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03 | Daryl, Daryl Dixon!

"O que é mais forte que um coração que já foi quebrado tantas vezes e ainda assim bate todos os dias?"

TODOS DO GRUPO SE APROXIMAVAM da confusão que havia se formado. Eles avistaram o garoto do CDC com o olhar vago e vazio. Parado e perdido, Caim encarava os corpos daquelas coisas no chão. Ele parecia assustado, dominado pelo medo. Nesse momento, viu um homem se abaixar e segurar delicadamente seus braços. O homem limpou as lágrimas que Caim sequer tinha notado escorrerem por suas bochechas. Logo, ele o reconheceu: era Daryl Dixon.

— Está tudo bem, garoto — disse o homem. Aquela foi a primeira vez que alguém cuidou dele daquela forma.

Caim olhou para Daryl, que, mesmo sem conhecê-lo, parecia genuinamente preocupado. Ele observou atentamente o homem, guardando cada detalhe: os cabelos curtos, os olhos verdes, o colete preto um tanto sujo e a besta que ele carregava nas costas. Em um ato desesperado, o garoto o abraçou, surpreendendo Daryl, que não soube como reagir.

— Está tudo bem, garoto — repetiu o homem, um pouco sem jeito, enquanto retribuía o abraço.

Caim o soltou, mas não se afastou. Ele segurou a mão de Daryl, buscando conforto. Porém, ao notar as pessoas os observando, assustou-se e rapidamente se escondeu atrás do homem, apertando ainda mais sua mão.

— Tá tudo bem, ninguém vai te machucar — Daryl disse, sentindo o aperto nervoso do garoto. — Eu não vou deixar nada acontecer com você.

Foi ali que o grupo percebeu: Daryl havia assumido a responsabilidade por Caim.

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Mais tarde naquela noite, o garoto de olhos cinzentos dormia no colo de Daryl. O homem o observava em silêncio. Ele era pequeno, magro até demais, o que fez Daryl imaginar os horrores pelos quais ele havia passado. Seus cabelos pretos, ligeiramente bagunçados, não iam além dos ombros, e sua pele extremamente pálida contrastava com os olhos cinzas, peculiares e belos. O silêncio era outra característica marcante de Caim: ele não havia pronunciado sequer uma palavra desde que o grupo o encontrou. Durante todo o dia, não se afastou de Daryl, mantendo-se atento e desconfiado, analisando cada pessoa ao redor com olhar minucioso.

Do lado de fora do trailer, o grupo estava reunido ao redor de uma fogueira.

— O que vamos fazer com o garoto? — Shane voltou ao assunto.

— De novo com isso, cara? — Rick respondeu, já irritado. Ele sabia que Daryl havia assumido a proteção do menino, e a maioria do grupo parecia aceitar isso.

— Acho que devemos deixar como está — opinou Glenn. — Tenho certeza de que o Daryl vai cuidar dele.

— Não podemos simplesmente ignorar isso — insistiu Shane. — Vocês viram o que ele fez! Ele matou aquelas coisas com a mente!

— Shane está certo — Andreia concordou. — Não sabemos do que ele é capaz.

— Ele não tem culpa de ser assim — Rick rebateu. — Não sabemos pelo que ele passou. Além disso, ele nos salvou duas vezes!

— Rick tem razão — disse Dale. — Devemos confiar no Daryl.

— Todos de acordo? — Rick perguntou, vendo Lori, Carol, Dale, Glenn e T-Dog assentirem. — Certo, a maioria vence. O garoto fica. Agora temos que nos concentrar em encontrar Sophia.

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Na manhã seguinte, quando Daryl acordou, percebeu que Caim já estava desperto, mas permanecia em silêncio, observando o lado de fora com curiosidade. Ele se lembrou da noite anterior.

FLASHBACK ON

Após o jantar, Daryl levou o garoto para sua caminhonete. As buscas por Sophia continuavam exaustivas, mas ele precisava descansar. Caim dormia profundamente no banco de trás. Daryl o cobriu com um casaco, suspirou cansado e foi para o banco da frente, onde, aos poucos, o sono também o venceu.

No meio da noite, foi acordado por gemidos baixos e sofridos. Ele olhou para trás e viu Caim suando, os cabelos grudados na testa e uma expressão de dor no rosto. Preocupado, Daryl passou com dificuldade para o banco de trás e sacudiu o garoto suavemente.

Caim acordou sobressaltado, os olhos cinzentos marejados. Ao reconhecer Daryl, ele se lançou nos braços do homem, soluçando.

— Ei, calma — disse Daryl, com a voz mais gentil que conseguiu. Ele apertou o garoto contra si, tentando transmitir segurança.

Daryl encarava o garoto novamente. Ele sabia que algo terrível havia acontecido com Caim, mas não fazia ideia do quê. Porém, uma coisa era certa: não deixaria que nada mais o ferisse.

Daryl pegou o menino com facilidade e sentou-se com ele no colo. Caim era pequeno, magro e muito leve para sua idade. Daryl não sabia como consolar alguém — afinal, sempre foi sozinho desde que Merle saiu de casa. Os dois só se reencontraram depois que o mundo acabou. Por isso, ele não disse nada, apenas o abraçou de forma desajeitada, permitindo que o garoto chorasse em silêncio.

Caim sentiu uma estranha sensação de segurança nos braços de Daryl, algo que nunca havia experimentado antes. Gostava daquela sensação. Ele chorou até adormecer novamente, mas, dessa vez, sem pesadelos. O besteiro velou o sono do menino por mais algum tempo antes de finalmente se permitir dormir também.

FLASHBACK OFF

Daryl saiu de seus pensamentos e se levantou, observando o que Caim olhava com tanta curiosidade: as pessoas do acampamento.

— Quer ir lá fora também? — ele perguntou, fazendo o menino se sobressaltar. Sem obter resposta, Daryl insistiu: — Aliás, qual é o seu nome? Não posso ficar te chamando de “garoto” pra sempre.

Caim hesitou, mas sua pequena mão foi de forma desajeitada ao rosto de Daryl. Ao tocá-lo, o homem ouviu, em sua mente, uma voz doce e infantil:

— Caim.

— Bom, Caim, eu sou o Daryl, mas acho que você já sabe disso — disse o besteiro com um leve sorriso. — Vamos comer.

Daryl saiu com o garoto ao seu lado. Caim segurava sua mão com força e exibia uma expressão que mesclava curiosidade e medo. Antes que pudessem fazer qualquer coisa, Lori se aproximou dos dois com dois sacos de biscoitos e duas garrafas de água. Ela entregou um saco de batatas e uma água para Daryl e estendeu o outro para o menino, que olhou para Daryl como se pedisse permissão para aceitar.

— Pode pegar — Lori incentivou, sorrindo gentilmente.

— Vamos lá, garoto, pega — Daryl disse, e Caim finalmente aceitou.

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Mais tarde, Caim estava sentado no trailer, observando a floresta do lado de fora. Ele esperava por Daryl, que havia saído com Rick. Enquanto isso, observava as pessoas fazendo suas tarefas designadas. Sempre que alguém tentava se aproximar, ele se encolhia como um gato arisco, exibindo uma expressão de bravura que, na verdade, o tornava adorável.

— Qual é o seu nome? — Caim levou um susto ao ouvir a voz de um menino e perceber que ele havia se sentado ao seu lado. Estava tão concentrado olhando para fora que nem notou a aproximação. — Eu sou o Carl!

Caim não respondeu, apenas olhou para o garoto sem entender nada.

— Você não fala muito, né? — Carl comentou, encarando-o com seus olhos azuis brilhantes. — Eu sou o Carl! Achei muito maneiro o que você fez no CDC!

Carl parecia animado, e suas palavras fizeram Caim corar. Era bom ouvir que alguém havia gostado do que ele fez.

— Então você me entende! — Carl exclamou, empolgado. — Você é bem legal!

Caim começou a se sentir um pouco mais confortável com a presença do menino, mas ainda estava tímido.

— Quer ler uma HQ comigo? — Carl perguntou.

O garoto o olhou, confuso.

— Você não sabe o que é uma HQ? — Carl perguntou ao perceber sua expressão. Caim balançou a cabeça, finalmente respondendo. — Espera aí, vou pegar a minha!

Carl correu até a pequena cozinha do trailer, pegou duas HQs e voltou a sentar-se ao lado de Caim.

— Essa é a minha favorita! — disse Carl, mostrando uma revista do Superman. — Quer ler comigo?

Caim assentiu timidamente. Carl se aproximou e começou a ler em voz alta, compartilhando as histórias com entusiasmo.

Aquele foi o dia de Caim: lendo HQs com Carl, comendo e esperando Daryl voltar das buscas. Mais tarde, Lori preparou um pouco de água para ele e Carl tomarem banho. Após o banho, vestiu uma roupa encontrada em um dos carros: uma calça legging preta que ia até os tornozelos, uma blusa de mangas azul e um par de tênis também azuis. Seus cabelos pretos foram penteados e presos por Lori em dois rabos de cavalo baixos.

Quando Daryl finalmente saiu da mata, Caim o avistou e correu na direção dele, jogando-se em seus braços. Surpreso, Daryl segurou o garoto no ar enquanto este o abraçava com força pelo pescoço.

— Também estava com saudade — Daryl murmurou, com um leve sorriso, abraçando o garoto de volta.

(1431 Palavras.)

Revisado.

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N/A: Gente, a obra está sendo reescrita, então algumas coisas estão parecidas e outras totalmente diferentes. Leiam com atenção! Estarei atualizando dois capítulos todos os dias.

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