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07 | Memórias..

— Ele era tão lindo, e sua aparência era apenas a quarta coisa mais atraente nele.

            OS GRITOS DE TODAS aquelas pessoas ao seu redor, a dor e todos os sentimentos confusos. Ele sentia aquele mesmo olhar sobre si... Medo, raiva, julgamento. Os mesmos olhares dos cientistas, o mesmo medo nos olhos da doutora Campbell.

Ele balançou a cabeça repetidas vezes.

Depois de soltar a mulher loira que caiu no chão como um saco de batatas, nada estava no seu lugar. As vozes, os olhares e tudo aquilo. Junto com o estresse, os poderes usados com frequência e a desnutrição, o corpo dele entrou em colapso novamente, fazendo-o desmaiar.

Flashback

Caim estava sentado em uma cadeira feita especialmente para que ele não conseguisse sair do lugar, mãos e pés presos igualmente ao rosto e pescoço. Tudo parecia assustador, e suas emoções faziam com que ele se sentisse afogando em um mar de sentimentos tão confusos. Não importava o quanto tentasse nadar, ele não conseguia emergir e se afogaria lentamente, de maneira dolorosa.

Foi tirado de seus pensamentos quando sentiu o metal frio na sua pele pálida e a dor atingir seu corpo. Estava mais uma vez sendo cortado, e, mais uma vez, ele se regenerou. Então, o cientista encarregado se cansou de usar o bisturi após longas duas horas e pegou uma pequena furadeira. Perfura o joelho de Caim. Uma, duas, três vezes. Depois, perfurou o outro, até que se cansou. Caim sentia toda a dor, e não importava quantas vezes gritou ou quantas vezes implorou para que parassem. Eles nunca paravam, até que, em algum momento dessas torturas, sua garganta estava cansada de se cicatrizar. Ele gritou até que suas cordas vocais se romperam, mais vezes do que qualquer um poderia aguentar.

Não saíam mais lágrimas de seus olhos. Eles estavam opacos e sem vida. Ele não tinha expressão, não reagia. Na sala, havia apenas o silêncio: ele e o cientista, que ainda o perfurava com a furadeira.

— O que pensa que está fazendo? — gritou a voz feminina.

— Estou me divertindo — respondeu o cientista, com um sorriso no rosto.

— Você não pode fazer isso com ele. — A dona da voz voltou a gritar. — Ele é só uma criança, não deveria estar aqui.

— Ele é apenas um experimento, uma aberração, um monstro. — O cientista respondeu à mulher.

— Não, ele é uma criança que não teve opção de escolha. — A mulher disse, e finalmente se aproximou o suficiente para que Caim pudesse vê-la.

A mulher tinha cabelos castanhos claros presos em um rabo de cavalo, olhos castanhos escuros que transmitiam calma e gentileza, e um jaleco branco cobria sua roupa. Caim apenas pôde ler o nome em seu crachá: Dr. Emily Campbell.

Ela se aproximou e o soltou, enquanto lágrimas banhavam seu lindo rosto. Ela sussurrava que tudo ficaria bem e que não deixaria ninguém machucá-lo novamente.

Aquela foi a primeira vez que Caim sentiu o gostinho do amor, da preocupação, do carinho e do cuidado. A mulher ficou com ele por mais ou menos três anos, e então chegou o fatídico dia, o dia em que Caim ficaria sozinho.

Com 8 anos recém completados, ele foi surpreendido com algo que ficaria marcado em sua alma, corrompida sem que quisesse: sua primeira morte, a primeira pessoa sacrificada por causa de seu maldito poder.

Foi levado para a sala branca, preso a uma cadeira, com uma venda nos olhos e algo enredado em seu pescoço de forma bruta e dolorosa. Tudo estava escuro e sem iluminação; ele ouvia apenas sua respiração e batimentos cardíacos.

Até que ele sentiu o cheiro, familiar e que nunca esqueceria. Era algo doce e estranhamente confortante, mas também havia outro cheiro, que ele conhecia bem: sangue. Ouviu algo ser jogado brutalmente sobre algo, e então sua venda foi tirada, revelando o cientista que ele mais odiava: Sebastian Denver, ou seu progenitor. Aquele que, mais do que qualquer outro, deveria amá-lo, mas era o que mais o machucava.

E diante de onde ele estava, preso, estava o corpo de Emily, sua expressão de medo e dor estampada em seu rosto. A única pessoa naquele lugar que amava e cuidava de Caim, a única que lhe mostrou que o mundo não era tão ruim.

Lágrimas transbordaram de seus olhos, e um grito alto e estridente saiu de sua garganta, uma dor tão grande que fez o prédio tremer e as luzes piscarem. Sebastian riu alto de toda a situação.

— Todas as vezes que você amar alguém, ou pensar que poderá ser feliz... — Ele fez uma pausa e riu maldosamente. — Eu estarei lá para te lembrar que você é apenas o maldito experimento e não merece ser amado, não merece ser feliz. — Ele continuou.

Caim ainda olhava o corpo sem vida de Emily, lembrando-se de todos os sorrisos, de como Emily sempre o colocava para dormir, trazia comida escondida para ele, ou como o ensinou a ler e a escrever, e de todos os momentos bons que tiveram juntos.

— Você não merece ser feliz depois que tirou Mary de mim! — Sebastian gritou. — Você a matou, matou sua própria mãe! Seu maldito monstro!

Caim então se virou para ele, suas pupilas dilatadas de ódio, raiva, e ira. Com esse sentimento, ele se levantou da cadeira que o prendia facilmente, e num piscar de olhos, o homem estava suspenso no ar, enquanto Caim segurava sua garganta.

— Caim não é um monstro. — A voz dela foi ouvida. — Mas agora, Caim vai se tornar um.

O primeiro grito foi ouvido no corredor; era o som do homem tendo seu sangue fervido dentro de seu corpo. O segundo grito foi por sentir seus ossos sendo quebrados um a um. O terceiro foi por sentir seus olhos saírem lenta e dolorosamente de sua cabeça.

Até que, em certo momento, ele já não gritava mais. Foi quando o garoto percebeu. Ele soltou o corpo do homem, que caiu no chão como se não fosse nada. Então, caminhou até a mesa, retirou o corpo de Emily e se sentou com o corpo gelado e sem vida em seu colo, permitindo-se chorar.

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— Eu avisei que ele era perigoso! — Shane gritou, todos estavam reunidos na sala de Hershel.

— O que ele fez lá foi impossível. — Meggie disse, todos estavam surpresos.

— Ele é apenas um experimento, nem deveríamos tê-lo trazido com a gente para cá. — Disse Andreia.

— Ele só fez o que achou certo. — Glenn disse. — Ponham-se no lugar dele. A única pessoa que o protegeu estava em perigo por alguém descuidada que só quer bancar a que sabe tudo. — Terminou, deixando todos surpresos com suas palavras.

— O que quer dizer com isso? — Andreia se levantou. — Ele me atacou.

— Por que você atacou o Daryl primeiro? — Devolveu Maggie.

— Já chega. — Rick chegou junto de Hershel.

— Essa situação não aconteceria se você tivesse me ouvido, Andreia. — Rick começou. — Não sei se vocês lembram, mas devem suas vidas a aquele garoto que está desmaiado lá em cima. — Todos ficaram em silêncio para ouvir suas palavras. — Se não fosse por ele, todos nós nunca teríamos saído do CDC.

— Rick, eu odeio dizer isso, mas acho que eles estão certos. — Lori disse.

— Você é tão ingrata! — Trdog disse. — Não se esqueça de que ele ficou com seu filho durante toda a cirurgia dele. Seja lá o que ele fez, Carl está aqui porque ele usou todas as forças dele.

— Ele me salvou hoje cedo. — Glenn começou. — Se não tivesse me salvado, eu teria virado comida de zumbi.

— Não é uma opção fazer algo com ele. — Rick encerrou a discussão.

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Quando Caim abriu seus olhos, ele estava no mesmo lugar de mais cedo, no mesmo quarto onde Carl esteve. Lágrimas saíam de seus olhos, e tudo o que ele fez foi continuar olhando para o teto, deixando as lágrimas caírem. Naquele momento, ele prometeu para si mesmo que não choraria nunca mais.

— Que bom que acordou, garoto! — Daryl disse ao entrar no quarto mancando. Caim se levantou e o abraçou fortemente. — Tá tudo bem.

— Caim vai ter que ir embora? — A voz infantil foi ouvida na mente de Daryl.

— Você não vai a lugar nenhum! — Ele disse, gemeu levemente de dor. — Está doendo? — Perguntou mentalmente.

— Nada com o que se preocupar. — Respondeu.

Nada, o garoto disse, apenas segurou a mão dele e puxou toda a dor que Daryl sentia. Suas sobrancelhas se franziram por um momento ao sentir a dor do mais velho.

— Não pode ficar usando seus poderes o tempo todo, precisa se recuperar. — Ele disse, e ambos caminharam para se sentar na cama juntos.

— Desculpa.

— Está tudo bem, apenas não use tanto. — Ele acariciou os cabelos castanhos escuros de Caim.

O garoto assentiu, e passaram a manhã toda juntos. Seguiu-se assim durante toda a semana. Caim não saía de perto de Daryl, seguindo-o por todos os lugares e indo com ele sempre.

Daryl viu isso como uma oportunidade para ensinar algumas coisas a ele. Assim, fora do acampamento, Caim só se aproximava de Glenn, Maggie e Carl.

Agora, Caim acabara de acordar e Daryl não estava ao seu lado. Estavam dividindo uma barraca perto do trailer. Ele se levantou e tirou os cabelos do rosto. Assim que saiu da barraca e olhou ao redor, todos estavam fazendo suas atividades. Daryl estava mais afastado, sentado em um tronco, fazendo flechas.

— Ensinar! — Daryl ouviu a voz infantil na sua cabeça.

— Quer aprender, garoto? — Perguntou olhando para ele, dando um sorriso quase imperceptível. O garoto o olhava com tanta admiração.

— Caim quer que você ensine tudo a ele! — Ele sorriu pela primeira vez na semana, estava realmente empolgado.

Daryl se afastou para que Caim se sentasse ao seu lado. Calma e pacientemente, ele explicou tudo para ele e deixou que tentasse. Caim sempre estava atento a tudo o que ele explicava e aprendeu rapidinho.

As pessoas observaram a interação dos dois de longe, achando aquilo emocionante. Era a primeira vez que viam Daryl interagir com alguém dessa forma. Depois de algum tempo, Daryl se levantou, e Caim o seguiu. Ele tratou de arrumar algo para que o garoto comesse. Depois, Caim foi até o trailer, lavou o rosto e escovou os dentes da forma que podia. Assim que saiu, Daryl partiu em mais uma busca por Sophia.

1712 Palavras.

Revisado.




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