༶༝☆༝༶ forty one
S I N A D E I N E R T
Porra... Por que ele tinha que ser tão adorável com Sofya? Por que ele tinha que ter esse efeito em mim ainda?
— E aí, você apenas soma esses dois números... — Noah fala apontando para o papel.
— Assim? — Sofya escreve algo e Noah sorri contente.
— Perfeito! — elogia.
Minha irmã da um gole em seu achocolatado que eu fiz e Noah começa a falar:
— Sabia que sua irmã, — olha para mim rapidamente. — Me contou que um dia você quer ter uma plantação de abacates? É verdade isso?
Ele se lembrava do que eu disse. Quando contei a Noah, quando o mesmo estava tendo uma crise de ansiedade no hotel...
— Uhum. — murmura minha irmã. — É a melhor fruta do mundo, e eu preciso dela para ser feliz... Então, preciso da plantação de abacates para ter o tempo todo. — da de ombros e eu sorrio.
Ela começa a recolher suas coisas e coloca sua caneca na pia. E puxa minha mão para eu me ajoelhar na sua altura.
— Eu acho que Noah está gostando de você. — sussurra no meu ouvido.
— E por que acha isso? — sussurro de volta.
— Enquanto eu fazia meus exercícios, Noah te olhava. Não era um olhar normal, era aquele olhar de quem dividiria o suco no lanche com você. — eu rio e seguro a mão de Sofya.
— Mais tarde a gente conversa sobre isso.
Ela se afasta e abre a porta e se despede de Noah, o mesmo se ajoelha para ficar na altura dela e da um beijo em sua bochecha.
— Obrigada, Noah. Tchau Si, mamãe deve estar me esperando. — manda um beijo no ar para mim e fecha a porta.
Ficamos em silêncio e eu finalmente olho para o Noah, que me olhava de cima a abaixo.
Estava tão concentrada nele com Sofya, que nem lembrava que tínhamos nos beijado... Nos beijamos, o que faríamos agora? Eu realmente acreditava nele?
— Se a Sofya é sua irmã e está aqui, quer dizer que... — começa.
— Sim, minhas irmãs e minha mãe se mudaram para Los Angeles. — sorrio. — Única coisa que deu certo para mim.
Ele se aproxima e eu não me afasto.
— Podemos dar certo também, e você sabe disse. — acaricia as costas da minha mão. — Você confia em mim... Acredita em mim?
Respiro fundo. No fundo, eu sei que eu acreditava e confiava nele. Suas palavras soavam sinceras ao dizer que tudo foi por causa do pai.
Mesmo depois de Noah ter falado aquilo na Alemanha, ele levou uma facada por mim. Se eu fosse qualquer uma, não faria isso.
— Eu tenho medo, Noah. — confesso. — Eu não quero sair machucada...
Ele segura meu rosto e deixa um selar no topo de minha cabeça e segura em minha cintura, me puxando para perto e logo estamos em um abraço.
Descanso meu queixo em seu ombro, e meus braços ficam em volta de seu pescoço. Eu sentia falta dos braços dele, eu sentia falta de Noah.
Sinto uma de suas mãos acariciar os meus cabelos, me acalmando.
— Eu prometo, Sina... Não quero e não vou, te machucar. — fala baixo.
Eu suspiro e me desvencilho de seus braços e seguro seu rosto, acariciando sua bochecha lentamente com o polegar. Aproximo nossos rostos e uno nossos lábios. Um beijo lento, seus lábios se fecham aos meus, sua língua procura a minha lentamente e sentia como se Noah fosse uma droga para mim na qual eu, era viciada.
— Vem comigo, vou te levar a um lugar que você vai gostar... — diz ofegante ao terminar o beijo.
Eu faço uma careta e ele ri.
— Confie em mim, Deinert.
Eu assinto e vou até meu quarto pegar a minha bolsa. Abro a porta, saímos e descemos as escadas e Noah entrelaça os nossos dedos e me puxa para perto.
Entramos em seu carro, e eu fico em silêncio... Não sei se me acostumei com a ideia de que Noah estava aqui, de que nos beijamos, de que estávamos juntos novamente... Estávamos juntos novamente, certo?
Ele liga o rádio e tento pensar em algum lugar possível em que ele possa ir... Mas nada vem a minha mente.
Passamos por várias ruas, até chegarmos a um prédio luxuoso e o encaro confusa e o mesmo ri de leve. Noah para o carro e saímos e logo um manobrista colocava seu carro no estacionamento.
— Noah... Que lugar é esse? — pergunto.
— Meu novo apartamento. — sorri e puxa minha mão. — Meu pai descobriu da faculdade... — ele comenta e eu arregalo os olhos. — Eu imaginava algo pior vindo dele, mas parece que meu pai desistiu de mim, não seu explicar... Não tem mais confiança em mim, não está esperando nada de mim... Por isso ele queria que eu fosse o chefe da empresa, para voltar a construir o que ele perdeu de mim. — diz e suspira.
Me aproximo dele e acaricio seus cabelos.
— De um tempo para ele digerir tudo isso. Você está seguindo com o que você quer para sua vida, ele tem que respeitar isso.
Noah assente e segura em meu queixo.
— O que importa, é que eu estou com você de novo... Isso já é o suficiente para mim. — sela nossos lábios em um selinho demorado.
Entramos no elevador e logo estávamos em seu próprio andar. Caralho! Um apartamento por andar, nunca que eu vou ter isso um dia.
Noah abre a porta com a chave e arregalo os olhos ao ver o tamanho de seu apartamento. Tinha bastante espaço para uma pessoa só... Uma lareira na sala de estar, um sofá grandioso, a cozinha em detalhes cinzas e azul marinho e uma grande sacada que nos mostrava uma grande vista do jardim, bem cuidado do prédio, e da cidade.
Noah me leva até sua suíte e se aproxima de meu ouvido e sussurra:
— Gostou?
Eu olho para ele, e sorrimos. Assinto com a cabeça, eu tinha amado o local. Noah me levou até a sacada e apreciávamos a vista. Descanso meu rosto em seu peitoral e ele me recebe em seus braços. As folhas voavam ao vento se chocar contra elas, eu respirava fundo e o cheiro de Noah entrava pelas minhas narinas.
Olhava um pouco mais adiante e percebia a praia de Los Angeles bem a frente do prédio e no final da rua mas ainda assim, conseguia ver o azul do mar, e a areia clara.
— Noah? — o chamo.
— Sim?
— Vamos a praia, podemos ver o por do sol... Já está quase acontecendo.
Ele olha o final da rua e logo olha para mim, novamente.
Quando eu eu percebi, já estávamos correndo pelas ruas, meus cabelos voavam aos ventos e por um momento, eu jurava que eu era uma adolescente agora... Com um amor de verão, igual os que eu lia nos meus livros.
Sentia minhas maçãs do rosto estarem pressionadas, por conta de estar sorrindo alegre e abertamente. Antes de chegarmos a praia, Noah para e tira seu tênis e meia e começa a correr até sentir a areia entrar em contato com seus pés.
Faço o mesmo e logo estávamos nós dois, correndo pela praia. Ao cansaço nos preencher, sentamos na areia e observamos o por do sol, o céu fica em tons alaranjados e rosados nos proporcionando uma paisagem incrível.
Apoio minha cabeça no ombro de Noah, e ouvíamos as nossas respirações e o som do mar que podia me acalmar a qualquer hora.
— Sina... Você acredita mesmo em mim? Confia em minhas palavras? — interrompe o silêncio.
— Sim, Noah... As semanas passadas, foram horríveis para mim. — comento. —E eu sabia o porque daquilo estar acontecendo... Eu estava com raiva e magoada.
— Por minha culpa. — Noah corta e eu umedeço os lábios.
— Mas você se explicou agora... É diferente. Eu achei que não te perdoaria, mas quando te vi de novo... Toda raiva e mágoa foi embora, só sobrou amor. Esse é meu medo, Noah... Fiquei vulnerável a você, porque me apaixonei. Você explicou a história e comecei a pensar nos fatos que mostravam que você falava a verdade. — o beijo e ele retribui.
Lentamente, insere a língua e me faz arfar. Puxo seu lábio inferior e me afasto um pouco.
— Eu confio em você. — deixo claro mais uma vez.
......................................................
Continua...
Esse capítulo deu uma vibe tão
boa 😌🦋🤍
Por favor, escolham entre 1 e 2:
Votem muito e não esqueçam de comentar para me motivar a escrever mais 💗
Queria o Noah como professor de matemática, uiii 💅🏻
Agora vou fzr minha lição, enfim o inferno 🤡
Hasta Luego✨
-juh
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