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𝘊𝘢𝘱𝘪́𝘵𝘶𝘭𝘰 07

Hoje era só para ser mais um dia normal na Kingsman. Mas não era. Hoje era dia de luto.

Harry Hart, conhecido como Galahad, havia sido morto em uma missão nos Estados Unidos, tentando impedir um teste que Valentine iria fazer na igreja missionária de South Glade.

No mesmo dia em que ele havia morrido, os agentes da Kingsman haviam se reunido e brindado por seus serviços, alguns disseram algumas palavras, fizeram despedidas para o velho amigo. Realmente foi lindo.

Agora, no dia seguinte, na mansão Kingsman, estava tudo quieto. O ar da casa parecia pesado, Durante o almoço, Merlin mau havia olhado em nossas caras, muito menos em minha cara. Apenas comeu sua refeição e se retirou. Merlin era amigo de Harry, já era de se esperar que ele ficasse assim. Mas seus olhos ao me encarar carregavam… Algo a mais. Era difícil de explicar o que seus olhos expressavam. Merlin era um cara difícil de decifrar às vezes.

De repente, em meio ao silêncio da mansão, alguém bate à minha porta. Logo, ela se abre, era um dos empregados.

— Senhorita, Gawain, Merlin te chama na sala principal.

— Tudo bem. — Disse assentindo com a cabeça.

Logo, o homem se retira. Suspiro fundo e logo me levanto da cama, abro a porta e saio do quarto.

Caminho entre os corredores da mansão e finalmente chego à sala principal. Abro as portas e vejo Merlin sentado à ponta da mesa extensa de centro.

— Queria me ver?

— Allison, precisamos conversar. — Merlin disse em um tom calmo, mas sério.

— Eu fiz algo de errado?

— Sente-se.

Então, engoli seco e caminhei até ele. Arrastei a cadeira ao seu lado e me sentei. Vejo alguns papéis em uma pasta sobre a mesa.

— Tá legal, dá pra falar de uma vez? Tá me deixando nervosa. — Digo estralando os dedos de nervosismo por debaixo da mesa.

— Allison, o que eu vou falar com você é algo sério e eu preciso que você entenda.

Assenti sem demora. Então, Merlin abriu a pasta de documentos e me entregou.

— Leia.

Respirei fundo e comecei a passar meus olhos pelas palavras no papel. Dizia sobre um imóvel no nome de Harry que foi passado para mim. Por que Galahad deixaria uma casa para mim?

— Eu não entendo, por que Harry deixaria uma casa em meu nome? — Largo os papéis sobre a mesa e encaro Merlin com a expressão fechada. — Merlin o que tá acontecendo?

— Sabe o seu colar?

— Sim, foi do meu pai. O que isso tem haver com Harry?

— Tem haver porque ele é o seu pai. E o colar era dele.

E então, tudo para. Congelo de imediato com suas palavras e minha garganta se fecha, formando um nó. Não pode ser verdade, como poderia? Não é verdade.

— O quê? — Minha voz falha. — Não, não, não. Merlin, meu pai morreu. O nome dele está gravado na lápide do cemitério, o nome dele não é Harry. Não pode ser verdade, não.. — Minha respiração acelera.

— Eu sei que é difícil de acreditar, mas é a mais pura verdade.  — Ele disse firme, o que me fez encara-lo novamente. — Acha mesmo que aquele nome na lápide é do seu pai? Pois não é.

Balanço a cabeça tentando ignorar suas palavras. Pude sentir algumas lágrimas se acumulando em meus olhos.

— Se ele é mesmo meu pai, porque nunca teve algum contato comigo?

— Ele não pode fazer isso para mantê-la segura.

— Então ficar longe da própria filha é para mantê-la segura? Só pode ser piada. — Solto um riso, mas sem humor. — É, inventar que o pai de uma menina tinha morrido parecia ser uma boa ideia. Saiba que não foi.

— Sua mãe deu a ideia de fazer isso.

Minha mãe… A minha mãe sabia de tudo. Começo a negar com a cabeça.

— Olha só, você pode falar qualquer coisa, mas a minha mãe nunca faria isso.

— Mas ela fez. Ela sabia que alguém como seu pai poderia trazer riscos para os familiares próximos.

— Como.. como você sabe de tudo isso?

— Um dia antes de Galahad ir para os Estados Unidos fui até sua casa e tirei minhas próprias conclusões. Ele confirmou tudo.

E então, a voz de Merlin fica distante. Tudo à minha volta parece distante. Minha mente está uma bagunça completa e não sei como consertar essa bagunça.

Rapidamente, me levanto da cadeira e deixo a sala sem dar ouvidos a Merlin. Sigo pelos corredores e logo chego até a porta de entrada, saio da mansão e olho ao meu redor, tentando me manter calma.

Por que só agora Merlin está me contando isso, logo depois que Harry morreu.

De repente, vejo um carro da Kingsman passando, aceno para o motorista e ele para. Foi um gesto quase sem pensar. Desço as escadas e entro no carro.

— Para onde vamos senhorita, Gawain? — O motorista perguntou olhando pelo retrovisor.

— Spitalfields, casa noventa e nove.Por favor.

— A senhorita está bem?

— Sim. — Com muito custo minha voz saiu firme, mas a verdade era que eu não estava nada bem.

Ele assentiu e logo retirou seus olhos do retrovisor e deu partida no carro. Enquanto passávamos pelas ruas de Londres, eu ficava com a cabeça encostada no vidro, mas não olhando a paisagem, e sim tentando manter minha mente conectada a algo que me mantivesse sã.

E então, o carro parou. Olhei para o lado e vi. Casa noventa e nove. Minha casa.

— Chegamos, senhorita.

— Obrigada. — Digo saindo do carro e fechando a porta. Ele dá partida e some do bairro.

Sem perder tempo, subo as escadas e toco a campainha. Uma, duas, três vezes. Nada.

Mas de repente, a porta é aberta. Dou de cara com minha mãe, a mesma abre um sorriso largo de ponta a ponta no rosto.

— Allison! — Ela estendeu os braços para me abraçar, mas eu a interrompi.

— É verdade?

— O que? — Ela perguntou franzindo o cenho.

— Sobre o Harry. — Sinto um nó na garganta. — É verdade?

A expressão que continha um sorriso desaparece. Ela desviou seu olhar de mim e olhou para os lados fora da casa.

— Entre.

Ultrapasso a porta e minha mãe a fecha. Olha a minha volta, tudo está exatamente igual desde a última vez em que estive aqui.

Minha mãe colocou sua mão em meu ombro e me guiou até a sala, nos sentamos de frente uma para a outra.

— Como você descobriu tudo isso?

— Merlin me contou. — Fui direto ao ponto. — Aposto que conhece ele e sabe tudo da Kingsman.

Ela engoliu seco e esfregou levemente suas mãos.

— E eu sei.

— Então sabe onde estive no último mês?

Ela assentiu. Soltei um riso, sem humor.

— Não acredito nisso. Por que nunca me contou sobre tudo?!

— Eu não pude! Seu pai estava correndo perigo na época, isso poderia prejudicar você.

— E você achou que a melhor ideia era ele sair da minha vida?! — Minha voz saiu um pouco mais alta do que esperava.

— Não era pro resto da vida. Era só pra ser alguns meses, até tudo tranquilizar, mas seu pai não voltou, então quando você cresceu eu disse ele havia morrido, era mais fácil dizer isto do que dizer que ele havia nos abandonado.

Suas palavras me atingem como um soco direto no estômago. A culpei sem nem mesmo saber o resto da história.

— Satisfeita agora que sabe a verdade?

Assenti em um movimento quase imperceptível.

— Você já falou com ele? — Seu tom de voz mudou.

— Já. E ele me disse que não tinha filhos. Há, que piada, Quando eu finalmente conheço meu pai, ele morre. Droga! — Senti meus olhos se enchendo de lágrimas prontas para cair.

— O Harry tá morto? — Sua voz estremeceu.

Olhei para seu rosto e vi lágrimas se formando em seus olhos. Por mais que eles não tenham tido contato durante vinte e um anos, aposto que minha mãe sente falta dele.

— Sim. — Disse já com a voz frouxa. — Ele… morreu há dois dias atrás.

Então, sem dizer nada, minha mãe se levantou e seguiu até a cozinha, a sigo com o olhar, ela pega um copo e o enche d'água. Assim que termina de tomar o líquido, ela se apoia contra o balcão e solta um suspiro, mas sei que ela quer chorar.

Me parte o coração vê-la assim. Desvio o olhar e permito que algumas lágrimas caiam sobre rosto.

Alguns minutos depois ouço seus passos e logo enxugo as lágrimas, ela para ao meu lado então viro a cabeça em sua direção e a vejo com um copo d'água na mão.

— Obrigada. — Digo pegando o copo de sua mão.

Ela assentiu e se sentou na poltrona à minha frente.

— Como você e ele se conheceram? Também era uma agente da Kingsman?

— Não. — Soltou uma risada curta. — Seu pai e eu de fato nos conhecemos quando ele estava em uma missão. Na época eu era estagiária de enfermagem no hospital, eu estava no meu turno quando de repente seu pai apareceu na sala de primeiros socorros com uma bala na perna, o coitado nem conseguia andar. Sem ter escolha, eu retirei a bala. Daí eu questionei do porquê de um homem estar com uma bala na perna, eu não deixei ele sair até me contar.

Abro um sorriso espontâneo de lábios fechados com sua fala.

— Com o tempo, fomos nos aproximando cada vez mais e, enfim, eu descobri que estava grávida. Seu pai quase largou tudo por nós, — Ela sorriu, mas logo o sorriso desapareceu. — mas então pessoas vieram atrás deles, quase me machucaram e bom você já sabe o resto da história.

Assenti desviando o olhar.

— Mudando um pouco de assunto, você… passou no teste.?

Levantei meus olhos em sua direção e assenti com um pequeno sorriso nos lábios. Minha mãe abre um sorriso largo e um brilho aparece em seu olhar.

— Estou orgulhosa de você, querida! — Ela colocou suas mãos em minha cabeça e depositou um beijo no topo dela. Logo depois, ergueu minha cabeça e percebeu minhas lágrimas se acumulando. — Tá tudo bem, querida.

— Isso não é justo. — As lágrimas começam a cair sem minha permissão. — Justo agora que eu soube quem ele era.

Ela forçou um sorriso e rapidamente me puxou seus braços, comecei a chorar, chorar que nem uma criança quando rala o joelho.

Saber que meu pai estava "morto" sem tê-lo conhecido era uma coisa diferente, pois não me afetava tanto. Mas agora saber que eu conhecia meu pai, mas não sabia que ele de fato era meu pai, e que agora realmente está morto, é uma coisa que me afeta profundamente.

(...)

𝘕𝘖𝘛𝘈𝘚 𝘋𝘈 𝘈𝘜𝘛𝘖𝘙𝘈

—— Esse capítulo me quebrou 😞😞

E por essa eu acho que ninguém esperava viu, vocês acharam que o pai dela era quem?? Deixem aqui a resposta de vocês.

O capítulo tá curtindo, mas o próximo é extenso!!

É isso, tchau até o próximo capítulo.

Beijos da autora 😘🥰

1,819 palavras.

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