclinada levemente para cima. Eu tenho controle o suficiente para não tropeçar enquanto continuamos a subir os degraus. Khalil está sendo divertido, jogando o jogo de quem é mais sarcástico e debochado. Isso é… estranho.

    Mas eu não perco a pose e forço um sorriso. Seus olhos se fixam em minha boca. 

— Não — respondo a sua pergunta. — Meu vibrador faz o mesmo trabalho que você. E ele é muito melhor nisso porque ele não fala.

   Seu sorriso fica malicioso.

— Oh, querida, mas você adora quando eu falo coisas sujas. — Khalil se inclina um pouco mais para sussurrar em meu ouvido. — Você adora, principalmente, quando eu te chamo de vagabunda e lembro a você que essa boceta pertence a mim. Não é verdade?

     Engulo em seco. Eu sei que minha respiração mudou. Sei que devo estar corando. E mais do que sei, eu sinto meu clítoris doer de necessidade. Porque, novamente, com umas simples palavras, ele me desarmou, me deixando corada e ofegante, e desejando que ele fizesse agora tudo o que acabou de dizer.

— Você é desprezível — sussurro, encarando o que está a minha frente, mas sem realmente ver alguma coisa.

— E você adora.

     Deixo para xingá-lo novamente depois porque um empregado aparece para nos conduzir até o salão.

     Eu me perco momentaneamente com a decoração do lugar. É sofisticado e elegante. A maior parte das paredes está coberta de dourado e há várias peças que devem custar mais que o meu apartamento, em exposição pelo corredor.

    Fiz uma pesquisa sobre Victoria e Richard Royce. Parece que toda a fortuna deles vêm da família dela. O pai Victoria inventou alguma coisa importante para o ramo dos automóveis e então tudo o que ela e Richard tem feito desde então é aumentar ainda mais a fortuna. Eles literalmente estão na lista dos cinquenta bilionários mais ricos da Forbes.

     O barulho de música clássica e pessoas socializando nos alcança antes de chegarmos no salão. Porque é óbvio que o Palácio de Buckingham ponto dois teria um salão para receber convidados em uma festa. Os Blackburn são milionários, mas são mais modestos em relação a mansões e festas. Na verdade, quase todos detestam isso aqui. Acho que o único que curte de verdade é Anthony, e só porque ele tem uma capacidade de socialização de dar inveja.

    Quando entramos no salão, somos bombardeados por sons: pessoas conversando, risadas e música. E cores. Correção: duas cores. Preto e dourado. Os homens estão usando smoking ou ternos e as mulheres variam seus vestidos em preto e dourado.

— Por que só eu estou de branco? — pergunto calmamente a Khalil. No entanto, internamente sinto um leve nervosismo quando cabeças começam a virar na nossa direção.

— É um lindo vestido — responde inexpressivamente.

— Todo mundo está olhando pra gente.

— Para você. — Encaro-o. — Eles estão olhando para você.

    Uma coisa estranha acontece em meu estômago. Eu ignoro. Só estou nervosa. Não me importo de ser o centro das atenções, mas esse não é um ambiente que estou acostumada.

    Entretanto, ponho um sorriso no rosto e acompanho Khalil, deixando ele conduzir. As pessoas estão olhando, mas quem liga, não é mesmo? Eu sei que estou gostosa nesse vestido glorioso e agora eles sabem disso também. Mesmo que algumas mulheres me olhem torto. Que clichê.

    Felizmente, avisto uma cabeleira ruiva, o que significa que Khalil não precisa começar a socializar ainda.

     Ele segue meus olhos, avistando seu irmão e minha melhor amiga, mas quando começamos a ir em direção a eles, um casal se põe em nosso caminho.

    Consigo controlar meu rosto para não formar uma careta quando encaro Victoria. Eu não sei o que há comigo, mas eu simplesmente não consigo gostar dessa mulher, ok?

— Khalil! Fico muito feliz que tenha vindo. — E com isso, ela o abraça. Seu marido, Richard, não parece se incomodar, e apenas sorri.

    Eu retiro minha mão do braço se Khalil para que ele possa abraça-la adequadamente, mas no último segundo, ele agarra com força minha mão, entrelaçando nossos dedos.

    Encaro nossas mãos unidas com intrigada, mas não me afasto. Melhor evitar uma cena. Além disso, eu percebo tardiamente, ele ficou tenso de repente enquanto Victoria o abraça. Ela diz conhecê-lo, mas não sabe que ele odeia abraços?

    Ao se afastar, a mulher está sorrindo. Richard, é mais discreto, dando a Khalil um aperto de mão.

    Ambos olham para mim.

— Você é a assistente pessoal, não é? — Victoria pergunta. Nem em um universo diferente seu tom teria sido confundido com qualquer coisa que não fosse falsa simpatia.

    Não preciso responder porque Khalil faz isso por mim, soltando minha mão para abraçar minha cintura.

— Kate é minha namorada.

— Oh. — Victoria murmura. — Devo ter confundido as coisas, então.

— De forma alguma. Também sou assistente pessoal dele. — Não sei por que Khalil está mentindo para essas pessoas, mas me vejo embarcando na mentira. — Quem disse que misturar negócios com prazer era uma péssima ideia, nunca nos viu em ação.

     Victoria e Richard dão risada. Soa mais falso que a bolsa da Gucci que eu tenho em casa.

— Espero que se divirtam essa noite. Conversaremos mais depois, eu espero — Richard diz.

    Khalil e eu assentimos. Ele sendo mais rígido do que eu.

— O que foi isso? — questiono quando os anfitriões vão embora.

— Nada. — Há aquele tique em sua mandíbula, no entanto.

    Está acontecendo algo aqui, eu só não sei o que é ainda.

☠️

Olaaaaaa. Como vcs estão???

Vcss já sabem que os Blackburn em bailes sempre causam, né??? Se preparem p próximo capítulo 👀

É isso, espero que tenham gostado
Até terça-feira 🤭🖤

Votem
Comentem
Compartilhem
E me sigam aqui e no Instagram
Meu perfil: autora.stella
2bjs, môres♥

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro