Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

↳Cɑpítulo O5



Adivinha quem tem um namorado? Sim eu! Ha ! E eles disseram que eu era uma vadia sem coração! Na cara de vocês, idiotas!

Passei o fim de semana inteiro com a cabeça em outro lugar, pensar que me apaixonei me deixa louca, é algo completamente desconhecido, quero dar tudo do meu corpo e da minha mente para fazer isso funcionar.

Quando nosso encontro acabou, a primeira coisa que fiz foi ligar para a Ru para contar tudo, ela ficou animada e me parabenizou, deu os típicos conselhos de melhores amigas, também ficou com ciúmes porque disse que eu não teria mais tempo para ela e coisas assim. Na tarde de sábado ficamos com o Tora até de madrugada em videochamada, conversamos sobre tudo, desde o primeiro dia de aula até aquele dia. No domingo ele veio na minha casa com sorvete para estudar para a avaliação que faríamos na segunda. Comemos, estudamos, rimos, beijos e abraços de vez em quando, nada de exagerar.

Agora era início da semana, com provas até o teto, momentos de estresse e depressão se olharmos por todos os lados possíveis, e mais ainda se falarmos de um diploma universitário que depende muito da sua saúde mental.

Cheguei na sala de aula e fui em direção à minha mesa, Kazutora e Rumi ainda não haviam chegado, então decidi revisar minhas anotações antes que o professor da turma chegasse. Eu estava me concentrando na leitura dos gráficos e diagramas quando senti uma pressão na testa, olhei para cima e lá estava meu namorado com um sorriso no rosto e os olhos semicerrados.

─ Bom dia, anjinho - ele cumprimentou.

─ Bom dia, Tora - levantei e dei um abraço nele - E esse apelido?

─ Bom... toda vez que te vejo me sinto no céu, você é linda e sua presença é terna, seu rosto parece esculpido pelos próprios deuses. Nada mais a acrescentar, só você é digna desse apelido.

Olhei em seus olhos corando e estava prestes a beijá-lo, mas sinto um peso em meus braços.

─  Ei! Deixa ela , você a contamina!

Rumi entrou pela porta e jogou a bolsa entre mim e o homem de cabelos pretos. Comecei a rir, Hanemiya apenas curvou os lábios em diversão.

─ Não fique assim, Rumi-chan, não vou rouba-lá.

─ Aham sim - ele me roubou de seus braços e me abraçou - É melhor você cuidar dela, Kazutoro-kun, ela é minha vida e não hesitarei em matar quem a machucar.

─ Eu nunca faria nada para machucá-la - ela me puxou pelo braço em sua direção me fazendo ficar no meio dos dois, enquanto cada um tinha uma parte de mim.

Eles trocaram olhares e eu senti como a atmosfera ficou tensa e um raio atingiu onde os dois estavam.

─ I-isso, pessoal...

─ Todos em seus lugares, começaremos  o exame! - o professor avisou quando ele entrou.

Eles me soltaram, mas não antes de se olharem cheios de ciúmes.

Meu Deus... - pensei com uma gota na têmpora.

A primeira metade do dia acabou, eu estava guardando meus suprimentos para ir ao refeitório como sempre, Ru me “abandonou” porque Mikey ligou para ela para almoçar juntos e Tora foi na frente para esperar na fila já que ela iria lotar mais tarde.

Saí da sala de aula e me deparei com um moreno de rabo de cavalo baixo, ele me aprisionou em seus braços fortes num abraço. Eu teria batido na virilha dele se não fosse pela ligação dele.

─ Annaisha, irmã!

─ Hikaru, seu idiota! - Ele me colocou no chão e bagunçou meu cabelo ─ Quando você voltou?

Hikaru Abe, meu irmão mais velho de três anos, estudante de arquitetura. Ele tinha ido passar um ano na Coreia do Sul para aprimorar o mestrado e, aparentemente, o idiota voltou e não me contou.

─ Cheguei de manhã, pai e mãe ainda não sabem, então sinta-se especial - respondeu ele com um sorriso enquanto me abraçava novamente pelos ombros.

Conversamos muito, colocando nossas conversas em dia. Ele me beijou na testa para se despedir, estava prestes a tirar o braço quando ouviu um chamado no corredor.

─ Tire as mãos dela se não quiser sair com um olho roxo.

Meu irmão retirou lentamente o membro com uma expressão séria e irritada no rosto. O de cabelo loiro me puxou pela mão para ficar ao lado dele.

─ Quem é? –Hikaru questionou.

─ O namorado dela.

─ Me desculpe Tora, esqueci de te ligar para avisar que seria tarde. Este é meu irmão, Hikari Abe. Nii-san, este é Kazutora Hanemiya.

Os dois se entreolharam desafiadoramente, até que Kazutora sorriu e falou.

─ Ah, não se preocupe Anna-chan – ele olhou para mim e depois voltou seu olhar para o garoto em sua frente – Olá, prazer em conhecê-lo. Desculpe por mais cedo, pensei que fosse mais um daqueles que quer exagerar com ela.

Meu irmão acenou de volta e virou a cabeça em minha direção.

─  Te vejo na casa dos nossos pais, vá sozinha, terei um jantar de boas vindas. - dito isso, ele se retirou, virando as costas para nós.

Tora me beijou na boca e me arrastou com as mãos unidas até o refeitório. Nos encontramos com Baji e nós três almoçamos.

As aulas terminaram e com isso minha proximidade com Kazutora, nos despedimos e fui direto para a residência dos Abes. Ao chegar, buzinei para anunciar minha chegada, estacionei minha moto na garagem e entrei pela porta dos fundos.

─ Veio por quem vocês choraram, vadias! - gritei, aparecendo na sala de jantar.

─ Não xingue, Annaisha! - Minha mãe repreendeu.

─ Primeiro você diz “olá”, estúpida - falou um homem de cabelos brancos e mechas pretas.

─ Por que você não cala a boca, Hisao? - Eu disse com uma veia na testa- Você parece uma zebra assim.

Hisao Abe, meu irmão mais novo, seis anos mais novo, aspira ser policial.

─ O que você quer dizer, zebra?! –Eu ri e Hikaru me deu um tapa na cabeça para me fazer calar a boca. Olhei para ele e corri para abraçar meus pais.

Nos cumprimentamos e fomos para a mesa jantar em paz. Começamos a conversar sobre a viagem do Nii-san, os estudos meus e do mais novo, o trabalho do pai e o clube de culinária da mãe. Tudo estava em paz e tranquilidade, até que o mais velho dos irmãos Abe decidiu falar.

─ Annaisha tem namorado.

Cuspi meu chá e comecei a tossir, todo o ambiente ficou escuro e com auras sanguinárias.

─ Que tipo de namorado, filha? -Meu pai perguntou.

─ E-eu estava pensando em  contar, sério - olhei em volta, não consegui vê-lo nos olhos ─ O-acontece que na sexta-feira oficializamos, era muito cedo para comentar.

─ Ele é um bom menino?

─ Sim/não - respondemos em uníssono

─ Porque disse que não?

Eu olhei para ele confusa e com raiva ao mesmo tempo. Tora só me defendeu, é verdade quando disse que tem garotos que exageram comigo, além disso, ele nem sabia que Hikaru era meu irmão.

─ Ele ameaçou me bater se eu tocasse em Anna. Ele é o típico namorado ciumento, recomendo que você o deixe.

─ Eles não se conhecem , ele não fez isso com relutância, apenas me defendeu, além disso não sabia quem você era - justifiquei.

─ Por que você não o convida para jantar, minha filha? - Minha mãe falou dessa vez em tom amigável ─ Ela tem razão, não o conhecemos e não sabemos o motivo pelo qual ele fez isso. É bom que todos nos conheçamos durante o jantar.

Suspirei exausta e balancei a cabeça com um sorriso. Os homens presentes apenas fizeram beicinho como uma criança birra e cruzaram os braços desviando o olhar. Minha mãe e eu rimos e continuamos com nosso jantar, julgando o quanto eles estão com ciúmes.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro