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𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐄𝐋𝐄𝐕𝐄𝐍 - 𝐂𝐎𝐍𝐅𝐄𝐒𝐒𝐈𝐎𝐍𝐒

NORTH DENVER
1978

OS DIAS SE PASSAVAM DE FORMA LENTA E ASSUSTADORA, Finn ficava a maior parte do tempo esperando alguma ligação, ou tentando ver alguma forma de fugir.

Enquanto eu ficava a maior parte do tempo em uma abstinência interna, eu usava o coração do pingente do Bruce para tentar cortar o meu próprio braço.

Sinceramente a dor parecia que era a única coisa que me mantinha acordada naqueles longos momentos de tortura.

—— Suzie —— Finney me chamou me fazendo virar o olhar pra ele.

Finney tirou o pingente da minha mão que até alguns segundos atrás estava arranhando o meu braço, e então guardou no próprio bolso.

Finney Blake acariciou meu rosto preocupado comigo, estávamos com fome e totalmente cansados.

—— Tem que me ajudar... —— Finn murmurou —— Nós temos que sair daqui.

—— Eu vou tentar... —— Sussurrei dando um sorriso leve para o garoto.

Finn levou seus lábios até minha testa dando um beijo leve. Logo nossa atenção foi para a porta que se abria dando a visão de Grabber com um prato de comida.

—— Eu fiz café da manhã —— Grabber completou.

—— O quê você colocou aí? —— Finn perguntou inquieto.

—— Sal e pimenta —— Grabber respondeu. —— Já estão aqui, por quê eu iria envenenar vocês?

E então ele deixou o prato no chão junto de uma garrafa de refrigerante.

—— Suzie —— Grabber me chamou me fazendo olhar em sua direção. —— Tem uma coisa pra você lá encima.

E então Grabber estendeu sua mão na minha direção, não parecia Grabber alí, parecia o Albert.

Me levantei do colchão e então Finney segurou minha mão com força me impedindo de ir.

—— Não —— Finney disse baixo enquanto negava com a cabeça.

—— Eu vou tirar a gente daqui —— Sussurrei soltando da mão de Finn.

Quando saímos do porão, parecia que Grabber havia deixado a porta aberta, observei a casa silenciosamente e escura como quase sempre estava, tinha dois pratos na mesa e Grabber parecia menos agressivo.

Me sentei na mesa na sua frente, e então Grabber tirou a parte de baixo da sua máscara e continuou em silêncio.

—— Não precisa se preocupar —— Grabber completou. —— Você é minha pessoa favorita nesse mundo, eu jamais machucaria você.

E então as mãos geladas de Grabber tocaram meu rosto, eu queria me afastar, mas sem dúvidas eu estava com medo.

—— Me desculpa, Suzie... —— Grabber murmurou.

—— Por quê?... —— Perguntei assustada.

—— Você só estava no lugar errado e na hora errada —— Grabber completou.

E então seguimos assim, comendo em silêncio sentindo meu coração disparar implorando que ele me levasse para o porão novamente.

Quando a noite chegou, e as ruas lá fora pareciam mais escuras, Grabber se levantou da mesa em que estávamos em silêncio.

Ele me levou de volta para lá, em silêncio absoluto, e então observei Finney se afastar do telefone e olhar pra mim.

Grabber fechou a porta mais uma vez, dessa vez não estava trancando ela, tinha a deixado apenas encostada e então eu suspeitei.

(...)

—— Ele fez alguma coisa com você? —— Finney perguntou se aproximando de mim.

—— Não, você tá bem? —— Perguntei tocando o garoto.

—— Sim, o telefone tocou de novo —— Finney disse. —— Era o Billy Showalter.

—— Que entregava jornal? —— Perguntei.

—— Sim —— Finney respondeu indo até o corredor. Logo o Blake puxou um cabo solto que estava ali.

E então quando Finn tentava conseguir prender o fio até o outro lado, percebeu que nada adiantava.

—— Me ajuda a pegar o tapete —— Eu disse puxando o tapete para perto da pequena janelinha.

E então enfiamos o cabo por dentro do tapete até que parasse do outro lado e prendesse na janela.

Olhei para Finn que já estava sorrindo para mim, e então nossos olhos se encontraram e nossos rostos estavam centímetros um do outro.

—— Vamos sair daqui —— Eu completei puxando o tapete para longe dando espaço para Finney.

Finney se agarrou entre os dois fios e tentou escalar sem sucesso algum, me aproximei do garoto amarrando os dois fios na ponta para que ele apoiasse o pé.

E então Finney voltou a escalar, aquela era a primeira vez que eu senti esperança dentro daquele lugar. Era a primeira vez que eu sorri de forma ingênua.

E então quando as mãos do Finn tocaram as grades da janela, o garoto começou a puxar com toda a força possível. Até que Finn perdeu o equilíbrio e caiu de forma brusca no chão junto da grade que havia escapado.

—— Finn! —— Eu disse me ajoelhando na frente do garoto que estava com a mão na costela que havia batido contra o chão.

—— Suzie eu gosto de você —— Finney soltou entre a dor.

—— O quê?

—— Eu não sei se vamos sair daqui, mas eu queria que você soubesse que eu gosto de você —— Finn completou. —— Eu gosto muito de você, muito mais do que como amigos.

Talvez fosse o momento de entender, o momento de aceitar que Bruce Yamada não voltaria mais. E que se talvez fosse a última vez que eu estaria viva.

Eu gostava de Finney Blake, e talvez essa fosse a última vez que eu poderia mostrar isso pra ele.

—— Você tem uma queda por mim? —— Murmurei.

—— É claro que tenho, quem não teria?—— Finn perguntou surpreso.

—— Finn, eu também gosto de você —— Completei.

Finney me olhou surpreso. —— É sério?

—— Sim.

E então eu me aproximei de Finn mais uma vez, dessa vez abracei o garoto com força desejando que pudéssemos sair dalí agora.

—— Nós vamos sair daqui, Finn —— Eu disse olhando para o garoto.

Finn apenas concordou e então apoiou sua cabeça no meu ombro, eu acariciei os cabelos de Finney e continuamos em silêncio.

Até que o garoto levantou sua cabeça na minha direção de novo, estávamos a centímetros de distância um do outro. Eu queria beijar ele.

Aproximei meus lábios com os do Finney, levando uma das minhas mãos até seu rosto trazendo o garoto para mais perto de mim.

Finney parecia perdido no que fazer, suas mãos caminharam até meus braços me segurando perto dele.

E quando nossos lábios se afastarem eu observei Finney vermelho de vergonha, e então eu sorri leve, Finn me acompanhou e sorriu baixo também. Por um segundo, nós conseguimos esquecer aonde estávamos e em que situação estavamos.

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