{𝗦𝗜𝗡𝗔 𝗗𝗘𝗜𝗡𝗘𝗥𝗧}
˚ʚ ꒰😡꒱ - 𝕡o𝕚n𝕥 o𝕗 v𝕚e𝕨

Só podia ser uma brincadeira do universo. Quais eram as chances de a minha praga realmente ter dado certo?

Por mais foda se tudo que eu fosse, eu ainda me sentia culpada com toda aquela situação. E se ele tivesse se machucado? Era claro que seria engraçado mas não se fosse grave, com certeza não.

Eu havia passado por cima do meu orgulho e implorado para que Joshua me dissesse em qual hospital o tal Noah estava. Depois de insistir muito, ele havia me dito.

Eu não conseguia parar de pensar em alguns fatos, o que eu diria quando o visse? Afinal eu só queria saber se ele estava bem, eu preferia evitar os diálogos.

Em uma lojinha do hospital, aproveitei para comprar um balão com os desejos de “melhoras” e um cartão já pronto. É, eu estava mesmo indo longe demais.

— Olá, eu quero visitar Noah Jacob Urrea! — Sorri, a recepcionista continuava me encarando de forma estranha.

— Você é da família?

— Sim! — Respondi imediatamente, esperando ser convincente.

— E quem você é?

— Eu sou...a esposa dele, é isso. 

É meus amigos, quando a gente está nervoso, qualquer baboseira sai pela nossa boca.

— Tem certeza? Vocês me parecem jovens demais.

— Que deselegante dizer isso! A gente não é casado oficialmente mas moramos juntos faz dois anos! E sabe o que mais? Eu estou grávida, é injusto que eu não possa vê-lo! 

Forcei a minha melhor expressão de choro enquanto ela parecia assustada. Eu sempre sonhava em ser atriz e aquela estava sendo a minha melhor oportunidade para brilhar. 

— Preciso que me diga seu nome, para eu poder liberar a sua entrada.

Então eu só precisava de um nome? Okay, talvez toda a minha atuação havia sido exagerada demais.

— Allison Beauchamp.

— Allison não é um nome masculino, senhora?

— E quanto à Allison Moyet? — Cruzei os braços, ela parecia finalmente convencida.

Suspirei impaciente enquanto ela ligava para alguém. Escutei pouco do que ela dizia mas em seguida ela autorizou a minha entrada, me entregando um cartão com o nome Allison Beauchamp. Que humilhação.

Agradeci aos céus por toda aquela encenação ter dado certo e então finalmente cheguei ao quarto do Noah. Nem sequer bati na porta, apenas entrei no local como um furacão.

O garoto moreno chatinho estava em um banco e olhou para mim no mesmo momento em que entrei.

Noah estava na cama, seu braço esquerdo estava engessado e seu rosto com alguns arranhões, Shiv tinha razão, ele até que era bonito. 

— Olá. — Sorri, esticando o balão para que ele pegasse mas ele apenas revirou os olhos.

— Você? Ah não.

Oitavo capítulo postado!

Isso é uma adaptação!

Votem e comentem, me motiva muito.