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Capítulo 9

   Caminhei apressada até a sala, precisava contar para as meninas sobre o quão bizarro Seojun era, elas pareciam animadas em suas mesas.

— Song-i. — Seojun disse atrás de mim, ele estava ofegante por ter corrido.

— Sai de perto de mim! — Gritei, chamando a atenção dos outros alunos, Su-ho levantou-se e veio me ajudar. — Seojun tem fotos da Joo-kyung em seu computador!

Ele ficou vermelho e incrédulo com o ato, por algum motivo me senti aliviada em dizer da boca para fora.

— Isso é verdade? — Ela levantou surpresa e preocupada.

— São daquele dia que fui na sua casa, eu as tirei na sua frente. — Explicou, não sabia que eram tão próximos. — Era para o seu aniversário, mas essa selvagem estragou a surpresa.

Seojun retirou o celular do bolso e mostrou as fotos, as meninas olharam para mim, Soo-ah riu baixo.

— Achei que ele era pervertido, não sabia que eram tão próximos. — Resmunguei, Joo-kyung deu um tapa no ombro dele.

— E foi, falei para apagar as fotos! — Brigou, Seojun bufou e revirou os olhos.

— Tudo bem, sentem-se todos! — O professor pediu, nos sentamos em nossos lugares enquanto ele explicava sobre o evento da próxima semana.

Seria a semana da carreira, coisa comum nessa escola, mas para mim o primeiro ano. A semana da carreira seria algo para ajudar os alunos a decidirem o que querem da vida, crescer sem meus pais tornou tudo mais difícil, por isso nunca nem mesmo havia pensado na possibilidade de ir para uma faculdade.

— Song-i, vamos? — Joo-kyung chamou minha atenção, logo notei que o sinal havia tocado e as garotas estavam recolhendo seus materiais.

Depois da aula, fomos pegar o ônibus para a cafeteria, Soo-jin teve que ir para casa e nos encontraria lá logo depois. Me despedi rapidamente das meninas para vestir meu uniforme, enquanto colocava meu boné, me assustei com uma garota.

— Meu deus, achei que fosse um fantasma.

— Desculpe. — Ela riu também vestindo seu avental.

— Você trabalha aqui também? — Perguntei, é claro que trabalha, por que outro motivo estaria usando o uniforme?

— Sim, sou Ji-hye. — Apresentou-se, a cumprimentei.

— Sou Song-i. É um prazer.

Fomos até o balcão onde as meninas esperavam, Soo-jin chegou assim que as encontramos.

— Queria muito poder ir ao evento. — Soo-ah dizia animada com as luzes na Praça, conseguíamos ver o tanto de pessoas através da cafeteria.

— Não precisam ficar aqui por mim. — Disse mais uma vez.

— Soo-ah pode ir e fazer live para nós, assim não perdemos o show. — Joo-kyung sugeriu, Su-ho entrou na cafeteria e veio até nós.

— Certo, eu vou lá encontrar meu namorado e gravo tudo pra vocês! Até depois! — Ela disse animada e saiu saltitante.

— Su-ho! Você veio! — Joo-kyung foi até ele mas tentou não se animar muito na presença de Soo-jin.

Entreguei o café para eles, Joo-kyung abriu a live de Soo-ah em seu celular e ficamos assistindo enquanto eu entregava os pedidos.

— Meninas! É o Seojun! — Soo-ah gritou através da live, pulei de onde estava para assistir mais de perto.

Seojun estava no palco com seu violão em mãos, ele parecia procurar alguém na multidão, o mesmo engoliu em seco e começou a tocar, meu coração disparou e fiquei mais próxima do celular.

— Song-i, é seu namorado? — Ji-hye perguntou.

— O que? Não não, longe disso, ele só... estuda comigo. — Posso ter dito pensativa até demais, se ele só era meu colega de classe, então porque toda vez que o via cantar meu coração disparava?

— Vai lá. — Ji-hye disse, fazendo sair de meus pensamentos confusa.

— O que?

— Pode ir, eu cuido da cafeteria, ele estuda com você, ficaria chateada se perdesse.

— Sério? Muito obrigada Ji-hye, você é incrível. — A abracei, Joo-kyung, Su-ho e Soo-jin foram comigo até a Praça.

Havia muitas pessoas me impedindo de chegar até Seojun, mas não foi difícil para ele me ver no meio da multidão, o garoto apenas fechou os olhos e entregou seu últimos minutos de música, aquele momento parecia único, Joo-kyung e Su-ho seguraram as mãos um do outro e naquele momento descobri antes de todos que o garoto com quem Joo-kyung estava saindo na verdade era o melhor amigo de Seojun, o que por algum motivo, me trouxe alívio. Soo-jin por outro lado, quando percebeu, apenas se encolheu no meio da multidão e acabou sumindo.

Depois da apresentação de Seojun, terminei meu turno na cafeteria e fomos comer, Su-ho nos dissera que Soo-jin havia ido para casa mais cedo, ela não estava se sentindo bem. Enquanto pedíamos a comida, Joo-kyung elogiava Seojun por sua apresentação incrível, agora eu conseguia notar como ele parecia ser um irmão mais velho para ela, os dois nem mesmo aparentavam ser um casal, por mais que Seojun tivesse uma queda por ela, mas se ele gostava dela porque então havia me beijado no outro dia? Pensar demais acabava me deixando estressada e confusa, então apenas deixei minha boca falar pela minha vontade, que no momento, era comer.

— Vai com calma, vai ter indigestão. — Seojun resmungou para mim enquanto me via praticamente devorar uma tigela de arroz.

Diminui a velocidade com que comia, meio sem jeito, Soo-ah riu da situação.

— Aqui. — Seojun colocou um pouco de bebida em meu copo, corei envergonhada por seu cavalheirismo, estava sendo tão atencioso comigo mesmo depois de ter chamado-o de pervertido na frente de todos.

— Por que está agindo assim? Eu te envergonhei na frente da escola toda. Não devia estar sendo tão legal comigo. — Repreendi, ele revirou os olhos.

— O que foi? Está se sentindo culpada?

— Não mesmo! Você ainda é um valentão. — Briguei, todos riram enquanto trocavam olhares, fazendo nós dois ficarmos vermelhos. — E vocês, qual é a graça?

Agora até mesmo Seojun estava rindo, dei um tapa em seu ombro e ele parou, surpreso com a ação.

— Você também! Pare de rir! — Repreendi, Su-ho gargalhou alto pela primeira vez. — O que foi?

— Comam a comida. — Ele pediu ainda rindo, Joo-kyung o cutucou com a intenção de fazê-lo parar mas só aumentou sua risada.

— Então, já que teve toda a discussão sobre o aniversário da Joo-kyung, vocês tem alguma ideia do que podemos fazer? — Soo-ah mudou de assunto. — Estava pensando em irmos à praia, quem sabe beber e comer marshmallows.

— Qualquer coisa está ótimo para mim. — Joo-kyung respondeu sorridente, era incrível como ela conseguia ter um bom coração e ainda se contentar com o mais simples.

Depois de comermos voltei para casa, estava mais cansada que o normal, pela primeira vez, meu dia havia sido corrido o suficiente para me jogar na cama, e apagar até o outro dia.

Quando acordei, fiz minhas higienes e passei meu tempo livre assistindo televisão, as meninas conversavam no grupo sobre Soo-jin, ela havia desaparecido e estavam preocupadas, me arrumei e fui para a escola, encontrei as meninas na entrada e fomos até a nossa sala.

— Ainda não encontraram ela?

— Não, tenho medo de algo ter acontecido a caminho de casa. — Soo-ah dizia.

— Soo-jin! — Joo-kyung disse ao vê-la em seu lugar, ela parecia brava.

Soo-jin levantou e saiu da sala fazendo questão de esbarrar na garota, trocamos olhares curiosas.

— Vou falar com ela. — Disse às meninas e deixei a sala. — Soo-jin! Espera!

Ela foi até o banheiro, precisava lavar o rosto para acordar, segurei seu ombro e ela apenas recuou.

— Está tudo bem?

— Quanto tempo sabe?

— Do que? — Disse confusa, realmente não sabia do que ela estava falando.

— Joo-kyung e Su-ho, quanto tempo sabe, que estão namorando? — Ela me encarou, logo notei um hematoma em seu pescoço, e um corte em seu rosto.

— Soo-jin...

— Ele preferiu ela, mesmo com anos de amizade, preferiu a garota do rostinho bonito.

— Olha, ele deve te ver como uma irmã mais nova ou algo assim. — Pensei no que aconteceu comigo e Jun-ho, era a mesma situação.

— Não acha injusto? Seojun é apaixonado pela Joo-kyung também, não acha injusto gostar dele enquanto ele gosta de outra?

— Seojun é livre pra gostar de quem quiser. — Fui direta, ela riu e soltou um suspiro.

— Claro, devo dizer à ele e seus amigos que seu amor é correspondido?

— Não tem esse direito.

— Então me ajude a derrubar Joo-kyung, e eu não conto dos seus sentimentos e ninguém precisa ficar sabendo.

— Você é nojenta. — A encarei nos olhos e deixei o banheiro enjoada, ansiosa e preocupada com sua ameaça.

Voltei para sala, as meninas vieram até minha mesa curiosas para saber o que aconteceu, Soo-jin voltou a sala e sentou-se em seu lugar com um sorriso diabólico, elas presumiram que ela estava melhor mas só de encara-la ficava enjoada e com receio.

— Bom classe, essa semana quero que foquem no que querem para o seu futuro, esse é o último ano de vocês para decidirem o que querem para suas vidas. Espero que consigam encontrar algum rumo depois desta semana porque esse é o objetivo principal dela.

"Focar" meio hilário para momento, como focar quando se tem uma serpente te encarando pronta para atacar a qualquer momento. Seojun é popular, eu não quero chamar atenção e muito menos que suas fãs venham me encher, arrumar confusão em outra escola estava fora dos meus planos.

No intervalo Soo-jin sentou-se conosco e fez questão de sentar entre Su-ho e Joo-kyung, ela não conseguia parar de me encarar como se fosse me cozinhar para a ceia de Natal.

— Já sabem o que querem fazer? — Soo-ah puxou assunto, bebi meu suco de morango arduamente enquanto ouvia suas respostas.

— Sempre quis fazer algo com maquiagem...

É claro, Joo-kyung era perfeita, nada como poder compartilhar isso com outras garotas, tenho certeza se que iriam gostar.

— Tipo influencer? — Soo-ah mencionou, ela concordou sem hesito. — Ah! Mal posso esperar para ser sua fã! E você Soo-jin?

— Eu vou trabalhar com meus pais. — Soo-jin respondeu, Su-ho olhou para ela, Soo-ah apenas assentiu.

— E você Song-i? Você é muito inteligente, vai fazer economia não é? — Brincou, apenas bebi mais suco, Seojun sentou ao meu lado para me salvar de uma resposta.

— E você Seojun? Vai fazer o que?

— Seojun é modelo, ele já tem a vida feita? — Joo-kyung respondeu por ele.

— Modelo? Olha só pra esse rostinho. — Puxei suas bochechas, ele segurou minhas mãos e me encarou nos olhos, fiquei sem jeito.

Todos em nossa volta riram, corei, nem percebi que talvez houvesse passado um pouco dos limites. Depois do intervalo, estava ajudando os novatos à levarem caixas com materiais para a sala dos professores, Seojun pegou a caixa de mim.

— Ei! — Disse à ele.

— Está pesado, você nunca come direito não deveria carregar essas coisas.

Apenas cruzei os braços, ele continuou a carregar a caixa, o guiei até a sala.

— Vamos sair hoje. Vamos ao shopping.

— Preciso trabalhar depois da aula.

— Sei que o seu emprego é de meio-período. Posso te buscar depois de lá.

— Quero descansar depois, vou pra casa. — Apenas fui direta, pensando em Soo-jin e sua boca grande.

***

   Estava voltando para casa quando me deparei com Seojun, ele estava me esperando em sua moto, fui até ele levemente surpreendida.

— O que faz aqui?

— Não quis sair comigo porque quer descansar em casa, então vamos jantar na sua casa.

— Você se convidou para jantar na minha casa? — Disse surpresa, ele levantou uma sacola com comida para ajudar no jantar.

— Seojun! — O repreendi, ele apenas saiu da moto e segurou minha mão.

Subimos os degraus até minha casa, ele não largou minha mão nem por um segundo, quando estávamos chegando Jun-ho nos encontrou, eu mesma fiz questão de soltar.

— Você outra vez. — Confrontou o garoto.

— Oi meninos! Vieram todos jantar? — Jina surgiu em um momento inesperado e aceitou a sacola com comida.

— Jina, me ajuda! — Pedi em silêncio para que Jun-ho e Seojun não ouvissem, ambos estavam muito ocupados encarando um ao outro prontos para começarem a brigar.

— Vamos, entrem logo! Jun-ho está com fome?

— Sim avó. Estou cheio de fome. — O apelido foi especialmente para irritar Seojun, mas acabou agradando a mais velha.

— Avó? Você nunca chama ela assim. — Resmunguei para ele, o garoto deu de ombros.

Enquanto eu ajudava Jina a preparar a comida, os dois assistiam TV sentados ambos em lados opostos da sala, o clima estava tenso, Seojun estava enciumado e meio sem jeito com tudo.

— Aquele rapaz que você chamou é muito bonito, também tem um rosto muito semelhante, acho que já o vi em algum lugar. — Jina dizia enquanto cortava os legumes. — Vocês por acaso estão namorando?

— Não! Eu contaria se fosse o caso, Seojun é muito folgado! Ele se convidou para vir.

Ela riu alto, os garotos nos olharam de onde estavam, Seojun levantou e foi ao banheiro para tentar cortar o clima tenso entre ele e Jun-ho, depois de lavar as mãos ele foi até meu quarto por acidente onde encontrou várias fotos, quando criança, com Jun-ho, com meus pais...

— Ei, o jantar está pronto. — Chamei, ele apontou para a foto com meus pais.

— Tenho poucas fotos com eles, mas as poucas que tenho me ajudam a não esquecer... — Fui até ele e segurei a pequena foto.

— Você e aquele garoto são próximos.

— Ele me ajudou a segurar tudo quando... você sabe. Eu era muito nova então, foi como ganhar um irmão mais velho. — Ele concordou com minhas palavras.

— Eu tinha um irmão mais velho também, o perdi.

— Sinto muito por isso. — Segurei sua mão, Seojun falou sem expressar sentimentos.

Ele colocou a mão em meu rosto para trocarmos olhares, meu coração acelerou, senti um frio na barriga como nunca e então ele aproximou nossos lábios, fechei os olhos e apenas esperei pela sensação, mas nunca chegou.

— Ei! — Ele pulou para trás, quando me dei conta, Seojun havia beijado a mão suja de Jun-ho, ele limpou com ódio e vergonha.

— O que pensa que está fazendo? — Jun-ho me puxou para trás dele. — Não tem o menor respeito!

— Jun-ho! Não acredito que fez isso.

— Ia beijar esse garoto? Não era ele quem você odiava?! — Me encarou confuso, cruzei os braços levemente frustrada.

— Eu não o odeio. Quer saber, não devo satisfações à você, vamos comer logo. — Puxei os dois para a sala de jantar que era dividida por bancadas da cozinha.

Jina nos serviu o jantar, nunca senti tanta fome com o cheiro delicioso da comida de alguém, antes de conhecer Seojun nem teria estômago pra isso, mas parece que conviver com ele acaba com as poucas energias que tenho, então preciso abastece-las.

— Aqui, coma mais um pouco. — Seojun pôs uma tira de carne de porco em minha tigela.

Estava prestes a comer, quando Jun-ho retirou de meu prato.

— Ela não come muito.

— Estou com fome. — Peguei de volta e comi, Seojun sorriu.

Depois do jantar os meninos disputaram quem iria ajudar a limpar a louça suja, eles agiam feito crianças, aproveitei o tempo para tomar um banho e vestir meu pijama, cuidei da pele e usei um hidratante labial que deixasse meus lábios avermelhados, encontrei Seojun na porta, depois dele se despedir gentilmente Jun-ho fez questão de nos acompanhar.

— Vê se não se convida de novo para jantar aqui, quase matou nós dois. — Resmunguei para ele, o mesmo riu.

— Não sabia que tinha um irmão tão controlador. — Ele disse em tom alto, Jun-ho não tirava os olhos de nós.

— Estou apenas cuidando dela, e ela não é minha irmã. — Jun-ho explicou.

— Ainda bem. — Ele virou-se irritado com a postura de Jun-ho. — Iria odiar dizer que beijei sua irmã.

— Fez o que?

— Seojun. — Puxei seu braço.

— Nos beijamos.

— Song-i, é verdade? — Ele nos encarou.

— Está vendo esse corte? Ela me mordeu. — Seojun continuou.

— Se ela te mordeu então não foi consentido. — Jun-ho gritou preocupado.

— Parem! Os dois!

Jun-ho foi para cima de Seojun, entrei no meio dos dois, com meus olhos fechados e minhas mãos abertas.

— Não vai machucar ele! — Gritei o mais alto que pude, até Seojun se surpreendeu. — O beijo... foi consentido.

— E como explica a mordida?

— Eu... pensei que não fosse real. — Resmunguei, Seojun virou-se de costas envergonhado, Jun-ho apenas assentiu e encarou o chão. — Eu sei que quer cuidar de mim, mas eu estive sozinha desde sempre, agora eu tenho novos amigos, não precisa se preocupar.

— Melhor cuidar dela. — Ele apontou para Seojun, o garoto concordou.

Jun-ho virou-se de costas, e nos deixou, naquela noite ele teve sua resposta sem nem mesmo perguntar diretamente, seu amor não era correspondido...

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