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0.8 | 𝗖𝗔𝗣𝗜𝗧𝗔̃𝗢 𝗛𝗢𝗪𝗔𝗥𝗗

𝖳𝖠𝖱𝖣𝖤 𝖣𝖤𝖬𝖠𝖨𝖲

OS FLASHES  de luz entravam pela janela do apartamento de Holly, que resmungava ao escutar o barulho do celular tocando. A morena se sentou na cama com a cabeça baixa, o que fez seus cabelos negros caírem sobre seu rosto. Ela olhou ao redor para ver onde havia deixado o celular e o avistou em cima da penteadeira. Preguiçosamente, ela se levantou, calçando suas pantufas e caminhou até a penteadeira. Sem prestar atenção no identificador de chamada, Holly falou:

— O bom quem quer que seja ter um bom motivo para ter me acordado, — a voz de Holly saiu mal-humorada.

— Mini Hobbs, — a voz de Ramsay soou do outro lado da linha.

— Ramsay! — Holly rapidamente mudou o tom de voz. — Desculpe pela minha falta de delicadeza.

— Quem te viu, quem te compre, Holly, — Ramsay falou rindo. — Sem prolongar muito essa conversa para você voltar para seu sono da beleza, consegui tirar aquele vídeo do ar.

— Realmente? —Holly perguntou, feliz.— Você sabe que uma vez que algo cai na internet nunca sai fácil, mas dei meu jeitinho e consegui, — Ramsay respondeu com um tom de satisfação.

— Ramsay, eu te amo, — Holly disse divertida. — Você é a melhor, e não deixa o Tej escutar isso.

— Sempre que puder, Holly, — Ramsay soltou uma risada. — E pode deixar, o Tej nunca vai descobrir.

— Muito, muito obrigada, — Holly agradeceu novamente, sentindo um peso sair de seus ombros.

— Sem problemas, Holly. Agora preciso ir. Qualquer coisa que precisar, é só me ligar.

— Pode ter certeza que eu vou,— Holly falou, fazendo as duas rirem. — Até a próxima, Ramsay.

— Até, Holly, — Ramsay desligou a chamada.

Holly deu um pulo animado, comemorando silenciosamente. Um 'problema' a menos, pensou. A luz matinal que invadia seu quarto parecia um pouco mais suave agora. Ela se espreguiçou, sentindo-se revigorada pela boa notícia. O dia, que havia começado de forma abrupta, agora parecia promissor.

Ainda com a animação espalhada em seu corpo, Holly caminhou para a cozinha. Ela começou a preparar seu café, observando o mar ao horizonte pela janela. O aroma do café fresco encheu o ambiente, trazendo para Holly uma sensação de conforto. Ela amava aquele cheirinho, que a fazia esquecer do dia anterior, cheio de ação e adrenalina.

Enquanto a cafeteira trabalhava, Holly apoiou-se no balcão, olhando para as ondas que se quebravam suavemente na praia. O ritmo constante do mar sempre a acalmava, lembrando-a de que, apesar de todas as turbulências, havia uma constância na vida. O som do café gotejando na jarra misturava-se com o som das ondas, criando uma trilha sonora reconfortante para sua manhã.

Com uma xícara de café nas mãos, Holly se dirigiu para a varanda. A brisa suave que vinha do mar bagunçou levemente seus cabelos, e ela se sentou, admirando a paisagem à sua frente. O céu estava claro, de um azul profundo, e o sol começava a subir, tingindo o horizonte com tons de laranja e dourado. O som suave das ondas batendo na praia era relaxante, e Holly deixou seu olhar se perder no horizonte, aproveitando o momento de paz.

Pouco depois, seu celular vibrou em cima da mesa. Ela o pegou e viu que era uma mensagem do seu tio Mike:

Hoje tem um torneio de basquete da Callie, a neta do capitão Howard. Estou indo para falar com o capitão e, já que você é a minha mais nova parceira do crime, queria saber se gostaria de ir comigo.

Um sorriso apareceu nos lábios de Holly enquanto ela lia a mensagem. Mike sempre sabia como animá-la. Ela rapidamente respondeu:

Como sua parceira do crime, adoraria ir!

Afinal, o que poderia dar errado em um simples jogo de basquete? Ela pensou, rindo.

— É isso aí, Callie! Mostra para elas como se joga basquete! — O capitão Howard gritou com entusiasmo, a voz reverberando pelo ginásio.

Fazia apenas alguns segundos que Holly e Mike haviam chegado e estavam se acomodando nas arquibancadas ao lado do capitão. A atmosfera estava elétrica, com torcedores vibrantes e o som dos tênis ecoando contra a quadra polida.

— Você tá fora, Mike, — o capitão Howard comentou ao se sentar e ajustar a câmera ao redor do pescoço, pronto para capturar os momentos importantes do jogo.

— É, eu sei, — Mike murmurou, resignado, enquanto dava um suspiro e lançava um olhar cansado para o capitão.

— Não! — O capitão Howard levantou-se de repente, apontando para a quadra. — Se ela fizer uma falta, mas também levar uma, é justo! —  Ele gritou para a neta, a paixão pelo esporte evidente em cada palavra.

Mike balançou a cabeça, resignado, enquanto Holly observava o jogo com um sorriso. O capitão Howard era um espetáculo à parte, sua paixão pelo esporte e pelo desempenho da neta eram contagiantes. Callie, com seu uniforme azul e amarelo, se destacava na quadra, movendo-se com uma confiança que apenas a juventude e a prática constante podem proporcionar.

— Então, tem um cara budista, né? Ele vive nas montanhas, sempre subindo e descendo aquele caminho sinuoso, — começou o capitão Howard, sua voz cheia de anedotas. Holly desviou a atenção do jogo, curiosa para ouvir a história, mesmo sem entender aonde ele queria chegar.

— Deixa os dois serem budistas, capitão, — Mike disse, tentando manter a simplicidade da história.

— Tá, tá,— o capitão Howard continuou. —Então, o cara do cavalo está descendo a montanha tão rápido que o outro cara, pra não ser atropelado, precisa sair da frente. Ele se levanta todo sujo e pergunta: 'Ei, pra onde você tá indo, cacete?' E o cara do cavalo responde: 'Eu não sei, pergunta pro cavalo.'"

Holly, confusa, voltou sua atenção para o jogo, mas seus ouvidos ainda estavam na conversa. A história era absurda, mas intrigante de um jeito peculiar.

—Aham, pergunta pro cavalo, sei, — Mike respondeu, ainda tentando entender a lógica.

— Exatamente! — O capitão Howard exclamou, apontando para Mike. — Viu? O cavalo representa nossos medos e traumas. Eles nos fazem correr a 150 km por hora até que chega um momento em que a gente não consegue responder uma simples pergunta: 'Pra onde você vai?' Onde você vai, Mike?

— Não, Callie, não passa não!— O capitão Howard gritou novamente para a neta na quadra. — Arremessa!

Infelizmente, a bola não caiu dentro da cesta. O capitão Howard suspirou, tirando a câmera do pescoço e entregando-a a Holly, que a aceitou com cuidado.

— E a maldição da família, Mike, — ele disse, voltando-se para seu amigo com uma expressão séria. — Você tem que dar um rumo para a tua vida. Tem que segurar as rédeas antes que o seu cavalo te jogue de um penhasco.

Holly se virou, vendo o capitão Howard se afastar. Ela se levantou e colocou a mão no ombro de Mike, sentindo a urgência das palavras do capitão. A sensação de responsabilidade pesava no ar, e ela sabia que precisava apoiar seu tio.

— O capitão Howard tem razão, tio Mike,—Holly disse, apertando levemente o ombro dele. —Agora, levanta, precisamos ir.

Mike olhou para Holly, os olhos cheios de compreensão e um toque de tristeza. Ele sabia que ela estava certa, e mais ainda, sabia que o capitão Howard também estava. Com um suspiro profundo, ele se levantou, tentando sacudir a melancolia. A quadra ainda estava cheia de energia, mas para ele, o jogo parecia distante.

— Vamos, então,— ele disse, tentando esboçar um sorriso. Ele colocou o braço ao redor dos ombros de Holly enquanto caminhavam juntos para fora do ginásio.

O sol estava brilhando alto no céu, e a sensação de um novo começo pairava no ar. As risadas e gritos de incentivo dos espectadores se misturavam com o som das ondas ao longe, criando uma trilha sonora inesperadamente esperançosa para o dia que se desenrolava. Mike e Holly caminharam lado a lado, seus passos sincronizados enquanto se afastavam do ginásio. Mas, infelizmente, aquela sensação não durou muito.

Logo, o capitão Howard se juntou à dupla, e começaram a andar em direção ao estacionamento.

— Vão jantar com a gente. Callie vai amar ver vocês e eu posso ler outra história budista. Tenho um livro ótimo,— disse o capitão Howard com um sorriso animado, os olhos brilhando de entusiasmo.

Mike forçou uma tosse. —Você vai cozinhar de novo?

— Eu vou, — respondeu o capitão, confiante, com um leve sorriso.Mike fez um sinal de desaprovação. — A gente pede pizza.

— Pizza? Tô dentro, — Holly falou animada. — Se tem uma coisa que eu amo depois de café, é pizza. E os dois juntos! — Ela passou a mão no estômago, rindo.

Os dois homens riram da animação da garota. —Pode ser, — Mike respondeu, aceitando a sugestão.

Tudo parecia perfeito. Mas, de repente, tudo mudou.Tudo aconteceu tão rápido. Em um segundo, o capitão Howard estava rindo; no outro, ele estava caído no chão com um tiro no pescoço. O som do disparo ecoou pelo estacionamento, quebrando a tranquilidade do momento.

Holly e Mike correram até o capitão. — Capitão! — Mike falou, ajoelhando-se ao lado do amigo, sua voz carregada de desespero.

Holly, diferente do tio, ficou de pé e começou a olhar ao redor, especificamente em direção aos prédios, tentando identificar de onde o tiro tinha vindo. Sua visão parou em um dos edifícios. Ela apertou os olhos, tentando enxergar melhor.

— Atira,— o homem de boné falou enquanto olhava pelo binóculo, a voz tensa.

— Cala-te,— o homem murmurou irritado em espanhol, segurando a arma com firmeza.

— Atira, atira na vadia,— Zway-lo falou mais uma vez, o que fez Armando se virar e encará-lo com um olhar mortal, cheio de ódio.

— Holly, abaixe-se agora!—  Mike gritou para a sobrinha enquanto puxava o capitão para trás do carro. Holly obedeceu imediatamente e se escondeu também.

— Qual é o teu problema, cara? Era só atirar,— Zway-lo olhou para o chefe, impaciente.

— Inocentes, não,— Armando respondeu, com um tom de voz firme. No fundo, ele sabia que esse não era o único motivo para não ter atirado. Algo em Holly o fez hesitar. Ele se levantou, pegando a arma com um semblante sério.

— Tu é maluco, sabia disso,— Zway-lo comentou, olhando para Armando com descrença, sua frustração evidente.

Holly, assim que se abaixou atrás do carro, pegou o celular e ligou para o 9-1-1. — Precisamos de reforços! Tiroteio, oficial ferido! Repito, oficial ferido! Parque Jose Marti! Eu preciso de um helicóptero aqui! É a Agente Hobbs, o capitão Howard está ferido! — Holly falou apressadamente, olhando para Mike que tentava estancar o sangramento do capitão Howard.

Holly largou o celular, tirando a jaqueta que usava e a entregando para o tio.

— Usa isso para aplicar pressão,— disse ela, a voz firme, mas o coração acelerado.

Ela esperava que o resgate não demorasse, pois sabia que o capitão Howard não tinha muito tempo. O ferimento era grave. Ela só esperava que não chegassem tarde demais.


🍒 。・゚000 ゚・。 • Finalmente uma atualização novinha em folha, pessoal! Desculpem pela demora.

🍒 。・゚001 ゚・。 • Gente, a Holly não é uma fofa? A alguns capítulos atrás, ela mencionou que precisava resolver o assunto do vídeo do tio que estava circulando pela internet, e quem melhor para resolver isso do que a Ramsay?

🍒 。・゚002 ゚・。 • Minhas condolências ao Capitão Howard. Honestamente, não esperava que ele morreria. Fiquei surpresa quando vi o filme.

🍒 。・゚003 ゚・。 • E essa pequena participação do nosso querido latino?Aí,aí,sempre que esse homem aparece, meu coração dá uma aceleradinha.

🍒 。・゚004 ゚・。 • Espero que tenham gostado deste capítulo. Até o próximo!

🍒 。・゚005 ゚・。 • Andamos juntos, morremos juntos. Bad Boys para sempre.

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