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𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓 - 𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐑𝐀𝐁𝐁𝐄𝐑

NORTH DENVER
1978

NAQUELA MANHÃ eu acordei mais cedo que o normal, eu não consegui dormir e nem sabia exatamente o porquê.

Fiquei olhando fixamente para o telefone esperando uma mínima ligação, qualquer coisa. Uma ligação do Finn.

Glenda tinha largado a bebida alcoólatra naquele dia e focado totalmente no café como uma maluca, você sempre a veria com uma imensa xícara de café em mãos naquele dia.

Ela jogou a correspondência na mesa observando mais algumas contas que não seriam pagas pela falta do dinheiro.

—— Eu preciso de mais café —— Ela murmurei virando de costas até a pia da cozinha.

Caminhei minhas mãos até às cartas observando mais uma carta do meu pai. Dessa vez com o selo da onde ela tinha sido enviado.

Normalmente minha mãe tirava todos os selos das cartas antes que elas chegassem em mim, mas ali estava ela nas minhas mãos.

Enfiei a carta com rapidez embaixo da camiseta antes que ela pudesse ver, e logo fui assustada com o telefone tocando sem parar.

Quando fui me levantar me deparei com minha mãe me impedindo de continuar me ordenando a se sentar novamente enquanto ia até o telefone e atendia. Alguns segundos de silêncio total.

—— Você sabe aonde Finney Blake estava depois da escola? —— Minha mãe perguntou com o telefone ainda perto do ouvido.

—— Não, eu vim direto pra' casa depois da escola —— Respondi. —— Aconteceu alguma coisa com o Finn?

—— Pelo jeito ele sumiu noite passada, voltando da escola —— Ela respondeu.

Eu senti meu coração parar por um milésimo de segundos, minha espinha congelar e meu corpo dar um arrepio.

Eu não conseguia acreditar naquela frase e muito menos que àquilo estava acontecendo. Finney Blake tinha sumido, estava acontecendo novamente...

—— Acho melhor não ir a escola hoje, pode ser perigoso —— Minha mãe completou antes de desligar o telefone.

Quando andei até o meu quarto ainda em choque e silêncio, fiquei me perguntando se poderia ter evitado isso, talvez se eu tivesse ido embora com Finney...

Mesmo ainda mal, eu tinha decidido ler a carta do meu pai e tentar entender melhor o quê havia acontecido.

Queria Suzanne.

Eu não irei parar de mandar cartas até você me responder pelo menos uma, me dar algum sinal de que está aí recebendo elas. Desde que você foi embora não consigo não pensar em você, já faz 12 anos que penso em vocês todos os dias me perguntando o porquê sua mãe fez isso.
Ela é uma maluca sociopata, isso eu tenho certeza, ela não entende o quanto eu queria poder ver você, talvez até mesmo cuidar de você melhor do quê ela. Nem ao menos o endereço de vocês eu tenho para mandar as cartas, preciso sempre mandar em outro endereço para que ela pegue, e sinceramente eu me sinto um prisioneiro.
Suzanne, se ler essa carta por favor me responde, nem que seja para falar que não quer mais que eu mande carta alguma. Eu sinto muito por não ter sido presente, eu tentei o máximo que consegui e o máximo que eu podia sem colocar as leis no meio.

— Com saudades e amor, Jeremy Clifford.

Sinceramente eu acho que estava na hora da minha mãe tomar as próprias responsabilidades. Vesti um casaco e então saí de casa escondido com a carta em mãos.

Só tinha um lugar e uma pessoa que poderia me ajudar com isso, me ajudar a encontrar o meu pai e enviar uma carta a ele.

—— Boa tarde senhor Max, posso conversar com você? —— Perguntei na porta da casa dos Shaw.

—— Entre —— O senhor de cabelos curtos e roupas leves disse enquanto abria a porta da casa. —— E pode me chamar somente de Max.

—— Eu preciso de ajuda, pra achar uma pessoa —— Eu completei.

—— Robin Arellano? Porquê olhe, eu tenho muitas coisas —— Max disse apontando para a parede da sala cheia de coisas de investigação.

—— Não, o meu pai —— Eu respondi.

E então entreguei a carta para o homem que observou tudo nela.

—— Isso é fácil, está vendo só —— Max disse apontando para o selo azul do envelope. —— Esse é o selo do Kansas.

—— Ele está lá? —— Perguntei.

—— Quase certeza —— Max respondeu. —— Você quer escrever uma carta para ele?

—— Quero! —— Respondi animada.

Max sorriu e então me entregou um papel de carta e caneta.

Depois de algumas horas escrevendo e também pesquisando possíveis lugares aonde se envia cartas no Kansas, tínhamos tudo pronto.

Já estava escurecendo e eu finalmente tinha conseguido escrever algo decente na carta, pedindo que ele viesse até Denver e até mesmo passando nosso endereço.

—— Suzie, eu vou comprar comida para o Samson —— Max disse pegando a carteira encima da mesa. —— Se quiser pode esperar até irmos enviar a carta.

—— Ok, eu espero —— Completei.

—— Albert já deve estar chegando do trabalho —— Max disse antes de sair pela porta.

A casa dos Shaw era esquisita, o silêncio perturbador e a forma como quase sempre estava escura.

Levantei da cadeira e então comecei a andar pela casa notando alguns quadros de família, dos irmãos mais jovens os relógios de ponteiro que tocavam insistentemente.

Enquanto andava pelos corredores da casa notei uma porta aberta que dava a uma escada escura e mais baixa. Andei em silêncio até lá embaixo.

A porta estava com o cadeado enferrujado quase quebrando, como se alguém tivesse forçado muito até que ele ficasse assim. Eu não sabia exatamente o quê tinha me dado, mas eu decidi tentar.

Forçando meu corpo para trás com força enquanto segurava a tranca da porta até ela finalmente se quebrar, e então a porta se abriu pra mim.

—— Suzie? —— A voz de Finney foi a única coisa que eu ouvi. Observando o garoto do outro lado da sala assustado.

Que merda tava acontecendo. Por quê Finney Blake estava no porão de Albert Shaw?

—— Finn? —— Perguntei ainda assutada. —— O quê tá acontecendo?

—— O mágico Suzie, ele não é uma pessoa boa! —— Finn gritou.

—— O Albert? O quê...? —— Eu perguntei ainda em choque.

—— Suzie! —— Finney gritou e então me virei para trás sentindo alguém atrás de mim.

Observei um homem alto com uma máscara estranha com chifres, e então fui recebida com o soco forte que me fez cair no chão e minha cabeça se chocar contra.

E então eu desmaiei, minha visão ficou escura e partir dalí eu não vi ou ouvi mais nada... Até agora.

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