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Capítulo 6

   Não demorou muito para o xerife ser avisado e alertar Scott do ocorrido, ele e o melhor amigo pegaram o carro e partiram em direção a floresta, Scott tentou seguir o cheiro de sangue que era mais fácil.

— Stiles! Aqui! — Ele se aproximou de mim, mal conseguia respirar e o ferimento de bala estava escondido entre o sangue e minha pelagem. — Por que não ta curando?

— A bala ainda ta lá dentro, precisamos tirar. — Stiles dizia desviando o olhar da grande quantidade de sangue.

— Ela ta sofrendo. — Scott colocou as mãos em mim, e absorveu parte da dor fazendo-me chorar feito um filhote assustado. — Tudo bem, tudo bem.

— Vamos leva-la até o Deaton! — Stiles sugeriu como sua última esperança.

Scott me ergueu em seus braços e me levou até o Jeep azul, minha respiração diminuiu consideravelmente depois de perder tanto sangue pelo caminho, ele me apertou com tanta força, as lágrimas quentes escorriam pelo seu rosto fazendo-o soluçar.

— Deaton! — Ele gritou assim que Stiles freou o carro.

Nem esperou o garoto estacionar, Scott correu rapidamente até a recepção, Deaton abriu a porta dando espaço para ele entrar.

— A maca, agora! — Apontou para a maca de metal onde ele me colocou sem hesito.

A frigidez da maca me fez ter uma sensação de nostalgia, senti uma lágrima escorrer pelo meu olho, Scott cruzou os braços e se afastou com as mãos e camiseta ensanguentadas. Deaton usou uma pinça para remover a bala e conseguiu estancar o sangramento, mas eu havia perdido muito sangue, ele passou horas para realizar a cirurgia e finalmente dar ao meu irmão alguma notícia.

— Como ela ta? — Scott pulou da cadeira, assim que viu o doutor remover suas luvas e respirar fundo.

— Estável, ela vai curar. — As palavras do doutor o fez cair aliviado em seu lugar. — Trouxeram ela bem rápido, mais uns minutos e poderia estar morta.

Stiles assentiu roendo suas unhas, tão nervoso quanto Scott. O garoto sentou-se ao lado do outro para finalmente descansar e esperar pela minha melhora.

— Ela vai voltar a ser humana? — Scott perguntou.

— Um humano quando passa muito tempo em forma de lobo, acaba se esquecendo de quem já foi um dia. — Ele olhou para mim, ainda sobre a maca. — Precisa lembra-la de quem ela é.

— O que quer dizer?

— Você é o alfa agora, tem que fazê-la se lembrar de quem ela já foi um dia. — Deaton segurou seu ombro, explicando de forma indireta o que Scott poderia fazer. Stiles levantou, chamando a atenção dos dois.

— Aonde você vai? — O amigo perguntou rapidamente.

— Preciso avisar pro meu pai que ela ta bem. — Stiles sugeriu, Scott assentiu e voltou a se encostar na cadeira.

Quando acordei avistei o mais velho deitado na cadeira, os olhos fechados e a respiração alta, estava dormindo em um sono profundo.

— Calma. — A voz de Deaton veio do outro lado, com as mãos para cima. Pulei da maca rosnando, fazendo Scott pular de onde estava e ficar ao lado de Deaton. — Scott, precisa trazer ela de volta. Agora.

— O que? Agora?

— Faça agora, ou ela vai fugir e possívelmente nunca mais vamos encontra-la.

— Aly. Lembra de mim? — Ele me encarou, mostrando seus olhos vermelhos, olhos de um alfa.

Rosnei para ele mostrando-o meus olhos amarelados, a minha alfa era Kali, mas ela estava morta agora o que fazia de mim uma beta abandonada, mas não indefesa.

— Não está funcionando.

— É porque eu não sei o que fazer. — Scott estremeceu, Stiles entrou na sala assustando-me.

Rosnei outra vez, pronta para me defender, o alfa se colocou na frente de Stiles para defende-lo, tentei avançar e ele mostrou suas garras e presas para mim.

— Scott você é o alfa, mostra pra ela que você é. — Stiles sussurrou atrás do amigo, que virou-se para mim e rugiu tão alto que fez toda a clínica estremecer.

Os cachorros na sala ao lado começaram a uivar junto, mostrando como obedeciam ao alfa, de repente me senti estranha como se algo fosse tomado de mim, meus ossos trocaram de lugar rapidamente fazendo-me gemer de dor, até finalmente o rosnado se tornar um grito. Pisquei repetidas vezes, tentando me acostumar com a visão normal novamente, o corpo trêmulo e frio se acomodando ao clima.

— Scott? — Sussurrei na direção do meu irmão, o garoto tirou sua jaqueta e veio até mim rapidamente.

Meus cabelos estavam sujos, a pele manchada com terra e sangue, abracei meu irmão tentando me aquecer novamente.

— Tudo bem, eu to aqui.

— E-eu não me lembro, o que aconteceu? — Me afastei, forçando a memória a me lembrar de porque estava ali.

— Disse que o Eclipse tirou seus poderes. — Deaton disse ao Scott, tentando pensar em uma resposta para a perda de memória recente. — Se a Aly estava em forma de lobo, ela pode ter se esquecido de que já foi humana.

— Ai meu deus, eu machuquei alguém, ele estava tentando me matar e-e eu não tive escolha. — Recuei assustada, pensando no que havia feito com o Sr. Tate na floresta.

— Tudo bem você não o matou, só estava assustada. Aliás o meu pai o multou pela quantidade de armadilhas na floresta, afinal você estava desaparecida e podia ser mesmo perigoso. — Stiles tentou explicar, assenti aliviando a culpa em meu peito.

— Você está bem? — Scott perguntou.

— Com frio. — Me abracei, tremendo de frio.

— Eu trouxe algumas roupas, vamos te levar até a delegacia. — O xerife Stilinski entrou na clínica chamando a atenção de todos, aliviado em me ver novamente.

Scott me acompanhou até a delegacia no carro de polícia do xerife, todos concordaram em considerar que o xerife havia me encontrado na floresta, seria mais fácil de esclarecer as coisas para todos e principalmente para o meu pai.

Enquanto dava minha curta declaração em que explicava que estava na floresta, em forma de lobo, e havia perdido a memória nesse meio tempo. Meu pai entrou na sala do xerife, e me abraçou aliviado em me ver viva e saudável, ele se sentiu envergonhado depois de tudo que disse ao xerife nesse meio tempo.

— Obrigado. — Sua voz saiu curta e grossa, quase como um cuspe. O xerife apenas assentiu sem jeito, mas orgulhoso pelo agradecimento. — Olha Stilinski, peguei pesado com vocês, desculpe por isso.

— Tudo bem, é difícil lidar com o desaparecimento de um ente querido, principalmente uma garota como a Alycia.

Fui até o carro a pedido do meu pai, enquanto o xerife inventava algo para explicar de forma lógica o meu desaparecimento, Stiles e Scott estavam esperando encostados no Jeep azul ao lado do carro do meu pai.

— O que aconteceu com os outros lobisomens? E os assassinatos?

— Descobrimos que a nossa professora era um monstro que matava pessoas para se fortalecer para lutar contra a alcatéia de alfas durante o eclipse da lua, então estava tudo interligado. — Stiles apenas jogou as informações no ar, fazendo-me ficar ainda mais confusa.

— Nós vencemos. — Scott respondeu, deixando-me mais aliviada.

— Então, você é um alfa agora. — Empurrei seu ombro de forma amigável, ele sorriu.

— Ainda sou seu irmão mais velho. — Acrescentou, fazendo-me rir. — Aly, se precisar de qualquer coisa, eu to aqui.

— Eu queria um hambúrguer com batatas fritas. — Sugeri fazendo-o gargalhar.

— Aly, está pronta? — Meu pai me encontrou logo depois das risadas, assenti e entrei em seu carro, ele sorriu para o filho mais velho. — Quer jantar hoje?

— Eu? — Scott perguntou, Rafe assentiu rapidamente.

— Mais tarde na sua casa, vamos ter aquela conversa.

Scott engoliu em seco, meu pai entrou no carro e então dirigiu em completo silêncio até em casa, sem tirar os olhos do retrovisor tentando notar se eu realmente estava bem.

— Vamos jantar todos juntos? — Perguntei curiosa, a Melissa não sabia realmente quem eu era, seria algo constrangedor de se explicar.

— Algum problema?

— Nenhum. — Respondi rapidamente, cheguei em casa e fui direto para o banho.

Coloquei a água na potência mais quente, e mesmo assim não era o suficiente, minha pelagem fazia-me me sentir coberta o tempo todo e por isso o frio não me incomodava. Mas agora meu corpo todo não parava de tremer nem por um segundo. Enquanto me secava notei algumas cicatrizes nas costas, não me lembrava de ter me ferido em algum momento, mas ainda sim estavam lá e não ia curar tão cedo.

Estar de volta trazia todos os meus sentidos desajustados novamente, sons altos, dificuldade em controlar os sentimentos, tudo parecia me incomodar. Quando me olhei no espelho, senti meu peito subir e descer com a respiração desregulada, meus olhos brilharam em um tom amarelado para me lembrar da minha maldição. Apertei tão forte a pia que senti a porcelana rachar com facilidade, as unhas estavam à mostra e minhas presas surgiam lentamente.

— Não não não! — Gritei colocando as mãos sobre o rosto, de repente tudo se acalmou.

— Aly? Está tudo bem? — Meu pai bateu na porta, fazendo-me pular se onde estava.

— Sim! Já vou sair! — Avisei, ele assentiu do outro lado da porta e foi até o seu quarto. Me olhei uma última vez no espelho, preocupada, me esforçando ao máximo para manter o controle.

Fechei os punhos com as mãos trêmulas, o sangue escorreu direto para a pia fazendo-me voltar a ficar calma. Scott me fez parar com esse mau hábito uma vez, mas agora era meu único jeito de continuar sem me transformar. Quando abri as mãos, os cortes no lugar das unhas começaram a se cicatrizar, saí do banheiro para encontrar meu pai, pronta para o jantar "em família."

— Tudo bem? — Meu pai perguntou pela segunda vez naquele mesmo dia. Apenas assenti em resposta, estava cansada de concordar em palavras. — Olha, se não se sentir bem podemos cancelar.

— Pai. Vamos fazer isso. — Fui direta, ele parecia mais nervoso que eu.

 Quando chegamos, consegui ouvir as batidas do coração de Melissa enquanto colocava o jantar sobre a mesa, senti seu perfume doce de longe enquanto ela cantarolava algo, parecia animada. Meu pai ajeitou a postura e foi até a porta, o segui rapidamente, minhas pernas eram curtas comparadas as suas, por isso para mim parecia que estava quase correndo atrás dele.

— Oi! Entrem, o Scott já vai chegar. — Melissa abriu a porta com um sorriso amigável no rosto, entrei logo atrás do meu pai escondendo-me por trás de suas costas imensas. 

 Quando fechou a porta, ela me encarou levemente confusa e surpresa, logo percebeu que eu não era realmente a prima do Isaac, senti meu coração disparar e Melissa percebeu na hora.

— Aly?

— Alycia. — Acrescentei, ela assentiu e colocou a mão no meu ombro aliviando-me da situação.

— Se conhecem? 

— Já nos vimos antes. — Melissa explicou ao meu pai, antes que eu pudesse pensar em uma resposta.

— Ah... bom. — Meu pai disse, sem jeito.

 O jantar estava agradável, Melissa nos serviu algumas asinhas de frango, usei as mãos para comer com vontade e saborear o molho. Os dois adultos trocaram olhares surpresos ao me observar comer com as mãos, deixando os talheres de lado.

— Está bem mesmo Aly? — Meu pai fez questão de me interromper, quando parei para prestar atenção percebi que meu rosto estava sujo de molho.

— E-eu vou ao banheiro. — Soltei o osso no prato, e fui até o banheiro rapidamente, enquanto limpava o rosto ouvi Scott chegar em casa, ele estava diferente... irritado.

— Por que você ta aqui? — O garoto foi direto confrontar meu pai, Melissa se colocou entre os dois. — É sério? Ele é o pai do meu melhor amigo sabia?

— Scott calma. O que ele está dizendo? — A mulher perguntou ao meu pai, preocupada.

— Ele está tentando demitir o xerife. — Scott apontou, pisei firme no degrau fazendo a madeira ranger. 

— É verdade? — Perguntei com a voz falha, Scott engoliu em seco sentindo-se culpado por ter que me fazer presenciar isso. — Pai?

 Ele ficou sem resposta, apertei os punhos com raiva, não era a primeira vez que meu pai tentava estragar a vida de alguém sem motivos. Agora ele queria demitir o pai do Stiles só porque não gostava do garoto, isso me irritava mais que o normal, fazia meu sangue ferver.

 Passei por eles e fui até a porta, Scott veio logo atrás de mim, Melissa confrontou meu pai em busca de uma resposta sobre porquê ele queria fazer isso com o xerife. Senti meu coração acelerar, a ansiedade e o descontrole estavam me dominando outra vez, fechei os olhos apertando os punhos, o sangue escorrendo direto.

— Aly, desculpa e-eu não sabia que estava aqui, não era pra ouvir isso. — Ele dizia quando percebeu o que estava acontecendo. — Respira, Aly você precisa focar.

— Ta muito alto, não dá, não consigo! — Gritei em forma de rosnado, os olhos brilhando amarelados.

— Escuta, nós precisamos de uma âncora para controlar, procure uma âncora.

— E-eu não sei. Eu perdi! Eu perdi Scott! — Comecei a gaguejar desesperada, Scott me encarou e acendeu seus olhos de alfa avermelhados. Rapidamente a minha respiração se acalmou e consegui voltar ao normal.

— Melhor? — Me perguntou pressionando meus ombros, assenti e o abracei.

— Eu to com medo. — Sussurrei, ele retribuiu o abraço.

— Eu sei. 

— Vamos embora, não estamos mais no clima para jantar. — Meu pai saiu da casa chateado e envergonhado por tudo, segurei o braço do meu irmão.

— Pai, vou ficar aqui.

— O-o que? — Ele olhou para mim, me protegendo atrás de Scott.

— Vou ficar aqui hoje.

— Rafe, ela quer ficar. Deixe ela ficar, tudo bem, eu tomo conta dela. — Melissa sugeriu, ele assentiu encarando o chão.

 Scott olhou para mim, e se sentiu na necessidade de cuidar de mim, meu coração estava disparado e eu estava tão assustada por algum motivo no qual ele não conseguia identificar. Voltamos para casa, e jantamos juntos os três, Scott tentou explicar melhor a situação em que meu pai estava colocando o xerife.

— Por que ele faria isso? O que o xerife fez para ele? — Perguntei enquanto mastigava uma colherada de arroz.

— Talvez por causa do Stiles... — Scott engoliu em seco, e me olhou como se soubesse exatamente do que ele estava falando.

— O que tem o Stiles?

— Você não lembra? — Scott foi direto, surpreso com a pergunta.

— E-eu não... me lembro de muito depois que voltei.

— Que voltou? Voltou de onde? — Melissa nos interrompeu, não conseguia nem mesmo me lembrar se ela sabia que Scott era um lobisomem alfa.

— Mãe. A Aly também é.

— Como?

— Foi minha culpa. A alcateia de alfas. — Scott conseguiu explicar a situação com poucas palavras, Melissa assentiu e levantou-se retirando seu prato.

— Podem ir descansar, eu vou limpar isso. — Ela tentou mudar de assunto rapidamente para não estragar ainda mais o clima do jantar.

— Eu te ajudo. — Scott levantou retirando seu prato, levantei esperando alguém me dizer o que eu deveria fazer.

— Pode ficar no meu quarto, eu durmo no sofá. — Scott sugeriu, fui até o quarto e olhei em volta lembrando-me daquele lugar, Stiles estava comigo naquele dia, no meu primeiro dia.

 Olhei para a cama e toquei o colchão afundando minha mão no tecido macio e confortável, meu corpo todo se arrepiou, era estranho não dormir em uma cama feita por mim em uma toca. Peguei as cobertas e travesseiros e fui para baixo da cama, ao lado de meias sujas e tênis fedidos, não era definição de conforto mas nem sempre ter conforto significar ter segurança, em baixo da cama me sentia segura e nem a luz do Sol poderia me incomodar pela manhã.

— Aly? — Scott viu a cama bagunçada e procurou nos outros cômodos da casa rapidamente, conseguia sentir o meu cheiro e ouvir meu coração batendo mas não sabia exatamente onde.

 Quando se sentou na cama o garoto ouviu um espirro, e então olhou em baixo da cama, eu estava dormindo profundamente abraçada a um de seus travesseiros. Ele sorriu e arqueou um sobrancelha levemente confuso, não queria contestar minha forma de dormir então ele só deitou-se na cama e também tentou fazer o mesmo.

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