⁶³|Bethesda Terrace
Não está sendo tão fácil quanto eu gostaria. Quando larguei tudo em Chicago para vir em busca da mulher que eu amo, não achei que, dois meses depois, estaria praguejando enquanto caminho na 5° Avenida. Já devo ter feito esse trajeto umas mil vezes nos últimos meses. E sempre volto para o quarto de hotel sem pistas dela.
Genevieve avisou que não tinha o endereço de Kathryn. Nem Lorelei, meus irmãos e meus pais. Entendo que Kathryn não quis dar seu endereço porque achou que algum deles podia acabar me contando e ela me conhece muito bem para saber que eu viria assim que descobrisse onde ela está. Eu sabia que teria que dar um jeito de achá-la, mas não pensei que demoraria tanto. Tentei buscar na minha memória algum momento, enquanto estávamos juntos, que Kathryn tenha mencionado onde seu pai e seu irmão estavam morando, mas não lembro de ouvi-la comentar sobre isso. Ela me bloqueou nas redes sociais, então não tenho como procurar pistas. Claro, eu poderia fazer um perfil falso, mas... Já passei tempo demais fingindo ser outra pessoa para ela.
Genevieve, porém, está empenhada em me ajudar, então ela está sempre atenta ao perfil de Kathryn. Segundo ela, minha ex-noiva costuma postar fotos de pontos turísticos. Já visitei todos os quais Genevieve me informou. Não deu em nada.
- Temos nossa ligação semanal hoje, talvez ela deixe escapar alguma coisa - Genevieve diz no telefone depois que atendo sua ligação. - Não desista.
- Não vou embora daqui sem ela. - Eu não deveria ter tanta certeza disso, mas algo está me dizendo - aquele mesmo instinto que me fez vir para cá em primeiro lugar - que ainda tenho uma chance.
- Ok...
Espero por mais, com o burburinho da cidade no fundo, mas a linha permanece muda por alguns segundos.
- Fala logo - mando, pois consigo senti-la hesitar. Genevieve suspira.
- Não estou dizendo que me arrependo de ter te incentivado, mas... vá com calma quando achá-la, ok? Não a pressione muito, isso pode piorar as coisas.
Desvio de uma mulher com um carrinho de bebê. A criança no carrinho sorri olhando para mim. Sinto um estranho aperto no peito ao pensar no futuro que imaginei para Kathryn e eu.
Sigo meu caminho, lembrando que Genevieve está falando comigo.
- Eu sei. - Me dirijo às escadas que levam à estação de metrô, me juntando à multidão pronta para mergulhar no mundo subterrâneo do metrô de Nova York.
Após passar na catraca com o meu cartão, pergunto a Genevieve:
- Como estão as coisas por aí? - Sigo as placas indicando o caminho para as plataformas.
- Eros está tendo um pouco de dificuldade ainda, mas está tudo sob controle.
Depois que eu literalmente larguei tudo e peguei um vôo na manhã seguinte a minha conversa com sua esposa, Eros foi obrigado a assumir a presidência até que eu volte. O que nem mesmo eu sei quando será. Sinto-me culpado por colocá-lo nessa posição, ainda mais depois de avisá-lo por telefone, mas não há muito o que fazer. Sei que falei há alguns meses que ele não tem paciência para lidar com o cargo, mas meu irmão também não deixaria a mim ou a família na mão, então ele vai aguentar as reuniões chatas e os investidores até eu voltar. Espero que seja logo e com Kathryn.
- Dean está indo bem na escola. Freya está planejando a próxima viagem para a Disney com ele.
Eu já sabia disso. Converso com Dean todos os dias e como ele é tão falante quanto minha sobrinha, eu sei de cada detalhe dessa viagem.
Após embarcar no trem, me encosto na parede do vagão, segurando meu celular com uma mão e mantendo a outra no bolso.
- Como vai o salão da Rennè? - A mãe de Dean finalmente aceitou minha ajuda. Foi mais como um empurrãozinho. Eu sabia que era o sonho dela abrir um salão de beleza, então me ofereci para financiar. Ela relutou muito no início, mas Dean acabou convencendo-a. Estou feliz pelos dois. Só lamento ter perdido a inauguração (foi há um mês).
- Muito bem. Fui lá semana passada e estava tão cheio! Ela já contratou mais uma assistente para conseguir dar conta de todas as clientes.
- Isso é bom - digo, observando os imponentes arranha-céus. - E você?
- O que tem eu?
- Como você está? Falei com Eros ontem e ele parecia preocupado com você. - Fazemos videoconferência depois de todas as reuniões para ele me atualizar e pedir minha opinião. Acontece que ontem ele estava mais carrancudo que o normal e quando perguntei o motivo, ele murmurou algo sobre Genevieve não estar bem.
Minha cunhada bufa. Diria até que revirou os olhos também.
- Você sabe como ele gosta de bancar a mãe coruja com todo mundo. Só estou um pouco sobrecarregada agora que estou cuidando dos designers sozinha. Esqueci de comer ontem e tive uma queda de pressão. Nada demais. - Ela faz uma pausa. - Espere um pouco... Você está preocupado comigo?
Agora é a minha vez de revirar os olhos.
- Se você estiver morrendo, eu quero saber para poder ir ao enterro. Só isso.
- Você é terrível, sabia? Mas enfim, preciso ir buscar Freya na escola.
- Ok. E... Sinto muito por você estar sobrecarregada. - Pois querendo ou não, é culpa minha que ela está lidando com os designers sozinha.
- Está tudo bem, relaxa... Só traz ela de volta.
- Farei o meu melhor.
Após algumas paradas, finalmente chego à estação próxima ao Central Park. Ao emergir do metrô, sou recebido por um Central Park envolto em tranquilidade fresca, mesmo às 16h da tarde. A brisa é suave o suficiente para minha respiração permanecer invisível ao sair da minha boca. Escondo minhas mãos nos bolsos da jaqueta enquanto começo a caminhar pela trilha coberta de folhas secas.
Já vim aqui algumas dezenas de vezes também, pois Genevieve disse que é um dos lugares que Kathryn mais frequenta. No entanto, o Central Park é grande demais e mesmo eu tendo andado por quase todo o parque nessas últimas semanas, nunca esbarrei com Kathryn. No entanto, ainda continuo vindo aqui. Todos os dias. Talvez, se eu tivesse a certeza da hora e dos dias que ela está aqui... Mas não vou desistir. Mesmo que eu tenha que me mudar para cá e passar o dia inteiro nesse parque, eu a encontrarei.
Depois de alguns minutos caminhando, paro no meio da Bow Bridge. É maio e a ponte se ergue majestosa sobre as águas calmas do lago, adornada com uma fina camada de flores e cercada por uma paisagem encantadora. Apesar da temperatura fresca, sua beleza intemporal atrai visitantes em busca de um momento de contemplação e serenidade. Mas nenhum deles é Kathryn. Será que ela já veio aqui? O que ela acha desse lugar? Está aproveitando Nova York?
Não me deixei pensar muito sobre o quanto ela pode estar aproveitando, se está... tentando me esquecer de outras formas. Mas esse pensamento me ocorre mais vezes do que eu gostaria. E se ela já estiver com outra pessoa? Devo apenas aceitar e dar as costas ou agir como um escroto e dar uma surra no idiota que se atraveu a tocá-la?
Suspiro o ar fresco, me recusando a ir mais fundo nesse pensamento. Apenas esses poucos segundos de cogitação já me deixaram com raiva de um idiota hipotético que a minha mente criou.
Olho para baixo quando sinto algo em meus pés. Um enorme pastor alemão está me cheirando. É muito parecido com o Nyx, um dos cachorros de Eros. Talvez seja por isso que eu me abaixo para lhe fazer carinho.
- Oi, garoto - murmuro, acariciando seu pelo. Ele está um pouco sujo e não tem coleira. - Você está perdido?
Seu único latido não é bem uma resposta, mas quando ele começa a cheirar o bolso do meu sobretudo, sei exatamente o que ele quer.
Tiro o sanduíche do meu bolso e seguro para ele, que abocanha tão rápido que quase leva minha mão. Esse sanduíche foi o café da manhã que eu não comi porque saí cedo e estava com pressa, esperando ter algum resultado na minha busca hoje. Peguei o sanduíche por instinto, como fazia na época da escola.
- Eu não tenho mais nada para você, garoto - aviso depois que o grandalhão aqui devora o sanduíche em duas mordidas.
O cachorro não me escuta e continua farejando meu bolso.
- Mas o que... - começo quando ele dispara para longe de repente.
Ponho a mão no bolso e solto um xingamento. O desgraçado levou minha carteira.
☠️
- Como ele pode odiar o apartamento se é idêntico ao de vocês? - pergunto a Gavin ao encontrá-lo na cozinha. Ele está preparando alguns drinks.
- Ele odeia ainda mais o antigo inquilino por ter ido embora - meu irmão brinca. Dou risada porque ele está certo.
Depois de quase sete meses morando com eles, tomei vergonha na cara e me mudei. Eu já estava procurando um apartamento, mas eu queria algo perto, pois não é porque quero meu próprio espaço, que isso significa que quero ficar a dez quarteirões longe da minha família. Foi então que surgiu essa vaga no prédio que Gavin mora. O aluguel é um pouco mais alto do que eu estava disposta a pagar no momento, mas consigo me segurar com o salário de assistente em meio período e as minhas economias. No entanto, se eu quiser manter esse lugar, vou ter que conseguir outro trabalho em breve.
Mas isso é coisa para se pensar outro dia. Hoje, eu estou dando uma pequena recepção - um brunch à tarde - no meu novo apartamento. Não convidei muita gente porque não fiz muitos amigos ainda, mas chamei o pessoal do trabalho e falei que Gavin podia trazer alguns amigos. Para alguém que ama festas, isso aqui não é nada, mas eu estou... voltando para o mercado, digamos assim. Um passo de cada vez até eu voltar a ser aquela Kate baladeira que não deixava nenhum homem entrar no seu coração.
- Pierre gostou de você - Gavin comenta ao me entregar um dos drinks. Agradeço, tomando um gole e franzindo as sobrancelhas. Não pelo sabor, pois está uma delícia, mas por causa das suas palavras.
- O loiro? - Pierre é um dos dois amigos que ele trouxe. Eu sei que só pode ser o loiro porque o de cabelo verde, Lucca, é gay.
- Sim.
- Hum. Ele parece legal. - Bebo mais do drink. Está docinho.
Enquanto estou tentando pegar com a língua um pedaço de morango que está boiando na taça, percebo que Gavin está me olhando. Paro imediatamente o que estava fazendo, mas rapidamente percebo que ele não está me encarando por causa disso.
- Então? - pressiona com um olhar insinuador. Eu sei o que ele está tentando insinuar, o que me causa uma crise de tosse.
- Quê? Não! Sem chance. - Por que diabos ele tentaria me juntar ao seu amigo?
- Por quê? Você disse que ele é legal.
- Eu acabei de sair de um relacionamento - pontuo como se fosse óbvio, porque é.
- Faz sete meses, sabe. Está na hora de experimentar novos ares.
Semicerro os olhos. Em nenhum universo alternativo eu teria imaginado, justo Gavin, tentando me fazer superar meu antigo relacionamento.
- Nosso pai mandou você fazer isso? - Porque isso é a cara daquele velho enxerido.
Gavin franze a testa.
- Não. Eu só... - Dá de ombros. - Você tava um caco quando chegou aqui. Tô feliz que está seguindo sua vida. Só queria dar uma ajudinha.
Apesar da minha vida estar uma bagunça em praticamente todos os aspectos, estou feliz que Gavin tenha passado uma borracha em cima do nosso passado. Com o passar dos meses, ele parece ter se acostumado com a minha presença e me... aceitado, de fato, como sua irmã. Já temos piadas internas e às vezes saímos para almoçar. Não há mais aquela tensão entre nós. Estou feliz com isso, de verdade.
Mesmo que ele esteja tentando bancar o cupido. E ainda com um cara que é uns oito anos mais novo que eu. Não tenho nada contra mulheres que namoram homens mais novos, mas não é o meu lance. Sempre me senti atraída por homens pelo menos um pouco mais velhos do que eu.
Como o...
Tomo um enorme gole do drink. Não vou pensar nele agora.
- É muito gentil da sua parte - digo a Gavin. - Mas não estou pronta para isso no momento.
Ele me observa por um tempo, mas parece entender ao assentir.
Depois que ele deixa a cozinha, aproveito esse tempo sozinha para respirar. Eu estou tentando "voltar ao normal", mas tudo o que tenho feito essa noite é dar sorrisos falsos. Não me entenda mal, não estou fingindo que quero essas pessoas aqui. Eu quero. Sinto uma necessidade esmagadora de me enturmar, de... viver. Mas estou presa a minha outra vida, a antiga Kate, a outra cidade. Nova York é linda. Meu pai e meu irmão - minha família -, moram aqui. Além de ser longe... dele. Tem tudo para ser perfeito... mas não é. Essa não é a minha casa. E eu tenho outra família também. Uma que me acolheu e me deu amor e segurança quando eu não tinha mais nada.
Como posso estar feliz de estar com meu pai e Gavin, mas estar triste por não estar em Chicago com os outros?
Vou até o meu quarto. Minhas coisas estão todas em caixas, mas meus casacos estão no fácil. Pego um e depois, volto para a cozinha e pego uma garrafa de vinho e dois copos descartáveis.
Espio a sala. Tem música tocando em um volume aceitável. Emilia e Camille - minhas novas colegas de trabalho - estão conversando com Lucca, enquanto Pierre parece estar contando alguma coisa para Luzia, outra colega do escritório. Meu pai parece entretido em uma conversa com Marco, outro colega meu.
Procuro por Gavin e o encontro rindo com Nathalia, nossa vizinha por quem eu tenho certeza que ele tem uma quedinha. Me sinto mal por interromper o momento, mas aceno discretamente para Gavin. Ele me vê e murmura alguma coisa para Nathalia antes de vir ao meu encontro.
- Espero que você tenha um motivo muito bom para me chamar aqui - começa. Ele olha minhas roupas e arqueia a sobrancelha. - Pensando em fugir da própria festa?
- É só por algumas horas. Duas, no máximo. - Não quero explicar a ele como estou confusa e um pouco irritada comigo mesma e só preciso andar um pouco.
- O que você quer de mim?
- Pode distraí-los? Não quero ninguém fazendo perguntas, principalmente o nosso pai. - Ele sabe do que estou falando.
Por fim, Gavin suspira.
- Você está me devendo uma.
Sorrio e lhe dou uma abraço rápido.
- Valeu, maninho. - Quando percebo o que fiz, dou um passo para trás. Estamos bem, é verdade, mas nunca nos abraçamos. Talvez seja demais para ele. - Urgh, ignore isso.
- Relaxa, Kate. Não sou contra abraços.
Eu sorrio, aliviada com a sua resposta.
- Bom saber.
- Certo. Agora vou cumprir minha missão.
Eu fico espiando daqui da cozinha para ver o que ele vai fazer.
Gavin chama a atenção de todos, batendo palmas antes de desligar a música.
- Ok, pessoal. Será que sou o único sentindo falta de uma coisa? - Enquanto todos franzem as sobrancelhas e perguntam "de quê?" ou "mais cerveja?", meu irmão tira da mochila que trouxe consigo um microfone com fio para conectar na caixa de som. - Noite do Karaokê!
Isso rende alguns gritos e aplausos.
- Eu começo e não aceito sugestões. - Sua atenção se volta para Nathalia. - Já tenho uma em mente.
Quando Gavin começa a cantar uma música romântica bastante famosa, sinto uma sensação de nostalgia. Ele não tira os olhos de Nathalia, que está corando. Lembro de mim mesma, certa vez, cantando outra música que falava de amor. Aposto que eu tinha o mesmo olhar apaixonado do meu irmão. Só espero que ele não quebre o coração da pobre garota, como aconteceu comigo.
Com todos entretidos com a performance barra declaração de amor de Gavin, eu aproveito para sair.
☠️
Eu tenho apenas uma hora antes do sol se pôr por completo. No entanto, acho Frank na Shakespeare Garden. É um dos seus lugares preferidos no Central Park por causa das flores.
- Ei, amigo - grito assim que o avisto. Frank sorri quando me vê.
- Garota de Chicago. Não está meio tarde para você estar aqui? - Frank me conhece bem demais. Não gosto de vir ao parque a essa hora porque está quase escurecendo e é ruim para voltar para casa. Não estou afim de matar um babaca e jogar seu corpo nos arbustos por tentar mexer comigo.
- Queria caminhar um pouco. - Tiro o vinho da sacola. - Mas não vim de mãos vazias.
- Por isso eu gosto de você.
Depois de servir a bebida para nós dois, começamos a caminhar pelo parque e Frank me conta que Dino fugiu mais uma vez. Eu o tranquilizo, como sempre. Está frio, Dino não é um cachorro bobo, ele vai voltar para o seu dono porque sabe que Frank o manterá aquecido.
- Você vai para um abrigo essa noite, certo? - pergunto. Eu sei como ele odeia, mas ficar nas ruas com a tempestade que está chegando, é suicídio. Já tentei ajudar Frank, oferecendo pagar um quarto de hotel enquanto procuramos um emprego para ele, mas ele não quer. Não posso forçá-lo a deixar as ruas, mas posso insistir que ele fique em um lugar temporário da sua escolha em noites como essa.
- Não se preocupe. Vou me cuidar. - Isso não é bem uma resposta, mas antes que eu insista, ouvimos um tipo de tumulto quando estamos chegando na Bethesda Terrace. - Acho melhor você ir embora, menina.
- Não deve ser nada. - Admiro sua preocupação, no entanto. Frank passa mais tempo aqui do que eu, ele sabe como tem alguns espertinhos por aí, sempre tentando roubar, mesmo com os guardas.
No entanto, é alguma coisa. Não um ladrão, mas Dino, correndo desenfreado pela trilha, com alguma coisa na boca. Ele para a tempo de não esbarrar em nós, mas é por muito pouco que não sou atropelada pelo pastor alemão.
- Ei, onde você estava, rapaz? - Frank cumprimenta seu cachorro, que no momento está sentado no chão, com a língua para fora e respirando tão rápido que dá para ouvir suas inspirações. Do que diabos ele estava correndo? - Você parece com sede. Quer um pouco de vinho?
- Você não pode dar vinho a ele, Frank - lembro-lhe antes de algo chamar minha atenção. Uma carteira. Era isso que Dino estava na boca? Ele deve ter soltado quando nos alcançou.
Com dois dedos, eu a pego do chão. Está cheia de baba e com alguns furos. Suponho que sejam dos caninos de Dino.
- De quem você roubou isso? - pergunto ao cão mesmo sabendo que ele não vai me responder. No fim das contas, houve mesmo um roubo.
Ainda estou tentando decidir como vou abrir essa carteira sem tocar na parte babada, quando alguém cruza a trilha. Eu não teria olhado se Dino não tivesse latido. Mas assim que meus olhos se cruzam com os do homem recém chegado, ele para, congelando no lugar, e é como estar vendo um fantasma. Algo impossível. Irreal.
Mas ali, ofegante e com os olhos arregalados, está ele. Eu reconheceria aqueles olhos verdes em qualquer lugar. Nenhuma miragem ou fantasma seria tão fiel aos detalhes assim.
Khalil está aqui.
☠️
SIWMISWKSKSJSH ME DIGAM QUE ESTÃO SURTANDO COMIGO AAAaaaaAAAaaa
Ansiosas pro próximo capítulo????????
Não tenho muito oq dizer. Eu sei que posso estar "enrolando" demais para eles se acertarem, mas ao meu ver, é muito importante mostrar esse processo. Principalmente pq odeio quando o casal briga no final e depois se resolve rapidamente, sem muitas explicações. Espero que entendam❤️🩹
Enfim, até domingo😘💨🖤
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2bjs, môres♥
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