༶༝☆༝༶ seventeen
S I N A D E I N E R T
— Esse está perfeito! — Any diz na chamada de vídeo.
Me virava para o espelho e alisava as laterais da minha roupa. Eu estava incrível.
— É, vai ser esse. Minha maquiagem está boa? — pego meu celular e aproximo do meu rosto.
— Oh querida, que raios de internet você acha que eu tenho para conseguir enxergar seu rosto perfeitamente? Mas, você pode passar lama na cara que vai ficar bonita. — diz e eu rio. — Pelo o que eu estou percebendo a maquiagem está boa. Você é perfeita de qualquer jeito.
Reviro os olhos. Eu usava um top e uma saia preta em conjunto, coloquei um blazer com um tom meio cinza meio bege, já que estava meio frio. Minha bota de salto preta e um colar.
Meus cabelos estavam levemente ondulados e caiam sobre meus ombros.
— Acho que eu vou procurar um cabeleireiro aqui em Berlim. Estou afim de mudar um pouco. — falo.
— Mudanças são sempre bem-vindas. Sabina vai vir aqui em casa.
— Contou para sua mãe que é lésbica? — pergunto sorrindo e ela nega. — Any...
— Vou apresentar como amiga, depois se eu namorar com Sabina... Eu falo. Tenho outros planos para essa noite, não é só você que vai se divertir. — sorri maliciosa.
Me despeço dela e desligo a chamada. Agora é só esperar o Noah. Ele não me falou muito sobre o restaurante que nós vamos, apenas disse para eu ir com uma roupa chique.
Olho as horas no celular, daqui a pouca ele bateria em minha porta e eu nem poderia imaginar o que ia acontecer.
Batidas na porta me despertam e meu coração parecia querer sair pela boca. Abro a porta e vejo ele com uma calça preta, camiseta branca e com um casaco vermelho por cima que o deixou sexy...
— Nossa... Você está incrível. — diz.
— Ah claro. — rio. — Você também está. — falo.
Ele pega a minha mão e beija as costas delas não tirando o olhar de mim. Fecho a porta do meu quarto e caminhamos juntos até o elevador.
Atraímos alguns olhares, quem nos olhasse claramente iam pensar que somos um casal. Noah discretamente segura minha mão, juntando nossos dedos até eles estarem entrelaçados. E eu não recuo.
Entramos no carro e ele dirige até o restaurante. Eu mexia minhas mãos com inquietação, estava nervosa e ansiosa.
Não iria ser um jantar como os outros, Noah mesmo disse que seria um encontro. Eu e Ele.
A noite estava estrelada, a lua cheia bem iluminada. A cidade estava cheia e logo vejo Noah parar um restaurante, o Pauly Saal.
Abria e fechava a minha boca diversas vezes. Esse restaurante... Era meu sonho visitá-lo com treze anos, minha mãe me contava histórias sobre ele, todos diziam que era o restaurante do amor.
Tomo susto ao Noah abrir a porta do carro para mim, ele estende a mão e eu a pego. Ajeito meu cabelo e o olho, coro ao perceber que ele me encarava. Ele sorri e vejo seus olhos verdes com um brilho, era bom vê-lo assim.
— Espero que minhas pesquisas para um bom restaurante, tenham dado certo. —comenta e eu rio.
— Pode apostar que acertou. Pelo o que eu soube esse restaurante, é incrível. — digo.
— Vamos, sininho? — pergunta sorrindo e eu assinto. — Você vai ter que falar com alguém que temos uma reserva aqui? Eu consegui ela por meio do Google tradutor, mas já que você está aqui... — fala e eu reviro os olhos sorrindo.
Caminhamos um pouco até a entrada do restaurante. Falo sobre a reserva para o funcionário e ele nos leva até uma mesa perto da janela onde poderíamos ver a cidade iluminada e estava perfeito.
— Ah, eu esqueci de te contar uma coisa e eu realmente espero que não se importe.— começa e eu estreito os olhos.
— Você engravidou uma menina? — pergunto e ele ri.
— Não... Prolonguei a viagem. — diz e eu arregalo os olhos. — Você sabe que está quase no final dessa jornada em Berlim e vamos ficar mais seis dias, foi o que eu consegui. — da de ombros. — Mas se você não quiser eu...
— Eu quero, Noah. — sorrio e ele solta um suspiro de alívio. — Por que quis prolongar? — apoio meus cotovelos na mesa.
— Quero passar mais tempo com você, Deinert. — antes que ele possa continuar o garçom aparece na nossa mesa entregando os cardápios.
O preço das comidas eram bem caros, mas nada que Noah não consiga pagar.
— Eu pesquisei na internet e descobri um prato de peixe servido com abóboras refogadas e melão marinado. Dizem que é muito bom e podemos pedir acompanhado por um vinho. — diz sorrindo contente.
— Boa escolha. — pisco e digo em alemão o que iremos pedir.
Noah e eu começamos a conversar até as nossas comidas chegarem.
[...]
A comida estava perfeita. Terminamos e Noah pede a conta e logo saímos do restaurante.
— Vou te levar para mais um lugar, aceita? — pergunta e abre a porta do carro para mim.
— Aceito.
Logo ele entra no carro e liga a rádio, começa tocar a música"Rewrite The Stars" do cara. Eu canto baixo.
— What if we rewrite the stars?
Say you were made to be mine
Nothing could keep us apart
You'd be the one I was meant to find
It's up to you, and it's up to me
No one can say what we get to be
So why don't we rewrite the stars?
Maybe the world could be ours
Tonight — cantamos juntos e nos olhamos no último verso.
A noite estava estrelada, percebo Noah se distanciar um pouco da cidade.
Estacionamos e logo ele estende a mão para mim. Iríamos entrar em uma trilha?
— Noah?
— Se importa de caminhar um pouco? — pergunta e eu olho para as minhas botas. — Posso te carregar no colo? — sorri.
Eu rio e logo subimos uma pequena ladeira em volta de árvores. Ele me puxou pela cintura nos deixando mais próximos.
Ao andar mais um pouco, chegamos a uma área plana que possuía cerejeiras.
Era... Lindo!
Não tinha ninguém. Era apenas eu e ele, com as estrelas e a Lua como testemunha.
O céu estava bem nítido. Ao um vento soprar meus cabelos, algumas folhas de cerejeiras caiem.
Noah pega minha mão e me faz olhar para ele.
— Gostou? — pergunta.
— É incrível, Noah! — sorrio.
— Lembra no restaurante quando você me perguntou porque eu quis prolongar a viagem? — pergunta e eu assinto. — Eu respondi um pouco, mas o garçom chegou.
Ele se aproxima de mim e umedece os lábios.
— Sina, você não é como as outras. Você é diferente, um diferente bom claro. — sorri. — Quando eu estou ao seu lado, não quero ser aquele Noah babaca de antes, quero ser alguém melhor. Acho que, evolui nesses últimos dias... Mas a questão é, eu não consigo te tirar da minha mente! Algo me prende a você, Deinert... Não sei o que é, mas gosto. É novo para mim. Toda vez que te olho, quero te abraçar, toda vez que sorri para mim quero te beijar, toda vez que você ri eu quero te proteger do mundo, mesmo que você não precise de proteção. — da uma pausa. — Eu só quero estar com você...
Eu ainda o encarava.
— Você gosta de mim! Droga, Noah, por que você não pode admitir? Qual o sentido de enrolar? — pergunto e me aproximo mais ainda dele.
— Você quer que eu diga? Tudo bem, vou dizer. Eu quero você. Quero você para caralho. — diz e em um gesto rápido, sela nossos lábios.
A boca dele cobre a minha, suavemente no começo com toques leves como uma pena, como se ele estivesse memorizando o formato dos meus lábios com os deles. E então, quando eu estou prestes a suplicar por mais, ele enfia a língua entre meus lábios entreabertos e me beija tão profundamente que fico tonta.
O beijo é quente o bastante para transformar o Atlântico em lava. Meus lábios se abrem e ele desliza a língua por eles, devorando minha boca em movimentos ávidos que me deixam sem ar.
Suas mãos descem até minha cintura e a aperta enquanto as minhas, puxam seu rosto para mim e dão leves puxadas em seu cabelo.
A boca está fundida na minha, faminta e exigente. Eu dou tudo de mim naquele beijo. Todo o meu amor, minhas esperanças, minha solidão, minha tristeza.
— Eu também quero você. — digo ofegante interrompendo o beijo.
Ele me olha com desejo ao eu dizer isso. Os lábios dele encontram os meus de novo e eu o beijo com um desespero renovado, porque a necessidade está aumentando mais rápido do que nós dois esperávamos.
Separarmos por falta de ar. Minhas pernas estavam bambas e eu sorrio ao ele se afastar um pouco.
Meus lábios ainda estão formigando querendo os dele contra os meus novamente.
— Me prometa, Noah... — colo a testa dele na minha. — Me prove que você me quer, me prove que eu não vou ser como as outras, me prometa que isso. — aponto para nós dois. — É real, que os dois vão estar dispostos a fazer dar certo.
Ele beija a minha mão.
— Eu prometo, Sina. No momento em que você apareceu, não existiu mais ninguém... Nada no mundo é capaz de explicar as sensações que eu sinto quando você está perto. — segura a minha bochecha. — Eu prometo que estou disposto a fazer dar certo, quero ficar com você e não quero que seja apenas beijo e sexo, quero ter uma relação casual... Ser seu e você ser minha.
Minha respiração fica desregulada com suas palavras.
Posso estar me fodendo... E muito. Vou acreditar em suas palavras porque era tudo o que eu ia dizer.
Eu o queria.
E ele me queria.
Estou me envolvendo com um cara novamente. Depois de anos... Novos sentimentos que eu achava que não era possível, voltaram.
Noah me beija mais uma vez para não deixar dúvidas do que ele disse, e foi ai que selamos um relacionamento.
....................................................
Continua...
Iirraaaaaa, beijo de noart! Amém irmões 😌🤚
Votem muito e não esqueçam de comentar para me motivar a escrever mais 💗
Interpretem essa imagem para os capítulos que vão estar beeem a frente:
Look da Sina:
Tomem água amados ✊
Os próximos capítulos , heheheh😌
Hasta Luego✨
- juh
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