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35 ➵ Epílogo

Secret Love | Hyunlix

ATO I - Liga.

TODOS ESPERAVAM esse dia. A mídia estava ansiosa.

Todos souberam da história. Não havia mais nenhuma dúvida entre os civis ou famosos.

Os aviões iam e voltavam. As pessoas esperavam.

O salão da antiga casa Choi estava lotado até o último local. Era desesperador.

Na cortina, Jisu e Soobin fizeram referência ao semblante. Assim que ele surgiu na tribuna, a mídia ativou câmeras e flashes.

Ele pousou suas mãos, ainda feridas na madeira. No dedo anelar, sustentava um anel de rubi. Ergueu a cabeça. A ferida no seu rosto ainda incomodava um pouco, mas não tirava-lhe a beleza.

— Peço silêncio em minha declaração. — ele viu os jornalistas se acalmarem, um por um. Sorriu fraco.

— O meu nome não precisa ser repetido nesse local. As notícias são como o vento, sempre chegam devastadoras e imprevisíveis. O que eu tenho a falar, é algo de suma importância. Minha família foi vítima de vocês. Vivemos para agradar a todos, vivemos para dar frutos e filhos. Por esse motivo, minha família experimentou o ódio gratuito, o preconceito desnecessário e o julgamento rude de pessoas que nem sequer deveriam falar algo.

— Minha família abriu o coração para pessoas que nem sequer mereciam a bondade. Amou aqueles que nem sabiam o que era amor. Carregou o lema que virou história e foi protagonista da mais linda história de amor que já viveu nessa sociedade. É por isso e outras maneiras, que continuo a afirmar que a família Im está morta perante a sociedade.

— Mas Félix. — uma das jornalistas levantou. — O que vai acontecer com a Liga? Uma das grandes dúvidas é que nenhuma família quer assumir o posto dessa parte tão importante de nossa sociedade. O que acontece com as famílias?

Ele batucou os dedos na tribuna.

— Como detentor dessa palavras, eu anuncio que a Liga está devidamente extinta. — os jornalistas assustaram-se. — Por agora e por todo sempre. Não haverá castas, não haverá diferenças. Haverá apenas a união e a esperança que temos. Não somos mais puro sangue ou meio sangue: Somos apenas pessoas comuns, que podem viver e amar quem eles querem, sem sofrer a dor do preconceito.

— Mas e a fortuna? A beleza das casas... — outro jornalista levantou-se.

— Toda a fortuna da família Choi será convertida para curar o mal que ela mesma causou: A agência de regulamentação dos Ômegas. Vários Ômegas foram separados de suas famílias durante os anos que se seguiram dessa criação maldita. E agora, poderemos buscar cada um deles e trazê-los para seus lares. Indenização poderá arcar com a dor e com o recomeço.

Os jornalistas anotavam e filmavam. Félix abaixou a cabeça.

— Isso tudo é pela minha família. — ele voltou a falar. — Com o dinheiro de minha família, criarei centros e institutos dedicados. A fundação Hwan&Heejun está sendo feita com cautela para atender todos aqueles que necessitam.

— O que irá fazer agora? Como irá viver? — a última pergunta foi feita. Félix sorriu de maneira livre.

— Irei viver minha vida ao lado do meu esposo. — ele assentiu. — Sem mais perguntas.

Jisu e Soobin voltaram ao palanque, respondendo as perguntas que ficaram sem respostas, enquanto Félix encaminhava-se para o quarto de hóspedes. Não havia mais nada naquela casa, pois estava sendo esvaziada. Tudo o que pertencia aos Choi era passado. Soobin estava criando uma nova vida ao lado de seu ômega Yeonjun. Jisu alterou seu nome para Shin Yuna.

Ele soltou-se do echarpe roxo que cobria seu pescoço e abriu a porta do quarto. Ao seu ver, viu Hajun no colo de Hyunjin, que estava sentado na janela.

Hyunjin sorriu para ele.

— Como se sente?

— Me sinto liberto.

Hajun abriu os braços para Félix, que o ninhou entre seu peito e o garotinho sorriu. Félix estava lentamente buscando matar a saudade de seu filho, de seu pequenino.

Hyunjin sentou Félix em seu colo e beijou seu pescoço. O Ômega se arrepiou com os lábios gelados do noivo.

— Escutei pela coletiva que me chamou de esposo. — Hyunjin segurou a mão de Félix. — Já pulamos a parte do casamento então?

— Acho que não seja necessário um casório para comprovar que nós amamos. — Félix deu um beijo na testa de Hajun, alisando os cabelos loiros.

— Mas eu quero. — Hyunjin afirmou. — Quero mostrar para Deus e ao mundo que estou casando com um dos homens mais incríveis do mundo.

Félix se virou para ele e o beijou.

— Não se preocupe, o casamento logo acontecerá.

Eles se encostaram na cadeira.

O que aconteceria com as famílias fora algo que nenhuma sociedade poderia esperar.

A família Han foi a primeira a descobrir as mudanças, quando duas noites após os acontecimentos, um lobo amarelo rondou a região. Dias mais tarde, Meihui estava na janela, esperando que Jihyun e seu neto chegassem de viagem, quando viu duas figuras atravessarem o gramado.

Jisung jogou a mochila no chão e se ajoelhou no campo verde, assim que viu seus pais saírem correndo da mansão para os braços dele. O choro foi coletivo, com Jihyun abraçando o filho, enquanto puxava Minho para fazer parte do reencontro. Meihui falava o nome de Jisung diversas vezes, como uma prece celestial, seu filho havia retornado. Naquele mesmo dia, Jisung pode conhecer o sobrinho e rever o irmão. A família Han nunca esteve tão feliz.

Christopher apareceu na casa dos pais, no mesmo lapso de tempo. Dayhe estava parada na escada com Suho, que apenas ergueu a cabeça e viu o filho.

— Tragam Dawon de volta para a família e eu volto para casa. Até lá, me desconsiderem como filho.

— Está envolvido com um Ômega. — Dayhe acusou. — Não posso aceitar.

— Isso não cabe a você, mãe. — Christopher respondeu. — Estou muito mais que envolvido, estou marcado por ele, por toda a minha vida.

Dayhe não fez nada quando Christopher saiu porta afora da mansão e seguiu para a casa de Changbin. Hyorin e Minkyu estavam mimando a neta perdida, Misuk nunca fora tão amada. As irmãs de Changbin esperavam pacientemente por aquele momento.

Quando Christopher surgiu na sua porta, ele deixou as malas caírem no chão.

— Será que os Seo's podem aceitar mais um membro?

Changbin segurou o rosto de Christopher entre suas mãos e o beijou.

— Sempre será bem vindo. — ele sorriu.

A família Hwang se dissolveu. Eun não retornou para casa, apenas pediu para que alguém buscasse suas coisas, e os papéis de divórcio chegaram na mesa de Kwangsun rapidamente. Ele assinou sem demorar muito. Hwang Kwangsun desapareceu no mundo, apenas deixando um recado para Hyunjin.

"Estou em busca de minha redenção. Não tardo a voltar. Deixo uma parte de meu patrimônio para Daejung.

Viva, Hyunjin.

HK"

Hyunjin encarou o meio-irmão do outro lado da sala. Daejung estava agonizando para ir embora, pois não se sentia feliz na casa dos Hwang.

— Vai querer a fortuna dele?

Daejung andou.

— O que isso me acrescenta? Doe para a caridade.

— São milhões, Daejung.

— Dinheiro em minhas mãos é uma verdadeira perca de tempo. — o Alfa se virou. — Não sinto vontade de ter o dinheiro Hwang em minhas mãos.

Hyunjin rasgou o bilhete do pai, e então jogou os pedaços no lixo. Daejung o encarou.

— Hyunjin?

— Sim, Daejung.

— Cuide bem de Félix. Me considero mais irmão dele do que teu. Se magoá-ló, darei um jeito de cortar sua garganta.

— Não é a primeira vez que sou ameaçado por alguém.

— E nem vai ser a última. — ele rosnou baixinho. — Adeus, Hyunjin.

A mansão Hwang foi posta à venda rapidamente e tudo o que era de Hyunjin foi levado por ele.

A família Choi foi extinta rapidamente. Itan estava com Taemin, vivendo em um povoado, com netos e a verdadeira felicidade. Não buscou voltar para a realeza. Jisu e Ryujin viviam no Canadá agora, felizes. Soobin e Yeonjun decidiram continuar a viver na Suiça, como uma família. Soobin vivia como um consultor jurídico, com Yeonjun que exercia a profissão de ser professor para crianças. Jisu e Ryujin reuniram forças para recomeçar a vida.

Jisu e Yeojin foram enterradas sem muitas honrarias. Não houve cortejo, não houve discursos. Não tiveram glória, apenas foram jogadas e cobridas de terra, com placas para anunciar seu nome naquele local maldito.

No dia do enterro de ambas, Hyunjin e Félix se posicionaram nas covas e escutaram o sermão do padre. Itan surgiu com seu filho e genro, calados e justos. Jihun e Maeum não foram, e nem os outros meninos.

Quando começaram a jogar terra nos caixões, Jisu e Soobin surgiram. Usando preto, os dois apenas viram a cena, da mãe e da avó. Ninguém das outras famílias vieram prestar apoio algum para eles.

— Ela morreu em forma justa, Hyunjin? — Jisu perguntou.

— Morreu pagando pelo mal que causou.

— Imagino que não foi uma morte honrada.

— Eu a matei. — Félix murmurou. — Se quiser vingança ou algo de mim, preste as contas comigo.

Soobin segurou o ombro da irmã.

— As únicas contas que devemos prestar é um sumo agradecimento.

Isso fez Félix fechar os olhos.

— Ela matou meus dois avôs e arruinou minha família.

— Nada mais justo que pagar com a vida. — Soobin continuou a ver a terra cair. Itan se aproximou dos filhos e despediram-se, com a certeza que muito em breve, todos se encontrariam novamente. Principalmente com Taemin querendo conhecer os dois irmãos.

Andaram para o carro, quando Ryujin e Yeonjun apareceram.

Jisu se virou para Hyunjin.

— Lembra da promessa que me fizera? Que se tivesse uma filha, daria o nome de Jisu?

— Como se fosse ontem.

— Não coloque esse nome infeliz, cuja lembrança fere seu Ômega.

— Assim o farei.

Antes de dar as mãos para Ryujin, ela sorriu.

— Estou grávida.

Hyunjin espantou-se.

— Ah, mas...

— Não foi por agora. — Ryujin interveio. — Foi um heat antes dos acontecimentos principais. Só recebemos a confirmação ontem.

Hyunjin sorriu caridoso e Félix se aproximou para parabenizar.

— Ficarei em Seul para resolver a burocracia que tem com o dinheiro. Tenho certeza que temos muito a que falar, Félix. Eu e Soobin chegamos a conclusão que devemos redimir o mal que minha família causou para muitos de nossa raça.

— Estarei à espera de sua ligação, Jisu.

— Pode apenas me chamar de Yuna. Jisu está morta juntamente com o sobrenome da minha família.

Eles seguiram, cada um seu rumo. Hyunjin segurou a mão de Félix, enquanto caminhavam para o carro.

Quando o anúncio que a Liga iria ser extinta, nenhuma das vozes se ergueram para falar ao contrário. Os jornais anunciaram com grandeza.

Félix sabia do impacto que causaria. Soube ainda mais quando os jornais relataram que muitos Ômegas machos começaram a voltar para seus lares e mundos, e que tudo estava voltando ser a utopia entre as raças.

Ato II - A família Im.

O carro passou na estrada de terra molhada, afundando as rodas na lama e parando debaixo da árvore de carvalho. Eles saíram do carro, sentindo o cheiro de chuva e de mudanças. As lápides estavam anunciando quem estava adormecido em cada canto.

Eles os encontraram debaixo da árvore. Cabisbaixos, eles esperavam.

Félix segurava duas rosas brancas. Hyunjin levava Hajun no colo.

Quando Daejung, Jihun e Maeum os viram, tinham a certeza que havia chegado o momento.

Félix deu a mão para seu pai e Daejung veio do seu lado. Maeum seguira ao lado de Jihun, e Hyunjin vinha logo atrás.

O mausoléu da família Im ficava perto de uma área florida. Lá sim, deveriam estar enterrados os grandes chefes do clã dos Im's.

Uma Pietá fora esculpida na entrada. Dálias ocupavam os portões de ferro quando eles entraram.

Construído o chão em mármore negro, parecia uma pequena capela. Mas havia criptas em todos os lados, indicando os antepassados de Félix. Em cada cripta, um pouco de tristeza.

Bem mais a frente, Félix parou na cripta. Duas placas moldadas indicavam que lá, descansavam seus tios. Entre eles, havia uma escultura feita de mármore, com dois homens sentados, com véu de mármore cobrindo da cintura para baixo. Eles nada seguravam, apenas olhavam fixamente para as criptas.

Im Jaesang.

Caminhe com amor até o final dos dias

Im Jungsu.

Que encontre a felicidade em seu descanso

Ele passou um dedo na foto que havia deles. Jaesang era uma mistura de Jihun com Seungho, e Jongsu carregava alguns traços de Félix, na formosura do rosto.

Ele viu seu pai deixar uma flor em cada cripta e falar em um idioma antigo, algo como "Me perdoem por não visitar vocês antes..." E debruçava no mármore frio e chorava.

Mais à frente, dois túmulos estavam lá. Velas estavam acesas, velas aromáticas de sândalo e um tecido de seda colorido.

Félix respirou profundamente quando vira que ali fizeram uma escultura.

Um casal de dois homens segurava uma criança pequena. O mais forte estava ajoelhado, abraçando o quadril do outro. Seu olhar era de esperança, de gratidão aos céus e de felicidade. O outro que estava de pé, segurava um bebê, com um tecido que parecia ser sido feito com tanto cuidado que se tornava uma mentira, como se Bernini tivesse ressuscitado e esculpido aquela escultura com precisão. O véu que escorregava do corpo do bebê chegava em meio ao abdômen do homem de pé, que olhava para a criança com amor.

A arte se igualava ao Rapto de Proserpina.

Félix encarou com tanta tristeza aquela escultura que sentiu as lágrimas arderem em seus olhos, mas desviou-se do foco, ao ver que Hajun agarrara suas pernas e sorrira.

— Essa escultura representa Hwan e Heejun, amando a filha deles, Hyeri. — Maeum respondeu. — Foi feita após a morte de Hwan. A submissão do homem ajoelhado significa o amor do Alfa perante a família, que ele é um eterno servo para o homem que ama e para a filha que tiveram.

Félix fechou os olhos e deixou que algumas lágrimas escapassem de seus olhos, enquanto pegava o filho no colo. Hajun abraçou o pescoço do pai, como se pudesse consolá-lo. Hyunjin também estava calado, apenas observando. Era um momento entre eles, um momento em família. Hyunjin apenas se permitia observar o ato de amor e carinho que eles viviam.

Félix encarou o filho, e então, se virou para a cripta de Hwan. A cripta era de mármore branco, e havia uma foto emoldurada dele, em um quadro em bronze.

Ele usava um terno creme e segurava um livro entre suas mãos. A pintura parecia ter sido feita anos antes da gravidez fatal que arrebatou sua vida. Ele tinha um olhar severo, mas dócil.

Félix se aproximou da foto e lá, pousou uma rosa branca. Viu a placa que carregava sob a cripta. Hwan havia sido sepultado juntamente com a filha que morreu. A menina foi colocada em seus braços, como um símbolo da maternidade.

Im Félix Hwan

Amado marido, que os céus o recebam com graça e glória

Im Kiyomi Hyeri

Viva eternamente em nossos corações

Félix, ele sorriu. Então, nada foi por acaso. Meu nome veio do nome de meu avô.

— Sou eternamente grato à ter sido o meu avô. — Félix murmurou. — Em toda graça e vida, cuide de meu avô que viveu para que pudesse ter a glória em te reencontrar. E agradeço por ser um dos portadores do que viera ser meu nome.

Félix sentiu que Daejung se pôs ao seu lado. O Alfa passou o dedo na moldura e fez sua oração, mas em língua materna.

Ele se virou para a cripta do avô. Im Heejun estava repousado no mármore negro. A foto que usava era dele jovem, usando roupas militares no casamento dele com Hwan. A foto era a sobrevivente do passado, que foi delicadamente escondida no porão da casa de Maeum e Jihun.

Rosas brancas, vermelhas e azuis estavam descansando em vasos envolta dele. As dálias estavam no lado de Hwan e nos pés da escultura.

Félix deixou a segunda rosa na foto do avô e se ajoelhou. Em prantos, chorou e rezou. Hajun sentou-se perto do pai e Hyunjin se aproximou.

Minutos mais tarde, Félix parou de chorar e apertou Hajun em seus braços. Hyunjin se inclinou até Félix e o puxou para que tentasse dissipar a dor que seu Ômega sentia.

Era impossível, mas tentaria. Seungho não gostaria de vê-lo assim, Hyunjin pensou.

O silêncio foi ocupado pelos soluços de Maeum, que andou até a foto de Seungho e pousou lentamente, o que seria uma foto deles.

Jihun fez o mesmo.

Assim que saíram do mausoléu, eles andaram para os carros, em bruto silêncio. Félix e Hyunjin iriam para Seul, enquanto Maeum e Jihun voltavam para Incheon. Daejung iria para algum lugar, longe.

Todos foram na frente, com exceção de Félix. Quando o pôr-do-sol bateu no orvalho que tinha do lado do mausoléu, Félix olhou para trás.

E poderia jurar que viu seus dois avôs na sombra daquela árvore, segurando uma criança.

Ato III - O final.

Os anos se passaram como um rio. As cachoeiras representariam as dificuldades, o desaguar das águas, um crescimento abundante entre os rapazes. A seca representava o modo de mudar para tentar evoluir.

As águas do rio corriam nos fundos daquela propriedade. As árvores pequenas se tornavam grandes e a casa que antes era escombro e fuligem, se tornava uma linda casa de madeira resistente.

No quintal havia bolas e brinquedos, um balanço de pneu.

O que se tornou a tristeza, virou a felicidade.

Nos fundos da casa, aquela estátua foi desfeita. Foi levada para o centro de Seul, enfeitando a frente da Fundação Im Hwan.

No quarto, Félix se olhava no espelho. Sua barriga estava fora de forma. Seus cabelos agora estavam maiores, passou a fase de ficar raspando e descolorindo. Havia mais tatuagens.

No dedo anelar, o anel de ouro brilhava. A prova viva que tivera um casamento era de grande percepção para o mundo.

A porta do quarto se abriu. Ele sentiu as duas mãos cobrirem sua barriga e um beijo delicado ser deixado no pescoço.

— Se olhando no espelho mais uma vez?

Hyunjin o virou. Félix encarou profundamente as íris do seu marido, sentindo a felicidade e o amor que Hyunjin irradiava por ele.

— Eu preciso voltar a ser magro.

— Está perfeito assim. — Hyunjin esfregou seus narizes. — Eles estão nos esperando.

Um grunhido fez com que Hyunjin e Félix olhassem para o berço de vime que estava abandonado ali no canto. Uma menina de nove meses e meio, com olhos azuis e cabelos castanhos, batia os pezinhos enquanto se apoiava na madeira.

— Papa! — ela gritava.

— Acho que Yoona quer um pouco de atenção também. — Félix sorriu para Hyunjin. — Pegue ela.

Depois de mimar a filha, Hyunjin e Félix desceram com a menina entre os braços. Os gritos de Hajun chegaram.

— Pai! — Hajun olhou para Hyunjin. — Eu posso sair nesta tarde?

— Com quem?

— Comigo. — Misuk surgiu. — Por favor, tio. Temos treze anos, sabemos como nos portar.

— Mas aonde?

— Na feira do vilarejo. Por favor, pai. — Hajun pediu. — É rápido. Levaremos até o Minjun.

— Eu não quero ir. — o filho de dez anos de Jisung e de Minho apareceu, com a boca cheia de doces. — Meu pai acabou de fazer uma fornada de doces, acha mesmo que eu vou sair daqui?

Félix se sentou ao ver que a discussão de Hyunjin com Hajun iria demorar.

Ele analisou o filho: Hajun por mais que fosse sangue de Hiroki, só parecia os olhos. O resto era de Félix. Treze anos significavam hormônios em excesso e uma tentativa falha de beijar Misuk.

Misuk era muito bonita, com seus cabelos ondulados até as costas e a pele tão delicada e branca quanto a de uma boneca de porcelana. Os olhos que eram castanhos mel, pareciam ser de mentira de tão belos. Ela e Hajun eram melhores amigos desde sempre.

Quando a discussão se deu por encerrada e Hyunjin deixou, Hajun beijou a bochecha de Félix.

— Papai. — ele sorriu. — Eu te amo.

— Eu também te amo, mas nada de chegar tarde. Até às cinco da tarde, está ótimo.

— Cinco e meia?

— Hajun...

— Tá, tá. — ele fez cosquinhas no pé de Yoona. — Tchau Papai.

Quando os dois saíram, foi a vez de Seungho e de Hwan entrarem em casa. Aos seis anos de idade, eles eram piores que dois cachorros treinados para matar.

Hwan era Hyunjin e Seungho era Félix, se for analisar o jeito de ser. Enquanto Hwan fazia piadas, tinha medo de coisas irracionais e gostava de cantar, Seungho era o mais calado e tímido. Mas quando os dois se juntavam, era o verdadeiro caos na sociedade.

— Papai, o tio Chan disse que eu sou um baixinho. — Hwan mostrou língua para Christopher. — Pelo menos eu não uso roupas de flamingo.

— Epa, Epa. — Christopher entrou, carregando Nayoung de três anos. — Pode falar mal do meu gosto de roupas, mas chamar um terno Gucci de roupa de flamingo é pura burrice.

Atrás de Christopher, Changbin estava carregando um bebê de seis meses. O último filho Seo/Bang, depois da gravidez de Nayoung. Christopher e Changbin tiveram a felicidade de ter três filhos. O bebê havia ganhado o nome de Bang Youngchul.

Infelizmente, a mãe de Christopher jamais pode aceitar o casamento de ambos. Mas Christopher não ligava para isso, pois havia voltado a falar com Dawon, anos atrás. Sua irmã o recebeu de braços abertos.

Christopher e Changbin viviam felizes em Taejeon-Dong. Christopher ainda trabalhava na empresa, mas não esbanjava dinheiro. Viviam em uma casa florida em uma propriedade livre. Christopher e Changbin se casaram depois de Hyunjin e Félix.

Youngchul tinha os olhos de Christopher e as bochechas de Changbin. Já Nayoung era parecida com Changbin, mas os cabelos eram cacheados feitos os de Christopher.

— Cavalinho, papai. — ela pediu.

— O pangaré do seu pai está ferrado. — Changbin deixou Youngchul no colo de Hyunjin. — Deixe que ele descanse para que voltamos mais tarde no rio.

Nayoung riu e foi colocada no chão, quando Yebin saiu feito um raio da cozinha.

— Vamos brincar! — ela gritava, agitando os cabelos negros. — Vamos derrubar maçãs da árvore, vamos comer doces.

Yebin tinha os bolsos recheados de balas de caramelo. Nayoung a pegou pela mão e seguiram para fora da casa.

— Ei! — Jisung saiu da cozinha. — Não comam todos os doces!

— Vai com calma, esquilo. — Christopher riu. — Senão o bebê nasce fora da hora.

Jisung revirou os olhos e tirou o avental, mostrando delicadamente, uma barriga de sete meses. O menino (Que seria chamado de Kyung) estava sendo esperado com amor.

Minho e Jisung tinha três também, batendo o nível de Christopher e Changbin. Após sofrer dois abortos, Jisung havia perdido as esperanças de ser pai. Até que Minjun nasceu. Depois, Yebin veio e agora, Kyung era um acidente, pois Jisung não esperava que seu heat fosse dar em algo.

Agora, grávido feito uma bolinha, Jisung se sentou na poltrona, com Minho trazendo doces.

— Ele me fez andar Seul inteira atrás de melancia com manteiga. — Minho fez careta. — Odeio desejos estranhos.

— Não queira que Kyung nasça com cara de melancia. — ele passou a mão na barriga. — Estou com fome.

A casa de Seungho que antes era escombro, agora era felicidade. Se tornava uma casa de felicidade, onde as crianças viviam felizes, e havia fartura.

Félix deixou Yoona engatinhar no chão e então viu a mensagem de Daejung no celular.

Uma mídia anexada mostrava Daejung em uma casa no norte da França.

Daejung após os acontecimentos, tratou de viajar o mundo. A viagem o fez conhecer Valentina. Uma Ômega que se prostituia e estava prenha.

Daejung não gostava dela, mas seu coração se abriu para que ele cuidasse dela. Infelizmente, Valentina estava doente, e não resistiu ao parto. Daejung viu a criança nascer e viver dentro da encubadora do hospital, quase morrendo junto com a mãe.

Quando perguntado, mentiu.

— Sou o pai da criança.

Ele tomou as rédeas da situação. E assim, Lee Namoo veio ao mundo.

Namoo era um menino muito bonito, de olhos claros e pele amendoada, lembrando um garoto árabe. Daejung o criava como filho, e disso não se envergonhava.

Hoje, aos oito anos, Namoo vivia viajando com o pai. Daejung era feliz.

Pela foto, Félix notou que o irmão era um dos homens mais incríveis que já conhecera.

Ele fechou a foto e tratou de responder o irmão. Depois, aproveitou o dia.

Sendo o dia, um dos melhores, todos se divertiram. Risadas, piadas. Jisung devorando a mesa e pondo a culpa na gravidez. Nayoung e Yebin armando contra Hwan e Seungho. Minjun vivia deitado na rede, jogando no celular.

Yoona e Youngchul sendo mimados pelos pais.

A felicidade havia chegado no meio de todos aqueles rapazes, que agora eram pais e maridos. A felicidade havia sido resgatada e sido muito bem recebida.

Pela noite, quando todos foram para suas casas e só sobrava a família Lee/Hwang, Hyunjin se sentou na fogueira que havia sido feita no jardim. Félix estava com um cobertor envolta de seus ombros. Ele havia posto Yoona adomercida no cesto de vime, enquanto Hyunjin colocava os meninos para dormir e mandava Hajun por banho.

Quando Hyunjin surgiu ao seu lado, ele encostou sua cabeça no ombro de Hyunjin.

— Está feliz?

— Mais do que eu mereço. — Hyunjin beijou sua testa. — Por que está pensando nisso?

— É porque eu estava pensando que temos a mesma família que meus avôs tiveram.

— Três meninos e uma menina?

Félix assentiu.

— Fico imaginando se eles pudessem viver novamente, teriam essa felicidade.

— Eles foram felizes do jeito deles, Félix.

— Eu sei.

Eles entrelaçaram as mãos. Félix olhou para cima.

— Ele está nos olhando.

— E nos amando. — Hyunjin também olhou para a lua. — Ele é grato por tudo.

— E eu sou grato por você.

Hyunjin sorriu para Félix e o beijou com todo amor que sentia. A lua foi testemunha do beijo grandioso que despejava amor e carinho.

Félix grunhiu baixinho quando as mãos de Hyunjin passaram pela sua cintura.

— Eu jamais poderia imaginar que minha vida mudaria assim.

— É mesmo, Hwang Hyunjin?

— Mas é claro, Lee/Hwang Félix.

Félix esfregou seu nariz no dele.

— Ela mudou para melhor ou para pior?

— Com você, sempre seria para melhor. — Hyunjin o puxou. — Eu te amo tanto, Félix.

— Eu também te amo.

Eles se beijaram novamente, a luz da fogueira iluminando seus sorrisos entre os beijos e as declarações sendo derramadas nas palavras de amor e de pudor.

Félix sabia que seu avô estaria feliz por ele. Que seu avô estaria o olhando, como um guardião poderoso, que o amaria a partir de tudo.

E quando a luz da lua brilhou mais forte, Hyunjin e Félix sabia que era Seungho olhando por eles.



The End

É o final meus amores!
Bom, depois de muita luta, os personagens finalmente estão em paz e felizes com suas vidas.
Obrigada a todos que me acompanham até aqui, eu agradeço muito por vocês terem lido a obra, dado uma chance a ela, terem votado e comentado. Obrigada por tudo anjos, espero que vocês tenham gostado da obra, e mais uma vez obrigada por tudo, tanto na obra quanto no perfil, obrigada.

Até a próxima.

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