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𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐈𝐅𝐓𝐄𝐄𝐍 - 𝐇𝐈𝐉𝐎 𝐃𝐄 𝐏𝐔𝐓𝐀

NORTH DENVER
1978

o capítulo a seguir, pode causar desconforto a alguns leitores por conta da violência descrita.

A MORTE sempre será mostrada como algo terrível, não importa o seu lado da história. Mas a vingança, sempre terá um significado diferente quando contada mais de uma vez.

Podíamos ver a chuva do outro lado, e mesmo que não pudéssemos tocar ela, eu podia sentir as gostas caindo pelo meu rosto.

Mas tinha alguém que do outro lado sentia as gotas da chuva fria enquanto ia ao mercado. Glenda tinha deixado o orgulho de lado e agora estava compartilhando a mesma casa que Jeremy até que eu fosse encontrada.

—— Glenda? —— A voz de Albert era ouvida umas prateleiras mais longe do supermercado.

—— Albert? Meu Deus, como você está? —— Glenda perguntou observando o carrinho do homem mais velho lotado.

Toalhas, produtos fortes de limpeza e até mesmo uma faca nova, Glenda não conseguiu disfarçar a curiosidade.

—— Seguindo, é muito triste o quê aconteceu com a Suzie, e aquele garotinho... —— Albert tentava mentir.

—— Finney Blake —— Jeremy respondeu aparecendo atrás de Glenda com o jantar daquela noite.

—— Você deve ser o pai da Suzie, não é? —— Albert perguntou tentando ser simpático.

—— Sim, e você é? —— Jeremy perguntou frio.

—— Albert Shaw, Suzie sempre cuidava do meu cachorro pra mim quando era necessário —— Albert respondeu inquieto.

—— A polícia te interrogou, Shaw? —— Jeremy perguntou de forma direta.

—— Sim, me interrogaram no mesmo dia que ela sumiu, infelizmente eu não tinha nenhuma pista —— Albert respondeu.

—— Obrigada por ajudar —— Glenda respondeu se lembrando das vezes que Albert ajudou com os cartazes de procura.

—— Fazendo tudo pela pequena Suzie, ela é uma garota doce... —— Albert completou antes de puxar seu carrinho de compras até o caixa do mercado.

Glenda fingiu um sorriso, ela se sentiu estúpida, enganada por anos pelo homem que estava a sua frente. Um homem sujo que ela devia ter desconfiado desde a primeira vez.

Glenda largou a garrafa de vinho que estava na sua mão em qualquer prateleira sentindo a raiva te consumir.

Ela sabia, agora ela sabia e tinha certeza.

—— Liga pra polícia —— Glenda disse baixo na direção de Jeremy.

—— Filho da puta... —— Jeremy murmurou largando a comida em qualquer prateleira e então seguiram para fora do mercado na chuva forte.

(...)

Parecia o que o fim, mas para qual de nós? Qual de nós seria derrotado agora e então teria o seu então destinado fim.

Finney e eu andamos em silêncio pela sala, nervosos e tentando manter a calma. Aquele telefone era a única coisa que mantinha a gente atento.

E quando a porta foi aberta, eu senti o meu coração disparar mais uma vez, a ansiedade remoer o meu corpo, mas principalmente a raiva. Eu podia sentir.

—— Ah cara, tá de sacanagem? —— A voz de Max era a última coisa que eu pensei que ouviria.

O homem estava na porta do cativeiro totalmente confuso e ainda mais perdido que nós dois lá dentro.

—— Max! Liga pra polícia agora! —— Eu disse.

—— Calma! Ele não tá aqui! —— Max explicou. —— Ele tá trabalhando.

—— Max, por favor! —— Eu disse.

—— É por isso que ele tava tão nervoso hoje de manhã, olha crianças... Vocês querem saber como eu encontrei vocês? —— Max perguntou animado.

A figura do Shaw mais velho nas sombras foi a única coisa que nós vimos, Grabber estava lá com um machado em mãos pronto para atacar.

—— Não! Não! Não! —— Finney e eu gritamos em desespero.

—— Está tudo bem, nós conversamos depois —— Foi a última coisa que Max disse.

Antes que Grabber batesse o machado contra a sua cabeça com força, fazendo o sangue escorrer e o corpo do homem cair cobre o chão frio.

Finn e eu demos passos para trás assustados gritando, aquela cena era perturbadora, Max estava morto e foi o seu próprio irmão que o matou.

—— Você viu o quê vocês fizeram? —— Grabber perguntou. —— Me fizeram matar o meu irmão.

—— O quê? Não... —— Finney disse assutado.

—— Ele era um idiota, mas era o meu idiota! —— Grabber rebateu.

Grabber caminhou até o corpo de Max, e mesmo que eu estivesse assutada eu não consegui demonstrar mais nada, além da raiva.

—— Eu vou ter que te enterrar com os outros agora —— Grabber disse para o irmão. —— Bem, você vai achar os meninos levados, afinal.

Grabber puxou o machado da cabeça do próprio irmão.

Finney pegou o telefone na mão ainda assustado, e então eu segurei sua outra mão tentando mostrar confiança. Blake apenas concordou e então se fechou.

—— Qual é a do telefone? Eu já disse que não funciona! —— Grabber gritou. —— Normalmente eu usaria uma faca, mas vocês... São especiais —— Grabber disse.

E então Grabber apontou na minha direção com um olhar furioso, todo cheio de sangue.

—— Eu quero te machucar muito, Suzie —— Ele disse. —— Samson!

Samson era feroz, não comigo. Mas eu sabia que ele poderia machucar o Finney, e machucar de verdade.

Grabber caminhou em direção a frente do colchão que estávamos, e antes que ele pudesse atacar o Finney. Eu pulei na frente.

—— Não! —— Eu gritei afastando Finney.

Grabber acertou o machado de raspão na minha barriga, mas de qualquer forma sangrava sem parar. Coloquei minha mão sobre o suéter sentindo ele ensopado de sangue, enquanto eu continuava caída do sobre o chão.

Finney correu até o outro lado, até corredor aonde o buraco que desistimos de cavar estava, quando Grabber caminhou até lá foi puxado por um fio que estava dentro da parede o fazendo cair.

Ele estava preso no buraco sem força alguma, com suas pernas presas e talvez até mesmo quebradas, e então eu me levantei observando Finney bater em Grabber com o telefone.

Até que Grabber segurou Finney com força, me levantei do chão mesmo com muita dor graças ao corte na barriga.

Finney tirou a máscara de Grabber dando a visão do rosto de Albert mais uma vez, e depois de uma longa sequência de socos sem parar.

Pegou o fio do telefone e correu até o outro lado da sala enquanto o fio se prendia sobre o pescoço de Grabber, que estava sendo sufocado até a morte. O sangue escorrendo pela sua boca entre os sussuros de socorro.

O telefone tocou mais uma vez, continuei me aproximando em silêncio com o machado que eu apoiava sobre o chão para me segurar.

—— É pra você —— Finney disse colocando o telefone perto de Albert.

—— Bem vindo ao pesadelo, que é o fim da sua vidinha patética —— Vence disse do outro lado entre as risadas de Billy.

—— Você não tem muito tempo —— Griffin completou.

—— Hoje é o dia seu filho da puta! —— Vance gritou.

—— Eu não posso te matar, hijo de puta, então Finn vai fazer isso por mim! —— Robin disse.

—— O braço da minha garota, é um míssel! —— Bruce gritou antes que novamente a linha fosse cortada.

Grabber me observou caminhar até ele, segurei o machado na minha mão observando Finney se afastar um pouco dando espaço.

—— Te vejo no inferno, seu filho da puta —— Completei antes de levar o machado com força até o rosto de Grabber.

E então a lâmina forte cortou sua cabeça, uma última vez o seu último suspiro antes da derrota total. O machado preso no seu rosto enquanto o corpo pesado de Grabber caía para dentro do buraco novamente.

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