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0.1 | 𝗘𝗠 𝗖𝗢𝗠𝗔

𝖵𝖨𝖲𝖨𝖳𝖠𝖭𝖣𝖮 𝖠 𝖥𝖠𝖬𝖨́𝖫𝖨𝖠

NAQUELA MESMA, Holly parou o carro em frente à casa do tio, uma casa bem cuidada com um jardim frontal meticulosamente arranjado, algo que ela sabia ser obra de sua tia Theresa. Ela desligou o motor e respirou fundo, observando o ambiente familiar que não via há anos. As árvores próximas à propriedade lançavam sombras na calçada, criando um refúgio fresco contra o calor do dia.

Ela abriu a porta do carro e desceu, sentindo o calor do asfalto sob os pés. Pegou sua bolsa do banco do passageiro e fechou a porta com um leve empurrão, fazendo o carro balançar um pouco. Caminhou lentamente pelo caminho de pedras que levava à entrada principal, sentindo uma mistura de nervosismo e alegria a cada passo.

Quando chegou à porta, estendeu a mão e tocou a campainha, ouvindo o som ecoar dentro da casa. Poucos segundos depois, a porta se abriu e revelou sua prima Megan, que ao vê-la abriu um sorriso caloroso.

— Holly! — exclamou Megan, abrindo mais a porta e estendendo os braços.Holly sorriu amplamente e se jogou nos braços da prima.

— Meg! É tão bom te ver!

As duas ficaram abraçadas por alguns momentos, sentindo a conexão familiar que parecia ter resistido ao tempo e à distância. Megan, ainda segurando Holly pelos ombros, recuou um pouco para olhá-la melhor.

— Você está ótima, Holly! Vamos, entre.

Holly entrou na casa, sentindo o aroma familiar de comida caseira e ouvindo o som de conversas que vinham da cozinha.

— Mamãe e Reggie estão na cozinha, vamos,— disse Megan, segurando-a pela mão e puxando-a em direção à cozinha.

— Pessoal, olhem quem chegou,— anunciou Megan, atraindo a atenção para as duas.

— Oh, meu Deus, Holly!— exclamou Theresa, saindo de perto do balcão e indo até a sobrinha, abraçando-a calorosamente. "Olha só como você cresceu!"

Holly retribuiu o abraço com um sorriso radiante. — Tia Theresa, é tão bom te ver!

Theresa a segurou pelos ombros, afastando-se um pouco para olhar melhor para ela. — Você está linda, querida! Mal posso acreditar quanto tempo passou.

Reggie, que estava cortando vegetais na bancada, olhou para cima e sorriu. — Holly! Bem-vinda de volta! — Ele colocou a faca de lado e se aproximou para dar um abraço também.

— Oi, Reggie! Como você está? — Holly perguntou, sentindo-se cercada pelo calor e carinho de sua família.

— Estou ótimo, e você? Como foi a viagem? — Reggie respondeu, ainda sorrindo.

— Foi tranquila, mas cansativa, — disse Holly, esfregando o pescoço para aliviar a tensão.

Theresa voltou para o fogão, mexendo uma panela enquanto olhava para Holly com um sorriso maternal.
— Espero que esteja com fome! Estamos fazendo bolo de carne, seu favorito.

— Com certeza estou, tia. Já estou salivando só de sentir o cheiro, — Holly riu, sentindo o estômago roncar em resposta ao aroma delicioso que preenchia a cozinha.

Theresa riu também e continuou a mexer a panela, onde um molho espesso e aromático borbulhava suavemente. — Ah, querida, é tão bom ter você aqui.

Megan ainda segurava a mão de Holly, levando-a até a bancada. — Sente-se aqui, Holly. Vou pegar um pouco de limonada fresca para você.

Holly se acomodou em um dos bancos altos, observando a familiaridade da cozinha: os armários de madeira escura, as cortinas de renda branca nas janelas, e os utensílios cuidadosamente organizados.

Reggie voltou a cortar vegetais, mas não pôde deixar de participar da conversa.

— Então, Holly, quais são os planos para sua visita? Vai ficar quanto tempo? — perguntou, a faca movendo-se ritmicamente sobre a tábua de corte.

— Vou ficar uma semana, talvez duas,— respondeu Holly, aceitando o copo de limonada que Megan lhe entregava. Ela tomou um gole, sentindo o frescor da bebida aliviar o calor do dia.— Quero aproveitar esse pequeno tempo de férias que me deram.

— Isso soa maravilhoso,— disse Theresa, colocando uma forma de bolo de carne no forno e se virando para enxugar as mãos em um pano de prato florido. — Sua mãe deve estar morrendo de orgulho de você. Não é todo dia que uma filha entra para o FBI com apenas 20 anos.—  Seus olhos brilhavam de orgulho enquanto olhava para Holly.

— Com certeza ela está, tia," Holly disse, sorrindo com timidez. — Onde está o tio Marcus? Estou sentindo falta das suas piadas ruins. — Ela olhou ao redor, esperando vê-lo surgir de algum canto com uma brincadeira pronta.

Megan se sentou ao lado de Holly, a expressão no rosto mudando de alegre para preocupada.
— Você não ficou sabendo?

Holly ergueu a sobrancelha, um sentimento de apreensão crescendo em seu peito. — Não, o que aconteceu? — Ela se inclinou para frente, tentando ler o que estava nos olhos da prima.

— Seu tio está no hospital, — disse Theresa, a voz suave mas carregada de seriedade. Ela olhou para a sobrinha que arregalou os olhos, o choque estampado em seu rosto.

— O quê? Como assim? — Holly perguntou, a confusão evidente em sua voz.

— Papai está no hospital com o tio Mike, — Megan começou a explicar, sua voz baixa e triste ao ver a confusão estampada no rosto da prima. — O tio Mike sofreu um atentado e está em coma.

— Em coma? — Holly murmurou baixo, sentindo um nó se formar em sua garganta.

A notícia foi um golpe devastador para a morena. Ela não estava esperando por algo tão inesperado e chocante. A surpresa e a dor estavam estampadas em seu rosto, refletindo a profundidade do impacto que essa informação teve sobre ela.

— Como ele está? — Holly perguntou assim que se afastou do abraço do tio Marcus. Seu coração apertado de preocupação enquanto ela tentava assimilar a atmosfera estéril e silenciosa do hospital.A morena havia ido para o hospital após o almoço para ver como o tio Mike estava. A viagem do aconchego da casa de sua tia Theresa para o ambiente frio do hospital havia sido um contraste brusco.

— Os médicos disseram que ele está estável agora,— Marcus respondeu, seus olhos cansados refletindo a preocupação e a tensão dos últimos dias. — Quando você chegou?

— Hoje pela parte da manhã,— respondeu Holly, tentando manter a voz firme. — Já pegaram o responsável?

— Sem rastros ou pistas, — o homem disse com um suspiro pesado, o desânimo evidente em sua voz. — A polícia está investigando, mas até agora, nada.

Holly franziu o cenho, sentindo a frustração crescente. — Quanto tempo você acha que vai levar até que encontrem alguma coisa?

Marcus balançou a cabeça, os ombros caídos sob o peso da incerteza. — Não sabemos. Pode levar dias, semanas... talvez até meses.

— Eu irei ficar por aqui por uma ou duas semanas, — disse Holly com determinação, olhando nos olhos preocupados do tio Marcus. — Posso tentar ajudar no que puder. Sou parte da família e também sou uma agente do FBI. Vou ver se consigo fazer alguma coisa para acelerar a investigação.

Marcus assentiu, seu semblante mostrando um misto de gratidão e alívio. — Estou feliz que esteja aqui, Holly, —  disse ele com um leve sorriso no rosto.

Holly sentiu um nó na garganta ao olhar para o tio, vendo a dor e a preocupação em seu rosto. Ela respirou fundo para controlar as emoções tumultuadas que surgiram ao ver Marcus, um homem geralmente tão forte e enérgico, agora parecendo tão vulnerável diante da situação com seu irmão.

— Também estou feliz em vê-lo, apesar das circunstâncias,— disse Holly com sinceridade, tentando transmitir conforto ao tio enquanto caminhavam pelos corredores do hospital em direção à unidade de terapia intensiva onde Mike estava internado. O ambiente era dominado pelas luzes fluorescentes brilhantes e pelo cheiro acentuado de antisséptico, criando uma atmosfera pesada e sufocante.

Quando chegaram ao quarto, Holly parou por um momento na porta, preparando-se mentalmente antes de entrar. O coração batia forte em seu peito enquanto ela observava Mike deitado na cama, cercado por monitores que emitiam sons ritmados e piscantes. Tubos e fios ligavam seu corpo, lembrando a Holly da fragilidade da vida.

— Oi, tio Mike, ela sussurrou suavemente ao se aproximar, segurando cuidadosamente a mão dele. — Estou aqui. Vamos passar por isso juntos.

Marcus colocou uma mão reconfortante no ombro de Holly, oferecendo apoio silencioso.
— Ele sabe que estamos aqui, mesmo que não possa responder agora. E eu sei que ele está lutando.

Holly assentiu, sentindo uma nova determinação crescer dentro dela. — Vamos encontrar quem fez isso, tio. Eu prometo.—

🍒 。・゚000 ゚・。 •O primeiro capítulo da história, e com isso encerramos por hoje.

🍒 。・゚001 ゚・。 •Gostaria de compartilhar um desabafo com vocês: acreditem ou não, ainda não sei como vou desenvolver o relacionamento entre Holly e Armando.Na verdade é que ainda não tenho um plano 100% definido, apenas uma ideia em mente, mas não sei se vai funcionar.

🍒 。・゚002 ゚・。 •Neste capítulo,e talvez no próximo, haverá algumas cenas que não aconteceram no filme. Estou escrevendo essas cenas para que elas se encaixem e façam sentido na história.

🍒 。・゚003 ゚・。 •No próximo capítulo,
provavelmente teremos o primeiro encontro entre Holly e Armando. Estou bastante ansiosa para escrevê-lo.

🍒 。・゚004 ゚・。 •Não se esqueçam de votar e comentar, pois isso ajuda muito na história. Até o próximo capítulo!

🍒 。・゚005 ゚・。 • Andamos juntos, morremos juntos. Bad Boys para sempre.

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