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Capítulo 14

   Nevasca, deixamos a cidade no meio de uma tempestade, direto de Jackson partimos para o outro alojamento dos vaga-lumes. Meu rosto estava congelando, as bochechas coradas quase roxas e os lábios secos. Joel seguia na minha frente, as pernas trêmulas em ter que caminhar com o ferimento no estômago.

— Vamos parar! — Gritei, entramos em uma cabana logo à frente, ajudei a acender a lareira velha. — Você está bem? Joel?

— Eu to. — Ele disse sério tremendo em um canto, retirei meu casaco e entreguei o vesti. — Não. Não quero.

— Cala a boca. Joel. Joel! — Ele se negou a aceitar o casaco, olhei para Ellie.

— Quer me ajudar aqui?

— Joel aceita logo a merda do casaco. — Ellie pediu, envolvi o tecido em volta dele e o abracei para ajudar, em minutos comecei a tremer, assim que percebeu Joel me envolveu em volta dos seus braços com o casaco.

Não hesitei, estava morrendo de frio tento quanto ele. Ellie veio do outro lado do cômodo e se juntou à nós em um abraço, a segurei firme. Em minutos nossos corpos aqueceram um ao outro, para o meu alívio, Joel parou de tremer e Ellie adormeceu bem abaixo do meu queixo.

— Desculpe. — Sussurrei para Joel, ele deixou um beijo quente na minha testa, sorri e encostei a cabeça em seu ombro.

— Vocês me dão nojo. — Ellie resmungou, corei ao notar que ela viu tudo.

A noite foi silenciosa e nada movimentada, Ellie estava parada em frente a janela segurando meu rifle enquanto eu dormia nos braços quentes de Joel.

— Não precisa ficar tão perto da janela. — Ele repreendeu, Ellie se afastou e sentou-se em um sofá velho.

— Estão juntos agora? — Ela me encarou enquanto dormia, Joel engoliu em seco e concordou com seriedade. — Pensei que iam se matar, mas só estavam escondendo os sentimentos.

— Cala a boca Ellie. — Acordei ouvindo sua última frase, a garota riu e desviou o olhar.

Assim que amanheceu colocamos os pés na estrada, foram horas caminhando, Ellie seguia na frente sempre brincando ou de olho em qualquer sinal de vida. Enquanto Joel e eu trocavamos olhares e sorrisos, eu estava feliz, finalmente havíamos parado com as brigas.

— Ei! — Chamei a atenção de Ellie, ela parou e olhou para trás. — Vamos comer!

Nos juntamos em um círculo e paramos para comer, era a nossa última ração, a comida ficava escassa a cada dia que se passava.

— Preciso mijar. — Me levantei e foi até a mata, um pouco distante dos dois para não constrange-los com o som da urina.

Quando ergui a calça ouvi um galho quebrar, olhei para trás mas não avistei ninguém. Pensei em voltar mas minha intuição me dizia o contrário, havia alguém ali comigo. Peguei minha arma e apontei tentando ver melhor através da mira, nada. Quando me virei para voltar imaginando ser apenas uma paranoia da minha cabeça, tomei um tiro no ombro tão forte que caí no chão.

— Joel. Ellie. — Resmunguei pressionando o ferimento, o homem veio até mim e colocou a arma na ferida.

— O que fizeram com o Roy?! — Ele gritou, cerrei os dentes com raiva e dor.

— Vai pro inferno.

— Você matou todos eles, tinham família sabia? Eles estão com raiva, eles querem vingança! — Ele gritou, Joel tomou sua arma e a arremessou para longe, em seguida puxou uma faca acertou na sua cintura e depois no seu pescoço.

— Droga! Malorie! — Ellie se aproximou de mim, o sangue escorrendo sem parar.

Assim que Joel se livrou do homem correu até mim e pressionou o ferimento, meu ombro queimava se dor, o encarei assustada.

— Eles, e-eles. Tem mais deles! Estão atrás d-de nós. — Avisei, Joel negou tentando fazer-me sentir calma mas estava desesperada.

— Fica parada, fica parada. — Ele pediu assustado, apertei o seu braço outra vez.

— A bala. Vê se. Saiu. — Me joguei no chão sentindo uma dor dilacerante, conseguia sentir o pedaço de metal dentro de mim.

— Ellie me ajuda aqui. — Joel pediu, pressionando o ferimento, os dois me ergueram o suficiente para ver o outro lado... não havia saída, a bala ainda estava dentro de mim.

— Merda. O que a gente faz? — A garota perguntou notando o erro, Joel segurou meu rosto.

— Aguenta firme amor. — Pediu e usou um tecido para apertar o ferimento, Ellie o ajudou a me colocar em suas costas e então Joel me csrregou até um lugar seguro.

O mais velho nos levou até uma carverna pequena, tão apertada quanto uma toca. Não conseguia aguentar, gemi de dor até chegarmos no lugar e ele me colocar no chão.

— Precisamos achar um jeito de tirar a bala. — Joel disse, comecei a negar, o coração disparado assustada.

— Não. Não.

— Tudo bem, tudo bem. Me deixa ver, só me deixa ver. — Ele se inclinou e tentou ver algo metálico em meio ao sangue, mas a decepção invadiu o seu rosto. — Merda.

— Leva a Ellie. Leva. Pra. Longe. — Pedi, ele negou com seriedade, estava tão bravo quanto preocupado.

— Nao vamos te deixar aqui caralho! — Ellie gritou nervosa.

— Amor escuta, eu vou ter que tirar, vou ter que tirar a bala. — Ele dizia, segurei seu ombro com força.

Joel enfiou os dedos dentro do buraco no meu ombro buscando pela bala, comecei a gritar sentindo uma dor ardente, mesmo nervoso ele insistiu até finalmente tirar o pedaço metálico de dentro de mim.

— Consegui.

— Merda, Lorie! Lorie! — Ellie gritou, Joel soltou a bala no chão e tocou meus rosto.

— Malorie abre os olhos, Lorie! — Disse dando algumas batidinhas, Joel enrolou o tecido em volta da ferida outra vez e me pegou no colo. — Temos que sair daqui, tem uma cidade perto, vamos procurar medicamentos.

— Está bem. — Ellie saiu na frente com o rifle dando cobertura, Joel caminhou o mais rápido que pôde comigo em seus braços.

— Ellie acende a lareira, vamos aquecer ela. — Dizia me colocando calmamente no sofá de uma casa qualquer, Ellie conseguiu acender a lareira.

Havia perdido tanto sangue, que nem mesmo eu conseguia me localizar direito, as coisas estavam distorcidas sempre que espreitava os olhos.

— Ela precisa de medicamentos, fica aqui, eu vou procurar. — Joel disse, Ellie sentou-se perto de mim.

— E se alguém nos encontrar?

— Atira. — Ele foi direto e deixou a casa, Joel seguiu em segurança e cautela pela cidade abandonada.

Ele entrou na primeira farmácia que viu, saqueada, todas as lojas de conveniência foram saqueadas há anos atrás e aquela não seria uma exceção. De repente ouviu tiros, Ellie, era um sinal de perigo, Joel correu com sua arma em mãos como se sua vida dependesse disso. Quando chegou nas proximidades havia resquícios de sangue no chão, Ellie havia desaparecido da caverna mas meu corpo ainda estava lá e meus batimentos seguiam baixos.

— Ellie! — Joel gritou, sua voz ecoou pelas paredes da caverna.

Tossi um pouco sem nem abrir os olhos, estava exausta, fraca demais para fazer qualquer coisa.

— Fala comigo amor. — Ele segurou meu rosto, o suor desceu pela minha testa, estava com febre.

Joel olhou para a saída e percebeu que Ellie não voltaria tão cedo, assim ele deixou um beijo na minha testa, pegou sua arma e saiu determinado a descobrir o que aconteceu. Ellie foi levada por mais homens que estavam com Roy, uma comunidade inteira deles, seu chefe a prendeu em uma cela pronto para interrogar em qualquer momento sobre a nossa localização. Quando Ellie acordou entrou em choque, estava assustada, o coração disparado tentando entender para onde aqueles homens haviam levado ela.

— Você finalmente acordou.  — Um deles, provavelmente a pessoa no comando, logo à confrontou.

— O que vocês querem de mim? Vao me matar? Me machucar?

— Não somos animais, eu só quero informações de você. Já que não compactuou com nada do que houve com nossos homens. — Ele se levantou e permaneceu sério, com a postura ereta.

— Eu não sei de que porra você ta falando. — Ellie respondeu curta e grossa, sem enrolação.

— Eu vou refrescar sua memória. — Ele arqueou as sobrancelhas à encarando com atenção. — Havia um grupo de homens procurando comida uns dias atrás, três pessoas os encontraram, uma mulher que aparentava ser bem jovem, um velho e uma garotinha.

Enquanto ele dizia, caminha de um lado para o outro na sala tentando imaginar a situação, Ellie engoliu em seco relembrando tudo rapidamente.

— O grupo foi atacado, o velho se feriu mas fugiu com a garotinha. Já a mulher mais velha foi capturada, tentamos interrogar ela e recebemos uma única dica levando o resto do grupo a se separar. — Ele parou esperando que Ellie falasse alguma coisa, a garota deu de ombros deixando-o sem paciência. — Essa mulher matou os dois homens que a capturaram e fugiu, dias depois mais homens foram mortos, até eu perceber que o nosso pequeno grupo de busca foi todo executado por aquela mulher e aquele velho.

— Irritaram as pessoas erradas. — Ellie sussurrou, o homem bateu contra a grade assustando-a.

— Diga onde estão e deixo você sair viva. — Ele tentou entrar em um acordo, Ellie o encarou com raiva.

— Você pode ir... se fuder seu otário! — A garota cuspiu, ele encarou o chão decepcionado.

— Sabe o que eu vou fazer quando encontrar seus amigos? Vou cortar cada membro deles e queimar em uma fogueira grande enquanto assistem. — Ameaçou, Ellie arregalou os olhos surpresa com a proposta.

— Você pode até tentar, mas não importa se são cinco, dez ou quinze. Nós damos conta! — A garota retrucou, ele riu.

— E quanto a cem?

Ellie desviou o olhar assustada, não queria que ele notasse seu medo, seu tremor. De repente tiros começaram a vir do lado de fora, o homem pegou sua arma e saiu correndo para fora, Ellie levantou e foi até as grades. Assim que ouviu uma série de tiros, recuou preocupada, haviam homens gritando xingamentos e atirando.

— Porra! — O mesmo homem que saiu, entrou e trancou a porta desesperado. — Você! Vem aqui!

Ele começou a abrir a cela, Ellie recuou assustada, a garota começou a gritar. De repente alguém começou a forçar contra a porta, a cada batida ele estremecia.

— Vem aqui! Vem aqui pirralha! — Ele a puxou pelos cabelos para fora da cela a força, Ellie tentou lutar mas o homem era muito forte e tinha o dobro do seu tamanho.

— Me solta filho da puta! — Gritou, ele insistiu.

Joel arrebentou a porta com os pés e apontou sua arma diretamente para seu inimigo, o homem segurou Ellie e apontou a arma para o seu rosto.

— Solta ela! Já chega! Não tem mais ninguém pra você, acabou! — Ele gritou em protesto contra a ameaça, o homem recuou.

De repente Ellie mordeu sua mão e o empurrou para dentro da cela, trancando-o. Joel apontou sua arma para o homem ameaçando atirar, o inimigo levantou as mãos em rendição.

— Medicamentos. Onde estão os medicamentos? Fala ou eu atiro em você! — Ele apontou com firmeza, o homem olhou de relance para uma gaveta em um balcão ao lado da maca, Joel fez sinal para Ellie, a garota correu até o balcão e começou a procurar.

— Joel aqui, está tudo aqui. Analgésicos, Anti-inflamatórios. — Ellie avisou, Joel foi até o balcão e colocou alguns medicamentos, seringa, curativos, tudo nos bolsos do casaco.

— Vai se arrepender disso, nós temos feridos, crianças, idosos que precisam desses remédios. — O homem dizia.

— Nós também. — Joel apenas continuou analisando a grande quantidade de remédios estocados. — Vamos.

— Espera! Não me deixa aqui! Filho da puta!

Joel e Ellie saíram do acampamento dos homens em um tipo de pousada, e seguiram de volta até a caverna. O mais velho não contou tempo e começou a tratar meu ferimento se bala, depois de aplicar os remédios e fazer um curativo, ele fez uma pequena fogueira e deitou-se perto segurando-me em seu colo na tentativa de me aquecer. Ellie sorriu, apesar da situação nunca vira Joel sendo tão protetor nem mesmo com Tess...

Joel fazia de tudo para me manter aquecida enquanto tentava me hidratar, Ellie apenas o encarava de longe, foi quando o mesmo notou a encarada.

— O que foi?

— Ela vai ficar bem? — Ellie mudou de assunto rapidamente, Joel não percebeu.

— Com os remédios, eu espero que sim. — Ele respondeu e segurou meu rosto.

— Então... vocês estão juntos agora?

— Isso é coisa de adulto. — Joel resmungou cortando o assunto, Ellie franziu o cenho.

— Qual é Joel, eu sei o que é um relacionamento. — Falou alto, ele fez sinal de silêncio.

— Ela tem razão, é um relacionamento meio complicado. — Abri os olhos e sorri, Joel segurou meu rosto aliviado.

— Puta merda! — Ellie pulou de onde estava, segurei o rosto de Joel e o encarei nos olhos.

— Oi.

— Oi amor. — Joel sussurrou e tocou meu rosto, sorri. Ele me ajudou a levantar.

— Ficaram esse tempo todo aqui? Por mim?

— Não exatamente. — Ellie riu em um tom de sarcasmo, olhei para Joel esperando uma resposta.

— Você estava mal, precisava de medicamentos, curativos. — Ele dizia, ajeitei a postura curiosa. — Encontramos um grupo na cidade perto daqui, tinham tudo que precisávamos. Levaram a Ellie e eu tive que te deixar aqui para resgatar ela.

— E o que aconteceu com eles?

— Não restou nenhum, Joel acabou com todos eles. — Ellie disse orgulhosa, o encarei esperanso uma respsota, Joel esticou os lábios com delicadeza.

— Vocês são loucos.

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