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01. Olhos negros

Oii pessoas, como estão? Sou anônima mas podem me chamar de Bia :)

Perdoem os erros ortográficos, eu ainda sou meio nova nisso, mas tô dando meu melhor!

Comentem oque estão achando, e se quiserem POR FAVOR podem me dar dicas, ideias ou críticas CONSTRUTIVAS, estou aberta!

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21:32 p.m

O painel do carro indicava que a gasolina estava acabando, por sorte louis avistou um posto de gasolina 24 horas a pouco menos de 1 quilômetro.

(...)

- deu 7 dólares e 45 centavos senhor — disse o frentista de forma tediosa.

- um momento
Louis se virou e esticou o braço para pegar a carteira no banco de trás. Aproveitou para checar seu filhote que, ainda dormia tranquilamente no bebê conforto, chupando o polegar gordinho.

Mesmo que ainda estejam na metade do caminho, só o fato de estarem vários quilômetros longe de Doncaster já deixava louis aliviado. Se o seu bebê está bem, louis também está, e isso é tudo o que eles precisavam no momento.

Louis terminou de pagar o frentista e voltou para a estrada.

Dirigindo calmamente, o omega observava a lua chegar em seu ápice pouco a pouco, enquanto banhava a floresta com seu brilho intenso e bonito. Calmaria, é a palavra que louis usaria para descrever esse momento, algo que ele prezava muito por conta de sua vida conturbada. Estar em contato com a natureza o trazia uma sensação de tranquilidade no peito.

Quilômetros à frente, louis sentiu-se mal, como um presságio ruim. Seus olhos se fixaram rapidamente no retrovisor, como se algo o dissesse para olhar. O omega apertou os olhos tentando enxergar através da escuridão da estrada, quando viu um carro bem ao longe do seu, era de cor preta e os faróis estavam fracos. Estranho.

Os pelos da sua nuca se arrepiaram, era tarde da noite e eles estavam sozinhos numa estrada deserta.

O carro preto se aproximou mais e mais, e sem pensar duas vezes o omega pisou fundo no acelerador. Reparou na placa do carro e gelou a espinha. Era ele.

Não é possível.

Louis apertava os volantes com tanta força que seus dedos se esbranquiçaram.

Como ele foi descoberto? Todo o seu plano foi minuciosamente pensado e planejado pra que ele e seu filho chegassem em Londres sem riscos de serem descobertos.

Louis choramingou baixinho, tentando não acordar o pequeno.

Eu preciso dar um jeito de despista-lo.

Um resmungo manhoso chamou sua atenção.

- mama? — perguntou o pequeno ainda sonolento, coçando os olhinhos.

Não obteve resposta.

- mama quelo ir pa casa

- baby porque não volta a dormir? nos vamos pra outro lugar

Louis olhou pra trás e forçou um sorriso, na tentativa fajuta de disfarçar seu choro. Não queria agita-lo pois sabia o quanto noah podia ficar irritadiço quando acordava.

O carro de louis foi atingido bruscamente e o seu corpo foi jogado para frente, mas o cinto de segurança o segurou. Seu ex enfiou o carro na traseira do seu carro, fazendo os pneus derraparem e o carro rodopiar, louis tentou frear e controlar o volante mas o carro perdeu completamente o controle. Para louis tudo pareceu ficar em câmera lenta e a única coisa que vinha em sua cabeça é seu filho. Seu corpo sambou dentro do cinto, até que o carro terminou batendo de frente com um poste de luz.

Para a sorte de ambos, o poste só atingiu o banco passageiro do motorista, destruindo-o completamente.

- NOAAH!
O omega chamou desesperadamente por seu filhote tentando arrancar o cinto do seu corpo. Lágrimas grossas escorreram pelo seu rosto e o medo tomou conta de si, o medo mais assustador que uma mãe pode sentir. Perder seu filho.

Saiu cambaleando do banco e depressa louis abriu a porta traseira do carro onde seu filhote estava e o arrancou da cadeirinha.
- Noah?? noah meu amor você tá bem? por favor — apalpei todo o seu corpo procurando qualquer ferimento. - tá sentindo alguma coisa?!

Noah apenas jogou a cabeça para trás e chorou aos prantos.

Aninhei seu corpinho trêmulo em meu peito e comecei a lamber seu rostinho vermelho, limpando as lágrima salgadas.
Louis temia que Noah fosse vomitar, isso sempre acontecia quando ele se assustava muito. Esfreguei suas costas repetidas vezes tentando acalma-lo. "shhh foi só um susto meu bebê" — sussurrei enquanto o aromatizava.

Mesmo que Louis tentasse o aromatizar, é difícil acalmar alguém sendo que você mesmo não está calmo. Ambos estavam assustados.

— aí graças a lua você tá bem e-eu tive tanto medo meu amor-você é a minha vida inteirinha

Louis limpou cuidadosamente a cabeleira loira da criança, tirando os pequenos estilhaços de vidro que haviam espirrado em cima. Por sorte a batida não foi tão ruim, nenhum dos dois sofreram nada grave além de alguns pequenos arranhões em louis, porém o carro estava impossibilitado de dirigir.

Louis arregalou os olhos e se deu conta de que eles ainda corriam perigo.

Ainda com o filhote no colo, catou depressa uma mochila com os pertences necessários que o mesmo havia preparado antes de fugir, para o caso de algum imprevisto.
Até então louis não percebeu nenhuma movimentação do carro preto, talvez zedd estivesse ferido ou quem sabe coisa pior...e sinceramente louis rezou pra que tivesse acontecido o pior com o zedd. No momento que ele bateu no seu carro, o carro dele também derrapou e bateu, só que numa árvore.

Louis ouviu um rosnado e sua espinha gelou. Zedd estava parado na frente do carro preto, completamente furioso.

Louis andou lentamente para trás, sentindo seu coração disparar como as asas de um beija-flor.

- AONDE você acha que vai?! — zedd gritou em tom de ameaça.

Noah cessou o choro abruptamente.

- VOCÊ NÃO VAI SE LIVRAR DE MIM SEU ÔMEGA DE MERDA — ele gritou com sua voz autoritária de alpha. - não tão fácil

Aquela voz fez louis se encolher de dor, apertando o filhote contra seu peito. O omega lutou contra esse instinto de submissão, e com dificuldade ele se reergueu em poucos segundos.

Zedd possuía narinas dilatadas e um olhar possesso. Louis não sabia do que ele seria capaz naquele momento, mas com certeza não ficaria ali para ver.

- não papa, não machucar a mamãe! — O filhote gritou apontando o dedo indicador. Ele defendeu sua mãe como um bom alpha que era. Isso deu a louis a coragem que precisava para enfrentar seu ex marido.

Louis estufou o peito e gritou com fervor.
- fique LONGE de mim e do MEU FILHO!

Zedd travou o maxilar com tais palavras, os encarando com olhos totalmente negros, como as de um demônio.

Sentimentos como íra, raiva ou desejo faziam com que as pupilas de um alpha se dilatassem ao extremo.

Louis respirou fundo e correu para a floresta sem pensar duas vezes.

Eles estavam a vários quilomêtros da cidade mais próxima e zedd estava atrás deles.

A floresta era sua única saída.

(...)

Após correr por quinze minutos sem parar, suas pernas clamaram por descanso. Louis se certificou de que havia despistado zedd antes de parar pra descansar.

Seu peito subia e descia, completamente ofegante.

Louis não tinha noção do quão rápido ele corria, ainda mais carregando uma criança no colo.

Se recompôs e voltou a dar atenção para seu filhote que choramingava em seu ombro. Esfregou carinhosamente suas costas, o aromatizando até sentir seu corpo ficando mole.

Louis finalmente pode respirar um pouco aliviado, ao menos conseguiu acalma-lo.

- tá enjoado baby? se estiver, por favor me diga

Noah enterrou o rosto no pescoço de sua mãe e respondeu abafado. "Sim mamãe".

- quer vomitar?

N-não! — respondeu rápido. - "Papai assustador" — sussurrou.

- sim amor

Lágrimas grossas desceram sem aviso prévio, tentou limpa-las antes que o pequeno percebesse, mas obviamente não adiantou. Vendo sua mãe chorar, noah voltou a chorar de novo. Os dois estavam cansados, com medo e sem ter para onde ir.

Noah começou a tossir como uma espécie de engasgos. Louis já sabendo o que isso significava, colocou o menino no chão e inclinou seu corpo para frente, de forma que ele poderia vomitar sem que sujasse a roupa.

- mama não quelo — implorou chorando. - ruim mama!

Louis fungou triste, odiando vê-lo nessa situação. - querido você vai se sentir melhor. Confie na mam-
Antes mesmo do omega terminar, noah começou a vomitar. Aquilo levou apenas alguns segundos, mas pra louis pareciam ser eternidades.

- meu pobre menino, tão pequeno e já passando por tudo isso, é tudo culpa minha

- cabo mama

O puxei para longe daquela sujeira.
- não se mexa, a mamãe precisa limpar você

Ele assentiu.

Louis retirou um lenço umedecido de dentro da mochila e limpou o rosto do filhote, logo após deu um pouco de água e ajeitou a mochila de volta nas costas.

- quer caminhar com a mamãe?

Ele negou desesperadamente e o peguei no colo, deitei sua cabeça no meu peito e voltei a aromatiza-lo.

A floresta estava escura, e como pois não tinha uma lanterna, catou um celular reserva que ele havia deixado na bolsa usou a lanterna.

Não havia postes de luz e nem nada do tipo por perto, apenas uma enorme lua cheia e uma floresta deserta.

- mama cadê o simba?

Simba é o seu bichinho de pelúcia.

- infelizmente ele ficou no carro meu amor

Noah fez bico ameaçador chorar.

- shhh! alpha não podemos voltar lá, por favor
- simba mamãe!
- amor eu prometo que vou te dar outro simba de presente, pode ser? — beijei sua bochecha. - pare de chorar por favor, pela mamãe sim? se acalme

Noah concordou, parando de chorar aos poucos.

Louis já estava começando a ficar preocupado, talvez estivessem perdidos. Em sua volta só havia só árvores e mais árvores, nada de civilização, o desespero fez com que ele se afastasse demais da estrada. Ele sabia que tinha que voltar, mas estava com medo que zedd os encontrassem.

Por conta da pouca iluminação, louis topou o pé numa pedra e tropeçou. Por instinto ele segurou noah e o protegeu da queda. Uma dor aguda atingiu um de seus tornozelos, louis gemeu de dor.

Sentiu várias pontadas no pé.

- MAMA! VEMELIO OLHA! — noah arregalou os olhinhos. Louis estava sangrando.

- eu estou bem amor, fique calmo pela mamãe, ok? é só um dodói — sorri tentando passar confiança, ignorando toda a dor. Puxei noah para deitar no meu colo e acalma-lo antes que ele volte a ficar enjoado.

A essa hora louis deveria estar chegando em Londres, ao invés disso os dois estavam perdidos numa floresta em algum lugar.

No momento a sua única opção e voltar para a estrada e tentar pegar carona com alguém.

Tomei fôlego e tentei me levantar, mas minha cabeça girou e eu caí novamente. Tentei me levantar de novo, mas fui atingido por uma dor muito forte. Era como se agulhas estivessem atravessando meu pé.

"Não-não-não, por favor-eu preciso" — ele repetia para si mesmo.

O desespero tomaram conta de louis, sem saber o que fazer, ele gritou por socorro na esperança de que talvez alguém estivesse por perto.

Aquela dor pulsante o impedia de andar, e mesmo que ele se esforçasse muito, seu pé só sangrava mais e mais. Louis sentiu que poderia desmaiar, mas não podia, não ali, não agora.

A essa altura, noah chorava copiosamente no pescoço do omega, pressionando o nariz contra sua glândula aromática.

Tentou se transformar no seu lobo numa tentativa fajuta, mas sem sucesso. Com certeza os inibidores que tomou recentemente ainda estavam em seu organismo, o impedindo de se transformar como deveria. Na verdade ele mal sabia como se transformar, a primeira e única vez que ele pôde fazer isso foi com seis anos de idade. Ele sabia que se conseguisse, poderia acelerar a cura do seu pé e sair desse lugar já que o lobo tinha uma resistência corporal muito mais forte do que a sua forma humana.

O cheiro de desespero que o ômega exalava era palpável a quilômetros de distância, louis implorou para que isso chamasse a atenção de alguém, qualquer um, até um alpha.

Suas pálpebras teimavam em fechar, mas louis relutou contra isso. Em hipótese alguma podia deixar seu filhote sozinho.

"ajuda". Seus braços foram amolecendo e se desprendendo lentamente de noah.

- mamãe não-mamãe! — noah se debruçava em lágrimas, lambendo desesperado o rosto de louis que lutava para se manter acordado.

Louis viu um homem de olhos verdes se aproximar e então tudo girou e ele apagou antes mesmo do seu corpo colidir no chão.


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Genteeee eu repassei esse capítulo um milhão de vezes antes de postar porque eu quero que saia perfeito <3 então comentem e FAVORITEM muito! Pfv

Beijo beijo

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