JACK GILINSKY

— Se você quer me matar, mata logo, e rápido, não quero sofrer — Sun mantinha um bico em seus lábios, seus braços cruzados, e uma voz carregada de ironia.

— Por que você sempre acha que eu vou matar você?

— Porque minha mãe sempre me disse que homens não prestam, e muito menos desconhecidos que pulam na sua sacada!

— Ela falava isso? — Arqueei uma das sobrancelhas olhando ela sério.

— A parte da sacada eu adicionei, mas não deixa de ser verdade! Homens só se aproximam de mulheres por um motivo — Finalizou com toda a certeza do mundo.

— Nem todos os homens são assim, tem uns que sim, são completos idiotas — Revirei os olhos — Mas não são todos, eu não sou um!

— E como você pode me garantir isso?— Falou como se fosse um desafio e se inclinou um pouco para frente semicerrando os olhos me pressionando.

— Eu vou te provar!

— Me diz como.

— Não vou dizer, eu vou mostrar — Sorrio e paro o barco quando vejo que estamos em uma boa distância da praia — Me diz o que um cara idiota faria.

— Bem — Ela pensou um pouco — Invadiria minha casa, me meteria em encrenca, e me levaria para uma praia escura, sozinhos, para onde eu não consigo fugir — Sorriu irônica me olhando e eu revirei os olhos logo rindo do seu ato.

Olhei o horário no meu relógio e sorrio olhando a garota em seguida. Sua expressão era de pura dúvida, claramente não estava entendendo nada.

— E um cara idiota te proporcionaria isso? — Apontei para trás dela e ela virou seu rosto.

A cena era linda, do outro lado da praia eles estavam soltando balões iluminados, iguais ao filme da Rapunzel. Pareciam estrelas caindo lentamente sobre sobre o mar. E o sorriso no rosto de Sun era impagável.

— Continuo sendo um cara idiota?

— Sim, mas um cara idiota fofinho.

Ela era difícil.

eu desisto, o que estão achando?