²⁷|Boas garotas são recompensadas
⚠️Alerta de hot consensual/não consensual
Se não gosta, não leia⚠️
Khalil abre a porta do armário e me tira de dentro num piscar de olhos.
Eu protesto porque minhas articulações doem do tempo que fiquei na mesma posição.
— Achou que se esconderia de mim por muito tempo? — Khalil pergunta, passando a mão pelo meu cabelo para afastá-lo do meu rosto.
Fico na ponta dos pés para beijá-lo, mas ao invés de unir nossas bocas, sussurro:
— O jogo ainda não acabou. — Então eu o empurro e começo a correr.
Ao invés de xingar ou grunhir, Khalil dá risada. Ele está gostando disso, claro que está. Eu deveria ter medo que ele esteja levando essa coisa de Caça e Caçador muito a sério, mas novamente me encontro sorrindo. Não sei qual o problema comigo.
— Você não está jogando limpo, Kathryn. — Ouço-o gritar do corredor. — Não vou jogar limpo quando te achar outra vez.
Já que me esconder em armários não deu certo, tenho que pensar em outra estratégia. Khalil estava certo em uma coisa, eu sou boa em me esconder por causa do meu tamanho. Qualquer lugar pode ser um esconderijo pra mim.
Começo a subir as escadas quando olho para baixo e vejo Khalil. Ele dá um pequeno sorriso e começa a subir os degraus, seus passos mais lentos que o meu, como se ele tivesse todo tempo do mundo. Eu, por outro lado, não sou tão presunçosa e subo as escadas rapidamente, desacelerando quando chego no corredor.
Fico olhando por cima do ombro, me perguntando quão perto ele está. Não acho que consigo chegar ao quarto no fim do corredor, onde vi um baú mais cedo. Seria o esconderijo perfeito, mas Khalil pode surgir a qualquer momento. Decido então entrar no segundo quarto do corredor. Não fecho a porta porque além de não ter tempo, as dobradiças podem fazer barulho.
Não há muitos lugares para se esconder aqui, então faço a coisa mais idiota e me escondo atrás da porta. Com sorte, Khalil vai passar direto, então posso sair daqui e correr para o andar debaixo e achar outro esconderijo.
Tento acalmar minha respiração para que ele não me descubra, mas não ficarei surpresa se os meus batimentos cardíacos me denunciarem. Um tipo de adrenalina estranha corre em minhas veias, me deixando inquieta.
Não é adrenalina, é excitação.
Não me dou ouvidos. No corredor, ouço os passos de Khalil. Há apenas dois quartos antes desse onde estou. Tenho a impressão que ele entra em ambos antes de chegar ao meu.
Vejo-o pela fresta das dobradiças. Ele parece considerar por um segundo antes de decidir entrar. Eu deveria ser mais esperta e ficar quieta, mas dou um pequeno passo para o lado para poder espiar agora que ele está dentro do quarto. Sem sua jaqueta de couro, ele está apenas de calças e camisa preta. Sempre achei que a jaqueta era o que dava a ele aquele ar sombrio e perigoso, mas vendo-o agora, percebo que me enganei. Até seu jeito de andar é predatório.
Eu sabia desde o momento que o vi naquela cela, que eu deveria ficar longe dele, mas aqui estamos nós. Tenho uma terrível sensação de que eu nunca vou conseguir me livrar de Khalil Blackburn.
Ele estava indo até a janela, mas acho que fiz algum barulho, pois ele para e se vira, como se soubesse exatamente onde eu estou. Nossos olhares se encontram. Um raio corta o céu, mas não consigo desviar meus olhos dos dele. É como se eu fosse geneticamente atraída pela sua escuridão. O perigo espreita em seu olhar de esmeralda, me desafiando e me convidando para eu me perder na escuridão com ele.
Eu quase aceito, quase dou um passo na sua direção.
Mas então lembro que isso é um jogo. E eu não vou cair no seu truque.
Enquanto ele ainda está parado lá, eu corro para fora do quarto. Meu coração, no entanto, consegue bater mais rápido que os meus passos. Por conta disso, quase não escuto Khalil. Mas quando olho por cima do ombro, encontro-o bem atrás de mim.
Merda. Suas pernas são mais compridas que as minhas – nessas horas eu realmente lamento por ser pequena –, mas se eu conseguir chegar nas escadas, posso escorregar pelo corrimão…
Grito de surpresa quando um braço forte me enlaça.
— Achou que ia conseguir fugir de mim, amor? — Khalil diz em meu ouvido.
— Me larga — peço, apesar de saber que é inútil.
Khalil ri em meu ouvido antes de me colocar de frente para ele.
Engulo em seco. Ao mesmo tempo que seus olhos estão escuros como a morte com a luxúria, o seu sorrisinho é pura perversidade.
— Você perdeu o jogo, Kathryn. E agora eu vou te ensinar porque você não pode fugir de mim.
Sem outra palavra, tudo o que vejo em seguida é o mundo ficando de cabeça para baixo quando ele me joga por cima do seu ombro.
— O que você- Pare com isso! — Bato em suas costas, indignada. Por que ele sempre tem que agir como um homem das cavernas?
Seus braços apertam minhas pernas e coxas com um aperto de aço, indicando que ele não vai me deixar ir para lugar nenhum. Que se foda ele. Continuo a lhe dar socos, não me importando em parecer um pouco louca. É culpa dele que a cada dia que passa, eu perco um pouco mais do meu juízo.
Solto um grito quando sinto uma picada de dor na minha bunda.
— Seu idiota doente! — vocifero porque o babaca me mordeu.
Khalil não diz nada. Em vez disso, sinto sua mão em minha bunda quando ele começa a massagear minha carne. Por um segundo achei que ele estava se sentindo culpado e queria aliviar a dor, mas quando seus dedos "escorregam" entre minhas pernas e ele começa a me esfregar, coro com o quanto fui inocente.
Pelo menos gosto de pensar que é por isso que meu rosto está vermelho. Não tem absolutamente nada a ver com o quão bom é isso ele está fazendo. Talvez meu subconsciente estivesse certo sobre o que eu estou sentindo ser excitação e não adrenalina. É ainda pior, eu imagino, mas só consigo pensar na mão de Khalil me estimulando.
Eu já imaginava suas intenções para quando esse jogo idiota acabasse, mas agora eu não tenho dúvidas: eu vou ser fodida por Khalil Blackburn essa noite.
Entramos em um dos quartos e Khalil bate a porta. Gostaria de dizer que o aperto que sinto em meu estômago é de medo. Mas não é. Talvez até aja uma pitada de medo, mas não o medo que me faz temer pela minha vida, mas um que percebi que gosto de sentir. E que eu nunca irei admitir para Khalil.
Ele te conhece Kate. Acha mesmo que ele não sabe?
Não tem como ele saber. Assim como ele não sabe todas as coisas que me excitam. Amo sexo, é verdade, mas sexo baunilha, comum, não me agrada tanto. Talvez nenhum pouco. Nenhum parceiro que eu já tive pode ser nomeado como o melhor sexo da minha vida. Houve muitos que foram bons, mas todos sempre seguiram a mesma sequência: sexo oral de ambas as partes, a parte real da coisa com algumas pausas para trocar de posição, então acabou. Alguns deles foram tão ruins que me satisfazer sozinha teria sido melhor.
Algo que você faz muito.
Felizmente não preciso responder a isso porque Khalil me joga na cama sem nenhuma cerimônia.
Pisco algumas vezes quando meu cérebro para de chacoalhar e me ergo em meus cotovelos. Encaro Khalil sem me preocupar em esconder a minha raiva.
— Babaca.
Ele me ignora e sobe em cima da cama, montando em cima de mim em seguida. Começo a me debater, mas suas mãos já estão lá para me segurar.
— Não gaste todas suas energias nessa luta inútil. — Khalil comenta. Ele consegue prender meu braço embaixo dele e outro ele levanta.
Khalil tira alguma coisa do bolso e um segundo depois, sinto algo gelado em meu pulso.
— A não ser que você goste. Essa é a parte mais emocionante, não é? — Ouço um clique quando ele algema meu pulso à cama com a algema que ele tirou do bolso da calça.
— O que você está fazendo? — É uma pergunta estúpida, eu sei, mas não consigo me impedir de fazê-la.
— Não é disso que você gosta? — Outra algema é tirada do seu bolso e ela tem o mesmo destino que a outra, prendendo meu braço esquerdo à cama. — Não te dá prazer?
— Me solta. — Me sinto idiota por ter ficado olhando durante todo o tempo em que ele me algemava, mas começo a forçar as algemas agora. — É sério, Khalil. Tira isso.
Ele não me dá ouvidos. Não, Khalil desce da cama e tira a camisa. Acho que ele vai tirar as calças também, mas em vez disso caminha até o canto da sala e traz com ele uma mochila. Ele trouxe isso? Busco em minha mente algum momento que o vi com isso, mas não encontro nada. Ele deve ter trazido para cá quando eu estava me escondendo. Mas por que diabos ele traria uma mochila?
Para responder essa pergunta, Khalil pega um objeto que faz aquele aperto em meu estômago aumentar.
— Você planejou isso — contesto, meus olhos ainda na mordaça de couro na sua mão. Ninguém anda com uma coisa dessa no bolso. Ou com algemas.
Khalil não tenta negar, apenas dá de ombros.
— Pareceu certo.
— "Pareceu certo"? — repito. Minha respiração já está instável conforme ele sobe na cama de novo, aquela mordaça em sua mão zombando de mim. — Pareceu certo me algemar contra a minha vontade?
— Não ouvi você pedindo para eu parar.
— Eu disse para me soltar; para parar com isso…
Meus protestos são interrompidos quando Khalil põe a mordaça em minha boca, afivelando com rapidez. Tento dizer algo, mas minhas palavras são abafadas pela bola preta da mordaça.
Khalil afasta meu cabelo do rosto. Ele é quase gentil ao acariciar minha bochecha, mas aua carícia acaba rápido quando ele desliza sua mão até meu pescoço. Inspiro fundo, forçando as algemas, mas não posso fazer nada quando seus dedos apertam minha garganta, cortando minha respiração.
— "Pare" e "não", não tem poder aqui, lembra? — diz em meu ouvido. — É para isso que serve a palavra de segurança. Lembre-se dela? — Quando não respondo, seu aperto fica insuportável que sou obrigada a assentir. — Muito bem.
Khalil se afasta novamente e quando volta, me mostra um chaveiro em sua mão.
— Solte isso e eu irei parar. Você entendeu?
Mesmo odiando isso. Mesmo odiando ele e toda essa situação que ele nos colocou, anuo.
Ele põe as chaves em minha mão. Depois de um momento que desconfio que seja para ver se vou soltar as chaves, Khalil se coloca entre minhas pernas. Ele agarra minhas coxas, subindo suas mãos por meu corpo. Existe uma luta dentro de mim. Eu luto contra seu toque, mas anseio por ele ao mesmo tempo. Gostaria de saber qual o meu problema.
Suas mãos entram por debaixo da minha blusa e do sutiã, encontrando meus seios. Khalil agarra ambos sem qualquer gentileza. A pior parte são os ruídos que percebo tardiamente que estão vindo de mim. Puxo meus braços contra as algemas, mas ao mesmo tempo remexo meus quadris contra o volume pressionado entre minhas pernas. Khalil está duro feito pedra dentro dos seus jeans. Ele gosta de me ver assim? Gosta de me vê subjugada e a sua mercê?
— Você ainda está lutando — Khalil observa. Olho furiosa para ele. — Talvez eu não esteja fazendo certo. Estamos vestidos demais, você não acha? Talvez seja esse o problema, não é Kate?
Começo a balançar a cabeça furiosamente. Não. Não é isso que eu quero. Talvez meu corpo sim, mas eu não. Não quero servir de brinquedo sexual para esse doente. Porque é isso que ele é. Khalil planejou isso, ele sabia que eu estaria sozinha aqui e resolveu que seria a ocasião perfeita para ele fazer o que quiser comigo.
Então por que você não solta as chaves?
Uma lágrima desliza pela minha bochecha conforme Khalil rasga minha blusa. Eu grito e me debato, forçando as algemas, mas em momento algum solto as chaves que ele me deu. Quero que ele pare, mas seguro minhas chaves como se minha vida dependesse disso.
— Pensei em castigar você novamente por beijar outro homem — Khalil está dizendo quando joga minha blusa destruída no chão. Em seguida, é meu sutiã de estilo tomara que caia. — Mas nada de castigo essa noite, Kit Kat. Hoje, é tudo sobre você. Sobre o que você gosta.
Como diabos isso é sobre mim?
Não dá para ele saber o que perguntei, mas Khalil deve ler as palavras em meus olhos porque sorri contra minha barriga. Ele está me dando beijos lá enquanto vai ainda mais para o sul.
— Achou que eu não descobriria? — Suas mãos ágeis desabotoam meus shorts e ele o arranca de mim junto com a minha calcinha. Ambos são jogados em algum canto do quarto. — Mas eu descobri, Kathryn. Eu sei que você é uma garota muito, muito devassa. Uma putinha que gosta de ser degradada.
Khalil me posiciona do jeito que ele quer, abrindo bem minhas pernas. Nunca fui de sentir vergonha na hora do sexo, mas meu rosto cora com o quão exposta estou para Khalil. Não senti isso naquele outro dia, é verdade, mas a situação aqui é diferente. Estou envergonhada porque apesar de toda a minha luta, eu estou embaraçosamente molhada.
Khalil olha para mim com sua boca a poucos centímetros da minha boceta.
— "Amarrada e fodida." "Sexo violento com um atacante." "Mulher que gosta de ser agredida e fodida." "Mulher sendo castigada no sexo." — Khalil sorri, depositando um beijo molhado em minha coxa. — Só estou realizando suas fantasias.
A ficha cai, então. Ele olhou meu notebook. De alguma forma, Khalil viu tudo, todas as minhas fantasias mais loucas e sujas. Quero saber como, mas isso é o que menos importa. Ele invadiu minha privacidade e não parece demonstrar nenhum pouco de remorso por isso. Me irrita que foi ele quem invadiu minha vida dessa forma, mas sou eu quem estou envergonhada agora.
Volto a me debater. Lágrimas de irritação deixam meus olhos e se misturam a saliva que escorre por meu queixo por causa da mordaça.
— Vou dar o que você quer, Kathryn. Vou dar o que você sempre quis. — Com isso, Khalil reinvindica minha boceta.
Ele me chupa e me lambe como um homem faminto. Tão forte que me choca, fazendo-me gritar. Isso só o instiga mais, deixando-o mais ávido e dedicado a extrair cada grito e cada gemido da minha garganta que nem a mordaça é capaz de abafar. Eu choro, me odiando por empurrar meus quadris para ele, querendo mais mesmo quando não quero.
Khalil segura meu clitóris entre seus dentes, me causando um choque de dor, antes de soltar e chupar com força minha carne agredida.
— Para de resistir — manda. Seus lábios estão brilhando com a minha umidade. — Eu vi, Kathryn. Vi todas as suas fantasias mais sujas. Você não precisa se esconder mais.
Eu te odeio, grito, as palavras saindo abafadas.
Contra minha vontade, reviro os olhos quando Khalil dá um tapa na minha boceta. Tento fechar minhas pernas enquanto a dor e o prazer se misturam, mas o homem que está me degradando não deixa.
— Você gosta disso, não é, vagabunda? — Não tenho tempo de registrar o choque das suas palavras porque ele se ajoelha na cama e enfia três dedos dentro de mim. — Você vai gozar como uma boa puta, Kathryn? Hum? Você está louca por isso, não está, vadia?
Choro, fazendo que não com a cabeça, mas Khalil apenas sorri e me dá outro tapa. Esse é ainda mais forte que o primeiro, mas me causa a mesma sensação: um forte choque de prazer. Khalil empurra seus dedos para dentro de mim cada vez mais rápido e cada estocada é acompanhada de um tapa.
Gritando e gemendo, parei de resistir. Ainda o odeio pelo o que ele está fazendo comigo, mas minha cabeça está muito bagunçada agora para pensar com clareza ou tentar resistir um pouco mais. Em vez disso, jogo a cabeça para trás e fecho os olhos com força quando o clímax me atinge com tanta força que engasgo com minha própria saliva.
Eu poderia muito ter pedido a consciência por um breve momento pelo tempo que demoro para me recuperar, mas foi apenas meu cérebro se reconstruindo. Minha respiração ainda é difícil, mas estou pensando com um pouco mais de clareza. Não o suficiente para soltar as chaves, percebo. Mesmo enlouquecendo com o orgasmo, não soltei a maldita coisa que agora fere minha mão com a força que eu estou agarrando.
— Sua puta imunda. — Ouço Khalil dizer. Ele está voltando para a cama, mas não percebi que ele tinha saído. Erguendo meu rosto, vejo para quê ele saiu: suas calças e sua cueca se foram. Ele segura seu pau duro e inchado em sua mão, se satisfazendo. — Você estava esperando isso por muito tempo, não foi? Por isso vai a tantas baladas, na esperança que algum homem te arraste para um beco qualquer e te foda como a vagabunda suja que você é.
Não consigo me defender, nem mesmo em minha própria mente. Fecho os olhos para que ele não possa ver a verdade em meu olhar: que ele está certo sobre tudo. Eu não queria que fosse, e antes de ele me encurralar naquele quartinho na casa de eventos, eu achava que minhas fantasias não eram tão profundas assim, já que nunca experimentei na vida real. Mas está óbvio, pela forma como meu corpo está respondendo a tudo o que Khalil tem feito, que eu estava enganada sobre mim mesma.
As lágrimas continuam caindo dos meus olhos mesmo assim, pois é demais. Mas ainda quero mais.
Felizmente não preciso implorar porque Khalil não perde tempo, entrando dentro de mim com um movimento longo e fácil, provando que estou tão molhada que não precisaria de lubrificante. Me envergonha o sentimento de satisfação que é finalmente ter esse homem dentro de mim. Khalil me preenche de uma forma que chega a ser dolosa. Jamais houve carinho entre nós e Khalil demonstra isso ao socar seu pau profundamente dentro de mim a cada estocada. "Fazer amor"? Esse homem me fode como se eu fosse a pessoa que ele mais odeia no planeta.
— Minha putinha tem uma boceta gananciosa — Khalil grunhe, agarrando minha garganta. Sua outra mão segura um mamilo meu e ele aperta até eu estar gritando. — Isso. Ordenhe meu pau como uma boa vagabunda.
Meu corpo obedece e eu aperto minha boceta em volta do seu pau o máximo que consigo. Meu segundo orgasmo consegue ser mais forte e devastador que o primeiro. Enquanto estremeço, chocada e bêbada, Khalil continua batendo em minha boceta com seu pau, cada golpe mais forte e mais profundo que o outro. Suor pinga do seu nariz em minha barriga com o quão dedicado em me destruir ele está sendo.
Mas ele me avisou, lembro quando começo a sentir outro orgasmo se aproximando. Khalil me avisou que eu sou seu brinquedo, ele disse que ia me foder, me usar e depois me descartar. Ele está provando isso ao me foder como se, de fato, eu não passasse de uma boneca, uma coisa para ele meter seu pau sem se importar se estou gostando ou não. A pior parte, lembro-me também, é que ele disse que eu gostaria disso. E ele estava certo mais uma vez, pois conforme gozo pela terceira vez, não há como esconder que isso me excita ainda mais.
— Olhe para mim. — Com certo esforço, consigo abrir os olhos e encará-lo. — Lembre-se: boas garotas são recompensadas. Fique quieta e seja obediente, ouviu?
Faço que sim. Ele para de se mover. Começo a protestar, mas Khalil aperta mais a minha garganta. Um aviso.
Quando vê que estou obedecendo, ele se inclina e retira a mordaça da minha boca. Khalil a deixa cair na cama enquanto eu engulo várias vezes.
— Você ainda vai lutar? — pergunta, acariciando minha bochecha. Faço que não. Para meu horror, estou falando sério. Só quero tudo o que ele tiver para me dar.
Khalil sorri. Depois, ele me dá um tapa.
A força da sua mão faz meu rosto virar enquanto o choque me percorre. Olho de volta para Khalil, mas mesmo que quisesse fingir que não gostei disso, ele saberia que eu menti porque contraí minha boceta com o golpe. Não foi o choque, mas o prazer que isso me deu.
— Minha putinha gosta de ser espancada?
— Sim… Mais…
Então ele bate.
Acho que já estou perdida demais para sentir vergonha, mas ainda fico um pouco chocada. Já tive homens que perguntaram se eu gostava disso, mas quando eu dizia que sim, eles davam um tapa comum. Nenhum deles me espancou da forma que Khalil está fazendo: me batendo com a mesma força que ele me fode.
Khalil difere tapas nos dois lados do meu rosto. Cada choque me faz empurrar meus quadris contra ele, gemendo e gritando, implorando por mais, exatamente como a vagabunda que Khalil diz que eu sou. E eu gozo novamente enquanto sou espancada e xingada.
Não sei mais se minha lágrimas são de horror ou vergonha, mas é o que eu virei agora: uma bagunça corada choramingo e com a boceta tão molhada que sei que uma poça já se formou no colchão. E o responsável por isso está metendo dentro de mim como um animal enlouquecido. Khalil é implacável, me fodendo tão duro que eu tenho certeza que ele está tentando me destruir, que isso não tem a ver apenas com meu prazer, mas com o dele também. Ele está gostando de ver desmoronando embaixo dele, essa bagunça que ele me transformou.
— De quem é essa boceta? — questiona com um rosnado. Quando não respondo por falta de fôlego, ele dá outro tapa em minha bochecha antes de me enforcar. — A quem essa boceta pertence, porra?
— A v-você. Pertence a você — consigo sussurrar.
— Isso mesmo, vagabunda. Essa porra de boceta é minha. Lembre-se disso quando pensar em ficar com algum idiota a partir de agora. Fui bom com você hoje, não fui? — Faço que sim. — Mas não serei tão generoso se eu descobrir que você deixou outro homem te tocar. Entendeu?
— S-sim… — O palavra termina em um longo gemido quando um orgasmo me atravessa. Fecho os olhos com força, arqueando minhas costas. Parei de contar quantas vezes gozei depois do terceiro, depois do que pareceram horas de degradação e tortura.
— Estou orgulhoso. Minha putinha foi obediente. Merece uma recompensa.
Concordo. Qualquer coisa. Tudo.
— Você quer que eu te preencha, Kathryn? — seu sussurro me alcança no meu estado de subconsciente. — Quer ficar cheia com a minha porra?
— Sim. Sim…
— "Sim"? — Ele dá um tapa na minha boceta. — Você pode fazer melhor que isso, Kathryn. Diga, você quer ser preenchida pelo meu esperma?
— Sim, por favor. Eu quero sua porra vazando de dentro de mim. Eu quero tudo, Khalil…
Com um rosnado que me causa arrepios, ele volta a me foder forte e rápido enquanto me enforca. Encontro seu olhar e não fujo dessa vez quando vejo a crueldade e a malícia lá. Eu me deleito com isso, na verdade. Eu adoro a falta de controle que ele finalmente está mostrando. Nunca fui usada dessa forma, feita de marionete sexual, mas agora sei que nunca haverá outra pessoa que fará isso bem quanto Khalil. E sei também que esse era o seu plano o tempo todo.
Seu pau fica maior dentro de mim conforme ele desacelera. Khalil começa a soca forte, mas lento dentro de mim, transformando tudo isso em uma tortura.
— Você é minha, Kathryn. Minha puta e o que mais eu quiser que você seja. Você entende isso?
Faço que sim, gemendo com a visão dele descontrolado. Já que toda minha luta e protestos se foram, nesse momento posso admitir o quão lindo ele é. Algumas pessoas acham tatuagens repulsivas, mas eu adoro cada uma que cobre seus braços fortes e seu abdômen definido. Suas coxas poderosas o mantém erguido para que ele possa me foder também. Mas seu rosto é o que realmente me devasta. Seus traços são uma mistura de suavidade em sua boca, cílios e queixo, mas pura brutalidade masculina em sua mandíbula tensa e em suas sobrancelhas franzidas.
Eu gozo com a visão de Khalil, de como ele fica quando está me fodendo. Lindo. E excitante pra caralho.
Eu grito seu nome e fico feliz quando causa algum efeito nele: o resto de controle que ele estava matando se solta. Parece que meu orgasmo não tem fim porque Khalil volta a me foder rápido, como um louco. Quando ele explode dentro de mim, o orgasmo que ainda estava atravessando meu corpo se transforma em outro.
Acho que acabou, que finalmente posso respirar de novo, mas assim que Khalil sai de dentro de mim, substitui seu pau por três dedos seu e começa a me foder assim.
Depois de tantos orgasmo, estou hipersensível, por isso peço para ele parar, mas Khalil me ignora.
— Sim, você vai gozar de novo porque eu estou mandando. — Seu dedo começa a massagear meu clitóris. — Você não vai desperdiçar a minha porra, vai, vagabunda?
Oh, Deus.
Chorando, não tenho outra alternativa a não ser aguentar enquanto ele me fode com seus dedos, usando meus próprios sucos e seu esperma como lubrificante. Seus olhos não perdem nada, assistindo com fascínio quando meu corpo responde e mais um orgasmo é tirado de mim.
— Pronto. Agora você é uma vagabunda bem usada. — Seu sorriso é maligno. — Ficarei sempre feliz em realizar suas fantasias.
☠️
GENTE OQ FOI ISSO???????
Eu escrevi esse capítulo há um tempo mas fico chocada toda vez q releio🤭🤭🤭🤭
E antes que alguém venha falar alguma coisa, aqui n tem espaço pra feminismo, sinto muito🤫. Se você não gosta desse tipo de hot (consensual/não consensual), era só não ter lido.
Aos demais, esperam que tenham gostado😩😏♥. Eu particularmente tenho um penhasco por hot assim...
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2bjs, môres♥
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