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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝐱𝐯. the sacrifice of aslan

─ CHAPTER FIFTEEN
o sacrifício de aslan.

ERA TARDE DA NOITE MAS BELLA AINDA não havia conseguido pregar os olhos. Sua adrenalina estava altíssima; após a conversa com Aslan antes da ceia, Bella foi conversar com Pedro e o garoto lhe contou que Aslan não prometeu estar com ele na batalha, o Pevensie estava morrendo de medo. E isso deixou Bella de fato pensativa. Por que Aslan não havia prometido? E, outra, por que ele contou tudo sobre sua história bem agora, sendo que poderia contar após a batalha, quando provavelmente estariam brindando suas canecas cheias de chocolate quente? Aslan estava de fato estranho, parecia mais para baixo, triste, desanimado e isso não animava Bella nenhum pouco. Será que ele não confiava mais nas crianças para essa batalha contra a feiticeira? E, se ele não acreditava, quem iria acreditar?

Se remexeu na cama, virando-se para o lado e encontrou um par de olhos azuis a observando. Bella ergueu uma sobrancelha, curiosa.

── Você também não consegue dormir, Lu?

── Não. Achei que você estava dormindo. Tenho um pressentimento horrível, Bella, como se qualquer coisa estivesse para acontecer com a gente.

── É mesmo? Eu também.

── É alguma coisa com Aslan. Ou algo pavoroso está para acontecer com ele, ou é ele que vai fazer algo assim.

── Esteve preocupado o dia inteiro, Lúcia! Ele disse a Pedro que não poderá estar conosco na batalha.

── Será que está pensando em ir embora esta noite?── perguntou Lúcia, estremecendo.

── Onde ele está agora? Na barraca?

── Acho que não.

E ambas se calaram ao ver uma sombra ser projetada fora de sua tenda. Era a forma de um grande leão, caminhando lentamente sobre a relva e logo desaparecendo. Bella e Lúcia trocaram olhares e em poucos segundos já estavam de pé, indo até a cama de Susana e a chacoalhando.

── Susana! Susana!── Bella a chamava, desesperadamente.

── Qual o problema de vocês em me chacoalhar enquanto estou dormindo?── a Pevensie mais velha esbravejou, olhando Bella com um olhar mortal.

── Vamos logo!── Lúcia chamou, já saindo da barraca.

Bella se agachou e pegou sua adaga que estava debaixo de sua cama. Prendeu o cabelo num rabo de cavalo baixo enquanto saia da barraca, sendo acompanhada por Susana, que havia pegado seu arco.

O luar estava claro e reinava o silêncio. Susana agarrou-se ao braço de Bella de repente, chamando a atenção de Lúcia e dizendo:

── Lá!

No extremo oposto do acampamento, onde começavam as primeiras árvores, o Leão dirigia-se lentamente para o bosque. Sem trocar palavra, elas foram atrás.
Aslan afastou-se do vale e continuou a andar. Foi seguindo sempre, levando-as ora para lugares escuros, ora para outros banhados de luar. Os pés das meninas estavam úmidos de orvalho.

Aslan tinha uma aparência diferente. Cabeça baixa, cauda caída, caminhava devagar, como se estivesse muito cansado. Ao atravessarem uma clareira, onde não havia sombras nas quais pudessem esconder-se, as meninas viram-no parar e olhar em volta. Não adiantava fugir, então elas foram ao seu encontro.

── Crianças, por que estão me seguindo?

── Não conseguimos dormir.── disse Lúcia, sentindo que não era preciso dizer mais nada.

── Por favor, deixe-nos ir com você, a qualquer lugar...── implorou Susana.

── Bem... ── e Aslan pareceu refletir.── Vou gostar de ter amigos esta noite.

Bella sorriu triste.

── Podem vir... desde que me prometam parar quando eu lhes disser, e me deixem depois continuar sozinho.

── Obrigada... e claro que prometemos!── disse Bella, erguendo sua mão e mostrando sua palma.── Palavra de escoteira!

Eles soltaram risadinhas e até Aslan pareceu rir.

A marcha prosseguiu: o Leão entre Bella e Susana e Lúcia montando em si. Como andava devagar! A grande cabeça real ia tão baixa que o nariz quase roçava a relva. A certa altura tropeçou e deixou escapar um gemido.

── Aslan! Aslan querido!── disse Lúcia.── O que há? Por que não nos diz o que tem?

── Está doente, Aslan?── perguntou Bella.

── Não. Estou triste. Estou só… ponham as mãos na minha juba, para que eu sinta que vocês estão aqui, e caminhemos assim.── pediu, parecia estar pedindo um último pedido e isso despedaçou o coração de Bella.

Foi assim que as meninas fizeram o que, sem licença dele, jamais teriam tido a coragem de fazer; ainda que o desejassem ardentemente, desde o primeiro instante em que o viram. Enfiaram as mãos frias na juba farta, acariciando-a, e foram andando ao lado dele.

Repararam que subiam a encosta do monte sobre o qual estava a Mesa de Pedra. Chegaram à última árvore antes da clareira. Aslan parou e disse:

── Crianças, vocês ficam aqui. Aconteça o que acontecer, fiquem bem escondidas. Adeus!

As três meninas choraram copiosamente (embora mal soubessem o motivo), agarraram-se ao Leão, deram-lhe beijos na juba, no nariz, nas patas, nos grandes olhos tristes. Por fim as mais velhas retiraram Lúcia de cima dele e, depois, Aslan se afastou e foi sozinho para o alto da colina. Escondidas nas últimas moitas, Susana, Bella e Lúcia ficaram espiando.

Vou lhe contar o que elas viram.

Uma imensa multidão estava reunida em torno da Mesa de Pedra. Embora o luar clareasse tudo, muitos traziam tochas, que ardiam com sinistras chamas vermelhas e fumo negro.

Que bicharada! Ogres de dentes monstruosos! Lobos! Homens com cabeça de touro! Espíritos de árvores más e de plantas venenosas! Não falo de outros seres porque, se fizesse isso, as pessoas adultas não o deixariam ler este livro: vulpinos, bruxas, íncubos, fúrias, horrores, espectros, sátiros, lobisomens... Estavam ali todos os que eram do partido da feiticeira, convocados pelo lobo.

No centro, em pé junto da mesa, estava a própria feiticeira. No momento em que viram o enorme Leão dirigir-se para elas, aquelas criaturas soltaram uivos e grunhidos de terror. Até a feiticeira pareceu por um instante paralisada de medo. Mas dominou-se e deu uma selvagem gargalhada.

── O louco! O louco está chegando! Amarrem bem o louco!

Bella e as meninas pararam de respirar, aguardando o rugido de Aslam e o ataque ao inimigo. Mas nada! Quatro bruxas, rindo zombeteiras (a princípio, a uma certa distância, receosas de cumprir sua missão), aproximaram-se dele.

── Amarrem o louco, já disse!

As bruxas correram para ele com um uivo de triunfo, ao verem que não oferecia resistência. Anões e macacos malignos chegaram de todos os lados para ajudá-las. Deitaram o Leão de costas. Amarraram-lhe as quatro patas, gritando e dando vivas, como se tivessem cometido um ato de bravura. Claro que, se o Leão quisesse, uma patada seria a morte para eles. Mas ficou quieto, mesmo quando os inimigos rasgaram a sua carne de tanto esticarem as cordas. Depois, começaram a arrastá-lo para o centro da mesa.

Bella pressionou suas unhas contra a palma de sua mão, se segurando para não soltar um grito ensurdecedor. Seus olhos enchiam-se de lágrimas e sentia seus nervos tremerem, ela queria correr até lá e salvar Aslan, lutar contra todos eles e destruí-los um por um mas havia prometido a Aslan que o obedeceria. E Bella odiava descumprir promessas mas, acima de tudo, confiava em Aslan.

── Alto!── disse a feiticeira.── Primeiro, cortem-lhe a juba!

Uma gargalhada mesquinha ressoou quando um ogre, de tesoura na mão, avançou e se pôs de cócoras junto da cabeça do leão. Zip, zip, zip – a tesoura rangia, e montes de caracóis dourados tombavam ao chão. O ogre afastou-se, e, do esconderijo, as meninas puderam ver o rosto de Aslan, pequenino e tão diferente sem a juba! Os inimigos também notaram isso:

── Vejam: não passa de um gatão!

── E é disso que a gente tinha medo?

Rodearam Aslan, zombando dele a valer:

── Miau! Miau! Coitadinho do bichano! Quantos camundongos você papou hoje? Quer um pires de leite, bichinho?

── Que audácia!── disse Lúcia, com lágrimas correndo pelo rosto.── Perversos! Malvados!

Bella puxou-a para um abraço ao ver que Susana não escutava mais nada, tinha os olhos grudados na cena. Estava apavorada e chorava desesperadamente. Lúcia encostou-se em Bella mas não tirou os olhos do que acontecia ao seu rei.

Passada a primeira impressão, a cara tosquiada de Aslan parecia para Bella ainda mais valente, mais bela e mais resignada do que nunca.

── Amordacem-no!── gritou a feiticeira.

Mesmo agora, quando lhe punham a focinheira, uma dentada dele bastaria para decepar, pelo menos, as mãos de dois ou três. Ao vê-lo amordaçado e amarrado, os mais covardes ganharam ânimo. Por instantes, as meninas nem sequer conseguiram vê-lo, rodeado como estava por aquela horda infernal, que lhe batia, dava pontapés, cuspia-lhe em cima, insultava-o.

Por fim, a turba ficou cansada. E o Leão, amarrado e amordaçado, foi arrastado para a Mesa de Pedra, puxado por uns, empurrado por outros. Era tão grande que, mesmo depois de o terem arrastado até lá, só com o esforço de todos foi possível içá-lo e colocá-lo em cima da mesa. Depois, amarraram-no e apertaram-lhe outra vez as cordas.

── Covardes! Covardões!── soluçava Susana.── Será possível que ainda tenham medo dele?

── Claro que eles tem.── disse Bella de uma forma sombria.── São um bando de medrosos que só estão se exibindo agora porque Ele agindo com resiliência, mesmo sem sabermos o porquê. Mas basta um rugido que eles correm para longe.

Logo que acabaram de amarrar Aslan à Mesa de Pedra (mas tão amarrado que mais parecia um novelo), fez-se silêncio. Quatro bruxas, aos quatro cantos da mesa, erguiam seus fachos. A feiticeira desnudou os braços e depois, começou a afiar o facão. Quando o brilho do facho caiu sobre ele, Susana, Bella e Lúcia acharam que o facão era de pedra e não de aço, e tinha uma forma esquisita e nada agradável.

Por fim, a feiticeira aproximou-se. Parou junto da cabeça do Leão. Seu rosto vibrava e contorcia-se de ódio. O dele, sempre calmo, olhava para o céu, com uma expressão que não era nem de ira, nem de medo, um pouco triste apenas. Um momento antes de desferir o golpe, a feiticeira inclinou-se e disse, vibrando com a voz:

── Quem venceu, afinal? Louco! Pensava que com isso poderia redimir a traição da criatura humana?! Vou matá-lo, no lugar do humano, como combinamos, para sossegar a Magia Profunda. Mas, quando estiver morto, poderei matá-lo também. Quem me impedirá? Quem poderá arrancá-lo de minhas mãos? Compreenda que você me entregou Nárnia para sempre, que perdeu a própria vida sem ter salvo a vida da criatura humana. Consciente disso, desespere e morra.

── Filha de uma…

── Bella!── Susana bradou, a interrompendo, indicando que Lúcia ainda estava com elas e que não era hora para palavras daquele calão.

A feiticeira ergueu a mão com a lança mas as cenas seguintes as meninas não chegaram a ver exatamente. Tinham tapado os olhos.

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