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04 | Buscas por Sophia.

"Ele é desses que veste preto, mas tem a alma mais colorida."

              O DIA AMANHECEU com um céu sem nuvens e um sol brilhante. Caim já havia comido e agora estava sentado nas escadas do trailer junto a Carl; eles liam uma HQ. Na verdade, Carl lia para os dois. Carl havia gostado do garoto do laboratório. E Caim, bom, ele gostava de como o garoto de olhos azuis-piscina lia para ele.

O menino já estava mais familiarizado com os demais do grupo de Daryl. Ainda tinha medo, mas gostava de algumas pessoas: Rick, o policial; seu filho, Carl; Lori, a esposa de Rick; Glenn, que Daryl chamava de japonês; Carol, a mãe da menina desaparecida; Dale, um senhor gentil de cabelos brancos; e T-Dog, que havia lhe dado uma barra de chocolate que ele dividiu com Carl.

Mas também havia pessoas de quem ele não gostava e das quais mantinha distância: um cara chamado Shane, que sempre o olhava torto, e Andrea, que deixou bem explícito que não gostava do garoto. Então, Caim se mantinha afastado e sempre estava com Daryl, Carl, Rick ou Glenn.

Agora, mais especificamente, os adultos estavam planejando o que fariam.

Carl e Caim voltaram sua atenção para os adultos.

— Todos peguem uma arma! — Rick disse, após colocar um cinto de couro cheio de facas, de todos os tamanhos.

— Não são essas que precisamos! — Andrea disse, olhando para as facas com desdém e, em seguida, para as pessoas ao seu redor. — E as armas de fogo?

— Já falamos sobre isso — Shane foi o primeiro a responder. — Daryl, Rick e eu estamos com elas. Não queremos pessoas atirando toda vez que uma árvore ranger.

— Não são com as árvores que me preocupo — Andrea ainda falava indignada.

— Imagine que alguém atire na hora errada e um bando passe por perto! Aí será fim de jogo para nós. É melhor se conformar — Shane colocou fim na discussão.

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— A ideia é seguir um riacho a 7 km daqui, dar a volta e retornar pelo outro lado — Daryl explicou. — Pode ser que ela esteja perto do riacho. É a única referência que temos.

— Fiquem em silêncio e alertas — Rick tomou a palavra e instruiu o grupo. — Mantenham distância, mas sempre à vista uns dos outros.

— Arrumem as coisas, pessoal! — Shane disse.

Carl se levantou e seguiu para perto de seu pai, enquanto Caim caminhou até Daryl, que estava perto de sua caminhonete, arrumando suas coisas. O garoto se aproximou do homem, que estava parado, e puxou levemente sua blusa para chamar sua atenção.

— O que foi, garoto? — ele perguntou, ainda arrumando as coisas.

— Caim quer ir junto — a voz infantil foi ouvida na cabeça de Daryl.

— Não pensei, em momento algum, em deixar você longe de mim — o homem finalmente se virou para o garoto e o pegou no colo, colocando-o sentado sobre a caminhonete. — Quando entrarmos na floresta, você não pode se afastar de mim, combinado? — o besteiro disse.

— Caim promete — Daryl ouviu mais uma vez a voz em sua cabeça, e logo o menino sorriu doce para ele. Daryl não disse nada, mas um leve sorriso surgiu em seus lábios.

Depois disso, Daryl terminou de arrumar sua mochila, colocou-a nas costas, juntamente com sua besta e flechas. Ele desceu Caim do capô, e o menino segurou firme sua mão. Juntos, caminharam até o grupo e logo todos que ajudariam nas buscas adentraram a mata.

Na floresta, Daryl liderava o grupo com sua besta; Caim caminhava ao seu lado, segurando sua mão. Rick vinha logo atrás dos dois, seguido por Andrea, Carol, Glenn, Carl, Lori e, por último, Shane.

Caim, atento a tudo, ouvia os sons da floresta: esquilos nas árvores, grilos e formigas pelo chão, entre outros insetos. Estava curioso com tudo ao redor, mas permanecia quieto, seguindo Daryl.

Assim que o besteiro parou, Caim parou ao seu lado. Mais à frente, havia uma barraca. Ele viu o momento em que seu responsável fez sinal para Rick, que, por sua vez, sinalizou para o restante do grupo. Eles se agruparam silenciosamente.

— Ela pode estar lá dentro! — Shane disse.

— Pode ter qualquer coisa ali — Daryl respondeu, aproximando-se junto a Rick, que fez sinal para que o grupo permanecesse onde estava. Caim, que não soltou sua mão nem por um segundo, foi com ele, assim como Shane.

Daryl lançou um último olhar para o garoto antes de soltar sua mão. Aquele olhar era um pedido mudo para que ele não se afastasse e esperasse por ele. Inseguro, o menino assentiu e ficou atento a Daryl. Se precisasse, usaria seu poder para protegê-lo. Observou o besteiro pegar a faca na cintura e se aproximar com cautela.

Daryl olhou por uma fresta da barraca, checando se havia algum perigo. Constatando que não, fez sinal para Rick. Este se voltou para o grupo.

— Carol! — Rick chamou pela mulher, que rapidamente se aproximou. — Chame Sophia com calma. Se ela estiver ali, é melhor ouvir sua voz primeiro. — Ele a instruiu.

Daryl, mais à frente, estava pronto para qualquer coisa.

— Sophia, querida, você está aí? — a mulher chamou docemente por sua filha. — Sophia, é a mamãe. — Carol chamou novamente. — Estamos todos aqui, amor. É a mamãe.

— Ela optou por se calar, mas seu olhar transbordava uma angústia incontida.

Infelizmente, nenhuma resposta veio de dentro da barraca, confirmando que a garota não estava lá. Rick fez sinal para que Carol permanecesse parada. Caim, percebendo a dor da mulher, aproximou-se e envolveu brevemente sua cintura em um abraço silencioso. Logo se afastou, ficando ao lado dela, atento ao seu protetor, que estava de frente para a barraca. Shane também se aproximou.

Rick assumiu posição ao lado de Daryl e Shane. O besteiro respirou fundo antes de abrir a barraca. Assim que o fez, um cheiro podre tomou conta do ar. Caim, com seu olfato extremamente sensível, tapou o nariz com a mão rapidamente, sentindo a náusea se formar.

Daryl entrou na barraca. Lá dentro, havia apenas um cadáver em avançado estado de decomposição, com vermes gordos devorando o corpo. O homem notou um tiro na cabeça e deduziu que se tratava de suicídio, não homicídio.

— Daryl? — Carl se aproximou, ficando ao lado de seu novo amigo e segurando sua mão enquanto ele ainda tampava o nariz. Rick e Shane tossiam pelo cheiro forte.

Daryl notou a arma na mão do morto, confirmando sua suspeita. Pegou-a e a guardou na cintura antes de sair da barraca.

— Não é ela! — ele anunciou. Carol virou-se para Lori, que tentou consolar a amiga, acariciando levemente seu braço.

— O que tinha lá dentro? — Andrea perguntou.

— Um cara. Ele fez o que Jenner disse... optou por sair, deu cabo de si mesmo — Daryl respondeu. — Não foi isso que ele disse?

Antes que Andrea pudesse retrucar, um som de sinos ecoou pela floresta, interrompendo a conversa. Todos começaram a correr na direção do som. Caim e Carl seguiram de mãos dadas, acompanhando Rick, Daryl e Glenn, que estavam à frente.

— Para onde agora? — Shane perguntou, segurando firme sua arma e olhando para Rick, confuso.

— É por ali! Tenho certeza! — Rick apontou na direção em que todos corriam.

— Droga, é difícil dizer de onde vem exatamente — Shane resmungou.

— Se ouvimos isso, Sophia também pode ter ouvido — Carol disse, esperançosa.

— Tem alguém tocando esses sinos, talvez chamando outros... — Glenn comentou.

— Talvez estejam dizendo que a encontraram! — Andrea sugeriu.

— Pode até ser ela tocando os sinos! — Rick afirmou, seguindo pela mata com os outros logo atrás.

O caminho os levou até um cemitério e uma pequena igreja branca. O lugar parecia deserto, sem sinal de errantes.

— Não pode ser isso — Shane disse, analisando o local. — Não há campanário, nem sinos.

Antes que pudesse terminar, Rick correu em direção à igreja, e o restante do grupo o seguiu.

Ao chegarem à entrada, Rick, Daryl e Shane se prepararam para abrir a porta. Rick fez sinal de silêncio antes de empurrar a entrada. Surpreenderam-se ao ver apenas três errantes sentados, encarando hipnotizados a imagem de Jesus na cruz.

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Caim observava de canto Rick e Shane conversando. Ele podia ouvir cada palavra se quisesse, mas sua atenção estava em Carl, que tentava aprender com Lori a trançar os cabelos do menino.

Daryl, por sua vez, mantinha o olhar sobre Caim. Vez ou outra, soltava um riso nasal quando o garoto sorria. Mesmo assim, não conseguia compreender como alguém tinha coragem de fazer de um ser tão pequeno e indefeso uma cobaia.

— Vocês podem voltar pela margem do rio, certo? — Shane anunciou ao grupo. — Daryl, você está no comando. Rick e eu vamos continuar procurando por essa área por mais uma hora, só por garantia.

— Vai nos dividir? Tem certeza? — Daryl perguntou. Ao ouvir a palavra "dividir", Caim correu até ele, segurando sua mão com força, demonstrando que não queria se afastar dele.

— Sim. Alcançamos vocês depois! — Shane insistiu.

— Quero ficar também! — Carl se aproximou do pai. — Ela é minha amiga!

Caim sentiu um aperto no peito quando ouviu Carl insistir em ir. Algo estava errado, ele sabia.

— Carl, fique! — a voz de Caim ecoou na mente do amigo quando ele tocou sua mão.

— Está tudo bem, Caim. Eu vou voltar com Sophia, e nós vamos brincar e ler HQs! — Carl respondeu, abraçando o garoto.

— Caim sabe que algo ruim vai acontecer! — ele disse mentalmente, olhando aflito para o amigo.

— Nada ruim vai acontecer! — Carl garantiu. — Eu prometo!

Mal sabia ele que não poderia cumprir aquela promessa. Juntou seus dedos mindinhos com os de Caim antes de se afastar.

— Por favor, Carl, fique! — Caim insistiu, com os olhos marejados.

— CARL! VAMOS! — Rick gritou ao filho, afastando-se cada vez mais.

— Preciso ir agora. Daqui a pouco nos vemos! — Carl disse, correndo até Rick e Shane.

Caim ficou parado, observando o amigo se afastar. Sentiu uma mão em seu ombro; era Daryl, que apertou levemente, transmitindo um conforto mudo. Ele segurou a mão do homem, e os dois seguiram o restante do grupo em silêncio.

(1666 Palavras.)

Revisado.

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