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Capítulo 10

   Estava voltando da escola quando me encontrei com Stiles, parecia nervoso e surpreso com a minha chegada.

— O Scott te ligou?

— Não. Aconteceu alguma coisa? — Cruzei os braços, desconfiada.

— Vocês demoraram. — Scott abriu a porta de casa nervoso, seu coração batia tão rápido que parecia querer saltar para fora da boca.

 Ele nos levou até o segundo andar, até o banheiro, onde encontramos Liam amarrado na banheira. Stiles e eu trocamos olhares boquiabertos, o garoto colocou a mão no rosto tentando pensar em algo.

— Eu não sabia o que fazer.

— Você mordeu ele. — Stiles acrescentou, ainda tentando absorver a informação.

— Sim. Não podia deixar ele ir.

— Aí você amarrou ele. — Stiles continuou falando de forma sarcástica, Scott assentiu como se fosse completamente normal.

— Scott isso é sequestro. — Cruzei os braços, assustada. — E só por estarmos aqui isso nos faz cumplices. Ai meu deus. Eu não quero ser presa.

— Ninguém vai ser preso. — Stiles abriu os braços tentando acalmar nós dois. — Vamos conversar com ele.

— To fora, isso é loucura. — Tentei sair, Stiles me bloqueou com seus braços fracos, o encarei com uma careta mortal, ele engoliu em seco mas insistiu. — Tinha que ser o Liam? Ele é da minha turma sabia?

— Ótimo. Então você pode ajudar, conhece ele. — Stiles dizia aliviado, neguei cada palavra.

— Ele me odeia, eu odeio ele, sem chance.

— Qual é Aly, faz isso por mim, por favor. — Scott segurou minhas mãos, praticamente implorando.

— Vamos só tirar ele de lá. — Apontei para a banheira, cedendo aos dois.

Scott e Stiles arrastaram o garoto até uma cadeira no meio do quarto, ele continuou se mexendo relutante.

— Escuta Liam, vamos tirar isso de você se prometer não gritar. — Stiles pediu ao garoto, ele finalmente assentiu decidindo cooperar.

— Por que estão fazendo isso comigo? É uma pegadinha? É por que eu tentei jogar no time de lacrosse? — Liam começou a falar assim que tiramos a mordaça dele.

— Aconteceu uma coisa Liam, isso no seu braço. — Apontei, o garoto olhou para a mordida.

— É eu sei, ele me mordeu. — Se referiu ao Scott, irritado.

— A mordida é um presente. — Scott começou a falar, deixando-o confuso. — Com ela vem grandes... responsabilidades.

— Sério? Scott! — Repreendi, ele deu de ombros.

— Do que vocês estão falando?! — Liam perguntou, perdendo a paciência.

— A mordida vai mudar você, como mudou a mim e ao Scott. — Tentei explicar.

— Isso se não te matar. — Stiles acrescentou, o encarei como se quisesse mata-lo. — Que foi?

— Você não ta ajudando. — Resmunguei, ele engoliu em seco.

— Olha eu não faço ideia do que estão falando, eu só quero ir pra casa, por favor. — Pediu, ele estava assustado, seu coração parecia querer pular para fora da boca.

— Escuta, vamos te soltar, mas não precisa ficar assustado só queremos conversar. — Scott sugeriu, ele retirou as amarras deixando Liam completamente livre.

— Viu? Não somos perigosos. — Stiles disse aliviado.

De repente Liam pulou da cadeira e chutou as bolas do garoto deixando-o tonto, logo pegou a cadeira e acertou Scott. Ele correu até a porta e parou frente a frente comigo, encarando-me sem reação. Me afastei da porta, deixando que passasse diretamente, ele não deixou de fazer contato visual até passar e correr pelo corredor.

— O que está fazendo? Aly pega ele! — Scott gritou, os dois saíam correndo logo atrás.

Sorri, e segui caminhando até eles, Liam conseguiu fugir pela porta da frente enquanto Stiles e Scott seguravam um ao outro no chão.

— Parabéns. São dois bobões. — Gargalhei alto, Scott levantou irritado.

— Não tem graça Aly, ele pode ser perigoso e você sabe disso.

— Ele só estava assustado Scott, não vai convencer ninguém prendendo-o em uma cadeira. — Tentei explicar, Stiles levantou e concordou comigo. — Vamos tentar falar com ele amanhã na escola, aliás, eu to morrendo de fome.

Subi as escadas correndo para arrumar a bagunça, fiquei o resto da noite tentando imaginar no que Liam estava pensando pensando quando o deixei passar naquela hora. Se eu ainda estava brava com meu irmão, se estava apenas fazendo uma boa ação ou se estava realmente tentando ajudar deixando-o fugir.

Acordei cedo para correr como em todos os dias, não notei nada de diferente como algum ferido por morte animal, arranhões, ataques de raiva ou qualquer coisa que levasse ao Liam. Talvez a mordida tivesse um efeito diferente sobre ele, talvez ele não virasse um de nós afinal. Quando cheguei na escola naquela manhã, Scott e Stiles vieram logo me confrontar, perguntando sobre o lobinho recém-criado desaparecido.

— Então você não o viu? Nem sentiu o cheiro dele? — Scott perguntou, neguei.

— Eu juro, saberia se algo tivesse acontecido. Corri por quase a cidade toda nesta manhã e nada de cheiro de Liam.

— Consegue lembrar do cheiro dele? — Stiles perguntou, surpreso.

— Eu me lembro bem do cheiro nojento do gel de cabelo que ele usa. — Detalhei, Stiles franziu o cenho confuso.

— Não precisamos mais procurar. — Scott nos interrompeu boquiaberto.

— Por quê?

— Porque ele ta bem ali. — Apontou, Liam havia acabado de chegar logo depois do ônibus escolar, ele estava suando de nervoso com um curativo no lugar da mordida.

— Cara você perdeu o ônibus. — Um colega de classe disse. — Como chegou tão rápido?

— Eu vim correndo.

— Correndo? Então sua perna já melhorou? — O garoto encarou a perna de Liam que supostamente deveria estar debilitada.

— Acho que sim. — Ele disse ofegante, não precisamos ouvir muito mais para entender que o processo já estava acontecendo, quase semelhante ao que aconteceu comigo, um acidente. — Eu tenho que ir.

— Você precisa falar com ele.

— Por que eu? — Resmunguei entediada, Scott estava empurrando toda a responsabilidade para cima de mim sem motivo algum. — Scott você é o alfa.

— Vocês tem a mesma idade, ele vai ouvir você. — Stiles o interrompeu, Scott apenas concordou.

— Stiles um dia eu vou arrancar sua língua com as minhas unhas. — Mostrei minha mão para ele, o garoto sorriu levemente tenso.

Bufei e caminhei na direção em que Liam seguiu, ele parecia incomodado, os sons estavam começando a mudar a forma como via o ambiente, assim como quando aconteceu comigo.

— É alto não é? — Encostei no armário, ele pulou assustado, e então olhou em volta procurando por Scott.

— Fica longe de mim. — Pediu e bateu a porta do armário com força.

— Liam podemos te ajudar, você está passando pela mudança, e o que vem depois é... pior.

— Escuta, não tem nada acontecendo comigo, literalmente. — O garoto tirou o curativo da mordida, estava completamente curado. — Acho que eu to enlouquecendo.

Ele continuou andando até a sala de economia, bufei irritada. Liam estava sendo mais difícil que qualquer outro, Scott podia ter escolhido melhor. Mas se foi um acidente para salvar a sua vida, talvez devesse estar agradecido e não irritado.

Entrei na sala e sentei-me atrás dele, chamando a sua atenção. Me inclinei para frente e apertei o seu ombro com firmeza, Liam tentou se mexer mas não conseguiu.

— Escuta aqui Dunbar, você é muito chato e eu to cansada de sentir o seu fedor. Então para de bancar o adolescente emburrado e agradeça ao meu irmão por salvar a sua vida. — Sussurrei num tom ameaçador, ele engoliu em seco e então virou-se para mim.

— O seu irmão tentou me sequestrar.

— Ele só queria falar com você, e meu irmão é mais bonzinho que eu. Então sugiro que faça o que eu pedi, se não.

— Se não o que? — Liam levantou e veio me confrontar, não desviei o olhar nem por um segundo.

— Briga! Briga! Briga! — Outros colegas começaram a incentivar, o professor pediu para nos sentarmos.

— Uma pirralha como você não me assusta nada comparado ao seu irmão, que tem o dobro do seu tamanho.

— Vou te mostrar que tamanho não define caráter. — O puxei pelo cabelo para o fundo da sala, Liam me empurrou contra a parede.

— Parem agora! Já chega! — O professor tentou nos conter, mas a maioria da classe já estava de pé incentivando a briga.

— Como vai me mostrar algo que você não tem? — Ele retrucou e riu.

— Assim. — Acertei seu nariz com a minha testa fazendo-o recuar, gemendo de dor. — Consegue me ouvir agora idiota?

— Parece o som de uma cadela. — Resmungou segurando seu nariz, o quebrei com a pancada forte.

— Seu merdinha! — Pulei em cima dele, derrubando-o em cima da carteira.

O professor correu até nós rapidamente e se colocou na frente, impedindo-me de continuar.

— Sua mãe não te deu educação? — Gritei fervendo em raiva.

— A minha mãe me ensinou bem, e a sua?

Engoli em seco e recuei, o professor me empurrou para longe de Liam com medo de mais briga.

— Alguém leve o Liam para a enfermaria, e você vem comigo. — Ele apontou para mim, passei por Liam quase quebrando a cabeça para segui-lo com os olhos, queria ter quebrado toda a sua cara.

— Cara mandou mal. — Seu amigo se aproximou, Liam o encarou confuso. — Soube que ela perdeu a mãe ainda nesse ano.

Liam encarou o chão pensando que fora esse o motivo pelo qual deixei de brigar. Não era algo que minha mãe gostaria que eu fizesse, mas ser lobisomem ia muito além de controlar os sentidos, o controle da raiva não era um dos meus pontos fortes.

— Brigas, interrupção de aulas e faltas excessivas. — O diretor dizia de forma severa enquanto lia os meus documentos. — Eu sei que estava desaparecida, e deve ter sido difícil para você. Por isso, ao invés de suspensão, vou te dar detenção pelo resto do semestre.

— E ele? — Me referi ao Liam, meu corpo estava apenas dolorido comparado ao que fiz com ele, mas ia curar então não me importei de quebrar um nariz.

— Os dois vão tomar punições severas. — O diretor deixou em aberto quais punições Liam ia tomar por isso, deixei sua sala ainda mais irritada.

— O que aconteceu? — Scott me encontrou no corredor como se soubesse exatamente o que havia acontecido.

— Pergunte ao seu projeto de desastre ambulante. — Passei direto por ele, Scott me seguiu.

— Senti que tinha algo errado.

— Eu tomei detenção pelo resto do semestre. — Abri o meu armário e peguei alguns livros.

— O que? Por quê?

— Eu tentei ajudar mas ele é muito irritante, egocêntrico, e esnobe. Se não mudar o jeito do seu beta, da próxima vez eu mesma quebro a cara dele. — Brilhei meus olhos amarelados irritada, Scott parecia surpreso e chateado com a reação. Mas de uma coisa ele sabia, Liam e eu não nos gostávamos nem um pouco.

Voltei para a aula, Scott me seguiu com os olhos até desaparecer no corredor.

— Não se preocupa. A maioria dos romances surge do ódio. — Lydia brincou, Scott encarou o chão.

— É mas o cheiro era bem forte.

— Cheiro?

— É. Cheiro de vontade de matar. — Ele dizia com o olhar distante.

— Lembra do que o Derek disse, as mulheres sentem os efeitos da lua cheia duas vezes no mês.

— Pode ser.

O tempo parecia não passar, fomos colocados separados na sala mas Liam parecia me encarar frequentemente, o que já estava deixando-me irritada. Quando o sinal tocou indicando intervalo, peguei meu material e deixei a sala.

— O que você quer? — Quando me virei, o garoto estava logo atrás de mim.

— Eu sou um idiota. — Disse sentindo-se culpado, franzi o cenho surpresa.

— Só percebeu agora?

— Eu não quero discutir com você, só quero me desculpar. Não sabia que a sua mãe...

— Não preciso da sua pena. — Desviei o olhar, tentando esconder minha chateação.

— Não, Alycia, você sabe que fui um babaca.

— Não você não foi um babaca. Você é um.

— Que droga, o que eu faço pra você me perdoar? — Bateu os pés perdendo a paciência, estiquei os lábios, pela primeira vez me fez rir e não ter vontade de soca-lo.

— Queria se desculpar, então peça desculpas.

— O que?

— Tudo que fez foi dizer o quão babaca é, isso eu já percebi, agora peça desculpas. — Argumentei, ele encarou o chão com obediência.

— Me desculpa. — Sorri e soquei seu ombro. — Ai! Por que fez isso?

— Por me xingar. — O puxei pela gola da camiseta, ouvi seu coração acelerar enquanto me encarava com os olhos arregalados. — Se me irritar de novo, eu quebro a sua cara.

O soltei e voltei a caminhar pelo corredor, estava morrendo de fome e havia perdido minutos preciosos nos quais deveria estar na fila para comer. Sentei-me em uma mesa vazia e comi enquanto estudava para a próxima prova de álgebra, estava indo muito mal naquela matéria, para falar a verdade não via sentido em misturar letras e números.

— Precisamos da sua ajuda. — Lydia bateu na mesa fazendo-me pular, Kira estava logo atrás sem jeito. — O Liam não quer cooperar e falta pouco para a lua cheia, precisamos que convide ele para uma festa falsa.

— Está brincando? Eu acabei de quebrar o nariz dele.

— E já curou! — Ela disse como se fosse simples. — É uma casa no lago, fica bem distante de tudo e todos.

— Está bem, eu vou tentar. Mas não garanto que ele vá acreditar em mim. — Levantei pegando minha bandeja com restos de comida de cima da mesa, Lydia sorriu e se aproximou demais de mim, ela tocou o meu cabelo.

— Meu bem, você é uma loba. Use o seu charme para convencer ele. — Corei, nunca havia pensado em Liam desta forma.

— Está me confundindo. — Me afastei, ela segurou meu braço e se inclinou para sussurrar algo.

— Se continuar assim, vai estar sempre atrás dele. — Suas palavras me atingiram como facas, engoli em seco e levei minha bandeja de volta.

Depois da aula ainda tinha a detenção, enquanto esperava o tempo passar ouvi Liam discutindo com o professor de economia fora da sala.

— Fora do jogo? Mas não foi culpa minha!

— Não importa de quem foi a culpa, vai ficar na reserva garoto. — Ele dizia dececionado. — Por mais que queira te dar um chance no campo, vão cair em cima de mim se te deixar jogar.

Liam entrou na sala chateado, assim que me viu ele congelou e então sentou-se bem na frente. Engoli em seco e fui até ele, sentei mais perto.

— Sinto muito por ficar fora do jogo. — Na verdade ele mereceu, deveria ser afastado do time ao menos pelo resto do semestre.

— Você ouviu?

— Vocês falaram bem... alto.

— Era o meu primeiro jogo, estava treinando muito para tentar ser capitão esse ano. — Ele começou a resmungar, assenti.

— Pelo menos ainda está no time, se alguém se machucar você pode voltar pro jogo. — Sugeri, Liam me encarou confuso.

— Está sugerindo que eu machuque algum jogador do time?

— Não! Não estou sugerindo nada, só espera as coisas acontecerem. — Tentei acalma-lo depois da sua mal interpretação. — Vai ter uma festa na casa da Lydia nesse final de semana, quer ir?

Você está me convidando para uma festa? — Ele perguntou diretamente, desconfiado como imaginei.

— Estava se perguntando o que fazer pra aceitar suas desculpas, vá na festa. — Sugeri e voltei para o meu lugar, implorando para que fosse o suficiente para convencer ele.

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