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23 ➵ Em Busca dos Ômegas e a Resposta de Itan

Secret Love | Hyunlix

HYUNJIN SE aproximou do grande Lobo. Jisung tinha os olhos mais castanhos em sua forma de lobo do que em forma humana.

Ele lambeu a mão de Hyunjin e então esfregou seu focinho molhado no rosto de Hyunjin.

— É ele mesmo.

— A raiva e a fúria foram um convite especial para que ele se transmutasse. Mas é algo raro. — Seungho se virou. — Talvez seja o momento que algo em vocês se despertam, de uma maneira confusa e tensa.

— Ele tá comendo a mão do cara. — Minho apontou para a mão humana que Jisung estava brincando com a pata. — E isso, isso tá sendo nojento.

— Aonde ele arrumou uma mão humana? —  Hyunjin gritou. — Ele comeu o cara?

— Não, ele só arrancou a mão dele mesmo. — Minho deu de ombros. — A gente teve que meio que juntar os pedaços dele?

— Pedaços?! — Hyunjin estava gritando. — Ele matou alguém!

— Você é bem escandaloso pra quem esteve no exército e viu mais corpo que um necrotério. — Seungho olhou para Jisung. — Ok lobinho, hora de voltar a ser um Han com meio metro de altura e bochechas rosadas. Vamos, volte ao normal.

Jisung largou a mão e sentou. Fez um grunhido meio fofo e encarou Seungho.

— Eu acho que ele tá falando que não sabe voltar ao normal. — Christopher arqueou a sobrancelha. — Tá legal, Jisung. Bate a pata no chão duas vezes se é o que você quer dizer que não consegue se transmutar de volta.

Ele bateu a pata duas vezes, encarando o vovô.

— Pelo menos, ele entende o que a gente fala. — Minho se aproximou. — Volte ao normal, Jisung.

Ele grunhiu. Vovô deu de ombros.

— Ok, ele se transformou quando estava com raiva e sob pressão. — pensou. — Se ele ficar calmo, talvez ele se transmute de volta.

— E como a gente faz isso? A gente não tá lidando com o Hulk, a gente tá lidando com um lobo do tamanho de um carro! — Hyunjin exasperou e todos começaram a discutir.

Eles discutiram tanto que esqueceram que Jisung estava voltando ao seu normal, calado.

— Ei. — ele tossiu. — Eu estou pelado aqui!

Eles pararam de discutir e viram o corpo de Jisung, encolhido. Minho tirou a jaqueta e jogou no corpo de seu Ômega, o pegando no colo.

— Eu descobri que é quando eu quero. — Jisung confessou. — Eu controlo.

— Isso é ótimo, pequeno. — Seungho bateu a bengala. — Vamos para dentro, precisa de um banho.

— Minha boca está com gosto de sangue humano. — ele tossiu novamente.

— Você fez um bom aperitivo quando transmutado, amor. — Minho o carregou para casa, seguindo dos outros.

Hyunjin veio mais atrás, quando percebeu um pedaço de tecido no chão. O tecido era preto, de um casaco. Fora talhado, como se tivesse sido rasgado e tinha cheiro de Alfa. O tecido em questão parecia-lhe familiar.

Ou poderia ser coisa da sua cabeça, afinal havia sangrado e havia sido agredido. Enfiou o tecido no bolso da calça e voltou para casa.

Na sala, Maeum observava o céu estrelado, enquanto via que os dois Alfas estavam a olhando. Itan estava distraído e Kwangsun a observava com toda a certeza.

— Eu não entendo como eu vim parar aqui. — Itan se levantou. — Era apenas para buscar o Hyunjin e entregar ele para Yeojin, Kwangsun. Agora eu estou aqui, preso na casa de um velho caduco, com Ômegas e Alfas desconhecidos e essa mulher que finge que a gente não está aqui para nos dar explicações.

— Eu não sou nenhum tipo de mensageira. — Maeum rosnou. — Se você não se importa, meu filho foi sequestrado, meu marido foi embora na tentativa de ir atrás de um paradeiro e metade da minha família Ômega está bastante assustada com os acontecimentos. Sua vida não é tão importante agora, Itan.

— Escuta, a gente só quer sair daqui. — ele tentou ser humilde. — Eu não estou no meio dessa confusão.

— Você já participa dessa confusão desde que esposou aquela maluca da Yeojin. — Maeum apontou-lhe o dedo. — Deveria ter pesquisado mais sobre sua esposa antes do casamento.

— Como se você nunca tivesse errado na sua vida, megera. — Itan estava nervoso. — Perdi dois filhos, uma esposa e minha dignidade há duas noites atrás.

— Eu já errei muito nessa vida. — ela confessou. — E você não é o único aqui á perder alguém.

O silêncio voltou até que Kwangsun se aproximou.

— Lhe devo desculpas por ter agarrado seu pulso na hora do calor do momento.

Maeum o encarou.

— Está desculpado.

— Mas é que você é familiar. Assim como seu filho...

— Félix é mais parecido com Jihun.

— Sim, mas os olhos... É como se eu tivesse visto antes. Não foquei muito no seu marido, estava em cólera.

Ela se virou para ele.

— Somos vindos de outras terras, como diversas famílias. É normal que muitas se parecem. Seungho, Félix e Jihun são cópias uns dos outros.

— Acho que não me entendeu, Maeum.

— Eu entendi, mas não quero te dar ao luxo de aprofundar uma conversa. E é Senhora Lee para você.

Nesse momento, Vovô Lee entrou.

— É bom você se afastar dela. — ele se sentou na poltrona. — Não gosto de gente perto demais de minha Kiyomi.

Kiyomi?

Flor, em coreano antigo. — Itan interveio. — A língua materna das diversas famílias vindas.

— A família Han fala chinês e língua céltica. — Seungho começou. — A família Bang, russo e inglês. A família Hwang, francês e latim. A família Choi sabe os dialetos alemão e Neo-zelandês. E por fim, a família extinta Im sabia hebraico, árabe, turco e por fim, inglês. As famílias trouxeram sua cultura para os povos para que os mesmos soubessem dialogar.

— Vejo que o senhor é bem entendido da história de nossas castas. — Kwangsun deu o braço a torcer. — Me pergunto se conhece bem a minha.

— Pelo jeito, o único que se salva da sua família é seu filho, Kwangsun. — Seungho debochou. — Já que os Hwang perderam a honra com a sua vez.

— Como se atreve a falar assim de mim?

— Atrevo muito mais do que falar mal de você, mas te lembrar o baile onde quase matou Junseok e Principessa.

Kwangsun ficou branco.

— Foi um acidente.

— Foi um erro seu. Você estragou uma descendência. E nem sequer contou ao seu filho.

— O passado não importa.

Não existe futuro sem passado. — Maeum murmurou. — Deveria saber disso, já que se importa tanto com a história.

— Não lhe dei permissão de me responder, Ômega.

Se soubesse, deveria me deixar falar muito mais do que algumas frases. — Maeum ia falar algo, mas um vulto ultrapassou pela janela. — Já volto.

Ela murmurou algo no ouvido de seu "pai" e saiu. Kwangsun a viu sair.

— Eu deveria conhecê-la?

— Na verdade, você nem deveria estar aqui. — Seungho encostou na poltrona. — Deveria ir embora.

— Não posso ir sem o Hyunjin.

— E Hyunjin não vai a lugar nenhum sem Félix. O laço entre meu neto e seu filho está tão forte que ambos estão conectados em um nível que não vejo há anos.

— O único casal que eu me lembro de uma união tão forte e duradoura foram Im Heejun e Im Hwan.

O velho fechou os olhos.

— O amor deles era tão lindo que se tornou uma lenda de romance para os jovens daquela época. — Itan começou a andar. — Nabi contava para meu filho. O amor de um Alfa por seu Ômega ultrapassa as barreiras da vida e só se completa...

— ... Quando estão juntos, pela eternidade. — Seungho completou. — Eu escutei muito essa lenda, quando voltei para a Coréia.

O silêncio veio, quando Maeum apareceu.

Abeoji, suas visitas chegaram. — ela apareceu na porta.

Seungho sorriu para Itan.

— Venha cá, meu senhor. — ele chamou Itan para mais perto. — Eu soube que antigamente, você tivera um filho, isso é verdade?

A ferida antiga de Itan se rompeu no peito. Taemin...

— Ele se chamava Taemin. Ele era filho meu com uma Ômega, uma criada que conheci chamada Nabi. Ela era a mulher mais linda do mundo, nosso laço foi instantâneo...

—  Qual era o nome do menino?

— Choi Nabi Taemin. Eu o perdi, ele foi sequestrado pela ARO e eles nunca mais... Eles nunca mais devolveram meu filho.

Seungho coçou o queixo.

— Faz muito tempo?

— Ele tinha seis anos.

— Ele já deveria estar adulto.

— Eu deveria já ter netos. — Itan sorriu. — Meu pequeno...

— Venha comigo, Sr. Wan. — ele se levantou. Itan não entendeu, mas seguiu o senhor.

Atravessando a sala de madeira, ele escutou uma gargalhada de crianças.

— Jaewon, não fique rindo de seu irmão. — uma voz masculina se fez presente. — Ele ainda não sabe. Joonho não fique chorando, o Seungho não gosta de meninos chorões.

— Ele fica rindo de mim, mamãe. — uma voz de garotinho fez o coração de Itan esquentar e então, o velho parou na porta.

— Eu espero que goste do presente. Ele estava esperando por isso faz muito tempo. — ele abriu a porta.

Sentado em uma cadeira, com uma barriga de quase sete meses, um rapaz de cabelos loiros e olhos azuis estava com um pequeno menino de olhos castanhos e cabelos lisos, de quase seis anos. Ele usava uma camisa xadrez e calças folgadas. Ele encarou por muito tempo, o homem da porta.

Ao seu lado, um jovem rapaz com cabelos negros e olhos verdes, estava segurando outro garotinho, que tinha um pouco mais do que dois anos.

Itan entrou junto com Seungho. Ele continuou a encarar o rapaz, que tinha um largo sorriso. E lhe parecia familiar demais.

— Como está essa barriga, Tae? —  Seungho perguntou, o abraçando. — Soube que é uma menina!

— Seungho. — ele apertou o senhor em um abraço. — Olhe só, você sabe muito rápido das coisas. Deveria me contar quem te contou.

— Eu me livro da culpa dessa vez. — o outro rapaz sorriu. — Como vai Seungho?

— Eu estou tão velho quanto a arca de Noé. Mas como vai sua loja de chás, Kibum?

— Ora, está muito bem. Abrimos uma lanchonete e Tae está conseguindo cuidar do restaurante, mesmo com a nossa filha vindo.

— São adoráveis. — Seungho tossiu. — Bem, eu gostaria de te apresentar, esse é Itan Wan.

Itan se aproximou e continuou a olhar o Ômega sentado na cadeira, com a barriga exposta e um sorriso. Aquele sorriso que ele já vira em algum lugar... Em alguém.

Cuide bem dele, Itan. Ele é nosso menino... Nosso filho.

De repente, as peças se encaixaram lentamente, em sua memória.

— Bem, Itan. — Tae se levantou, com algumas lágrimas em seus olhos azuis. — Você pode me chamar de Tae, ou Taemin. E como eu posso te chamar?

De repente, Itan sentiu uma enorme vontade de chorar. Uma vontade de derramar toda a alegria e felicidade que sentia, aquele momento.

— Você... Você pode me chamar de pai, que tal?

E de repente, o sorriso de Taemin se alargou e ele começou a chorar.

Oi papai. Há quanto tempo, não é mesmo? — ele começou a chorar livremente.

E eles se abraçaram, sabendo que o tempo havia os unido novamente.

Seungho resolveu deixar o momento família. Itan enfim tinha sua redenção, e conheceria os netos, o genro e amaria o filho novamente. Teria sua segunda chance.

Ele atravessou até seu quarto, pegando algumas roupas e voltando para o quintal, onde Jisung havia ficado. Naomi apareceu do seu lado.

— Todos eles estão dormindo, senhor.

— Hyunjin?

— Apagado no último sono. Dobrei a dose da medicação, ele estava deveras agitado.

— O laço dele está cobrando respostas para onde está Félix. Quanto mais distantes, mais doloroso será para ambos.

— Christopher também está agitado. Mas ele acabou dormindo rapidamente.

— Fique de olho em Kwangsun. Coloque Akira na cola dele, não o deixe aproximar de nada. Prepare um quarto para ele, o mais distante possível dos outros.

— Colocarei ele para dormir na cabana vizinha. Juntamente com Taemin e o resto da família.

— Não esqueça de Akira. Se Kwangsun se aproximar, ordeno que o coloque para dormir.

— Mas e Hyunjin?

— Hyunjin não precisará saber.

Naomi obedeceu e Seungho desceu até a pradaria, onde havia um celeiro. Maeum já estava lá.

— Ele nos deu a informação.

— Precisa descansar?

— Acho que não precisa.

Seungho jogou as roupas no feno.

— Acha que é possível que os outros se transformem? Hyunjin, Christopher... — Maeum olhou para a casa. — Eles são Originais como Jisung.

— O tempo dirá. E o tempo não está em nosso favor. — Seungho olhou para a escuridão. — Jisung despertou os outros para possíveis mudanças e a sociedade não está pronta para isso.

— A sociedade não está pronta para muitas coisas, abeoji.

Mas já está na hora.

「• • •」

Félix se lembrou de quando criança, antes de se mudar para Seul, de acordar de madrugada e lembrar que via sempre um monstro.

Um monstro peludo e carrancudo, que rodeava o quintal.

Eonjin o chamava de tolo, e o mandava dormir. Mas Félix sempre soubera que aquele monstro jamais faria mal algum.

— Ele é bonzinho, ele não vai me machucar. — ele falava, olhando pela janela.

— Cala a boca, Lixie. — Eonjin gemia. — É tudo coisa da sua cabeça de vento. Vai dormir, a gente tem escola!

Ele rodeava a fazenda durante muitos dias, principalmente quando os homens negros estavam lá, procurando Taemin e Jeonghoon. Ou quando havia muitos Ômegas escondidos. O monstro negro nunca faria mal, pois ele era um anjo que protegia Félix e suas irmãs.

Mas ele poderia ser um demônio também.

Quando Félix abriu os olhos, ele percebeu que Changbin estava deitado juntamente ao seu lado. A cela onde estava era de barra de metais e havia o cheiro rançoso de sangue e suor. Na sua frente, havia uma mesa e uma cadeira.

Não havia conforto e a sensação de pânico tomou conta.

Binnie... — ele sacudiu seu amigo. — Binnie...

Gemendo, Changbin estava sangrando na bochecha, devido ao soco que levou no ato do sequestro. Félix piscou diversas vezes até ver que os olhos de Changbin se abriram devagar.

— Lix... Onde estamos? Eles nos pegaram... Vamos morrer...

— Shhh, não fale nada. — Félix o afagou. — Vamos ficar bem, vamos sair daqui.

— Eles vão tirar nossa vida, como tiraram dos nossos filhos.

— Quero ver eles tentarem. — Félix murmurou e ele escutou o barulho da porta de metal bater.

Sentindo raiva, Félix olhou em volta e viu que havia outros Ômegas presos nas celas que olhavam para ele.

— Vocês estão bem? — um castanho de olhos azuis o encaravam. — Ficamos com medo de vocês não acordarem.

— Estou com sede... — Changbin se levantou e o castanho da outra cela, empurrou uma caneca de esmalte, descascado.

— É um pouco que temos. — ele disse, enquanto Félix pegava a caneca. — Eles não dão muito.

— Quem são vocês? — um ruivo de olhos verdes apareceu atrás do castanho, enquanto um moreno também aparecia.

— Eu sou o Félix e esse é o Changbin. — ele se apresentou. — E vocês?

— Eu sou o Sunoo. — o castanho sorriu triste. — E esse é o Jungwon e o moreno é o Niki. Estamos presos aqui por sermos Ômegas.

— Nós também. — Changbin gemeu. — Apenas por sermos... Ômegas.

— Não vamos sair daqui. — Niki encarou a vista da mesa. — Vamos morrer nessa merda de lugar.

Félix encarou o pescoço de Sunoo, vendo uma marca de mordida.

— Você é um Ômega marcado. — Félix encarou confuso. — Achei que Ômegas marcados não fossem caçados.

— Eles não ligam mais pra isso. Eles querem nossa extinção, e é isso que eles vão fazer.

— Qual o nome do seu Alfa?

— Ele se chama Sunghoon. — Sunoo sorriu. — Ele deve estar me procurando feito um doido... Mas estou preso aqui... Somos todos marcados, o Jungwon tem um Alfa chamado Jongseong e o Niki tem um chamado Heeseung.

— Estão presos há quanto tempo?

— Uns cinco dias. — Niki respondeu. — Desgraçados malditos.

Niki tocou no ventre e Changbin entrou em alerta.

— Está prenho?

Niki ergueu os olhos.

— Dois meses. É recente, eles não sabem.

— O seu cheiro denuncia muito, Riki. — Jungwon disse. — Infelizmente, nem por isso eles tem compaixão.

E de repente, a porta de ferro se abriu e eles se encolheram. O homem passou pela cela dos três Ômegas assustados e parou na cela de Changbin e Félix.

— Ora, que surpresa ver meu amado Ômega. Sentiu saudades, querido? Eu gostaria de te apresentar uma pessoa.

E a raiva fulminou em Félix ao ver Hiroki parado... Segurando uma criança em seus braços.


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