༶༝☆༝༶ fourteen
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S I N A D E I N E R T
Acordo e resmungo baixo. Ontem a noite fiquei falando com Any até tarde, sentia falta dela e... Estava pedindo ajuda em certas coisas.
Bocejo e finalmente me levanto da cama e vou até minha mala pegar uma roupa para a última reunião. Graças a Deus!
Mais duas semanas em Berlim também, essa viagem está me surpreendendo cada dia que passa.
Coloco uma calça preta que se ajustava bem no meu corpo, um blazer branco, um rabo de cavalo e coloco um salto preto.
Passo um rímel, um corretivo para esconder as olheiras da noite passada, um blush e saio do meu quarto e vou tomar o café da manhã do hotel e desço de elevador até o restaurante.
Um vento frio faz eu me encolher, merda. Começou o frio na Alemanha. Como eu vivia aqui sendo que eu odeio frio?
— Guten Morgen... — eu dizia "bom dia" aos funcionários.
Pega algumas comidas e chá de hortelã. Me sentava em um canto e saboreava a comida. Marco iria me ligar hoje à noite para saber como as coisas estão indo, as reuniões vão acabar hoje e acredito que a parceria da empresa alemã nome com a dos Urrea irá acontecer.
— Guten Morgen, Sininho. — dizia ele sorrindo e se sentando na cadeira a minha frente.
— Bom dia. — sorrio e dou um gole no meu chá.
Noah pega seu café da manhã e comemos em silêncio.
— Ansiosa para a última reunião? Depois de... — ele da uma pausa e une as sobrancelhas. — Seis reuniões?
— Claro! Você vai conseguir essa parceria e seu pai vai ficar feliz quando o seu próprio filho ordenar a empresa do pai. — sorrio e vejo ele meio distante. — Tudo bem?
— Sim. — da um sorriso que não me convenceu nenhum pouco.
Decido não insistir, agora. Ele estava lindo, usava uma roupa formal e a camiseta marcava seus músculos que eu tive a sorte de poder vê-los ontem a noite.
Ontem para ele pode ser que não, mas foi especial para mim. Me abri com Noah. Nós, de alguma forma, ficamos mais próximos. Eu me senti acolhida como a muito tempo não me sentia. Porra... Esse babaca mimado me faz bem!
Termino meu café da manhã e me levanto da cadeira.
— Te encontro do lado de fora do hotel para a gente ir até o prédio para a reunião, o.k? — pergunto e ele assente.
Não resistindo a vontade chego por trás e sussurro em seu ouvido:
— Obrigada por ontem... Por me ouvir e me apoiar. — ele se arrepia.
Saio andando e chego no meu quarto e escovo os dentes e passo um gloss. Me olho no espelho. E estava bonita, na verdade.
Como sempre, eu estou esperando Noah no lado de fora. O que eu estava conversando com Any, era sobre meus sentimentos... Em relação a ele.
Querendo ou não, fiquei próxima dele. Até demais. Contei coisas que eu não contaria a qualquer um. E mesmo ele sendo um babaca mimado, era especial para mim e mudou seu jeito, por mim.
Uma parte de mim gritava que eu estava brincando com fogo, outra parte queria se queimar nele. Noah se tornou meu melhor amigo, o único. Só que... Ele me fazia sentir outras coisas.
A única que sairia machucada nessa história, seria eu. Não posso nem pensar em ter algo com Noah, somos diferentes e também... Gosto de ter um relacionamento. Gosto de ter alguém que vai me apoiar, estar ali para mim e me fazer sentir única. Mas, para Noah... Tudo girava em torno de boates, beijar e transar com desconhecidas sem querer ter alguém fixo.
E foda-se que isso soe clichê para caralho, mas é a verdade; Eu não quero ser mais uma. Não quero ser só apenas a base do prazer dele.
Estaca confusa. Ele me deixava confusa. E Marco não queria que eu me envolvesse com Noah.
Isso não é nada!
Falava para mim mesma. Eu preciso conhecer ou pelo menos ter contato com outra pessoa. Pode ser só carência... A única pessoa com quem eu converso é ele, minha mãe e Any nessa viagem. Eu posso estar confundindo tudo, Noah é um homem atraente, um corpo muito... Tentador.
Pronto. Solucionei o meu próprio problema. Carência! Eu não estou sentindo nada, ele é só meu melhor amigo.
— Sina? Você está me ouvindo? — interrompo meus pensamentos quando alguém da um estralo em frente ao meu rosto.
— Que?
Ele sorri.
— Sempre no mundo da lua né, Deinert ? — sorri. — Podemos ir ou, iremos nos atrasar. Você dirige?
— Ah, hoje não. Estou com sono, dirige você. — entrego a chave a ele.
Noah e eu começamos a ir na direção do estacionamento do hotel. Pegamos o elevador e descemos até o térreo e olho o lindo carro que alugamos.
— Nem acredito que vai ser a última reunião. — comento e me encolho.
Esqueci meu casaco. Hoje e nos próximos dias, vai ser frio.
Parabéns pela sua competência, Sina!
Noah abria o porta malas do carro e pegava um moletom.
— Aqui, vista isso.
— Como sabe que eu estou com frio? — cruzo os braços.
— Você se encolhe e olha para o chão e outra, está realmente frio aqui.
Sorri por dentro, ele me observava e me conhecia.
— Noah, é moletom. Não vai ficar muito formal para um reunião.
— Eu não ligo, Deinert. — se aproxima e coloca o moletom na minha mão. — Só não quero que você passe frio. Agora, vista. — diz autoritário.
Deixo um suspiro escapar e coloco o moletom preto, estava escrito "Chump change" nele e eu inalava o cheiro de Noah.
Entro no carro e seguimos em direção a Kräuss, uma empresa de equipamentos aviônicos.
— Obrigada. — digo quebrando o silêncio ele me olha rapidamente mas seu olhar se volta para a rua.
[...]
Saio do carro e respiro fundo. Encaro o grande — e luxuoso — prédio a minha frente. Seguro fortemente alguns papeis importantes para a reunião em minha mão.
— Você está linda. — diz.
Minhas bochechas coram em imediato. Me viro para Noah e ele se aproxima de mim e eu faço uma careta.
— Não estou mentindo. Você sempre está bonita. — da de ombros e começa a caminhar para dentro do prédio mas antes, ele se vira para mim e me olha por cima do ombro com as mãos no bolso. — Você vem? — pergunta.
Vou até ele e um sorrio estampa em meu rosto. Nunca sei o que dizer quando me elogiam, e agora vindo do Noah, era novidade para mim.
Me aproximo da secretária e digo:
— Wo ist Simon Fuller Büro für ein Geschäftstreffen? Der Geschäftsmann Noah Urrea und seine Dolmetscherin Sina Deinert.
Ela começa folhear alguns papéis quando eu disse que iríamos em uma reunião com o senhor Fuller.
— Ich begleite dich, willkommen. — sorri gentilmente e se levanta de sua cadeira.
— Vem Noah, ela vai nos levar até a sala do Simon Fuller. — digo seguindo a secretaria.
Sentia ele atrás de mim e minha respiração se acelerava quando ele sussurrava em minha orelha:
— O que vai querer fazer depois da reunião? — pergunta e eu continuo andando, fingindo que ele não causou um efeito em mim.
— Não sei. Você escolhe, Urrea... — dou uma piscadela e a secretária logo para em frente a uma porta.
Vejo uma sala cheia de empresários e, empresárias. A empresária nos apresenta e explica a "situação" do Noah, no caso, não saber falar em alemão.
Eu me sento em uma cadeira e ele senta ao meu lado. Como sempre, respiro fundo antes de começar qualquer reunião.
Acredito que Simon é o velho, não tão velho, de cabelos escuros e uma roupa formal que está sentado na ponta da mesa e exibindo seu relógio. Cochichava algo com uma mulher e a mesma sorria.
— Dieses Treffen wird der Beginn einer großartigen Partnerschaft für avioaktive Produkte sein. Noah Urrea zukünftiger Erbe der Firma seines Vaters und der größte in den Vereinigten Staaten in Bezug auf Flugzeuge.
Me aproximo de Noah e sussurro em seu ouvido:
— Está falando que uma grande parceira pode surgir hoje e falando que você é o futuro herdeiro da empresa de seu pai. — ele assente.
Acho que ouço resmungar um "infelizmente". Eu sei, ele não queria viver em um escritório na vida dele. Noah me contou, não queria decepcionar seu pai. Instantaneamente, seguro em sua mão em compreensão, ele não recua.
Sei que Noah tem a fama de babaca, e realmente mostrou ela nos primeiros dias em Berlim.
Ele deixou de ser um babaca comigo, ou é um babaca legal.
Meus pensamentos são interrompidos quando um homem entra na sala ofegante e atrasado, deve ter corrido para chegar a tempo.
Simon o repreende com um olhar e vejo que era um homem jovem, cabelos cacheados no topo, olhos verdes, uma barba sexy e percebia que sua camiseta marcava os seus músculos. Noah pigarreia com a garganta e eu o olho, sua cara era séria.
— Leute, das ist mein Sohn Joel Pimentel Fuller. — diz e eu entreabo a minha boca.
— O que ele disse para você ficar assim? — sussurra Noah.
— Esse que chegou é o filho do Simon Fuller, Joel Pimentel Fuller.
....................................................
Continua...
Joel na área galerinha 🤠
Primeiro capítulo da maratona, vivaa!
Votem muito e não esqueçam de comentar para me motivar a escrever mais 💗
Já apreciaram que o Noah sempre elogia a Sina? Será que tem interesse sexual da parte dele?
Hasta Luego✨
-juh
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