19 ➵ Hwang Kwangsun
Secret Love | Hyunlix
O BAILE era uma grande beleza para os olhos de todos aqueles que foram convidados. Havia luxo e poder em um lugar só. As tapeçarias de fios de ouro estavam atraindo, exibidas em um hall. Nos corredores, havia os quadros de família, cada um representando o patriarca. No último quadro, a figura masculina de Heejun estava pintada, segurando um cetro e uma cartola, exibindo a linhagem pura. Como a beleza de seus descendentes Heejun era um homem belo. Mas infelizmente, triste.
Hwan fora seu amor, sua vida e seu Soulmate. Seu amor que foi embora depois que lhe deu uma filha, mas que esta havia partido juntamente com ele. A tristeza veio com uma tempestade de destrezas. Junseok não estava feliz, agora mais que havia enterrado os seus dois irmãos, sem seu pai presente. Afinal, a depressão assolava a família Im.
O baile tocava música clássica, e todos suspiravam. Choi Yeojin estava usando um vestido rosa, seus cabelos negros longos em uma trança oriental e estava levemente abatida. Hwang Kwangsun estava de pé, em um smoking feito a mão, os cabelos castanhos curtos. Bebia um copo de conhaque, enquanto via a escadaria de tapete vermelho, sendo esvaziada.
Sentado em uma poltrona dourada, no meio de um ponto alto do salão, Im Heejun estava com seus dedos cheios de anéis e usava um cachecol em cores vibrantes, com uma bengala apoiada entre as mãos ricas. O terno cinza lhe caía bem, mas seu rosto era fundo e estava tão abatido que seu estado se tornava preocupante.
— Apresento-lhe agora, o herdeiro do nome Im, filho de Heejun, descendente de reis e rainhas asiáticos e europeus. Aquele que herda e que dará continuidade para a família, Im Hwan Junseok. — o homem anunciou e todos aplaudiram. O jovem Junseok, com apenas dezesseis anos, aparecia no topo da escada, seus cabelos loiros como ouro e com um terno azul escuro, quase preto.
— E é com honra que anunciamos o noivado do jovem Im com a única descendente indireta da família Im, filha de Seojoon, descendente das jovens Lobas da Ásia, Principessa.
Kwangsun prendeu a respiração quando viu a jovem menina surgir com um longo vestido vermelho sangue e com um fino xale cor de ouro em seus ombros. Os braços estavam à mostra, e seus cabelos também loiros, quase brancos desciam em cascata pelas costas, dando-lhe a entender que eles foram cuidados com carinho. Havia flores embutidas, e beleza no olhar pintado dela.
Ela estendeu a mão ao seu noivo e eles desceram as escadas, escutando os elogios e as maravilhas que os convidados sussurravam.
Passando por todos e cumprimentando, Junseok parou de frente ao velho amigo, Kwangsun.
— Achei que não conseguiria chegar a tempo. — Junseok sorriu. — Como estava o Brasil?
— De certa forma, quente e confuso. — Kwangsun sorriu. — Mas posso dizer que lá é um belo lugar. Fico feliz pelo noivado.
— Eu agradeço. — Junseok se sentiu agraciado. — Vamos nos casar após o primeiro Heat dela.
— Junseok, não precisa entrar em detalhes. — a doce voz de Principessa tomou conta da conversa, fazendo Kwangsun sentir uma velha ardência no peito.
— Queira me perdoar minha querida, Kiyomi* — ele beijou-lhe na mão. — Mas somos homens, devemos falar sobre nossa vida.
Kwangsun sorriu.
— Fico contente em pedir para que me conceda a mão de sua noiva para uma dança?
— Mas é claro, meu amigo. — Junseok a entregou. — Enquanto isso, devo ver meu pai.
Principessa estremeceu ao toque gentil do rapaz mais velho e deixou ser levada. Minutos em dança silenciosa, até Kwangsun falar:
— Sabe o quão está linda hoje? Eu poderia passar horas apreciando sua beleza em silêncio.
— Não seja tão evasivo, lorde Hwang.
— Não estou sendo. Apenas posso apreciar a mulher mais linda do mundo.
— Sou apenas uma jovem. Noiva de seu melhor amigo.
— Você sabe que Junseok não te merece.
— Junseok é meu homem, meu amado e meu futuro esposo. Tenha mais respeito ao homem que te ajudou e te acolheu como irmão
Eles rodaram mais uma vez, vendo que o salão olhava para eles.
— Junseok não te amará como eu te amo.
Ela se separou dele.
— Chega de mentiras.
— Ele sabe o que carrega em seu doce ventre, Principessa?
— Se afaste de mim, ou eu...
Junseok surgiu novamente, vendo que o baile parara para vê-los.
— O que está acontecendo?
E então, Principessa correu até seu noivo.
— Nada meu amado, por favor, me tire daqui.
— Não esconda dele, Principessa. — Kwangsun aumentou o tom de voz. — Conte.
— O que ele está falando, minha amada?
— Nada...
— Kwangsun, o que está fazendo? — Heejun apareceu, sério e bruto. — O que está tentando ter agindo assim?
— Eu quero ela. — ele apontou para a Principessa. — Seja por bem ou por mal.
「• • •」
Félix ajudava o avô a subir as escadas.
— Sabe meu filho. — o velho falou. — Esses garotos parecem ser bons meninos. O Christopher lembra muito o avô dele.
— Ele é bem engraçado. Está apaixonado pelo Changbin.
— Acho que o mais engraçado de toda a história é que Jungmin Bang, o avô dele era envolvido com um Seo quando mais novo.
— O quê?
— Seo Yeonggi o avô do Changbin foi um general, assim como Jungmin Bang. Ômega, o Seo sempre buscava aventuras entre os Alfas. Eu me lembro dos dois, fugindo para as matas ou para casas, tentando esconder que eles ficavam juntos.
— Você contou isso para eles?
— Acho que eles vão descobrir a qualquer momento. Uma pena que os avôs não ficaram juntos, foi tudo um caso de verão. Eu me lembro de ter colhido as ceroulas deles, quando corriam pelados para tomar banho de verão. — o velho riu. — Digo que era uma cena engraçada. E agora, os netos estão juntos, vai ser um baque quando descobrirem. O destino age de maneiras cômicas.
— Devo imaginar.
— Devo imaginar também que está preocupado com o jovem Hwang. — eles chegaram no andar do quarto de Seungho. — Ele é adulto, filho. Não precisa se preocupar.
— Sei que não devo, mas permito. — ele abriu a porta. — Eu o amo, vô. Nunca tinha sentido isso antes.
— Nem por Hiroki?
— Hiroki não foi amor, foi ódio. — Félix sentou o avô na cama e se ajoelhou para tirar-lhe os sapatos. — Foi uma ruína.
— Foi um aprendizado. — Seungho deixou a bengala no criado mudo. — As coisas ruins são uma prova, as boas são as folgas. Somos uma escola vitalícia, Félix. Assim como Hyunjin terá que aprender mais.
— O senhor aprendeu algo?
— Logo depois que perdi a minha Ômega, eu aprendi. — ele encostou-se no travesseiro. — Que a vida sempre tem algo para me ensinar, seja eu com 10 anos ou 100 anos. Segredos vêm e vão, tristezas nascem e somem. O que fica são as cicatrizes.
— O senhor realmente é um livro de autoajuda, em carne e osso.
— Seu pai sempre me falava isso. — ele riu. — Logo mais, aviso que seu pai e sua mãe estarão vindo para te ver.
— Não sei se quero vê-los.
Seungho segurou a mão do neto.
— Você não imagina o sacrifício que seus pais fizeram quando jovens por você e suas irmãs, Félix. — Seungho encarou os olhos de Félix. — O passado é história, sua mãe entendeu a sua escolha quando tudo aquilo ocorreu. Não ache que deve ter medo. Celebre que eles querem ver. Jisung daria de tudo para sentir o abraço da mãe dele novamente. Não negligencie isso de sua mãe.
Félix assentiu.
— Está bem. Boa noite vovô.
— Ora, boa noite meu pequeno príncipe. — ele sorriu. — Vá descansar.
O velho fechou os olhos e dormiu rapidamente, enquanto Félix caminhava até a porta, mas parou quando viu uma foto em preto em branco de um jovem casal. Mas não se via os rostos. Ele estreitou a vista, até que percebeu que a foto datava de quase 30 anos atrás e tinha uma linda dama na foto.
Poderia ser sua avó que Félix nunca ouviu falar.
Mas deixou de lado e tratou de esperar Hyunjin.
「• • •」
A biblioteca da família Hwang abrigava coleções e artes. Livros e segredos, naquela ala tão preciosa que Hyunjin jamais poderia entrar, mesmo adulto.
Até agora.
Hwang Kwangsun despedira da esposa e das duas filhas, que levariam a mãe para um descanso temporário, até a confusão se desfazer. Era bem claro que Eun estava sendo uma das vítimas de Yeojin, seja por xingamento ou ofensas. Agora que Jisu e Soobin haviam fugido, havia um pouco mais de ódio entre as famílias.
Ele fechou a porta e subiu para seu canto especial. Entrou em seu momento e se deixou relaxar. A lareira estava acesa, a noite havia começado. Finalmente, ele poderia se deixar ser ele mesmo.
A poltrona estava quente, mas havia uma cortina meio aberta. Kwangsun não se serviu de conhaque, apenas deixou a bebida de lado e seguiu para a fresta da janela.
Puxando, ele viu que a janela estava aberta e havia um carro parado ao longe, entre a mata.
— Quem está aí? — ele perguntou, olhando para as mil estantes de livros.
Um estalo foi escutado. Kwangsun tentou ir até a gaveta onde guardava um revólver, quando escutou-se a voz.
— "A família Im deixa seu profundo desconforto sobre a linhagem da família Hwang. Pedimos para que nada mais seja feito para consertar o estrago que foi feito pelo seu único filho, Hwang Kwangsun. Lamentamos sobre essa quebra, mas é necessário".
Kwangsun se virou e viu Hyunjin segurar o velho caderno de couro bruto, onde foi seu confidente quando jovem sargento no exército.
Hyunjin estava vermelho.
— Eu sempre sonhei em entrar nesse lugar, desde que era uma criança, sabe pai? — ele olhou envolta. — Meu avô vivia horas aqui e o senhor também. Eu nunca pude passar pela porta. Mas hoje eu passei e achei tantas coisas... Tipo, esse caderno de relatos da família Hwang, ou melhor, seu caderno.
— Devolva isso, Hyunjin. É perigoso mexer no passado.
— É perigoso esconder-me o passado. — Hyunjin rosnou.
Kwangsun se sentou.
— O que você quer de seu pai?
Hyunjin jogou as fotos de Kwangsun e Junseok jovem aos pés de seu pai. As fotos eram em preto e branco, devido aos jornais. Recortes, e apenas uma colorida, de duas crianças, sentadas em meio à uma confusão.
— O que aconteceu no baile de noivado de Junseok e Principessa Im?
As portas do inferno se abriram, Kwangsun pensou. Seu passado estava em sua frente.
— Você não deveria saber... Isso morreu.
— Isso pode ser uma causa de porquê uma das famílias mais influentes de toda a Ásia, teve de morrer em um acidente de carro.
— Acha que eu planejei?
— Tem tantas teorias em minha cabeça sobre tudo isso que eu estou para duvidar até mesmo de minha própria sombra.
— Você não deve mexer no passado.
— Sem passado, não há futuro. — Hyunjin rosnou. — Agora que droga você fez, pai?
Kwangsun se afundou na cadeira onde estava. Suas mãos suavam frio de uma maneira torturante.
— Eu conheci a Principessa quando tinha doze anos de idade, brincando no quintal da família Im. Ela havia ficado órfã, Im Heejun a salvou do incêndio. Ela era uma menina dócil e frágil. Junseok vivia falando que seria sua noiva. E de fato, ela era.
— Mas as tragédias começaram: Hwan e Hyeri morreram em curto tempo. Nesse tempo, Junseok tinha pouca idade, mas teve que amadurecer. Amadureceu para cuidar do pai e da noiva. Os anos se passaram, e veio a morte dos irmãos dele. Junseok tinha quatorze anos, Principessa tinha doze. Ele começou a tomar o rumo e responsabilidades da família, enquanto Heejun definhava em uma cama. Ele me pediu para cuidar da Principessa. Eu era um jovem despreocupado, que estava sendo vítima de alguns pedidos de casamento. Mas tudo mudou quando eu vi a jovem Principessa.
Hyunjin prendeu a respiração, e seu pai continuou.
— Ela estava se transformando na mulher mais linda da minha vida. Eu estava apaixonado, e ela não me queria. Mas com as missões diplomáticas de Junseok para ajudar o pai, ela acabou se encantando. Foi quando tudo realmente desandou...
— O que você fez, pai?
Kwangsun estava em beira de prantos.
— Era uma noite de tempestades em Seul. Eu havia levado ela para conhecer os grandes centros, os castelos... Pela noite, a levei para o meu apartamento, para que a gente pudesse ficar perto dos pontos turísticos. A deixei dormir na minha cama, e enquanto estudava para uma prova na faculdade do outro lado... Mas o cheiro dela me atraiu, e ela tinha apenas quatorze anos naquele momento...
— Pai...
— Ela entrou em heat no meio da minha cama. Seu cheiro estava me atraindo, sua excitação estava me deixando louco. A lubrificação escorria pelas pernas finas e femininas dela, e ela ainda usava apenas uma das minhas camisas sociais brancas. — ele fechou os olhos. — Ela chorava, tentando entender o que estava acontecendo. Lhe causava dor e pânico. E eu deixei me dominar e então... Eu a possui.
Hyunjin deu um passo para trás.
— A estuprou?
— Não consegui me controlar, eu realmente não estava em meu normal. Ela era jovem, estava excitada. Não havia outra opção. Ela sabia que tinha que ser necessário, então me deixou continuar, mesmo de início, negando. Foram sete dias, dentro da nossa bolha de amor doentio. Junseok nunca desconfiou, pois estava na Malásia.
Hyunjin sentiu pânico e ódio de seu pai.
— Quando Junseok voltou, ele e seu pai resolveram montar a festa de noivado. Mas principessa sabia que ela não estava bem e nem em seu normal. Durante algumas semanas, desconfiei dela. O resultado veio com o cheiro dela: Ela havia engravidado de mim.
Kwangsun começou a chorar.
— Ela estava carregando um filho, um filho meu! E estava prestes a noivar com outro, mas ela me pertencia, de corpo e alma! Eu a deflorei, eu a merecia mais do que Junseok! Ele não estava com ela durante seu amadurecimento, eu a vi crescer. Eu a merecia...
— Você é a porra de um monstro! — Hyunjin gritou.
— Eu a amava, Hyunjin! Eu a amava...
— Seu amor é uma doença. O que você fez? Onde está a criança dessa gestação?
— Eu não sei. — Kwangsun soluçou. — Mas o que aconteceu foi que eu tentei toma-lá para mim, durante o baile. O baile de noivado…
「• • •」
— Eu quero ela seja por bem ou por mal. — Kwangsun gritou. — Ela carrega meu filho!
O suspiro foi coletivo. Heejun encarou os olhos cheios de lágrimas de Principessa.
— Eu sabia que seu cheiro não era pelo efeito de medicações, principessa... O que ele fez com você?
— Eu juro que eu não sabia, pai. — ela se ajoelhou em meio ao salão. — Eu juro que eu não sabia, eu pedi para que ele parasse, mas depois...
Junseok encarou o amigo com fúria nos olhos.
— Seu desgraçado! — ele avançou para cima de Kwangsun. — Eu confiei em você!
Antes de alcançar, Kwangsun tirou do bolso do paletó, uma arma. O revólver estava carregado.
— Não quero usar isso contra você, Junseok. — ele apontou. — Você não amará ela como eu amo.
— Quer testar o meu amor por minha amada? Teste, Kwangsun! Você a desonrou perante mim e minha família! Você nos traiu!
— Eu fiz por amor!
— Fez por pensar apenas em si mesmo! — ela gritou. — Eu jamais te amei, Kwangsun.
Isso foi a gota da água para Kwangsun.
— Se eu não puder te ter, ninguém te terá. — ele apontou para Junseok e atirou. O tiro pegou no ombro de Junseok, que caiu no chão. Os convidados que antes assistiam, saíram gritando em desespero. Heejun avançou até Kwangsun, e tomou-lhe a arma, mas a arma disparou sozinha, e atingiu Principessa.
Kwangsun gritou e então, andou até sua amada.
— Por favor, me desculpe... — ele tentou apanhar-lhe o xale dourado. — Eu te amo.
— Se me amasse, teria me deixado livre. — ela chorava enquanto pressionava a barriga. — Teria me deixado... Amar a quem eu quisesse...
Entre os gritos e o barulho de ambulância, a cena continuava uma tragédia sob o som da música clássica.
「• • •」
— Depois disso, Heejun me barrou e cortou laços com a minha família. — Kwangsun encarava a foto que Hyunjin havia jogado. — Ela ficou reclusa nos lares, e depois de alguns meses, a família veio a óbito no acidente de carro. Jamais pude pedir desculpas pelo que eu fiz. Ela morreu e eu jamais pude pedir perdão.
Hyunjin já olhava para o pai, com repulsa.
— Você estragou a vida de uma família que tentava se reestruturar por seu amor doentio. — Hyunjin murmurou. — Você os arruinou...
— Eu era jovem.
— Isso não justifica. — Hyunjin se virou. — Eu não acredito que um homem que defende o lema de nossa família, tenha feito um ato tão incongruente.
— Filho, o que fiz... Está no passado.
— O passado afeta o futuro. E o meu futuro foi afetado, pois eu acreditava em meu pai. Agora ele é apenas ao meu ver, um assassino estuprador. — Hyunjin jogou o diário no chão. — Eu esperava mais de você, pai.
E Hyunjin deu as costas, saindo pela porta sem olhar para trás.
「• • •」
Félix encarava a vista da janela, onde havia a fogueira das famílias ao longe. Ele alisava seu ventre, onde sentia um tanto de inveja de um Ômega da roda da fogueira, grávido. A barriga dele estava sendo alisada pelo Alfa marido dele, enquanto os dois olhavam para o fogo e sorriam.
A ideia de um dia, gerar vida em seu ventre era reconfortante. Mas triste ao mesmo tempo. Ele desejava ter, mas estava tão longe...
Tremendo, Félix abriu um velho livro de romance, até que viu o clarão do carro de Hyunjin.
Descendo as escadas, de pijama simples, Félix se ajeitou e então abriu a porta, em tempo de ver Hyunjin o puxar para um abraço de urso, e o apertar contra seu corpo.
— Querido... — Félix suspirou. — Eu... Não... Respiro.
Hyunjin o soltou e buscou seus lábios, de maneira desesperada. O beijo tinha sabor de saudade e bebidas, da boca de Hyunjin.
— Venha para o quarto. — Félix murmurou. — Está frio.
Hyunjin deixou-se levar para o quarto, onde lá, Félix chaveou a porta e então, despiu seu Alfa. Primeiro, o casaco preto pesado, depois a camisa social preta. Desfez-se do cinto de couro, das calças jeans escuras, e das meias.
Apenas de uma boxer azul escuro, Hyunjin arrastou Félix para a cama e desfez das calças de pijama e da blusa branca, deixando Félix apenas com a cueca branca, com a marca da Calvin Klein.
As bocas trataram de se encontrar em mais beijos calorosos e quentes, onde havia amor e paixão. Hyunjin não se permitia possuir Félix naquele momento, apenas queria seu Ômega, sua metade divina.
O fino suor percorria entre os corpos, enquanto se deixavam levar pelo desejo e excitação. Quando se faltou ar, Félix deitou no peito de Hyunjin.
— O que aconteceu na casa de seu pai? — Félix perguntou, fazendo círculos no peito de Hyunjin.
— Muitas coisas, baby. — Hyunjin olhou para ele. — Posso lhe contar.
— Por favor. — Félix pediu e Hyunjin desatou a falar tudo. Ao final, Félix estava surpreso e um pouco triste.
— Sinto muito pelo ocorrido, mas...
— Meu pai é um monstro. — Hyunjin suspirou. — Mas não quero me lembrar dele. Quero fazer boas lembranças com você.
— Teremos boas lembranças agora, meu amor. — Félix sorriu contra a pele de Hyunjin. — Só nossas...
O silêncio se tomou, até que Hyunjin quebrou a paz.
— Félix?
— Hm?
— O que aconteceu em Osaka?
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