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Capítulo 11

   Acordei com o som do mar, algumas gaivotas caminhavam pela areia, Soo-ah e o namorado ainda estavam dormindo e Su-ho estava limpando tudo por conta própria.

— Su-ho! Não arrume tudo sozinho! — Pedi puxando meu casaco, a luz do Sol incomodava meus olhos.

— Eu ajudo ele. — Seojun me puxou para trás, e foi ajuda-lo.

— Ei! — Resmunguei, Su-ho tentou disfarçar o sorriso no rosto.

— Vá comer, comprei bolinhos de cenoura pra você. — Seojun apontou para sua mochila.

— Eu não pedi nada. — Repreendi, ele parecia incrédulo com a resposta.

— Está reclamando? Não sabe nem se virar sozinha, sorte que te ajudei a ir pra barraca ontem.

— Entrou na minha barraca? — Me abracei, Seojun piscou repetidamente confuso. — Pervertido! Não acredito que entrou na minha barraca!

Dei uns tapas, ele me impediu e Su-ho começou a rir com o drama, Soo-ah e o namorado saíram da barraca confusos.

— Que agitação toda é essa? — A amiga perguntou, ajeitando o cabelo.

— Não é nada. — Parei de implicar, meu estômago realmente estava doendo de fome, fui até a mochila e procurei pelos bolinhos.

Me abaixei e comi alguns bolinhos, Seojun não tirou os olhos protetores de mim, quando o encarava ele desviava o olhar.

— Ai, estou morrendo de fome. — Soo-ah resmungou segurando o estômago.

— Aqui, Seojun comprou muitos. — Levantei e estiquei a mão, oferecendo o bolinho.

De repente, uma gaivota passou por nós e arrancou o bolinho da minha mão, gritei, Seojun correu até mim e me protegeu por instinto.

— O que foi? Está tudo bem? — Perguntou com os braços em volta de mim, o empurrei.

— A gaivota roubou meu bolinho! — Gritei apontando para a ave, todos riram.

— Tudo bem Song-i, vamos comer algo em uma cafeteria antes de voltar. — Soo-ah sugeriu, concordei.

Terminamos nossas coisas e fomos até uma cafeteria no caminho, depois, voltei para casa.

— Song-i! Que bom que voltou, como foi o passeio? — Jina dizia colocando água em algumas plantas.

— Foi bem, e a senhora? Ficou bem sozinha?

— Sabe que me viro bem sozinha. — Ela disse e tossiu.

— Está doente avó? — Song-i foi até a mais velha, e mediu sua temperatura com a mão.

— Ontem a noite esqueci algumas roupas no lado de fora, tive que correr para recolher. — Ela dizia, parecia dolorida.

— Avó! Sabe que corre o risco de ficar doente! Tem que tomar cuidado, a senhora já é de idade.

— Sei que depois do que aconteceu, ainda está preocupada...

— É claro que estou Jina, sempre estive. — Segurei seus ombros, e disse encarando em seus olhos.

— Eu estou bem. — Jina sorriu, com seu rosto enrugado pelos sinais da idade.

***

   Era início da semana da carreira na escola, passei o final de semana trabalhando o dobro do tempo para conseguir mais dinheiro, não tive tempo para ver ninguém. Seria o primeiro dia que veria todos novamente, meus amigos, e Seojun...

— Oi meninas! — Encontrei Soo-ah e Joo-kyung no caminho para a sala de aula, elas pareciam preocupadas. — O que foi?

— Faz tempo que não vimos Soo-jin.

— Ela vai aparecer, tenho certeza. — Olhei em volta, procurando-a.

— Ei garotas, vamos as exposições de carreiras no intervalo? É logo ali. —  Joo-kyung apontou.

— Já sabem o que vão fazer? — Soo-ah tocou novamente no assunto.

— Ai, outra vez esse papo, alguns de nós ainda não fazem ideia de onde se encaixar. — Resmunguei.

— Tudo bem Song-i. É difícil decidir o que fazer pelo resto da vida. — Joo-kyung tocou meu ombro.

— Joo-kyung, já pensou em como vai contar aos seus pais que quer fazer maquiagem? — Soo-ah foi direta, Joo-kyung parecia perdida.

— A-ainda não.

Sorri, parece que Joo-kyung estava em uma enrascada, ter que contar aos pais que quer trabalhar com maquiagem, não é bem uma carreira que muitos apoiam. Entramos na sala, como Soo-ah havia notado, Soo-jin não havia chego ainda, esperava que fosse um atraso, talvez o trânsito matinal. Sentei-me em meu lugar, e abri meu caderno nas anotações da aula anterior, Seojun entrou na sala chamando a atenção de algumas garotas.

Oppa o que é isso? É pra mim? — Uma das meninas disse animada, ele estava segurando um pacote de palitos de carne seca, um típico lanchinho da manhã.

Seojun passou pelas garotas e deixou o pacote em minha mesa, antes de sentar em seu lugar. Corei, olhando em volta, ele estava com um sorriso bobo no rosto, meu coração acelerou como nunca antes, não conseguia distinguir se era medo das garotas ou timidez, peguei o pacote e escondi em minha mochila rapidamente.

— Bom dia alunos, não esqueçam da semana da carreira, espero que possam expandir seus conhecimentos sobre que rumo querem tomar na vida... — O professor entrou na sala animado, meu estômago embrulhou só de pensar em decidir o meu futuro. — E para essa semana, quero que façam uma breve pesquisa e escrevam um relatório sobre o que pretendem fazer.

— Mas senhor, e quem ainda não sabe o que fazer? — Uma das alunas perguntou.

— Temos algumas sugestões, podem ir a diretoria pedir alguns conselhos aos nossos coordenadores. Ou podem decidir, ouvindo algumas palestras de cada estande.

Nenhuma das opções me parecia atrativa, ouvir pessoas lhe dando conselhos sobre o que deveria fazer? Ou ouvir pessoas falando, de como sua carreira lhe garante uma boa vida, durante horas? Mas não podia deixar passar a oportunidade, talvez pensar no que sempre fui boa, ou em hobbies.

Durante o intervalo, eu e as meninas caminhamos pelos corredores de exposição, enquanto comíamos alguns lanchinhos, Soo-ah e Joo-kyung notaram que eu estava comendo o que Seojun me deu antes da aula.

— Ei Song-i. — Soo-ah me chamou, a encarei, esperando pela pergunta. — Você gosta do Seojun?

— O-o que? Não, claro que não!

— É claro que você gosta dele, por acaso estão saindo? Eu vi o jeito que ele cuidou de você ontem! — Ela insistiu.

— Eu acho fofo, Seojun é como um irmão para mim, vocês tem todo o meu apoio. — Joo-kyung dizia animada, ficava ainda mais bonita quando otimista.

— E você e o Su-ho? Quando vão sair andando por aí de mãos dadas como um casal?

— Nós preferimos privacidade.

— Você. — Soo-ah destacou, ambas rimos, Joo-kyung ficou vermelha. — Min-ji! Não sabia que estava apresentando uma estande!

Soo-ah parou em frente a estande de Marketing Digital, sua amiga mais velha, e funcionária da empresa, chamou a atenção. Olhei alguns cartões sobre a carreira enquanto conversavam, haviam bons detalhes sobre o ramo, e diversas áreas para trabalho, o marketing era mais uma forma de promover.

— Não vai me apresentar suas amigas? — Perguntou.

— Claro! Joo-kyung, está pensando em fazer beleza e estética, e Song-i ainda não decidiu.

— Quer ajuda? — Min-ji sugeriu, não poderia negar, além de ser mal educação, estava interessada na estande.

***

Depois do intervalo, voltamos para a aula, fiz algumas anotações enquanto pensava sobre o que Min-ji me dissera, "o Marketing está ligado a promover certa imagem, o funcionário serve de âncora entre o cliente e o produto, então seu principal objetivo tem a ver com demonstrar os pontos positivos e negativos sobre o produto, mostrar a verdade." O ato de promover a verdade entre o público sempre me atraiu, como jornalismo, uma forma de manter as coisas justas, a única diferença é que teríamos controle sobre nossa própria divulgação.

Quando o sinal tocou, anunciando o fim da aula, Seojun deixou o capacete extra, sobre a minha mesa, o encarei.

— Não demore, espero você lá fora. — Foi direto e deixou a sala, algumas garotas viram tudo, deixando-me sem jeito.

— Esse garoto. — Resmunguei para mim, enquanto guardava meu material.

Seojun insistia em me levar para o trabalho todos os dias, queria garantir que não chegasse atrasada, para não correr risco de perder o emprego.

— Parece que alguém está namorando e não nos contou. — Soo-ah brincou, a repreendi logo, antes que outras garotas notassem.

— Estamos indo, até amanhã Song-i. — Joo-kyung se despediu.

— Até amanhã meninas.

Guardei meu material e saí da sala com o capacete em mãos, pensando no quão atencioso Seojun estava sendo comigo, não conseguia parar de pensar nele, em como o odiava por ser tão... perfeito.

— Ei garota! O que eu falei sobre o meu Seojun? — A garota que me confrontou outro dia, chamou minha atenção no fim do corredor, ao lado de outras três garotas, recuei devagar. — Peguem ela.

As meninas vieram em minha direção, subi a escadaria ao meu lado sem parar, torcendo para meus pulmões aguentarem.

— Vagabunda! Você vai morrer! — Ela gritava subindo as escadas.

Cheguei ao fim das escadas, o terraço, meu coração estava acelerado e o corpo mole.

— Não tem para onde fugir. — Ela dissera com um sorriso no rosto.

Uma das garotas arrancou o capacete da minha mão, e a outra, minha mochila. Já estava sentindo a dor, mas certamente não sairia sem brigar, a garota direcionou um soco em meu rosto, fechei os olhos esperando o choque, mas nada aconteceu... quando abri os olhos, Seojun estava segurando o braço da garota, nunca me senti tão aliviada.

Sentei-me no chão, não aguentava mais o meu corpo, havia feito mais esforços do que conseguia, Seojun olhou para mim, assustado.

— O que pensam que estão fazendo?

— S-Seojun nos perdoe! Por favor! A culpa é toda minha! — A garota se abaixou tentando desculpar-se com ele.

Seojun a puxou pelo braço, sem se importar com a força, ele a encarou nos olhos expressando seu ódio.

— Você e suas amigas, fiquem longe da Song-i pelo resto de suas vidas, ou vão ter que lidar comigo. Estão ouvindo?! — Gritou, fazendo-a estremecer. — Eu nunca vou gostar de garotas ignorantes como vocês, com esse tipo de personalidade nojenta.

— Seojun por favor, nos perdoe!

— Saíam daqui, antes que eu as denuncie para a diretoria. — Seojun soltou a garota no chão, ela levantou e deixou o terraço com as amigas.

Assim que deixaram o terraço, ele veio até mim e me ajudou a levantar, estava em choque encarando o chão, tentando entender o que acabara de acontecer.

— Você está bem? Elas te machucaram? — Perguntou, me ajudando, alcancei minha mochila e o capacete, envergonhada com tudo que acabara de acontecer.

— Vai embora. — Entreguei o capacete para ele. — Essas garotas... é tudo culpa sua!

— O que?

— Eu mudei de escola para fugir disso, não posso acabar na diretoria por algo que não fiz, e tenho certeza de que elas não vão parar até um de nós sair culpado! Então, por que insiste em continuar me atormentando? — Gritei, meu rosto estava quente e úmido, cheio de lágrimas.

— Eu gosto de você Song-i. — Seojun segurou meus braços, fazendo-me ceder. — Por este motivo, não vou deixar que nada aconteça com você.

— Me deixe em paz Seojun.

— Pare de ser orgulhosa! — Repreendeu, me abracei, negando cada palavra. — Não consegue admitir o que sente!

— O que eu sinto? Só sinto ódio de você! Odeio ter que entrar naquela sala, todos os dias, e olhar pra você! — Gritei, confrontando-o frente a frente.

— Como consegue pensar somente em si mesma? Você é inacreditável! — engoli em seco, perante suas palavras insensíveis, sem reação.

— Você é um cretino! — Gritei, cerrando os punhos, Seojun se aproximou, deixando-me contra a parede.

— Mas você gosta de mim. Admita logo. — Suas palavras foram diretas, engoli em seco novamente, encarando seus lábios rosados.

Segurei o rosto de Seojun e selei nossos lábios, meu coração estava disparado. Suas mãos me abraçavam firme, como se não quisesse me deixar escapar, nossos lábios trocaram beijos calorosos, mesmo para o dia nublado.

— E-eu gosto de você Seojun. Era isso que queria ouvir? — Admiti, encarando seus olhos, Seojun sorriu e beijou-me com mais vontade.

— Vamos namorar. — Ele entregou o capacete, e segurou minha mão.

Não contestei, estava cansada de esconder este sentimento. Fomos até sua moto, e Seojun me levou até meu trabalho, o abracei enquanto sentia o vento soprar meus cabelos, consegui chegar com cinco minutos de atraso devido a discussão com as garotas no terraço.

— Eu te busco depois, e vamos jantar. — Ele pediu, enquanto eu guardava o capacete.

— Está bem. — Concordei, meio sem graça.

Seojun colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, para que pudesse ver o meu rosto.

— Seojun. — O repreendi, ele riu e continuou a me encarar. — Ainda é muito recente, vamos com calma...

— Song-i, pode me chamar de... você sabe.

— Nos vemos mais tarde, oppa. — Brinquei, chamando-o de forma engraçada e deixei um beijo em sua bochecha.

Corri para dentro da cafeteria e vesti meu uniforme, pronta para fazer cafés e limpar a bancada, como em todos os dias.

— Song-i, um latte descafeinado para aquele lindo... garoto. — Apontou, ela parecia encantada com a beleza do garoto. — Aposto que ele é veterano, é de tirar o fôlego.

Levei o latte até sua mesa e entreguei, notei que o mesmo estudava um livro didático sobre artes, estética, provavelmente de sua faculdade.

— Escola de artes? — Puxei assunto, apenas para tirar minha curiosidade.

— É, faço teatro. — Disse e aceitou o latte.

— Entendi... então você é veterano?

— Sou sim. — Ele riu com a minha pergunta óbvia. — Me chamo Lee Ji-hoon.

Ele esticou seus lábios carnudos em forma de sorriso, Ji-hye tinha razão, o garoto era realmente bonito.

— Sou Nam.

— Song-i! Pedidos! — Ji-hye me chamou do balcão, impedindo-me de terminar.

— Nam Song-i. — Completou para si, com um sorriso bobo.

— E então? O que descobriu? — Ji-hye perguntou curiosa.

— Ele é veterano sim, mas deve ser mais velho que nós duas.

— Isso não é problema para mim, ele é tão lindo... — Ela dizia perdida no sorriso do veterano.

— Ji-hye! — A empurrei, ela riu, sem jeito.

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