Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 5

   Minha cabeça bateu levemente contra o vidro da porta, acordei, Joel ainda tinha seus olhos na estrada e Ellie parecia entretida com coisas esquecidas de Bill em baixo dos bancos.

— Merda. — Coloquei a mão na cabeça, fazia boas horas que não dormia bem, meu corpo estava dolorido de tanta viagem.

— Aqui. — Joel me entregou uma garrafa, era cheiro de café.

— Obrigada.

— Nossa, Bill tinha bom gosto. — Ellie abriu uma revista com fotos de homens sem camisa, fechei a garrafa rapidamente.

— Ellie joga isso fora. — Joel pediu sem graça, tentei disfarçar meu sorriso.

— Nossa esse é bem grande! Cara como vocês andam com um desses no meio das pernas?! — A garota perguntou, olhei para a estrada, naquele segundo só queria pular do carro. — Espera, por que as páginas tão grudando?

— Argh, que nojo. — Reclamei, Ellie gargalhou alto.

— É brincadeira. — Me senti mais aliviada, ela jogou a revista pela janela.

Mais meia hora na estrada Joel decidiu parar em um posto de gasolina abandonado, haviam vários carros no meio da estrada.

— Vou dar uma olhada. — Avisei, Ellie veio atrás de mim. — Você fica.

— Droga. — Resmungou, peguei minha arma e segui até o estabelecimento.

Não havia muita coisas, desde que tudo mudou os primeiros lugares a serem esvaziados foram os mercados de estrada. Tropecei em uma pequena caixa na área de medicamentos, era um teste de gravidez.

— Sete semanas, está bem pequeno mas mas já conseguimos ver bem aqui. — Ela apontou na tela, meu corpo estava congelado e o olhar distante, não sabia como reagir... não era o que eu queria. — O pai já sabe?

— Não. — Empurrei a palavra garganta à fora, estava angustiada.

— Quer as fotos? — Ela sugeriu, e então notou minha aflição. — Quer que eu ligue pra alguém?

— Não, tudo bem. Eu me viro. — Baixei a camisa e desci da maca, ela anotou algumas coisas em sua prancheta.

— Tem que começar a tomar as vitaminas o quanto antes, também está desnutrida. Precisa se alimentar bem. — Ela dizia, sua voz parecia entrar por um lado e sair pelo outro. — Malorie?

— Malorie? — Ellie chamou minha atenção, escondi a caixa atrás de mim. — O que encontrou?

— Nada. Ta vazio, vamos. — Deixei a caixa em uma prateleira e puxei Ellie comigo para fora. — Como estamos?

— Ainda tem combustível nesses carros, vou ver o que consigo pegar. — Joel levantou do chão e enfiou uma mangueira na parte de trás do carro.

— E como funciona isso? Você chupa essa mangueira pra sair combustível? — Ellie apontou, Joel ficou sem graça.

— Na verdade tem que asoprar, é como empurrar o líquido pra fora.

Me afastei para monitorar a área, ouvi Ellie rindo e Joel rabugento como sempre. Segurei minha arma e segui notando cada detalhe, de repente pisei em um urso sujo e rasgado, meu corpo congelou. Quando me agachei para ver melhor, um infectado saiu de baixo do carro se rastejando rapidamente, caí no chão em choque.

— Puta merda. — Era uma criança com metade do rosto infectado, ainda conseguia ver em seus olhos o que já fora uma vez. — Sai caralho! Sai de cima de mim!

Joel acertou um tiro na cabeça do infectado, empurrei o corpo para o lado e levantei em choque, meu coração estava disparado e a audição prejudicada. Me apoiei em meus joelhos tentando recuperar o fôlego, Ellie veio até mim.

— Você ta bem? De onde aquilo veio? — Perguntou, busquei algum ferimento no meu corpo, nada.

— Ela saiu se arrastando, eu não sei. — Apontei, Joel levantou depois de analisar o corpo do infectado e veio até mim.

Ele puxou meus braços, analisou cada centímetro virando-me de costas, depois analisando meus pés, pescoço, cintura.

— Eu to bem! — Gritei, ele não expressou reação. Podia jurar por um segundo que o vi se sentir aliviado.

— Vamos. — Joel resmungou e foi até o carro, quando entrei coloquei o cinto enquanto pensava na sua expressão de desespero.

Ele ficou assustado, com medo de acontecer o mesmo que houve com a Tess. Joel precisava garantir que não seria mais uma vítima deste mundo quebrado, e só agora entendia isso. Fechei os olhos e encostei a cabeça no vidro outra vez, estava exausta, dormi por mais meia hora até acordar no meio da floresta.

— Onde estamos? — Saí do carro, Joel estava montando acampamento.

— Saí da estrada, acho melhor descansarmos por hoje.

— Ta, eu fico de vigia. — Peguei minha arma e fui patrulhar, Joel me seguiu com os olhos.

— Será que ela ta bem? — Ellie perguntou enquanto montava sua cama no chão.

— Ela é durona. — Respondeu, ainda com um pé atrás sobre o que aconteceu.

Estava escurecendo, seguia em silêncio pela mata segurando minha arma com firmeza. De repente ouvi um galho quebrar, era um coelho, baixei a arma sentindo alívio. Era a primeira vez em muito tempo que vi um animal correr livremente pela mata, ao menos não haviam mais caçadores, agora nós éramos as presas.

— Você está bem? — Era a voz de Joel bem atrás de mim, me virei rapidamente e então joguei a arma para trás. 

— Só me assustei. — Respondi indo até ele, o acampamento já estava montado e Ellie já estava deitada na sua cama lendo um livro de trocadilhos ruins.

— O que foi? A Ellie ta te incomodando? — Brinquei, ele soltou uma risada frouxa. — Eu fui grosseira mais cedo, você me assustou.

— Não quis ser invasivo.

— Não levei em conta o que você passou, sinto muito. — Me desculpei, o silêncio pairou sobre nós. — Devia dormir, dirigiu por todo esse tempo. 

— E você?

— Pode confiar em mim, não vou te amarrar em uma árvore e fugir com a Ellie. — Brinquei outra vez, Joel foi até o seu saco de dormir, ouvi Ellie conversando sobre algo.

Encarei o chão e então continuei de pé, andei por alguns minutos até se tornar horas, meus pés já não aguentavam mais. Voltei para o acampamento para pegar água, Joel já estava de pé enquanto Ellie dormia profundamente.

— Não consegue dormir?

— Sua vez, descansa. — Joel pediu, prguei um pouco de água e bebi rapidamente.

— Eu posso fazer isso.

— Tudo bem, você já vigiou demais, é minha vez. Pode ficar com a cama. — Apontou, apenas assenti em resposta.

Fui até seu saco de dormir, tirei meus sapatos e deixei a arma do meu lado. Me enfiei dentro do saco, não era a melhor cama mas era macia e confortável. Quando me deitei senti o cheiro forte de Joel, algo semelhante a pinho e óleo de amêndoas. Dormi confortavelmente por mais algumas horas, até acordar com o cheiro de café fresco.

— Vocês bebem essa merda? — Ouvi Ellie praguejar, levantei com os cabelos completamente bagunçados, mas aliviada por ter um descanso decente.

— Ei, não fala mal de café. — Avisei, ela levantou as mãos em rendição.

— Ta legal.

Arrumamos as coisas e voltamos para a estrada, era minha vez de dirigir Joel parecia estar tendo dificuldade para se localizar no mapa.

— Pra onde? — Mantive meus olhos na estrada, mas ainda era difícil de decidir para onde seguir.

— Um segundo.

— A gasolina está escassa, não temos um segundo. — Apontei, Joel virou o mapa outra vez. — Joel.

— Espera.

— Joel! — Ellie chamou a atenção por mim, diminui a velocidade o carro até finalmente parar, Joel baixou o mapa.

— Porra. — Ellie se inclinou para frente, havia uma ponte com um caminhão bloqueando o caminho. Devíamos seguir por aquela estrada pelo resto do percurso, mas parecia impossível de passar.

— Esquece o mapa, o que faremos agora? — O encarei, ele puxou sua arma e saiu do carro.

— Joel! — Fiz o mesmo, o segui até a ponte. — Dá pra mover?

— Não. Vamos dar a volta.

— O que? Por onde? — O segui, Joel voltou para o carro.

— Vamos voltar e pegar a outra estrada, vamos contornar por cima. — Mostrou no mapa, desta vez era ele quem iria guiar o carro.

Seguimos na estrada para dentro da cidade, as ruas pareciam ainda mais bloqueadas e difíceis de passar. Joel cortou caminho por algumas ruas implorando para encontrar uma saída.

— Onde estamos? — Ele me perguntou, agora era eu quem estava confusa.

— Eu não sei, nunca estive nessa cidade antes. Ellie me ajuda aqui!

— É só ler a droga do mapa. — Praguejou, estava começando a ficar nervosos.

— Então lê você. — Joguei em sua direção, Joel me encarou com irritação e então pegou o mapa e tentou se localizar enquanto dirigia.

— Espera. — Segurei seu braço, um homem apareceu no meio da estrada, parecia ferido.

— Socorro! Me ajudem! — Ele dizia gemendo em dor, Joel segurou o volante com firmeza.

— Ellie, o cinto. — Pediu, ele pisou no acelerador e disparou para cima do homem.

— O que você ta fazendo?!

— É uma armadilha. — Explicou, o homem saltou para fora da estrada.

— Cuidado! — Ellie gritou, outro homem apareceu em cima de um prédio e atirou uma pedra enorme em cima do vidro, Joel tentou desviar mas não conseguiu há tempo. Por sorte a pedra apenas rachou o vidro, assim que acelerou o carro passou por pregos furando todos os pneus, Joel desviou e saiu da estrada batendo o carro contra uma loja abandonada.

— Puta merda! — Ellie gritou, Joel nos verificou rapidamente e então tirou o cinto.

— Pra fora agora! — Pediu, saí abaixada e me rastejei para dentro do lugar. — Vocês estão bem? Está bem?

— Sim, estamos bem. — Protegi Ellie, Joel avistou uma passagem na parede, os homens insistiam em atirar contra as prateleiras onde estávamos escondidos.

— Tem uma passagem, vocês precisam passar! — Joel apontou, tentei levantar, os outros homens insistiram nos tiros.

— A bala vai acabar, quando pararem de atirar você vai primeiro, Joel e eu ganhamos um tempo. — Puxei meu rifle e o recarreguei, Joel não teve escolha e concordou no mesmo segundo. — Ellie! Você ouviu?!

— Ta. Ta bem!

— Agora! — A empurrei assim que os tiros pararam, Joel e eu começamos a atirar, acertei um em meio a troca e voltei para baixo.

— Você está bem? — Perguntou enquanto me observava recarregar, assenti. — Sua vez.

— O que?

— Vai passar por aquele buraco. — Apontou, olhei para o mesmo, Ellie precisava de mim mas teria que passar rapidamente. — Eu não consigo passar, mas vocês precisam ficar juntas.

— Joel.

— Agora! Vai! — Gritou, corri até metade do caminho, um homem já estava se aproximando e partiu para cima de mim, acertando-me com o cano da arma.

Joel o acertou em cheio e o arrancou de cima de mim, senti o sangue escorrer pela minha testa. Minha visão ficou turva, senti meu corpo pesar enquanto tentava levantar, Joel lutava com o homem usando toda a força. Levantei-me e puxei a pistola do cinto, destravei e apontei.

— Lorie? — Era Daniel, parado bem do meu lado enquanto Joel lutava contra o outro homem.

— Que merda, v-você ta com eles? — Apontei a arma ele levantou as mãos em rendição, Joel conseguiu nocautear o homem e então veio até mim.

— Eu posso explicar.

— Achei que estava morto, eu te vi morrer! — Apontei com firmeza, ele tentou dar um passo.

— O que ta acontecendo aqui? — Joel perguntou confuso e preocupado.

— Quem é ele? Estão juntos? — Ele tentou avançar, fiz sinal com a arma. — Não importa. Eu posso ajudar vocês, posso te ajudar! Só... abaixa a arma, confia em mim Lorie, sou eu. O Danny.

— Você morreu porra! — Minhas mãos começaram a tremer, ele estava vestido como um deles, um dos homens que estava atirando em nós sem parar.

— Pode confiar em mim, e-eu posso ajudar vocês. A Laura, eu to com a Laura.

— Encontrou ela? — Cogitei em baixar a arma, Joel estava começando a ficar nervoso.

— Que droga, o Bryan morreu, vocês mataram ele... tudo bem, eu posso ajudar com isso. — Danny não piscou nem por um segundo, engoli em seco, a respiração desregulada. — Lorie eu...

Disparei um, dois, três, quatro tiros seguidos, o garoto caiu morto no chão. O encarei em choque, de repente outro homem pulou de trás das prateleiras atirando, Joel um tiro de raspão em seu braço. Suas balas acabaram, ele me acertou no estômago e puxou Joel para o chão, tentei alcançar minha arma mas estava me contorcendo em dor. Foi quando Ellie saiu de seu esconderijo e o acertou na coluna, Joel chutou o homem para o outro lado.  

— Ellie. — Falei, a garota parecia em choque, havia acabado de atirar em um homem. Ela veio até mim e me abraçou com firmeza, retribuí. — Joel, tudo bem?

— Não foi nada. — Ele resmungou referindo-se ao ferimento no braço. — Ellie, volta lá pra dentro.

A garota de desvencilhou de mim e voltou para o esconderijo, olhei para Danny no chão, o rosto pálido e o corpo ainda quente.

— Sinto muito. — Joel sussurrou, me aproximei do corpo para buscar algo que pudesse nos ajudar.

— Ele estava com eles, fiz o que tinha que fazer. — Fui direta, guardei sua carteira no meu bolso e fui até a passagem. — Vou achar uma entrada, espera aí.

Entrei e analisei a sala, parecia um escritório abandonado, haviam uma mesa impedindo a passagem pela porta.

— Ellie me ajuda. — Fui até a mesa e comecei a puxar, abrimos a porta, assim que Joel entrou empurramos outra vez para garantir que nada nem ninguém entrasse.

Abri a mochila da Ellie e tirei algumas ataduras, fiz Joel sentar na mesa e tirei sua jaqueta. Ele ficou quieto sem contestar, Ellie sentou-se no chão ainda absorvendo tudo que havia presenciado.

— Pra onde vamos? — Perguntei, quebrando o silêncio.

— Tem um prédio bem alto, não é tão longe. — Ellie dizia.

— É, eu vi. Vamos pra lá assim que a poeira baixar. — Joel sugeriu, concordei com ambos.

— Vamos ficar quietos até lá, não podemos mais chamar atenção.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro