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0.11 | 𝗖𝗔𝗥𝗔 𝗗𝗔 𝗣𝗥𝗔𝗜𝗔

𝖥𝖨𝖮 𝖵𝖤𝖱𝖬𝖤𝖫𝖧𝖮 𝖣𝖮
𝖣𝖤𝖲𝖳𝖨𝖭𝖮

HOLLY girou o volante com força, sentindo a resistência da direção enquanto os pneus do carro derrapavam ruidosamente no asfalto. O cheiro de borracha queimada impregnava o ar, e o som estridente do atrito fazia seu coração disparar ainda mais.

— O Zway-lo acabou de entrar na Avenida Dois! — a voz de Dorn soou pelo ponto, firme e clara.

Sem perder tempo, Holly afundou o pé no acelerador, e o carro rugiu em resposta. O motor vibrava, e o velocímetro subia rapidamente enquanto ela navegava pela estrada com precisão milimétrica. As luzes da cidade passavam como vultos ao seu redor, mas seu foco estava na estrada à frente. A poucos metros, o carro de seus tios se destacava, avançando em perseguição.

Então, ela o viu.

Zway-lo estava à frente, sua moto cortando a avenida em alta velocidade. Ele inclinava o corpo para os lados, tentando se equilibrar ao desviar de carros estacionados e pequenas imperfeições na pista. Mas em um segundo fatal, a traseira da moto derrapou. O pneu perdeu aderência, e Zway-lo foi lançado para frente, batendo contra o chão com um impacto violento.

Holly prendeu a respiração ao ver o homem rolar algumas vezes antes de parar, imóvel. Instantaneamente, ela pisou no freio, sentindo o carro sacudir com a força da frenagem. O veículo de seus tios já havia parado, e ela os viu saindo rapidamente.

Sem hesitar, Holly puxou sua arma, destravando-a enquanto empurrava a porta do carro com o ombro. Seus saltos batiam contra o asfalto enquanto corria até os tios, a arma firme em suas mãos, os olhos atentos para qualquer movimento suspeito.

— Ele morreu? — perguntou ao se aproximar, ainda recuperando o fôlego. Mas ao ver Zway-lo caído, arregalou os olhos.

— Puta merda… acertou em cheio.

O homem tinha um enorme galo na testa, inchado e avermelhado. Era quase cômico se a situação não fosse tão séria.

— Cacete… — Marcus soltou, franzindo o rosto.

— Tá parecendo até o Homem-Elefante, — Mike comentou, se abaixando para observar melhor.

Holly ergueu uma sobrancelha.

—Homem-Elefante?

Mike apontou para o hematoma grotesco na testa de Zway-lo. — Você tá vendo isso?

Marcus, que até então observava a cena com uma expressão de puro desgosto, fez um som de ânsia.

— Infelizmente, eu tô vendo. Então, algo ainda mais bizarro aconteceu.

Marcus, com a curiosidade de uma criança travessa, ergueu o dedo e apontou para o enorme galo na testa do homem desacordado. Antes que alguém pudesse detê-lo, ele encostou suavemente, pressionando a pele inchada.

O hematoma afundou sob a pressão do dedo e, ao soltar, voltou ao normal, deixando uma leve marca do toque.

— Que porra foi essa? — Holly franziu a testa, a expressão dividida entre nojo e incredulidade. — Isso foi estranhamente bizarro.

Ela revirou os olhos e se virou, começando a caminhar de volta para seu carro.

— Marcus, quer estourar essa merda? — Mike ralhou, dando um tapa na mão do amigo, que parecia prestes a apertar de novo.

Holly suspirou, balançando a cabeça. Trabalhar com a própria família definitivamente tinha seus momentos… únicos.

O celular de Holly começou a tocar no exato momento em que ela entrou no carro. Sem perder tempo, abriu a bolsa no banco do passageiro e puxou o aparelho. Ao olhar para o visor, viu o nome "Pai" brilhando na tela.

Sem hesitar, deslizou o dedo pelo botão verde e atendeu.

— Pai! — Holly falou com animação, colocando o celular no suporte do painel.

Do outro lado da linha, a voz grave e marcante de Hobbs soou calorosa.

— Oi, meu pão de mel. Como vão as coisas por aí?

Holly abriu a boca para responder, mas ao olhar para frente, viu seus tios arrastando Zway-lo desacordado para dentro do carro. Algo na cena lhe dizia que o tempo estava se esgotando.

Então, um som distante capturou sua atenção.

O ronco de motores. Seu olhar disparou para o espelho retrovisor, e seu estômago afundou ao ver um grupo de motos se aproximando rapidamente. Os faróis cortavam a escuridão, e a maneira como se espalhavam na pista deixava claro que não estavam ali para conversar. Ela fechou a porta do carro num movimento rápido, engatando a marcha sem tirar os olhos da ameaça iminente.

— Bom… — sua voz saiu hesitante enquanto apertava o volante com força. — As coisas estão prestes a ficarem complicadas.

O tom de Hobbs mudou instantaneamente.

— Complicadas? Holly… — Ele agora soava sério, alerta.

— Juro que dessa vez não foi minha culpa, nem fiz nada! — a morena se defendeu, ajeitando-se no banco.

E então, o inevitável aconteceu.

O barulho seco de tiros ecoou pela rua. Os vidros do carro estremeceram, e faíscas saltaram no metal ao redor.

— Holly, isso que eu acabei de escutar são tiros?! — Hobbs perguntou, sua voz carregada de preocupação.

Ela estreitou os olhos ao ver os atiradores mirarem nos pneus do carro dos seus tios. Um dos tiros atingiu o alvo, fazendo o veículo derrapar na pista.

Sem hesitar, Holly se girou para trás e puxou uma bolsa preta pesada do banco traseiro, jogando-a sobre seu colo.

— Pode-se dizer que sim, pai… — Ela puxou o zíper com firmeza, revelando o conteúdo.

Dentro, descansava uma M4A1 impecável.

Com a precisão de quem já havia feito isso inúmeras vezes, Holly pegou um cartucho cheio de munição e encaixou a arma com um clique determinado.

— Estou prestes a resolver isso. — Sua voz agora estava fria, calculista.

O jogo estava preste a mudar.

— Não se preocupe, o carro em que estou é blindado. Já o do tio Marcus e do tio Mike… bom, não posso dizer o mesmo.

Holly jogou a bolsa no banco ao lado e pousou a arma sobre o colo, ligando o motor com um ronco potente que atraiu imediatamente a atenção dos motoqueiros.

Do outro lado da linha, a voz grave de Hobbs soou com um misto de preocupação e frustração.

— Sua mãe sabe no que você está metida?

Holly soltou um suspiro curto, os olhos focados no espelho retrovisor enquanto avaliava a movimentação dos inimigos. Ela sabia que o pai confiava em suas habilidades, afinal, era uma Hobbs. Mas isso não significava que ele ficaria menos preocupado.

— Bom… — Ela começou a responder enquanto pisava fundo no acelerador.

Com um movimento calculado, girou o volante em um ângulo perfeito, fazendo o carro girar em 360° graus. Os pneus derraparam ruidosamente no asfalto, deixando marcas de borracha queimando na pista. O veículo parou bruscamente ao lado do carro de seus tios, criando uma barreira para amenizar o impacto dos tiros.

— Mais ou menos — concluiu, um sorriso de canto surgindo em seus lábios.

— Bem menos do que para mais — Hobbs retrucou, o tom cético.

— Exatamente — Holly concordou, deslizando a mão até o botão do vidro.

Com um movimento rápido, abriu uma pequena brecha no lado do passageiro.

Posicionou a boca da M4A1 na abertura e puxou o gatilho.Os disparos ecoaram pela rua enquanto os motoqueiros, que até então cercavam os carros, foram pegos de surpresa.

Alguns tentaram desviar, outros aceleraram na tentativa de escapar, mas Holly já havia calculado cada movimento. Ela não estava ali para brincar.

O estrondo metálico ecoou pela rua quando o Caranguejo — o caminhão da AMMO — chegou, atropelando algumas motos que os capangas haviam deixado no caminho para terem mais mobilidade ao atirar.

O impacto fez algumas delas voarem, outras ficaram presas sob as rodas do carro, rangendo contra o asfalto.

Holly sabia que essa era a brecha perfeita para agir.

— Pai, já volto! — anunciou rapidamente, abrindo a porta do passageiro.

Do outro lado da linha, a voz de Hobbs soou firme:

— Não vou a lugar nenhum. Tenha cuidado.

Sem perder tempo, Holly saltou do carro, abaixando-se para minimizar sua silhueta e evitando se tornar um alvo fácil. Com a M4A1 bem posicionada, disparou contra alguns capangas que tentavam se reagrupar.

Os tiros cortaram o ar, e os inimigos foram pegos de surpresa, alguns tentando buscar cobertura atrás de muretas, outros recuando enquanto revidavam.


O rugido dos motores ecoava pela ponte enquanto Holly acelerava, mantendo Zway-lo na mira. Seus tios estavam mais à frente, equilibrando-se em uma moto equipada com um sidecar, que saltava levemente a cada irregularidade no asfalto. A perseguição se desenrolava a toda velocidade, com veículos desviando e destroços voando pelo ar.

O som do celular no viva-voz trouxe a voz familiar de Hobbs.

— Então, como a perseguição está indo?

Holly manteve os olhos na estrada enquanto respondia:

— O prisioneiro fugiu, e agora estamos perseguindo ele por uma ponte.

Ela puxou o volante bruscamente para a direita, desviando dos restos fumegantes de um quadriciclo que havia explodido segundos antes — cortesia de seu tio Marcus, sempre explosivo, no sentido literal.

Do outro lado da linha, Hobbs soltou uma gargalhada grave.

— Uma ponte? — Ele fez uma breve pausa antes de completar, com diversão evidente na voz. — Cuidado, as pontes da família Hobbs têm história.

Holly sabia exatamente ao que ele se referia. Muitos anos atrás, seu pai tinha "ajudado" Dominic Toretto e Brian O'Conner em uma ponte no Rio de Janeiro, no Brasil. Uma história longa e cheia de destruição, carros voando e decisões insanas.Mas este não era o momento para nostalgia.

Ela soltou uma risada curta, os dedos apertando com firmeza o volante. — Eu sei.

Ela pisou fundo no acelerador.

O rugido dos motores foi abafado pelo som ensurdecedor das hélices cortando o ar. Holly sentiu o peito apertar quando olhou para cima e viu um helicóptero sobrevoando a ponte a uma altitude perigosamente baixa.

— Puta merda — ela esbravejou, os dedos apertando o volante com força.

Do outro lado da linha, a voz de Hobbs soou alerta.

— O que foi?

Holly estreitou os olhos, focando na silhueta do helicóptero conforme ele inclinava ligeiramente para o lado. Foi então que ela viu um dos homens se posicionando na porta aberta, segurando algo grande e cilíndrico.

— Tem a porra de um helicóptero na jogada agora! — Holly respondeu rapidamente, franzindo o cenho ao perceber o que aquele homem segurava. Seu coração deu um salto no peito. — Espera... Isso é a porra de um lança-míssil?!

Seus olhos se arregalaram ao ver o homem ajustando a mira — e apontando diretamente para seus tios.

A voz de Hobbs ficou ainda mais grave do outro lado da linha.

— Helicóptero? Lança-míssil?! Mas que diabos tá acontecendo aí, Holly?!

— Eu não sei, pai, tô me sentindo na porra de um filme de ação!

Foi nesse instante que Holly viu Mike desacoplando o sidecar da moto, deixando-o para trás. Seu cérebro levou um segundo para entender o motivo — o míssil estava vindo.

Quando percebeu que a trajetória do disparo mudava ligeiramente, ela teve apenas uma fração de segundo para reagir. Puxou o volante para a esquerda violentamente, o carro derrapando enquanto ela tentava evitar o impacto. O projétil passou zunindo pelo ar.

Holly sentiu o baque da explosão logo atrás dela. A onda de choque sacudiu seu carro, fazendo-o chacoalhar sobre a pista. Pelo espelho retrovisor interno, ela viu o veículo que vinha atrás ser completamente engolido pelas chamas.

— Puta que pariu! — ela exclamou, ainda processando o fato de que quase tinha virado poeira junto com aquele carro.

Holly observava, com os olhos arregalados, enquanto o homem do helicóptero jogava uma escada metálica para Zway-lo, que a agarrava com força, se pendurando nela. A cena estava se desenrolando tão rapidamente que, por um momento, Holly sentiu que o mundo ao redor dela se movia em câmera lenta. Seu coração batia forte no peito, a adrenalina correndo em suas veias.

A visão de seus tios não ajudava. Tio Mike estava em cima de um caminhão, que exalava selos de ar comprimido, saltando de um lado para o outro, como se estivesse em uma missão suicida. Ao lado, Tio Marcus ainda no sidecar,agora parado no lado da pista, desajeitado, tentando manter o equilíbrio no meio dos baldes de água espalhados pelo chão, como se tentasse desviar de uma armadilha invisível.

O homem do helicóptero, ao perceber a movimentação de Mike no caminhão, pegou uma arma de grande calibre e começou a disparar em direção a ele. Os tiros cortavam o ar, fazendo o som das balas ecoarem pela ponte. Holly viu seu tio correr, se esquivando das balas, seu corpo ágil se movendo com uma rapidez impressionante. Antes que ela pudesse sequer reagir, Mike já estava pendurado na mesma escada que Zway-lo, no território inimigo, entre os tiros e o caos que tomava conta do local.

Holly, ao ver a situação se desenrolando rapidamente, percebeu que o helicóptero começava a se afastar da ponte. Ela freou o carro bruscamente, desligando todas as emoções que tomavam conta dela naquele momento. A raiva, o medo, a adrenalina – tudo se apagou como um interruptor. Seu foco agora estava em uma única coisa: a missão. Com as mãos firmes no volante, ela pegou a arma que havia jogado ao lado, apontando-a para frente, sua mente funcionando como uma máquina em busca de uma solução. Quando o carro parou completamente, ela a pegou e disse para si mesma, de forma quase inaudível:

— Isso deve dar certo... — ela murmurou, com a voz carregada de determinação. — Já volto, pai.

Do outro lado da linha, a voz de Hobbs respondeu com orgulho:

— Vai lá, pão de mel, mostra para eles o que uma Hobbs é capaz.

A confiança de seu pai era tudo o que ela precisava para dar o próximo passo. Holly saiu do carro apressada, os saltos da Saint Laurent batendo com força contra o asfalto enquanto ela corria na direção de seu tio Marcus. Ele estava atordoado, ainda tentando manter o equilíbrio, e com a mão livre, ela o ajudou a se levantar. No momento em que se levantavam, ambos ouviram um tiro, e se viraram imediatamente, olhando em direção ao helicóptero. Foi quando Zway-lo caiu do céu, o tiro atingindo-o diretamente, fazendo-o desaparecer no mar.

Sem perder um segundo, Holly apertou o gatilho, disparando contra a lateral do helicóptero. O som do tiro ressoou no ar, e o homem que estava apontando a arma para seu tio imediatamente olhou na direção dela, os olhos deles se cruzando. Holly ajustou sua posição, mirando com precisão, tentando identificar o alvo.

Seu coração bateu mais forte, cada batida ecoando em seus ouvidos. O ar parecia ter parado por um momento, e ela percebeu algo que a fez congelar por um segundo. O homem não era apenas mais um inimigo qualquer – ele era alguém que ela conhecia, alguém que meses atrás, durante seu último dia em Miami, eles haviam esbarrado sem querer na praia.

— O cara da praia... — Holly murmurou, atônita, abaixando a arma de repente, seus olhos fixos no homem à sua frente.

Marcus, com a sobrancelha erguida, olhou para a sobrinha.

— Cara da praia? — ele perguntou, confuso.

Holly não respondeu imediatamente. Em vez disso, seus olhos estavam fixos no homem enquanto ele também a observava, a distância entre eles diminuindo com cada segundo que passava. Mike, que havia saltado da corda e caído no mar, agora estava nadando para longe, mas Holly não desvia o olhar, ainda sentindo uma estranha conexão com aquele homem, como se o tempo e o destino tivessem conspirado para esse encontro.

E então, o que parecia ser um simples confronto se transformou em algo muito maior. O helicóptero começou a se afastar, mas os olhares de Holly e o homem ainda estavam entrelaçados.

Foi naquele momento exato, naquela ponte, que o destino selou seu encontro de forma irrevogável. Como se o universo inteiro tivesse conspirado para uni-los, a linha tênue do fio vermelho do destino foi puxada com força, entrelaçando Holly Hobbs Burnett e Armando Aretas de maneira indissociável. Ali, naquele instante, algo além de sua compreensão aconteceu. O destino, como um artesão invisível, teceu suas vidas juntas, ligando-os para toda a eternidade. Não havia volta, não havia separação possível. O encontro deles não foi mera coincidência, mas uma marca traçada pelo próprio tempo, como se o futuro deles tivesse sido escrito naquela ponte, nas linhas invisíveis que os conectavam. A partir daquele dia, seus destinos estavam entrelaçados, e o que quer que o futuro trouxesse, eles o enfrentariam juntos, para sempre.

O destino deles estava traçado naquela ponte.

🍒 。・゚000 ゚・。 • Oii, meus amores, finalmente eu voltei! Mil perdões por ter sumido por tanto tempo, mas agora estou de volta com tudo!

🍒 。・゚001 ゚・。 • Esse capítulo não é um dos melhores que já escrevi, mas espero que ainda assim gostem. Prometo que o próximo vai superar esse, pode ter certeza!

🍒 。・゚002 ゚・。 • E olha, o tão aguardado "encontro" finalmente aconteceu! Eu até acho que o Armando tem um leve fetiche em quase matar a Holly, né? Primeiro quase a atropelou, depois esbarrou nela, e agora... quase a explode com um míssil! Um desastre ambulante, esse Armando, haha.

🍒 。・゚003 ゚・。 • Apesar do capítulo não estar lá essas coisas, essa parte final definitivamente ganhou meu coração!

🍒 。・゚004 ゚・。 • Espero que tenham curtido o capítulo e não se esqueçam de votar e comentar. Isso me motiva demais!

🍒 。・゚005 ゚・。 • Andamos juntos, morremos juntos. Bad Boys para sempre!

2025©

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